Os momentos de ansiedade em que o ex-fumante se depara ao largar o cigarro podem ser combatidos com a prática da atividade física. O esporte é considerado pelos especialistas como um aliado importante contra o cigarro.
As sensações de bem-estar das endorfinas liberadas durante o exercício e o próprio ambiente saudável da corrida com menos fumantes ajudam na redução do tabagismo.
O tabaco é responsável pela elevação da pressão sanguínea, pela diminuição da oxigenação nas células e por inflamações nos alvéolos pulmonares.
O exercício age de forma contrária. Ele abre as vias aéreas e aumenta a ventilação do corpo, estimula a oxigenação, diminui a pressão sanguínea e favorece a eliminação das secreções.
Um estudo do Instituto Municipal de Investigação Médica de Barcelona, na Espanha, constatou que a atividade física está associada a um menor declínio da função pulmonar, reduzindo em 21% o risco de doenças pulmonares.
A atividade aeróbica também reduz em 35% o rico de câncer de pulmão. A corrida, amplia o fôlego e a resistência muscular e aeróbica.
Os benefícios da atividade física vão além de manter o corpo em dia. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel, exercícios físicos ajudam a melhorar o humor no trabalho e diminuir a probabilidade de desenvolver depressão e Síndrome de Burnout (também chamada de síndrome do desgaste profissional, que é a exaustão física, mental e emocional). Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas avaliaram os estados pessoais, profissionais e psicológicos de 1.632 trabalhadores israelenses saudáveis dos setores público e privado. Os participantes foram divididos em quatro grupos: um que não se exercita, o segundo que coloca o corpo em ação de 75 a 150 minutos por semana, o terceiro que pratica atividade física de 150 a 240 minutos e, o último, que sua a camisa por mais de 240 minutos. Todos foram acompanhados ao longo de nove anos.
As taxas de depressão e Síndrome de Burnout eram claramente mais elevadas entre os sedentários. Quanto mais ativa era a pessoa, menor a chance de ter algum dos problemas. Constatou-se que a equipe que se envolveu com pelo menos 240 minutos semanais de atividade exibiu praticamente nenhum sintoma e, a que optou por 150 minutos, apresentou melhora na autoestima e capacidade de trabalho.
O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, de 93 anos, foi internado neste sábado, 25, para tratamento de uma dor abdominal, informou a agências internacionais Mac Maharaj, porta-voz do atual presidente sul-africano, Jacob Zuma. A equipe médica que cuida de Mandela decidiu pela internação para a realização de exames detalhados, devido à frágil saúde do ex-presidente sul-africano. A nota do governo não informa onde Mandela foi internado e nem as causas da dor.
A assessoria do presidente Jacob Zuma informou ainda que “deseja rápida recuperação de Mandela e o amor e a boa vontade de todos os sul-africanos e pessoas de todo o mundo”. Ele também pediu que fosse respeitada a "privacidade de 'Madiba' e sua família durante esse período". Na África do Sul, Mandela é conhecido pelo apelido de Madiba.
Um porta-voz do Congresso Nacional Africano (ANC, em inglês) disse que a entrada de Mandela no hospital era prevista e que não envolveu nenhuma cirurgia.
A saúde do líder da luta contra o apartheid já criou temores no país quando ele foi hospitalizado no início do ano passado devido a uma aguda infecção respiratória. Desde então, ele não tem aparecido em público, passando o tempo entre Johanesburgo e a aldeia de Qunu, no Cabo Oriental.
Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul e ocupa uma posição central em um país que foi governado pela minoria branca até as primeiras eleições interraciais, em 1994. Em 1993, um ano antes de ser eleito presidente, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Sua última aparição pública foi no final da Copa do Mundo de futebol em 2010, quando acenou brevemente de um carrinho de golfe.
Para prolongar os efeitos dos destilados, os jovens brasileiros têm utilizado, a combinação de energéticos e substâncias alcoólicas. Não é incomum observar o consumo desenfreado dessa mistura que, como consequência, potencializa o álcool no organismo e eleva as chances do desenvolvimento de problemas cerebrais, além de doenças cardíacas como a arritmia, crises de pressão alta e até mesmo a morte súbita.
“A associação entre bebida e energético funciona como uma bomba”, afirma o Dr. Sergio Timermam, cardiologista do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas de São Paulo. O especialista revela que os fãs deste mix são, especialmente, os jovens com o desejo de mascarar o gosto da vodca, por exemplo, ou para prolongar a noite e manter a falsa sensação de “concentração”, visto que a bebida é um estimulante que diminui o sono e aumenta a vigília dos adolescentes.
Entretanto, é falsa a impressão de repentina energia que a substância provoca. Ainda que o energético contenha propriedades estimulantes como a cafeína, os efeitos da ingestão alcoólica continuam os mesmos, inclusive, com a diminuição dos reflexos em decorrência do álcool. Outro debate que envolve os energéticos se dá pela eliminação dos efeitos depressivos da bebida, o que é uma inverdade, segundo o cardiologista. “Se uma pessoa já apresenta pré-disposição à depressão ou já é diagnosticada com a doença, ela sofrerá os mesmos efeitos da mistura e da patologia. O que muda é a ausência da lentidão provocada pelo álcool”, justifica.
Alguns dos sintomas da explosiva combinação são indícios de alerta para aqueles que consomem a bebida. Para aqueles que já apresentam uma sensibilidade à cafeína, a probabilidade de aumentar a aceleração dos batimentos cardíacos, episódios de pressão alta e até o mesmo óbito são as decorrências nocivas do problema. Além do aumento da ansiedade, os jovens podem sentir insônia, dores estomacais, tremedeira e até mesmo intoxicação por cafeína. Vale ressaltar que para os indivíduos suscetíveis à mistura, qualquer quantidade da bebida pode desencadear males à saúde.
É fato comprovado que qualquer excesso é prejudicial ao organismo e com a junção do energético e álcool não é diferente. O abuso no consumo certamente manifestará seus sintomas quase que imediatamente e o especialista alerta para o consumo do energético não apenas com bebidas alcoólicas, mas com outras drogas e lamenta esse comportamento do jovem. “Infelizmente essa associação vai vitimar muitas pessoas, principalmente os adolescentes que bebem cada dia mais. A família deve tomar uma atitude e proibir o uso de qualquer bebida danosa, seja o energético ou o álcool”, diz o Dr. Sergio Timerman.
Se o estrago já foi feito e os sintomas de palidez, tremores, oscilação da pressão ou aumento da frequência cardíaca não desapareceram, o jovem deve ser encaminhado imediatamente ao atendimento profissional para que os especialistas façam o prognóstico e direcionem o paciente à melhor forma de tratamento imediata. Na maioria dos casos, os batimentos cardíacos e a pressão arterial são controlados, mas os adolescentes saem do hospital com a recomendação dos médicos para não mais fazer uso da combinação.
Diga não aos filhos
Mesmo que a comercialização do energético tenha sido aprovada em 1998 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alguns alertas estão explícitos nas embalagens dos produtos, como a forte concentração de cafeína e a recomendação para não misturar a substância com o álcool. Por isso, os melhores orientadores nesses casos são os pais, que podem conversar e direcionar os filhos e mantê-los sob controle e atentos aos males causados pela combinação.