O Piauí é considerado, pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, um dos estados que mais evoluiu no combate à febre aftosa. E parte desse sucesso se deve à criação da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). Do primeiro ano de fundação até os dias de hoje, o nível e a cobertura vacinal dos mais 1,7 milhão de bovinos não param de crescer, além disso, o Piauí já possui a mesma estabilidade dos estados com os maiores rebanhos do Brasil.

 

Essa revolução, dos criadores e da Adapi, dará um passo inédito, será a primeira vez desde a criação da barreira de proteção sanitária animal no Brasil que o Piauí entrará no patamar de zona livre de aftosa, mais que isso, todos os impedimentos de comercialização entre os estados e de melhorar a qualidade dos animais com o trânsito livre do rebanho serão acabados.

 

O produtor rural André Oliveira, de Corrente, no Extremo-Sul, explica que o reflexo desse novo ciclo da forma de cuidar do gado já é sentido financeiramente entre os criadores. De acordo com ele, a tendência é de melhorar ainda mais com mudança para zona livre. “Quem vive da criação de gado sabe que as coisas melhoraram bastante, isso nos motiva a buscar uma profissionalização na criação, hoje, o pequeno, médio e o grande produtor querem qualidades nos seus animais e já buscam na genética ter animais mais competitivos, seja na produção de carne ou leite”.

 

A comprovação do melhoramento do rebanho é perceptível nas feiras agropecuárias. Em Corrente, durante a exposição, os dois leilões movimentaram R$ 500 mil. Em média, os animais foram comercializados por R$ 5 mil. O mesmo aconteceu em Floriano onde o número de animais expostos foi o maior dos últimos anos, mesmo com a estiagem que assolou todo o Piauí.

 

José Antônio Filho, diretor da Adapi, estima que ainda no mês de dezembro, o Estado deve receber a certificação de área livre da aftosa com vacinação. A mudança é creditada ao sucesso de todas as etapas previstas para que ocorra a transferência de títulos. Na última campanha o índice de vacinação foi de 96,6% do total de bovinos. “Tudo isso não seria possível sem a dedicação dos criadores, que são conscientes e cumpriram todos os requisitos em tempo hábil; hoje, todos sabem que o controle é bom para eles e é bom para o Piauí”, finaliza.

 

 

governodoestado

idosoNa Semana Nacional do Idoso, o Ministério da Saúde alerta para a importância de manter em dia a caderneta de vacinação de pessoas com mais de 60 anos e garantir um envelhecimento ativo.

 

A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa foi criada em 2007. Com o documento em mãos, o paciente pode registrar informações importantes sobre a sua saúde, como controle de peso, glicemia e medicação utilizada.

 

Segundo o ministério, a vacina contra a gripe, por exemplo, protege contra os três principais tipos de vírus que circulam no Hemisfério Sul. Dados indicam que o grupo dos idosos é o que mais apresenta complicações provocadas pela doença.

 

Outras imunizações que constam na caderneta do idoso são contra a hepatite B e a febre amarela e também a pneumocócica 23-valente (para pacientes com indicações nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais). As doses são distribuídas pelas unidades básicas de saúde.

 

O ministério ressaltou que cada vacina segue um esquema diferenciado e é necessário que o paciente complete o ciclo determinado para cada uma. No caso da hepatite B, é preciso tomar três doses — a segunda 30 dias após a primeira e a terceira seis meses depois, conforme enfatiza a pasta.

 

— Apenas com o esquema completo, a pessoa vai estar devidamente imunizada, pois o organismo vai criar anticorpos em níveis adequados e a vacina terá uma eficácia em torno de 95% a 100%.

 

 

 Agência Brasil

Foto: divulgação

As varizes, também chamadas de veias doentes, atingem cinco vezes mais mulheres do que homens. A doença se manifesta especialmente me pessoas que permanecem por muito tempo na mesma posição.

De acordo com o angiologista Dr. Ricardo Tebaldi, cirurgião vascular do Hospital Santa Virgínia, em São Paulo (SP), mulheres acima de 35 anos são as principais vítimas.

 

— As varizes costumam se manifestar principalmente em mulheres a partir dos 35 anos e são causadas geralmente por fatores genéticos. Outros fatores também são importantes, como obesidade, gravidez, vida sedentária, uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal, além de cigarros.

 

Para evitar o problema, o especialista explica que caminhadas ajudam no fortalecimento da musculatura. Outra dica do médico é manter as pernas esticadas para cima ou para baixo nos momentos de repouso.

 

— Isso facilita o retorno do sangue para a virilha, diminuindo o inchaço das pernas, chamado edema.

 

Além disso, exercícios físicos, como corrida, musculação e natação, também ajudam, pois evitam o excesso de peso que pode sobrecarregar o organismo.

 

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 40 milhões de brasileiros são acometidos com a doença.

 

Mito

 

Muitos brasileiros acreditam que cruzar as pernas pode causar varizes. Este gesto só será prejudicial se a pessoa tiver vasos muitos dilatados nas áreas dobráveis.

 

Para isso, recomenda-se mudar a posição do corpo para não prejudicar a circulação sanguínea. Alimentos como peixes, produtos integrais e desnatados também ajudam na prevenção.

 

 

R7

 

 

A partir de hoje, 5, 301 planos de saúde administrados por 38 operadoras estão proibidos de ser comercializados em todo o País. A suspensão foi anunciada na última terça-feira, 3, pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). De acordo com o órgão, a venda dos planos ficará suspensa até que as empresas se adequem à Resolução 259, que estabelece prazos máximos para a marcação de consultas, exames e cirurgias. Dados indicam que entre julho e setembro foram registradas mais de 10 mil reclamações referentes ao não cumprimento dos prazos estabelecidos.

 

A ANS informou que quem já é beneficiário dos planos suspensos não terá o atendimento prejudicado. A suspensão consiste em impedir as operadoras de vender os planos a novos segurados. Para o Ministério da Saúde, a medida permite que a operadora se organize e passe a garantir os prazos estabelecidos.

 

A orientação do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) para quem vai contratar um plano de saúde é fazer uma pesquisa no site da ANS. Com o nome ou o registro da operadora, é possível saber a situação do plano e o índice de reclamação dos consumidores.

 

Em nota, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) questionou o processo de análise e de decisões que levaram a agência a suspender os 301 planos e disse que vai tomar medidas contra a ação, que considerou uma “ingerência” no setor.

 

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)  informou que apoia iniciativas que levem à maior transparência para clientes de planos de saúde e ressaltou que os planos suspensos atendem a um total de 3,6 milhões de beneficiários.

 

 

Agencia Brasil