atauqecardiacoOs pacientes com HIV são 4,5 vezes mais propensos a morrer por um ataque cardíaco que as pessoas não portadoras desse vírus, segundo um estudo publicado nessa segunda-feira na revista especializada Journal of the American College of Cardiology.



O estudo, realizado por professores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, aponta que a morte súbita por ataques cardíacos foi à segunda causa de morte mais comum entre os soropositivos, depois da AIDS.



Os pesquisadores analisaram os históricos médicos de mais de 2.800 pacientes com HIV do Hospital Geral de São Francisco, entre abril de 2000 e agosto de 2009, e concluíram que aproximadamente 8% deles morreram durante os quatro anos seguintes ao período estudado.



Dos pacientes falecidos, 15% morreram por causas relacionadas a afecções cardíacas, segundo indica o estudo, e desse grupo 86% morreram após um ataque cardíaco repentino.



"Nossos resultados também chamam a atenção para muitas coisas que ainda não sabemos sobre o HIV e a morte súbita", indicou Priscilla Hsue, uma das pesquisadoras, antes de assinalar que será preciso investigar se esses pacientes morrem por uma doença da artéria coronária não reconhecida e daí tentar identificar os pacientes em situação de risco para poder prevenir.




Agência EFE

Cientistas da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um sistema que pode restaurar a visão de pessoas atingidas por doenças degenerativas com a ajuda de células fotovoltaicas, matéria-prima dos painéis solares empregados na geração de energia elétrica.



De acordo com estudo publicado na última edição da revista “Nature Photonics”, um novo tipo de prótese foi desenvolvido pelos pesquisadores norte-americanos e funcionaria com a ajuda de óculos especiais, equipados com uma câmera em miniatura, além de um computador de bolso, que processaria o fluxo de dados visuais.



As imagens seriam exibidas em uma pequena tela de cristal líquido embutida nos óculos de proteção, que seriam parecidos com os equipamentos utilizados para games. Porém, ao contrário dos óculos de vídeo normal, as imagens partiriam do LCD para o chip fotovoltaico com a ajuda de luzes infravermelhas. O chip, do tamanho de uma ponta de lápis, seria implantado sob a retina.



O sistema resulta em correntes elétricas desencadeando sinais para a retina, que, posteriormente, fluiriam para o cérebro, permitindo a recuperação da visão. Os cientistas testaram o sistema em ratos vivos, medindo seu comportamento fisiológico, e agora esperam conseguir um patrocinador que apóie os testes em seres humanos.



Segundo o estudo, nos ratos, foi possível comprovar que o sistema restaurou a visão. De acordo com os cientistas, as retinas degeneradas de ratos necessitaram de uma maior quantidade de luz infravermelha para alcançar o mesmo nível de atividade das retinas de ratos normais, embora tenha havido um cuidado para não aquecer o tecido da retina.




Com informações do G1

Para combater a anemia nutricional infantil, o Ministério da Saúde vai ampliar seu programa de distribuição de suplementos nutricionais. Essa ação está dentro do programa Brasil Carinhoso, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 14. O objetivo do programa é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. Para atingir essa meta, o governo vai ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. Outra ação que integra o programa é a expansão do programa Saúde na Escola para creches e pré-escolas.

 

Para a ampliação do programa de distribuição de suplementos nutricionais, o Ministério da Saúde investirá R$ 30 milhões. Serão usadas as campanhas de vacinação para distribuir a dose de Vitamina A para crianças de seis meses a 5 anos de idade, em 2.755 municípios. A meta é ampliar, até 2014, a distribuição a todas as cidades brasileiras.

 

A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil. “Vamos fazer por meio das campanhas de vacinação a busca ativa das crianças que não receberam a dose de Vitamina A. Temos que enfrentar esse problema crônico da anemia e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil”, avaliou o ministro.

 

Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A.

 

A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 24 meses de vida, época em que a criança tem rápido desenvolvimento e se faz a introdução da mamadeira e da dieta da família. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento.

 

Já a carência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade de crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.

 

Saúde na Escola atenderá alunos de 0 a 19 anos – Outra medida que amplia o acesso à saúde na primeira infância é a expansão do Programa Saúde na Escola (PSE) para as creches e pré-escolas. O programa, que antes atendia educandos de 5 a 19 anos, passará a atender alunos de 0 a 19 anos. O PSE tem o objetivo de reduzir vulnerabilidades de crianças, adolescentes e jovens.

 

O objetivo é que, até 2014, o PSE atenda 100% das creches e das pré-escolas nos municípios que já aderiram ao programa e que tenham mais de 50% de crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). O recurso do Ministério da Saúde é de R$ 68 milhões para a ampliação do PSE nas pré-escolas. O investimento será repassado pelo governo federal aos municípios para a realização de ações como a redução e controle da obesidade, promoção da alimentação saudável, prevenção ao risco de acidentes, entre outras.

 

Os alunos atendidos pelo Programa Saúde na Escola passam por avaliações clínicas, além de diversas ações de promoção e prevenção à saúde. O programa também realiza capacitações de profissionais de saúde e educação. Os educandos podem receber avaliações antropométrica; oftalmológica; auditiva; nutricional; da saúde bucal além de terem o calendário vacinal atualizado e realizarem a detecção precoce de hipertensão e de agravos de saúde negligenciados (prevalentes na região: hanseníase, tuberculose, malária etc.).

 

No âmbito da prevenção, são realizadas ações de segurança alimentar; de promoção da alimentação saudável e de práticas corporais e atividade física nas escolas; educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/Aids; prevenção ao uso de álcool e tabaco e outras drogas; promoção da cultura de paz e prevenção das violências e da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável.

 

Neste ano também foi realizada a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que trabalhou o tema da obesidade com mais de cinco milhões de alunos. O Ministério da Saúde também fechou uma parceria com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) para disseminação de orientações sobre a oferta de alimentos mais saudáveis nas cantinas das escolas particulares.

 

AgênciaSaúde

 

 

metasO secretário interino de Saúde, João Batista Cavalcante, e os superintendentes de assistência e atenção a saúde da Sesapi, Ernani Maia e Cristiane Moura Fé participaram, durante toda a manhã desta segunda-feira, 14, de reunião de monitoramento com o governador Wilson Martins no Palácio de Karnak. Além da Sesapi, participam ainda Gestores da Sasc, Seid, Setre, Cojuv, Câmara de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.

 

A equipe da Sesapi fez um balanço das metas que já foram cumpridas e das que ainda estão em fase de execução. Cristiane Moura Fé falou das ações que envolvem a atenção básica. Foram vários os avanços, principalmente na área laboratorial. O Laboratório Central do Piauí, por exemplo, entregou à população importantes serviços, como a realização de exame que quantifica a carga viral da hepatite B, estudos microbiológicos para detectar microrganismos contaminantes em alimentos e produtos destinados ao consumo humano, além dos testes de paternidade.

 

“Nosso laboratório para testes de paternidade já está em pleno funcionamento e realiza, por dia, cerca de 90 exames”, disse Cristiane. A superintendente anunciou ainda a conclusão do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Picos e a compra de cinco mamógrafos. “Sem falar na implantação da Rede de Atenção Psicossocial que vai otimizar o atendimento às pessoas que precisam desse tipo de serviço”, afirmou.

 

O médico Ernani Maia, superintendente de assistência à saúde, destacou a futura implantação do sistema de informatização de gestão hospitalar nos hospitais Getúlio Vargas, Lucídio Portela, Maternidade Evangelina Rosa e Justino Luz, em Picos; implantação do sistema de telecardiologia nos hospitais regionais e estaduais e, ainda, do transporte sanitário de pacientes.

 

“A telecardiologia é um instrumento que pode auxiliar na atenção cardiovascular, principalmente em municípios distantes, diminuindo assim a transferência de pacientes para a capital. Já o transporte sanitário visa transportar os usuários para outros municípios quando estes possuem consulta agendada. Esses dois serviços são considerados de excelência no estado de Minas Gerais”, disse Ernani Maia.

 

O superintendente afirmou ainda que será ampliado para as cidades de Esperantina e Corrente o serviço de ortopedia, que já funciona nos hospitais de Piripiri, Campo Maior, Oeiras, Floriano, Parnaíba e Picos e tem como objetivo realizar atendimentos na área ortopédica, inclusive cirúrgico, diminuindo assim a transferência de pacientes para a capital. Ainda na área hospitalar, Ernani Maia informou ao governador que está em fase final a reforma do hospital de Corrente. “Em aproximadamente 30 dias poderemos inaugurar aquela bela obra, cujos serviços já são referência para o sul do estado e parte da Bahia”, destacou.

 

O secretário de saúde, João Batista Cavalcante, afirmou que até junho novas Unidades Básicas Avançadas de Saúde (UBAS) estarão sendo inauguradas. As UBAS contam com consultórios médicos e odontológicos, salas de enfermagem, recepção com espaço amplo, farmácia, sala de educação em saúde, sala de vacinação e nebulização, sala de pré-parto/parto/pós-parto, além de leitos de observação masculina e feminina.

 

Sesapi