O Ministério da Saúde deve reduzir a idade mínima recomendada para cirurgia de redução de estômago pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de 18 para 16 anos. A proposta foi incluída em uma consulta pública, aberta no dia 24 de setembro e prevista para terminar na próxima segunda-feira, 14.

 

A partir daí, será feita a versão final do texto, que será aprovado, publicado e começará a vigorar em todo o país. A operação bariátrica é indicada para pacientes até 65 anos com obesidade grave ou moderada que tenham doenças associadas ao problema – como diabetes, hipertensão, colesterol alto e alterações nos ossos ou nas articulações.

 

Na opinião do endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo, a iniciativa do ministério acompanha uma tendência observada na população, e no futuro essa faixa etária pode ser ainda menor.

 

"Acho a medida ótima. Antes, só não se operavam adolescentes porque não havia estudos clínicos com eles. Além disso, o risco em pacientes jovens é menor", diz o médico, que também já operou pessoas com mais de 70 anos e viu casos de adolescentes de 13 sendo submetidos ao procedimento no HC, com autorização dos pais.

 

"Esse intervalo dos 16 aos 65 anos é apenas um protocolo, pois o médico pode indicar a cirurgia bariátrica em casos extremos, que fogem desse limite", afirma Halpern.

Veja abaixo os principais tipos de operação feitos no Brasil:

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Outros pontos

A consulta pública do ministério também aborda questões como a estrutura hospitalar para atender aos pacientes obesos, como materiais e equipamentos necessários. Deve haver leitos e salas de cirurgia apropriados e capacidade para cuidar de eventuais complicações no pós-operatório.

 

A equipe médica mínima deverá contar com um cardiologista, um anestesiologia e enfermeiros. Além disso, o hospital precisa ter de forma permanente: clínico geral, pneumologista, endocrinologista, angiologista/cirurgião vascular, cirurgião plástico, nutricionista, psiquiatra/psicólogo, assistente social e fisioterapeuta.

 

G1

queijoUma pesquisa realizada na Europa descobriu que iogurte e queijos ajudam a reduzir o risco de diabetes tipo 2. O estudo foi divulgado recentemente no The American Journal of Clinical Nutrition.

 

 

Os cientistas analisaram quase 20 mil pessoas que consumiam os dois tipos de laticínos. Eles constataram que os que comiam duas fatias de queijo ou meio pote de iogurte, tinham 12% menos risco de ter diabetes.

 

 

A conclusão do estudo é de que o queijo contém gorduras que fazem bem à saúde. Já o iogurte possui bactérias probióticas, que são micro-organismos do bem que ajudam no bom funcionamento do intestino, contribuindo assim para a diminuição de problemas cardiovasculares.

 

 

 

Agêncai Estado

Os rebanhos de gado estão sendo vacinados contra a Febre Aftosa, porém, o Piauí não está entre os Estados que estão recebendo a vacina por causa da estiagem. A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI) explica que, os animais não têm com o que se alimentar e por isso não tem anticorpos para serem vacinados.

 

A ADAPI quer adiar a vacinação para janeiro de 2013, que é a época de chuvas no Estado do Piauí. Com as chuvas, os animais poderão se alimentar das plantações e terão condições de receber a vacina contra febre aftosa.

 

Segundo informações, um milhão e 750 mil cabeças deverão ser vacinadas. As agências de toda a região Nordeste irão à Brasília fazer uma reunião no dia 18 de outubro para discutir essa questão.

 

Atualmente o Piauí tem 180 municípios em estado de alerta por conta da estiagem. O último caso de febre aftosa no Piauí, foi há 15 anos no município de Oeiras.

 

Portal Az

O Ministério da Saúde vai promover um levantamento nacional para avaliar o impacto e a eficiência das políticas públicas de medicamentos no País. A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum) vai envolver 35 mil residências de 300 municípios de todos os estados. A  pesquisa será realizada em parceria com 11 universidades federais e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Ela pretende traçar uma radiografia sobre o consumo e o acesso a medicamentos pela população brasileira. O principal objetivo é coletar dados e indicadores para estabelecer os rumos estratégicos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

De acordo com José Miguel do Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, a pesquisa tornou-se necessária a partir do aumento dos gastos do governo com medicamentos, que passaram de 6%, em 2003, para 12,6%, em 2012. 

 

O Ministério da Saúde, por meio de pesquisa em 35 mil residências, que deve começar no início de 2013, vai avaliar o uso e o acesso aos remédios.

 

— Vamos verificar se a pessoa adoeceu no último mês e se precisou de medicamento. Se precisou, onde ela teve acesso esse medicamento, onde ele estava disponível, se ela teve que comprar, se pegou na farmácia popular ou no posto de saúde.

 

Ele explicou que, além do inquérito residencial, a pesquisa terá outra etapa, que começa em novembro deste ano e deve durar cerca de três meses. Nesta fase, serão coletadas informações sobre o atendimento prestado ao paciente desde a prescrição e a retirada do medicamento até o acompanhamento durante o tratamento nas unidades de saúde.

 

Nesta fase, em que serão entrevistadas mais de 4 mil pessoas, vão ser analisadas também as receitas médicas quanto à qualidade, letra, posologia e prescrição racional do uso do medicamento. 

 

De acordo com Ministério da Saúde, os resultados da pesquisa serão divulgados até o fim de 2013.

 

Agencia Brasil