Todo o Brasil está se mobilizando para transformar o dia 19 de maio no Dia Mundial de Doação de Leite Humano. No Piauí, uma manhã de atividades será realizada na Ponte Estaiada, para marcar a data. A ação é promovida pelo Banco de Leite da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), com o apoio institucional da Rede Fiocruz, do Ministério da Saúde, e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).


A campanha traz como tema "Para você é leite, para a criança é vida. Doe leite, a vida agradece".

 

Serão realizadas atividades físicas, panfletagens, cadastramento e diversas ações voltadas para disseminar informações acerca do aleitamento materno. “É um evento para mobilizar toda a sociedade e chamar a atenção para a doação de leite”, destaca a coordenadora do Banco de Leite, Vanessa Paz.

 

A proposta é sensibilizar a população para a importância da doação do leite materno, uma ação solidária que pode salvar a vida de milhares de recém-nascidos de baixo peso, que não podem se alimentar do leite da própria mãe.

 

O evento também reforça a campanha "Faça parte do Clube 2X Mãe", lançada em janeiro deste ano pelo diretor da Maternidade, Francisco Martins.

 

A MDER possui o título Hospital Amigo da Criança, oferecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), através do Unicef. Entre os critérios para a concessão desse título está o incentivo ao aleitamento materno.

 

Toda mulher saudável que estiver amamentando pode se tornar uma doadora. O Banco de Leite da Maternidade Dona Evangelina Rosa oferece todo o suporte, com informações de como fazer a extração do leite e entrega do Kit de coleta. Para as mulheres que não podem ir até a maternidade, o Banco de Leite recolhe o material em domicílio.

 

O telefone para contato é 0800 280 2522.

 

governodopi

gordinhaPara quem sente culpa depois ingerir um grande hambúrguer ou um doce carregado de calorias, uma nova pesquisa pode ser um tanto quanto alarmante. De acordo um novo estudo conduzido na Universidade de Oxford, a gordura dos alimentos é armazenada na região da cintura muito mais rapidamente do que se pensava - em apenas três horas depois de ingerida. As informações são do jornal britânico Daily Mail.



Além disso, o ato de repetir o prato faz com que situação piore ainda mais, e, para quem adora se entupir de comida à noite, um aviso: as refeições noturnas tendem a se instalar nessa região do corpo ainda mais facilmente.



O novo estudo contradiz pesquisas anteriores relacionadas ao tema, que indicam que o ganho de peso acontece de forma gradual. Acredita-se que a gordura presente nos alimentos é transportada a partir do intestino para o sangue, para que possa ser usado pelos músculos de acordo com a necessidade. Todo o excesso seria removido ou armazenado no tecido ao redor da cintura, quadris e pernas.



No entanto, a nova descoberta propõe um processo mais complexo e muito mais rápido. Durante o experimento, voluntários ingeriram gordura que poderia ser rastreada no corpo. Após uma hora, chegava ao intestino e caía no sangue em forma de pequenas gotículas. As gotículas levadas ao redor do corpo não demoraram muito para serem armazenas. "As células do tecido adiposo em torno da cintura apanham as gotículas de gordura enquanto o sangue as transporta e incorpora nas células", observa Fredrik Karpe, professor de medicina metabólica.



Apenas uma pequena quantia da gordura ingerida no café da manhã assume esse caminho. Porém, no jantar, a quantidade dobra. Isso ocorre devido às alterações hormonais comuns no fim do dia.



A boa notícia é que o sistema de armazenamento é temporário, com a gordura mobilizada para alimentar os músculos. "Mas, quando comemos demais, é uma história diferente", alerta Karpe.




Terra

O Ministério da Saúde assegurou nesta semana mais recursos para reforçar as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 11 estados do país. São R$ 38,2 milhões que passam a ser incorporados anualmente ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade, com efeito retroativo ao mês de abril, para os estados e municípios do Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo


Um dos objetivos do governo é apoiar os estados no reforço das ações da Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Essa ação visa organizar o cuidado às gestantes por meio de uma rede qualificada de atenção obstétrica e neonatal.

 

Além da Rede Cegonha, o novo aporte de recursos vai gerar impacto na Rede de Urgência e Emergência. A ampliação de leitos na rede pública de saúde é um dos grandes desafios enfrentados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios. Por esta razão, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) tem criado incentivos para estimular os hospitais credenciados a aumentar o número de vagas na rede pública.

 

portalsaude

Uma pesquisa brasileira identificou uma mutação genética que está ligada aos casos mais graves e agressivos do câncer de pênis. A descoberta deve levar a tratamentos mais precisos, com menor risco de reaparecimento dos tumores.



O câncer de pênis é relativamente raro, principalmente nos países mais desenvolvidos. Em geral, está relacionado a infecções causadas por agentes como o vírus do papiloma humano (HPV) e a bactéria causadora da sífilis. Em uma pesquisa recente do próprio Hospital do Câncer A.C. Camargo, o surgimento desse câncer em alguns casos foi ligado à zoofilia (a prática de sexo com animais).



O objetivo de Rafael Malagoli, pesquisador do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, era identificar proteínas que, quando alteradas, mostrassem alguma relação com o surgimento do câncer de pênis. A mais importante foi uma proteína chamada "p53", que desaparecia nos casos mais agressivos de câncer.



Em um organismo saudável, a p53 atua como uma “guardiã” do DNA celular, nas palavras de Malagoli. Se houver qualquer alteração nesse material, cabe a essa proteína identificar o problema e fazer com que a célula morra.



Essa função é fundamental na defesa do corpo contra o câncer, pois as alterações do DNA podem levar ao surgimento de tumores. Se a célula cancerosa não morrer logo, o câncer pode se espalhar.



“Alguns cânceres estão ligados à deficiência dessa proteína”, afirmou o pesquisador, que citou o câncer de mama, além do de pênis, entre os provocados pela ausência da p53.



Para que essa proteína funcione normalmente, ela depende de um gene, o TP53. A ausência é explicada, portanto, por um problema desse gene. “O gene que expressa essa proteína sofre uma mutação e passa a produzir uma proteína alterada, que não desempenha sua função de vigiar o DNA”, explicou Malagoli.



Uso na prática

Quando um paciente é identificado com o câncer de pênis, a primeira providência do médico é fazer uma biópsia. Esse exame do tumor permite dizer se existe ou não deficiência da proteína por trás do surgimento do câncer.



Caso haja, significa que o tumor será mais agressivo. No entanto, a constatação não serve apenas para apavorar o paciente. Ela também orienta o médico na hora de tratar o câncer. Sabendo que o câncer é de um tipo mais agressivo, ele precisará retirar uma maior parte do órgão na cirurgia. Além disso, a quimioterapia tem que ser mais forte.



Malagoli argumentou que esse é um ponto positivo, porque quando o médico e o paciente se preparam para um tratamento mais intenso, diminui a chance de que o câncer retorne.



O objetivo do pesquisador em seus próximos estudos é “investigar proteínas que estejam relacionadas ao movimento da célula”. Em outras palavras, ele quer descobrir que mecanismos fazem com que o câncer se espalhe pelo corpo, provocando a metástase, que é o que leva à morte.




Com informações do G1