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oficinaVisando pactuar ações e diretrizes através dos poderes Municipal, Estadual e Federal, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realiza até a próxima sexta, 20, a Oficina sobre a Linha de cuidado de Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e Famílias em situação de violência.  O encontro teve início na quinta-feira, 18, e acontece no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

A oficina reúne diversas áreas técnicas da Sesapi ligadas a esta temática, Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, Ministério da Saúde, além de representantes de municípios piauienses. Rosa Laura, coordenadora da Atenção à Saúde da Criança e Adolescente da Sesapi, afirma que além de assegurar dignidade e os direitos a este público, a oficina serve ainda para capacitar profissionais de saúde na prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes.

“O curso tem por objetivo capacitar um grupo de facilitadores que será orientado sobre o cuidado e atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência para uma atuação integral e integrada em seus serviços de saúde, envolvendo profissionais de diversas áreas”, explica a coordenadora.

Neste encontro estão sendo capacitados cerca de 40 profissionais que atuarão como multiplicadores em seus municípios, disseminando as orientações recebidas durante o curso. Uma das prioridades da Sesapi, segundo Rosa Laura, é criar após a reunião um Plano consistente de combate a violência que, ainda este ano, deva ser utilizado por todos os municípios.

“Queremos montar este plano com o apoio de todos os órgãos ligados a esta problemática da violência à criança e adolescente e, para isso, precisamos definir regras, prioridades e responsabilidades, por isso a importância deste encontro, pena que muitos municípios que deviam está aqui não compareceram”, lamenta Rosa Laura.

Dados do MS- O Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes (Viva) registrou no Brasil, em 2010, 68.415 mil notificações em 1.473 municípios, sendo que destas 16.185 foram em crianças e 23.307 em adolescentes. Dos casos registrados com crianças, 35% sofreram algum tipo de violência sexual ou negligência/abandono. Já no caso dos adolescentes, o maior percentual foi de violência física (60%).

Linha de Cuidado –Para a enfermeira do Ministério da Saúde, Gilvana Granjeiro, que esteve presente na Oficina, este encontro também tem por base discutir a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas famílias em situação de violência

“Além de orientação para gestores e profissionais de saúde, cujo propósito é sensibilizar e orientar os gestores e profissionais de saúde para uma ação contínua e permanente”, destaca.

O material distribuído para os gestores traz um modelo de cuidado e atenção a todos os tipos de violência (psicológica, física, sexual e negligência), que deve ser seguido por todos os profissionais de saúde do país. O material apresenta uma estratégia de abordagem em quatro etapas.

A primeira etapa trata do acolhimento. A segunda etapa consiste no diagnóstico, em como fazer o exame físico e avaliação psicológica e encaminhamento da vítima para o tratamento adequado.

A terceira etapa é a notificação. A última etapa é o acompanhamento, que recomenda o planejamento individualizado para cada caso e o monitoramento dos sintomas até a alta da vítima.

 

Fonte: Sesapi

O risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior em homens com sobrepeso de mais de 20 quilos durante sua vida adulta, assinala uma pesquisa de cientistas australianos divulgada nesta quinta-feira,19.

"Este estudo mostra que a obesidade está relacionada com formas agressivas de câncer fatal", advertiu Dallas English, um dos autores da pesquisa, publicada pela "Revista Internacional do Câncer".

"É preciso manter um peso saudável durante a vida adulta", acrescentou English, diretor de um centro de pesquisa em genética e epidemiologia da Universidade de Melbourne.

Para o estudo, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade, uma geração na qual a obesidade não era um problema generalizado na Austrália.

"As coisas na Austrália mudaram muito", alertou o epidemiologista, ao lembrar que atualmente a taxa de obesidade infantil aumentou dramaticamente no país.

Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 42,1% dos homens australianos têm sobrepeso, enquanto 25,6% são obesos, em um país com 22 milhões de habitantes.

O mesmo estudo indica que 600 mil meninos entre 5 e 17 anos de idade padecem de sobrepeso ou obesidade, ou seja, 21% da população infantil.

 

Fonte:Folha

O Brasil está se preparando para a erradicação mundial da pólio. Neste ano, o país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, essa realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.


Outra novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B).  Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.


“Com a inclusão da pentavalente no calendário vacinal vamos reduzir uma picada nas crianças, diminuindo as idas aos postos de saúde”, explicou o ministro Alexandre Padilha. Ele reforçou ainda a participação dos laboratórios públicos na produção de vacinas no país. “O Ministério da Saúde tem como política fortalecer a capacidade nacional de inovação tecnológica de produção, não só em parceria com laboratórios públicos e com setor privado, mas também de atração de parceiros internacionais”, afirmou o ministro.


A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países.


O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.


O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que o Ministério da Saúde está trabalhando para ampliar o número de vacinas combinadas, que reúne a proteção a mais de uma doença em uma mesma apresentação. “Com isso, temos o beneficio de melhorar a administração da vacina em crianças com dois ou três anos”, diz.


AGENDA – A VIP será introduzida no calendário básico a partir do segundo semestre desse ano. As campanhas anuais contra poliomielite também serão modificadas a partir de 2012. Na primeira etapa - a ser realizada em 16 de junho - tudo continua como antes: todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose de VOP, independente de terem sido vacinadas anteriormente. Na segunda etapa - que ocorrerá em agosto -  todas as crianças menores de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde, levando o Cartão de Vacinação.


A caderneta será avaliada para a atualização das vacinas que estiverem em atraso. Essa segunda etapa será chamada de Campanha Nacional de Multivacinação, possibilitando que o país aumente as coberturas vacinais, atingindo as crianças de forma homogênea, em todos os municípios brasileiros.
Esquema sequencial da vacinação contra poliomielite
 

Esquema sequencial da vacinação contra poliomielite

 

 

 

Idade

Vacina

2 meses

Vacina Inativada poliomielite - VIP

4 meses

VIP

6 meses

Vacina oral poliomielite (atenuada) - VOP

15 meses

VOP


Pentavalente: A inclusão da vacina pentavalente no calendário da criança também será feita a partir do segundo semestre de 2012. A pentavalente combina a atual vacina tretavalente (difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo b) com a vacina contra a hepatite B. Ela será produzida em parceria com os laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos e Instituto Butantan. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.


Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatibe B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical.


Heptavalente - No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, observa o ministro Alexandre Padilha.
A vacina heptavalente será desenvolvida em parceria com laboratórios Fiocruz/Bio-manguinhos, Instituto Butantan e Fundação Ezequiel Dias. A tecnologia envolvida é resultado de um acordo de transferência entre o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, e o laboratório Sanofi.


Investimento - Com a implantação da pentavalente haverá uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além da diminuição do custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas). 


No decorrer desse ano, o Ministério da Saúde irá adquirir oito milhões e oitocentas mil doses da pentavalente, a um custo de R$ 91 milhões. Também serão adquiridas outras oito milhões de doses da Vacina Inativada Poliomielite, ao custo de R$ 40 milhões. Para a manutenção de estoque estratégico, já foram compradas, em dezembro do ano passado, três milhões de doses da VIP, por R$ 15 milhões. 

 

Fonte:Ascom/MS



O Hospital Regional Tibério Nunes (HRTN), que tem o prédio no bairro Manguinha em Floriano-PI deve ter alguns dos problemas resolvidos.  O órgão que é um dos que mais recebe reclamações pela falta de determinados profissionais, mau atendimento e falta de medicamentos vem recebendo visitas de integrantes do Ministério Público que após verificarem alguns problemas tem tentado ajudar a resolvê-los por meio de ações na justiça.

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O Promotor (à  esquerda) conheceu as instalações da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e observou que se trata de uma obra moderna e com equipamentos modernos. Disse ele, “São dez leitos, número pequeno e Floriano merece mais devido a demanda, mas observamos que o atendimento é muito bom e, isso é uma vitória não tão somente do público usuário, mas do MP que tem lutado por muitas causas que tem beneficiado a comunidade”.

 


Numa conversa do promotor Edimar Piauílino com o diretor do hospital, médico Pedro Attem Jr, foi externado pelo profissional em saúde que o HRTN tem um déficit mês na ordem R$ 127.000,00 (cento vinte e sete mil reais) e o promotor logo tentou ajudar na resolução do problema e conseguiu de imediato uma reunião com o Secretário de Saúde local, sanitarista Mauricio Bezerra, que após ouvir alguns questionamentos procurou meios de ajudar. “Tive uma reunião com o Secretário de Saúde de Floriano, mantive um contato direto com a Secretaria Estadual de Saúde e ficou estabelecido que o município dará de contra partida R$ 80.000,00 para o hospital e o estado deve entrar com a outra parte que é o correspondente a R$ 56.000,00 para suprir esse déficit mensal desse órgão em saúde”, colocou o representante do MP  afirmando que o município deve ter um aumento no repasse financeiro dos atuais R$ 300.000,00 para mais de 380.000,00 mês.



A promotoria está exigindo do hospital que dê tratamento digno para as pessoas que precisam usar as alas B e C. Segundo o promotor Edimar Piauílino são duas áreas onde o atendimento é desumano e que reúne grande número de pessoas de poder aquisitivo pequeno. “Nessas áreas as pessoas não estão sendo tratadas como gente, mas sim como animais, no entanto, exigir da direção regional do Hospital através do médico Pedro Atem (à direita), tratamento digno para esses pacientes e 70% dessas alas serão climatizadas”.
 


Sobre a Ala C, o diretor do Hospital disse numa entrevista ao piauinoticias.com que essa área passou por uma reforma e se ferindo a climatização afirmou que o investimento será nas Alas C e A, em primeiro estágio. “As quatro enfermarias grandes que dão 80% e da Ala A também”. Finalizou.

 

Da redação



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