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Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o exercicio1872012oncologista Thierry Bouillet. Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico.

 

O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso. "A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade", que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet.

 

Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro.

 

Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. "Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte", disse Bouillet, autor do livro "Esporte e Câncer".

 

O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes. Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. "Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]", lembrou.

 

Os pacientes pagam entre R$ 50,00 e R$ 300,00 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados. O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação "Esporte e câncer", na Universidade Paris 13, "já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte", disse Bouillet.

 

"Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas", apontou.


AFP

Após registrar 13 mortes em uma semana, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira que reforçará as medidas de controle contra a gripe H1N1, doença que já fez 108 vítimas neste ano. A maioria dos casos foi registrada na região Sul do País, onde aproximadamente 1.800 pessoas contraíram essa doença desde janeiro.

 

O Ministério da Saúde confirmou que a incidência da gripe aumentou durante essas últimas semanas e, principalmente, com a chegada do inverno, que se estende até o dia 21 de setembro. Nos últimos oito dias, nove pessoas faleceram por causa da gripe H1N1 no estado do Paraná, enquanto outras quatro mortes foram registradas no Rio Grande do Sul, regiões situadas próximas a tríplice fronteira com a Argentina, Uruguai e Paraguai.

 

Segundo as autoridades, a região Sul do País recebeu nos últimos dias cerca de 2 milhões de doses da vacina contra essa gripe, que serão distribuídas primeiramente entre os chamados "grupos de risco", que inclui mulheres grávidas, pacientes de doenças crônicas e crianças de seis meses a dois anos de idade.


EFE

malaria copyCientistas americanos descobriram que bactérias geneticamente modificadas podem evitar que o mosquito transmissor da malária passe a doença adiante. Os resultados do estudo estão publicados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).

 

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Malária da Universidade Johns Hopkins, no estado de Maryland, alteraram os genes de uma espécie de bactéria chamada Pantoea agglomerans, encontrada no intestino do inseto do gênero Anopheles.

 

Assim, o micro-organismo começou a secretar substâncias tóxicas ao parasita da malária – protozoário dos gêneros Plasmodium falciparum (que atinge o homem) e Plasmodium berghei (comum em roedores) –, sem prejudicar o mosquito ou o ser humano, que acaba se infectando pela picada da fêmea do inseto.

 

 Os autores dizem que o índice de redução de parasitas no Anopheles chegou a 98%. E a prevalência de mosquitos portadores desses protozoários diminuiu até 84%.

 

Segundo o pesquisador Marcelo Jacobs-Lorena, os cientistas já tentaram criar mosquitos transgênicos, mas essa seria uma abordagem mais simples para prevenir a contaminação.

 

Em todo o mundo, a malária mata mais de 800 mil pessoas por ano, muitas delas crianças.


G1

 

danca1772012Dançar é um ótimo remédio para ajudar a combater a depressão e doenças degenerativas como o mal de Parkinson e outras patologias neurodegenerativas. A atividade, ao som da música, contribui para o desenvolvimento intelectual e cognitivo. Uma pesquisa da Harvard Medical School, dos Estados Unidos, acompanhou pacientes com doenças neurodegenerativas que foram submetidos a aulas de dança. Eles tiveram uma melhora no movimento das articulações e no bem-estar. Aqueles que se sentiam deprimidos, melhoraram o humor e se sentiram mais felizes.

 

Os benefícios ocorrem com a dança porque ao mexer o corpo, o esforço físico aumenta os níveis de serotonina no corpo, contribuindo para combater o estresse, o cansaço e a depressão.

 

A serotonina é uma molécula envolvida na comunicação entre os neurônios. Uma de suas funções é controlar a liberação dos hormônios que controlam o ritmo do sono e do apetite.


Agência Estado

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