Um tipo de bafômetro poderia ser usado para identificar se um nódulo no pulmão tem ou não o potencial para se transformar em um tumor. A conclusão é de um estudo preliminar publicado nesse sábado, 15, pelo “Journal of Thoracic Oncology”.
O bafômetro especial foi desenvolvido pela equipe de Hossam Haick, no Instituto de Tecnologia de Israel. Analisando compostos químicos, o aparelho conseguiu não só distinguir nódulos malignos dos benignos, mas também identificar o tipo de tumor e apontar se a doença estava em um estágio avançado ou não. A técnica seria útil porque as tomografias realizadas hoje são capazes de encontrar um nódulo, mas não de caracterizá-lo. Para isso, os pacientes têm que passar por procedimentos invasivos, que sempre geram algum risco.
Além de evitar testes agressivos, o bafômetro também traria um diagnóstico mais rápido, o que possibilitaria começar o tratamento antes. Isso é importante no combate ao câncer, pois quanto antes um tratamento tem início, maior é sua chance de dar certo.
O bafômetro foi testado em 74 pacientes norte-americanos em 2009 e 2010. Desde então, esses pacientes foram acompanhados para uma identificação mais precisa dos nódulos. Os que não evoluíram ao longo de dois anos foram considerados benignos.
G1