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Uma vacina contra o crack e a cocaína que está em desenvolvimento na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) obteve ótimos resultados na fase de estudos em animais.

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A terapia conseguiu induzir o sistema imune a produzir anticorpos que se ligam à cocaína — o crack também é uma forma de cocaína — ao transformar a droga em uma molécula grande, incapaz de romper a barreira hematoencefálica e, portanto, de entrar no cérebro. No estudo, os pesquisadores conseguiram mostrar a eficácia e a segurança da vacina, além de resultados positivos na prevenção de consequências obstétricas e fetais da exposição à cocaína durante a gestação em animais.

"A vacina impediu a ação da droga sobre a placenta e o feto. Observamos menos complicações obstétricas, maior número de filhotes e maior peso do que nas não vacinadas", afirmou, em comunicado, o professor e pesquisador responsável pelo trabalho, Frederico Garcia, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG.

A vacina conseguiria evitar casos, por exemplo, de bebês de mães dependentes que também nascem dependentes químicos. No estudo, os pesquisadores conseguiram mostrar a eficácia e a segurança da vacina, além de resultados positivos na prevenção de consequências obstétricas e fetais da exposição à cocaína durante a gestação em animais.

"A vacina impediu a ação da droga sobre a placenta e o feto. Observamos menos complicações obstétricas, maior número de filhotes e maior peso do que nas não vacinadas", afirmou, em comunicado, o professor e pesquisador responsável pelo trabalho, Frederico Garcia, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG.

A vacina conseguiria evitar casos, por exemplo, de bebês de mães dependentes que também nascem dependentes químicos.

R7

Foto: Divulgação/Faculdade de Medicina da UFMG

Um homem de 61 anos que sofria de um câncer sem perspectiva de melhora viu a doença desaparecer um mês após ser submetido a uma terapia inovadora. O publicitário Paulo Peregrino já tinha um histórico cânceres – um de próstata, em 2010), e outros dois linfomas não Hodgkin, em 2018 e 2019.

Como o linfoma não diminuía e ele já havia sido submetido aos tratamentos até então disponíveis, os médicos consideravam colocá-lo em cuidados paliativos, ou seja, quando se evita o sofrimento do paciente até que ele morra. "Quarenta e cinco quimioterapias que eu precisei fazer ao longo desses cinco anos. Fiz um transplante de medula. Nada adiantou", contou. Porém, ele acabou sendo escolhido para um tratamento que não está disponível a todos: o CAR-T, técnica desenvolvida no Hemocentro de Ribeirão Preto​/CTC-USP (Centro de Terapia Celular da Universidade de São Paulo), em parceria com a USP​ e o Instituto Butantan.

Em resumo, o procedimento envolve a retirada de células de defesa da pessoa com câncer e modificá-las geneticamente em laboratório. Elas são recolocadas no corpo para destruir as células cancerígenas. Dos poucos pacientes tratados com essa terapia no país, em 60% deles o câncer sumiu em apenas 30 dias. Foi o que aconteceu com o publicitário. "O caso do Paulo, você desparece [com] todo o tumor, e isso a gente tem que ter um acompanhamento. A gente sabe mesmo que depois de um certo tempo a doença pode voltar. Só se em cura mesmo do câncer depois de cinco anos. Porém, isso já é muito animador porque não existia mais nenhum tipo de terapia para o Paulo", revela o médico e pesquisador Vanderson Rocha, da Faculdade de Medicina da USP, que participou da equipe.

O tratamento com células CAR-T está disponível em poucos países e pode custar entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. Além disso, só pode ser usado em alguns tipos de câncer, como linfoma, leucemia e mieloma. A aplicação para outros tumores ainda está em estudo.

Antes de chegar ao tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Paulo passou pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde fez duas coletas de células, mas que não deram certo.

Em fevereiro, foi internado em estado grave em Niterói, onde mora, por problemas causados pelo linfoma. Somente quando se recuperou, em março, recebeu suas células tratadas na capital paulista.

Ele permaneceu desde então na UTI, foi para o quarto e, no último domingo, recebeu alta. A terapia Até agora, 13 pacientes já receberam o tratamento com células CAR-T no SUS, assim como Paulo.

"As células CAR-T são células do próprio paciente, são os linfócitos T. Esses linfócitos são os responsáveis para combater as infecções, mas também para combater o câncer, só que o câncer dribla essas células. Então para poder combater o câncer nós temos que modificá-las no laboratório. Então, essas células são retiradas do paciente. [...] As células são modificadas geneticamente, e são reinfundidas no paciente depois de aproximadamente duas a quatro semanas. Essas células que estão modificadas geneticamente para combater o câncer vão atuar em cima do câncer e destruí-lo", explicou o médico.

O procedimento pode ser feito na rede privada, mas o caminho é outro.

"Já existe na medicina privada possibilidade de fazer essas células, essas células são retiradas dos pacientes aqui são enviadas para o exterior, são manipuladas e são infundidas. Já no caso do Pelegrino, tudo foi feito pelo SUS e pela pesquisa das células produzidas em Ribeirão Preto, pela Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo], CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico], pelo Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto", acrescenta o especialista.

Do R7, com Fala Brasil

Pesquisadores do hospital Massachusetts Eye and Ear, nos Estados Unidos, demonstraram com sucesso a eficácia de um tratamento experimental para reverter a perda de auditiva genética em idosos.

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A tecnologia usa vetores do VAA (vírus adeno-associado) em camundongos velhos modificados com um gene (TMPRSS3) defeituoso que causa a perda auditiva em humanos. Ao injetar o AAV carregando uma versão saudável do TMPRSS3, a equipe observou um resgate auditivo robusto.

Os resultados do estudo foram publicados, na sexta-feira (26), na revista científica Molecular Therapy.

"Nossas descobertas sugerem que uma terapia genética mediada por vírus, por si só ou em combinação com um implante coclear, poderia potencialmente tratar a perda auditiva genética", afirmou em comunicado o pesquisador Zheng-Yi Chen, um dos autores do trabalho.

Segundo o cientista, "este também foi o primeiro estudo que resgatou a audição em camundongos idosos", o que sugere a viabilidade desse método mesmo para indivíduos com idade avançada.

Até 2050, espera-se que um em cada dez indivíduos viva com algum tipo de perda auditiva. Das centenas de milhões de casos de perda auditiva que afetam indivíduos em todo o mundo, a perda auditiva genética costuma ser a mais difícil de tratar.

R7

Foto: Freepik

Estar infectado não é sinônimo de estar doente, uma sutiliza técnica que faz toda diferença. Uma pessoa com tuberculose é aquela que teve o corpo invadido pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e que, não conseguindo combater o agente infeccioso, pode ficar doente. Quando a pessoa é infectada, mas não desenvolve a doença, podemos estar diante de um quadro de Infecção Latente da Tuberculose (ILTB).

Segundo as estatísticas médicas, a maioria dos pacientes diagnosticados com esse tipo de tuberculose nunca irá desenvolver a versão ativa da doença, enquanto uma minoria, de 5 a 15% dos indivíduos, pode desenvolver o quadro em qualquer momento de suas vidas.

No Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10), a tuberculose latente aparece como um tipo de tuberculose, estando no grupo do código A15, que designa “Tuberculose respiratória, com confirmação bacteriológica e histológica”.

Continue lendo o artigo para saber mais sobre a forma latente da doença, conhecendo seus principais sintomas, tratamento e diferenças com relação à forma ativa da tuberculose.

Índice — Neste artigo, você irá encontrar:

O que causa? Transmissão Grupos de risco Sintomas da tuberculose latente Qual a diferença entre tuberculose latente e ativa? Como é feito o diagnóstico? Tuberculose latente tem cura? Tratamento Como prevenir a tuberculose latente?

O que causa?

Assim como os demais tipos de tuberculose, o quadro latente também é causado pela Mycobacterium tuberculosis. Entretanto, neste caso, a bactéria está inativa no organismo, fazendo com que o paciente possa ser diagnosticado como infectado, apesar de não ter desenvolvido a doença.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, explica que a maioria das pessoas consegue resistir ao adoecimento após a infecção pelo bacilo, desenvolvendo imunidade parcial à tuberculose.

O problema é que nem sempre os microorganismos são completamente derrotados e, quando alguns deles permanecem vivos pelo organismo, podemos ter um caso de infecção latente da tuberculose (ILTB).

De modo geral, não é comum que pessoas com ILTB transmitam tuberculose, pois a bactéria que causa a doença está em estado de dormência no organismo.

No entanto, é possível que o bacilo se torne ativo em algum momento, caso em que pode haver risco de transmissão para outras pessoas, uma vez que as bactérias podem viajar por meio das gotículas expelidas com a tosse ou com o espirro. Grupos de risco

Todas as pessoas estão sujeitas à infecção por tuberculose e não há método que ajude a identificar quando os bacilos ficarão ativos ou inativos, uma vez que as interações entre invasor e hospedeiro não são exatas e matemáticas: cada caso é único e é profundamente influenciado por suas particularidades.

Com isso em mente, o grupo de risco da ILTB compreende as pessoas mais vulneráveis a infecções de modo geral, além de englobar também aqueles que convivem com pacientes infectados. Sintomas da tuberculose latente

A ILTB, como vimos acima, é caracterizada pela infecção bacteriana sem manifestação ativa da doença. É como se os microorganismos estivessem “adormecidos” em algum lugar do corpo, só esperando uma oportunidade para ficarem ativos — ou não.

Sem doença, sem sintomas. As pessoas com a versão latente da tuberculose não demonstram as manifestações típicas da doença, ou seja, essa é uma condição assintomática, motivo pelo qual muitas vezes passa despercebida, sem que o hospedeiro tome consciência da infecção. Qual a diferença entre tuberculose latente e ativa?

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