Será aberto hoje, no Cine Teatro da Assembleia Legislativa, o I Simpósio de Ciência e Tecnologia em Saúde no Piauí. O evento prossegue até sexta-feira,  18. O Simpósio é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapepi). “Saúde Pública: desafios para a pesquisa científica” é o eixo central do evento, que contará com gestores, diretores de hospitais, pesquisadores, representantes de órgãos estaduais, do Ministério da Saúde e do procurador Marco Antonio Teixeira, do Estado do Paraná, que participará da mesa-redonda no dia 17.

 

Há cerca de dois meses a Sesapi e a Fapepi montaram uma comissão organizadora para os preparativos do Simpósio, que tem o objetivo de divulgar a produção científica na área da saúde pública e de buscar alternativas para o enfrentamento das dificuldades do Sistema Único de Saúde (SUS) do Piauí.

 

No primeiro dia, 16, será realizada a solenidade de abertura, às 19:00h, com a realização da conferência “Saúde Pública: desafios para a pesquisa científica”, que terá como conferencista o representante oficial do Ministério da Saúde, Departamento de Ciência e Tecnologia em Saúde (DECIT).

 

No dia 17, o Simpósio abrirá espaço para o Seminário de Avaliação do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), que tratará sobre a gestão compartilhada em saúde, divulgando os resultados das pesquisas científicas financiadas pelo PPSUS. O Seminário será iniciado com mesa-redonda que também leva o tema central como nome. Em seguida, será iniciada a apresentação dos projetos de pesquisa, distribuídos em três blocos: os da área de Promoção da Saúde, os da Saúde da Mulher e da Criança e os da Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança. Ao todo, serão apresentados 14 projetos de pesquisa, com tempo de apresentação igual para todos os pesquisadores.

 

No dia 18, encerrando a programação do I Simpósio, será realizada a Oficina de Prioridades do PPSUS, a fim de definir as linhas de pesquisa de interesse do Estado, para compor o Edital 2012 do PPSUS, com base nos temas propostos pela Agenda Nacional de Prioridades do PPSUS/Ministério da Saúde, com o intuito de contribuir para o fortalecimento e aprimoramento do SUS.

 

O evento é direcionado a gestores, secretários de saúde, pesquisadores e profissionais da saúde. Para conferir a programação completa, clique AQUI. Outras informações, basta entrar em contato com a assessoria do evento, pelo telefone: (86) 8851-2074.

 

Sesapi

açucarComer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.



Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose - um ingrediente comum em alimentos processados - e água potável durante seis meses. Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ricos ômega 3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.



Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam. "Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.



"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.



Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral. "Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.



Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções. "A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.



"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou. "Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.



"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.



O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, molho de maçã, comida de bebê e lanches processados. Ao ano, o americano médio consome mais de 18 quilos de xarope de milho rico em frutose, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.





AFP

comendonopcComer um lanche rápido na mesa de trabalho pode dobrar o risco de trombose venosa profunda, uma doença potencialmente grave causada pela formação de coágulos em veias profundas, mais frequentemente nas pernas. Essa é a descoberta de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia. Os dados são do jornal Daily Mail.



O levantamento avaliou 400 trabalhadores. “As pessoas sabem que uma vida sedentária aumenta o risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares na vida adulta. No entanto, poucos estão cientes do fato de que imobilidade prolongada no local de trabalho também representa uma ameaça imediata”, disse Richard Beasley, diretor do Instituto.



Outro estudo constatou que três em cada quatro jovens que trabalham em escritórios deixam de lado a pausa do almoço, que faz com que se levantem, para comer em frente ao computador. E após 90 minutos de imobilidade, o fluxo de sangue para a veia atrás do joelho cai em 50%.




Ponto a Ponto ideias

arrozintegralDe acordo com uma matéria publicada no portal inglês The Sun, o carboidrato, considerado vilão em todas as dietas, pode ser amigo na hora de emagrecer.  Tudo porque, além de ser fonte de energia para o cérebro, o carboidrato pode evitar que durante a dieta a pessoa sinta náusea, cansaço ou tenha oscilações de humor.

 

Segundo a matéria, o perito em emagrecimento, Danny Levi, diz que não são todos os tipos de carboidratos que podem ser consumidos. Massas e pães com farinha refinada, por exemplo, devem ser evitadas.  Danni desenvolveu um plano de alimentação, que trabalha por pirâmide. Sua ideia consiste em, no primeiro dia, comer todos os tipos dos alimentos que mais gosta. O plano dura três dias.

 

— Ao contrário da crença popular moderna, privar seu corpo de carboidratos pode desacelerar o metabolismo. Comer carboidratos, no entanto, mantém o metabolismo elevado.

 

Entretanto, segundo Danni, basta trocar os carboidratos processados por outros, como por exemplo, arroz integral, aveia (cereal com alto teor de carboidratos), batata-doce cozida ou assada e iogurtes naturais desnatados.

 

— Nada de batatas fritas, bolos e macarrão ou arroz com farinha refinada.

 

No segundo dia, vale até comer pão integral com pasta de amendoim, por exemplo, somados a outros itens mais leves.

 

O terceiro dia é o dia de menor consumo do carboidrato, segundo Danni. Você pode comer um biscoitinho integral, somente para não ficar sem nada. Até 20 gramas não faz mal.


R7