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O Ministério da Saúde publicou a Portaria Nº 2.566, de 9 de novembro de 2012, que dispõe sobre o repasse de recursos financeiros de custeio a municípios para a execução de ações de implantação, implementação, fortalecimento e/ou aperfeiçoamento de iniciativas prioritárias da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Para execução das ações de que tratam a Portaria, os municípios deverão encaminhar projeto para avaliação pelo Ministério da Saúde, cujo conteúdo deve ser direcionado ao público masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos, devendo dispor sobre temas relativos às seguintes áreas:

 

I - acesso e acolhimento do público masculino nos serviços de saúde;

II - saúde sexual e reprodutiva;

III - paternidade e cuidado; e

IV - prevenção de violências e acidentes.

 

Cada projeto pode abordar sobre um ou vários temas mencionados acima.

 

“É muito importante que os municípios não percam o prazo e participem com seus projetos e garantam recursos para investir na Saúde do homem”, alerta Danilo Martins Aragão, técnico da Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde.

 

O objetivo da portaria é a necessidade de potencializar o desenvolvimento de ações para o público masculino nos serviços públicos de saúde. O projeto deverá ser enviado ao Ministério da Saúde no prazo de 15 dias, contado da data de publicação desta Portaria.

 

Novo prazo de apresentação de projetos poderá ser reaberto caso os recursos financeiros disponibilizados para a execução do disposto nesta Portaria não sejam integralmente utilizados. A avaliação e a validação dos projetos serão realizadas pelo Ministério da Saúde conforme disponibilidade orçamentária para sua execução. Fica destinado o valor de R$ 4.800.000,00 para execução do disposto na Portaria, a ser repassado em parcela única, na modalidade fundo a fundo, do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde do beneficiário, e disponibilizado de acordo com os critérios para alocação orçamentária. O valor destinado para cada projeto é de R$ 60.000,00.

 

Baixe a portaria e o instrutivo 

 

 

 

govpi

A maior pesquisa realizada sobre higiene global, International Dettol HABIT Study (Hygiene: Attitudes, Behaviour, Insight and Traits), comprovou que pessoas que lavam as mãos com frequência são menos atingidas por doenças infecciosas. O estudo apontou que 70% a 80% das pessoas que lavam suas mãos com sabão mais de seis vezes revelaram que raramente são atingidos por diarreia e resfriados, comparados com 60% daqueles que lavam suas mãos com menos frequência.

 

O ato de higienizar as mãos com sabão reduz as taxas de diarreia entre 42% e 47% e as taxas de infecções respiratórias em 23%. Só que o estudo revelou que apenas 28% do total das pessoas pesquisadas lavam suas mãos com sabão mais de seis vezes ao dia, atribuindo a falta do hábito ao corre-corre do dia-a-dia.

 

Dentre os países pesquisados, o Brasil foi apontado como o que lava as mãos com maior frequência (mais de seis vezes ao dia), com 43%. Os brasileiros também se destacaram no índice de preocupação com a boa higiene das mãos contra infecções, principalmente ao utilizarem o banheiro.

 

A pesquisa apontou que 91% sabe a importância de se lavar as mãos com sabonetes, porém apenas 66% efetivamente o fazem. Como a ligação entre a higienização das mãos e a propagação de doenças infecciosas, não custa tirar um tempinho para realizar esse simples hábito. Não só quando formos ao banheiro, mas também na hora de preparar a comida.

 

Estadão Conteúdo

pesquisa19112012Pesquisadores dos Estados Unidos descobriram uma variação genética que afeta o relógio biológico do corpo humano de forma tão profunda que até prevê a hora do dia em que uma pessoa é mais propensa a morrer. A descoberta pode ser usada para determinar quando pacientes com problemas cardíacos ou que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) devem tomar medicação para torná-la mais eficaz, ou quando os pacientes hospitalizados devem ser monitorados mais de perto.

 

O estudo foi publicado na revista Annals of Neurology.

 

"O relógio biológico interno regula vários aspectos da biologia e do comportamento humano, tais como horários de sono preferidos, pico de desempenho cognitivo, e a duração de muitos processos fisiológicos. Ele também influencia o calendário de problemas agudos de saúde como derrame e ataque cardíaco", afirma o autor da pesquisa Andrew Lim, do Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC).

 

Lim e seus colegas descobriram a variação genética por acaso, quando estavam investigando o desenvolvimento do Parkinson e da doença de Alzheimer. Eles analisaram os padrões de sono de 1.200 adultos saudáveis de 65 anos de idade que também passaram por avaliações neurológicas e psiquiátricas anuais. A análise mostrou uma única molécula perto de um gene chamado "Period 1 'que tinha como base ou a adenina (A) ou guanina (G), que variou entre dois grupos com comportamentos de sono distintos.

 

Neste local particular no genoma, 60% dos indivíduos têm a base nucleotídica adenina (A) e 40% guanina (G). Como os seres humanos têm dois conjuntos de cromossomos, em qualquer indivíduo, há uma chance de 36% de ter dois 'As' e uma chance de 16% de ter dois 'Gs', e uma chance de 48% de ter uma mistura de A e G neste local.

 

Os resultados mostraram que as pessoas com um genótipo AA tendem naturalmente a acordar uma hora mais cedo do que aqueles com GG, e o AGs acordam quase exatamente entre os outros dois grupos.

 

A equipe descobriu ainda que aqueles com o genótipo AA ou AG morreram pouco antes das 11 horas da manhã, em média, mas aqueles com o genótipo GG tendiam a morrer pouco antes das 18 horas.

 

"Então existe realmente um gene que prevê a hora do dia que uma pessoa vai morrer. Não a data, felizmente, mas a hora do dia", conclui Clifford Saper, chefe de neurologia do BIDMC.

 

Segundo Lim, mais pesquisas são necessárias para determinar os mecanismos pelos quais isso e outras variantes do gene influenciam o relógio biológico do corpo. Além de ajudar as pessoas a otimizar seus horários, a pesquisa pode levar a novas terapias para o tratamento de distúrbios do ritmo circadiano, como visto em jet lags ou pessoas que trabalham por turnos.

 

isaude.net

Uma das principais autoridades médicas britânicas fez nesta semana um alerta sobre o aumento da resistência de diversas bactérias aos antibióticos antibioticos18112012modernos. A professora Dame Sally Davies, principal consultora para assuntos médicos do governo britânico, qualificou o problema como uma das maiores ameaças atuais para a saúde humana.

 

— Os antibióticos estão perdendo a sua eficácia em um ritmo alarmante e irreversível — semelhante ao do aquecimento global.

 

Segundo a médica, o uso desnecessário de antibióticos em casos de infecções leves é o que estaria ajudando a ampliar a resistência de algumas variedade de bactérias, como a E. coli e a causadora da gonorreia.

 

— As bactérias estão se adaptando e encontrando formas de sobreviver aos efeitos dos antibióticos. Elas estão se tornando resistentes e os tratamentos não fazem mais efeito.

 

Novos antibióticos

O problema seria agravado pelo fato de que, hoje, haveria relativamente poucas novas variedades de antibiótico sendo desenvolvidas.

 

Apoiada pela Agência de Proteção à Saúde britânica (HPA, na sigla em inglês), Davies fez uma apelo para que pacientes e médicos pensem duas vezes antes de fazer uso desse tratamento.

 

"Todos parecemos esquecer quanto uma gripe ou resfriado podem fazer com que uma pessoa se sinta mal", disse a médica Cliodna McNulty, da HPA.

 

— Isso talvez faça que, ao menor sinal dessas doenças, acreditemos que precisamos de antibióticos para melhorar. Mas esse não é o caso e outros medicamentos podem ajudar a aliviar as dores de cabeça, dores musculares e coriza.

 

BBC Brasil