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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda, assinaram, nessa quinta-feira, 08, contrato que garantirá a todas as gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) o benefício (até R$ 50,00) de apoio ao deslocamento para realização das consultas de pré-natal e para o parto. A partir desta sexta-feira, 09, o sistema já estará disponível para que os municípios solicitem a senha de acesso.

Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha é a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina para detecção da anemia falciforme, mais prevalente nas mulheres negras. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da Rede Cegonha.

 

Em 2012, um milhão de gestantes (mais de 40% das gestantes usuárias do SUS) devem receber o benefício. Até 2013, a meta é alcançar todas as grávidas (2,4 milhões). ”A proposta do auxílio foi aprendida com municípios que já concediam esse benefício, mostrando que essa ação aumentava a adesão das mulheres aos pré-natais”, explicou o ministro Padilha.

 

Por meio da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde tem investido em medidas para evitar atitudes discriminatórias e violentas contra as mulheres. Essas medidas incluem a qualificação do atendimento no parto e ao nascimento, de forma humanizada, e através da qualificação das maternidades. Também prevêem o acompanhamento das gestantes e identificação dos riscos sociais e clínicos. As mulheres negras têm como principais causas de óbito materno hipertensão e hemorragias. “Não podemos permitir qualquer prática de racismo nos serviços de saúde”, enfatizou o ministro.

 

O Ministério da Saúde também tem capacitado profissionais e qualificando serviços que atendem as mulheres em situação de violência. O SUS conta atualmente com 552 serviços de atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual e 64 serviços para a realização de aborto legal. “Parte desses investimentos são recursos, mas uma grande parte é destinada à qualificação. É imprescindível a educação permanente dessas equipes. A partir da notificação compulsória vamos ter condições melhores para identificar onde precisamos expandir e qualificar os serviços, sobretudo na humanização desse atendimento”, afirmou Alexandre Padilha.

 

REDE CEGONHA – A Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo governo federal, vem qualificando a assistência prestada às gestantes no SUS. A estratégia já conta com R$ 239 milhões para propostas apresentadas por estados e municípios. Dentro da estratégia existem ações que também visam melhorar a assistência às mulheres negras, quilombolas e adolescentes.  A Rede Cegonha incluiu o exame de eletroforese de hemoglobina para todas as gestantes como rotina, com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento.

Essa ação privilegia mulheres negras pelo fato de anemia falciforme ser mais prevalente nelas. O objetivo é melhorar detecção e tratamento. “O primeiro esforço da Rede Cegonha já foi observado com a redução da mortalidade materna. Reconhecemos que apesar da redução ainda estamos longe de cumprir o objetivo do milênio, mas é uma sinalização de que é possível avançar com a ajuda da sociedade e o compromisso dos gestores públicos”, ressaltou Padilha.

 

A Rede Cegonha também capacitará, ainda neste ano, as parteiras quilombolas para qualificar a atenção ao parto e nascimento, que também receberão os kits parteiras. O Ministério da Saúde já comprou 1.680 kits para parteiras tradicionais e parte dos kits irá para as quilombolas.

 

Para as adolescentes, o benefício importante é a inclusão do teste rápido de gravidez no SUS e o encaminhamento para orientação sobre gravidez indesejada, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou por meio do Programa Saúde na Escola. Todas as mulheres também serão beneficiadas pelo sistema que melhora o acompanhamento das gestantes de risco.

 

BENEFÍCIO-Todas as gestantes que estão fazendo o pré-natal no Sistema Único de Saúde poderão receber o valor de até R$ 50 reais. Para isso, os municípios devem estar inseridos na estratégia Rede Cegonha e ter implantado o SISPRENATAL WEB. Até o momento, 23 estados e 1.685 municípios já iniciaram o processo de adesão à estratégia. Na primeira consulta de pré-natal, a gestante deverá assinar o requerimento que autoriza o pagamento do apoio deslocamento.

 

O benefício será pago em duas parcelas de R$ 25 reais. Para receber o valor integral (R$ 50,00), a gestante deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª semana de gravidez. As gestantes que solicitarem o benefício após 16ª semana de gestação só terão o direito a uma parcela de R$ 25,00.

 

Todas as gestantes que são beneficiárias de algum programa social federal, como por exemplo, Bolsa Família, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), dentre outros, e que são titulares de algum cartão magnético específico destes programas, receberão o benefício utilizando o mesmo cartão. As que já possuem o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, receberão o benefício através deste cartão.

 

As que não possuem nenhum cartão social receberão o Cartão do Cidadão que será enviado pela Caixa Econômica Federal para o endereço cadastrado no SISPRENATAL WEB. O calendário de pagamento deste benefício segue ao calendário de Pagamentos do Programa Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o último número do cartão. A gestante poderá sacar o benefício em qualquer um dos terminais de autoatendimento, correspondentes CAIXA AQUI lotéricos e não lotéricos e Agências da Caixa Econômica Federal, dentro do horário de funcionamento de cada unidade.

 

Para outras informações, os municípios e as gestantes podem ligar na Ouvidoria do Ministério da Saúde (136) para se informar. Para dúvidas referentes ao Cartão Cidadão, as informações poderão ser obtidas pelo telefone 0800 726 0101.

 

HOMENAGEM –Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também homenageia hoje três instituições que realizaram campanha e projetos exitosos de saúde da mulher e de mulheres em situação de violência.

 

A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) será homenageada pelo seu movimento denominado “humanização do parto/nascimento”. Esse movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez, parto, nascimento e amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.

 

Outra instituição que será homenageada é a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, que é responsável no Brasil, desde 2010, pela campanha “Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas”, juntamente com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e Coletivo Feminino Plural. Dentre os objetivos da iniciativa está a mudança de atitudes e crenças sociais relacionadas à discriminação, desigualdades e inequidades de gênero que promovem a violência contra as mulheres.

 

A campanha criada e produzida pela Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), “Quem Ama Abraça”, veiculada em 2011, também será uma das homenageadas. O foco da campanha era dar visibilidade à questão da violência contra a mulher e demonstrar como o seu enfrentamento é fundamental para a construção de uma cultura de paz na sociedade. “Precisamos acima de tudo do trabalho e envolvimento da sociedade civil e organizada brasileira, para que acompanhe, monitore, denuncie as violências que existe no nosso país ou não vamos dar um salto que precisamos para a qualificação desses serviços no SUS”, finalizou o Ministro.




Agência Saúde

 

 

bebidalsdUma única dose da droga alucinógena LSD poderia ajudar alcoólatras a parar de beber, segundo uma análise de pesquisas realizadas nos anos 60. O estudo, publicado no Journal of Psychopharmacology, utilizou informações de seis experimentos envolvendo mais de 500 pacientes e concluiu que a droga teve um "efeito benéfico significativo" contra o abuso de álcool, que durou por vários meses depois que a substância foi utilizada.

 

 

 

O LSD é uma das drogas alucinógenas mais fortes já identificadas, que aparentemente bloqueia uma substância química no cérebro, a serotonina, que controla funções como percepção, comportamento, fome e humor.

 

 

 

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia analisaram estudos sobre a droga realizados entre 1966 e 1970. Todos os pacientes participavam de tratamentos contra o alcoolismo, mas alguns receberam uma única dose de LSD de entre 210 e 800 microgramas.

 

 

 

No grupo de pacientes que usou a droga, 59% mostraram uma queda no consumo de bebidas alcoólicas em comparação com 38% no outro grupo.

 

 

 

"Efeito duradouro"

 

O efeito se manteve por seis meses após o consumo do alucinógeno, mas desapareceu após um ano. Aqueles que tomaram o LSD também apresentaram níveis mais altos de abstinência de álcool.

 

 

 

Os autores do estudo, Teri Krebs e Pal-Orjan Johansen, concluíram, então, que o LSD tem um efeito benéfico importante no combate ao alcoolismo e disseram que doses mais frequentes podem ter um efeito mais permanente.

 

 

 

- De acordo com as provas sobre o efeito benéfico foi LSD contra o alcoolismo, é difícil entender por que essa abordagem de tratamento foi amplamente ignorada.

 

 

 

Outros especialistas elogiaram o estudo, entre eles David Nutt, que já foi conselheiro do governo britânico sobre drogas e que defende um relaxamento das leis sobre drogas ilegais para permitir a realização de mais pesquisas.

 

 

 

- Curar a dependência de álcool requer enormes mudanças na maneira como você se vê. É isso que o LSD faz. É um efeito muito forte. É difícil encontrar algo com resultados tão bons. Provavelmente, não há nada melhor [para tratar alcoolismo].


BBC Brasil

 

A implantação do CAPS AD III 24 horas no município de Floriano-PI tem sido destaque em alguns meios de comunicação do Estado. No site do Governo do Piauí cita que a obra recebeu investimento de R$ 150.00. A solenidade de inauguração contou com autoridades do município, do Estado e representantes de órgãos de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF) que esteve sendo representada pelo inspetor Wellington Batista.

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Ainda hoje (quinta-feira) fazendo comentários sobre a obra ao piauinoticias.com o prefeito Joel Rodrigues disse que se emocionou durante a solenidade por se tratar de um investimento de grande importância, e por na sua gestão como prefeito pela segunda vez, ter se realizado mais uma grande obra.

 

No site do estado a manchete é: "Piauí ganha seu primeiro CAPs AD III". veja a matéria publicada http://www.piaui.pi.gov.br

 

A cidade de Floriano ganhou, na  última terça-feira (06), um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, tipo III. É o primeiro do Piauí e terceiro do Brasil. A inauguração contou a presença de autoridades locais, dentre elas o prefeito Joel Rodrigues, e da Secretaria de Estado da Saúde, representada pela gerente de atenção à Saúde Mental, Leda Trindade (imagem).ledatrindade


O CAPs AD III de Floriano recebeu incentivo no ano de 2011, no valor de R$ 150 mil para implantação do serviço. "O local funciona com 12 leitos durante 24 horas, inclusive feriados e fins de semana", disse Leda Trindade.


As próximas cidades a receberem CAPs AD III são Parnaíba e Teresina. Os CAPs são estabelecimentos que realizam atenção integral a transtornos decorrentes do uso abusivo e dependência de álcool e outras drogas.

Leitos em hospitais gerais

De acordo com Leda Trindade, já está em fase de implantação no estado, leitos para tratamento de usuários de Álcool e Drogas e Transtorno Mental em hospitais gerais. O Hospital Getúlio Vargas (HGV), por exemplo, terá 20 leitos. Serão criadas enfermarias especializadas ao atendimento psicossocial em cada unidade de saúde. “Estes leitos servirão para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outra drogas, deixando assim de serem chamados de leitos psiquiátricos”, afirma.


Além do HGV, os hospitais regionais de Floriano, Parnaíba, Picos, Campo Maior, Piripiri e São Miguel do Tapuio também receberão as enfermarias psicossociais. “Já estamos em fase de contratação das equipes de recursos humanos que atuarão nessas enfermarias, no caso do HGV. Nas cidades onde a saúde é gestão plena, o município é quem contratará as equipes”, ressalta a gerente.

 

Da redação

com informações do paiui.pi

aidsO "interferon", uma proteína antiviral produzida pelas células do sistema imunológico, é capaz de controlar o vírus que causa a AIDS, após a descontinuação da terapia antirretroviral em pessoas soropositivas, de acordo com um estudo clínico apresentado nos Estados Unidos.

 


"Nossos dados mostram que a resposta do sistema imunológico pode ser adaptada para controlar o HIV (o vírus da imunodeficiência humana) em pessoas que perderam essa capacidade, caso a produção natural de interferon seja mantida", explicou o professor Luis Montaner, diretor do Instituto Wistar, da Universidade da Pensilvânia (leste dos EUA), responsável pelo teste clínico.

 


Os resultados desta pesquisa, realizada em 20 pacientes, estabelecem a prova de que esta abordagem para o controle do HIV é teoricamente possível, afirma em um comunicado.

 


"E, embora haja ainda muito o que fazer para alcançar esses primeiros resultados clínicos, acredito firmemente que podemos esperar o dia em controlaremos e erradicaremos o HIV sem antirretrovirais", acrescentou o pesquisador.

 


Luis Montaner apresentou os resultados deste teste clínico na Conferência Anual sobre Retrovírus (CROI), principal fórum de pesquisa global sobre a AIDS, que se reúne nesta semana em Seattle (estado de Washington, noroeste).

 


 

Para este estudo, os pesquisadores utilizaram interferon Alpha na forma de medicamento, o Peg-IFN-a2A, permitindo reduzir a carga viral do HIV em nove dos 20 pacientes que participaram do teste clínico, resultado que nunca foi obtido sem antirretrovirais. "Nenhum outro teste clínico conseguiu reduzir esta carga viral em pessoas infectadas com o HIV", ressaltou o professor Montaner.



AFP

 

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