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Enquanto a demanda pela vacina contra influenza continua alta nas clínicas particulares, o País inteiro deve receber mais 100 mil doses este ano. A informação é do médico Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do laboratório Delboni. Ele acrescenta que, em muitas dessas unidades, não há mais imunizantes disponíveis.

 

Um dos laboratórios que fornece a imunização para o mercado privado brasileiro, a GlaxoSmithKline, informou que já distribuiu no País toda a quantidade que havia sido encomendada para o ano, o que totaliza mais de 1 milhão de doses. Em nota, a farmacêutica disse:

 

— Neste ano houve um aumento significativo da demanda do mercado privado, além das necessidades habituais, e, por causa disso, a vacina da GSK possivelmente encontra-se indisponível em alguns locais.

 

Quem garante a entrega das 100 mil doses para os centros privados nos próximos dias é o laboratório Sanofi Pasteur, que deve priorizar as regiões com maior incidência da gripe suína. A empresa afirma que aumentou em 30% o volume inicialmente previsto por causa da alta demanda.

 

Cunha observa que a corrida pela vacina começou há um mês, quando os casos de gripe passaram a ser divulgados.

 

— As pessoas se sensibilizam pelo risco.

 

Por outro lado, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro não atingiram a meta de imunizar 80% da população de risco na campanha de vacinação, que terminou em 1.º de junho. Para a médica Rosana Richtmann, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), durante a campanha as pessoas não estavam convencidas da necessidade de se vacinar.

 

— É preciso entender a importância da prevenção. Não adianta sair correndo enquanto aos casos estão ocorrendo.

 

O ideal seria ter se vacinado em abril ou maio.

 

O diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, observa que o organismo começa a produzir anticorpos cerca de duas semanas após a imunização.

 

— Quando o indivíduo toma na época em que há grande circulação do vírus e os sintomas começam logo em seguida, ele pode achar que a vacina não funciona ou que ela levou à gripe.

 

Pico

Na percepção de alguns infectologistas, o pico de casos de gripe já foi atingido. Uip avisa:

 — A impressão é que o número de casos está diminuindo.

 

A infectologista Michelle Zicker, do Hospital Beneficência Portuguesa, concorda.

— Estamos observando, nas duas últimas semanas, menos procura no pronto-socorro, menos suspeitas e menos solicitação de exames.

 

Apesar disso, quem ainda não foi vacinado ainda pode se beneficiar da imunização, de acordo com o médico Ícaro Boszczowski, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

— Se considerarmos que os casos se concentram até agosto, a pessoa ainda vai estar se protegendo em uma fase de grande transmissão de vírus.

 

Para quem não tomou a vacina, continuam valendo as medidas de prevenção amplamente divulgadas na pandemia de 2009. A infectologista Sumire Sakabe, do Hospital 9 de Julho, lembra que é preciso conter as secreções de espirros e tosses com um lenço descartável e lavar as mãos com frequência.

 

— É importante lembrar que nenhuma vacina oferece 100% de segurança. Mesmo quem tomou, deve adotar as medidas de prevenção.


Agência Estado

Uma equipe de médicos do Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizará neste sábado (21), um mutirão para a realização de procedimentos em otorrinolaringologia, cabeça e pescoço, com o objetivo de reduzir a fila de espera por quem aguarda por um desses tipos de intervenção cirúrgica. Os coordenadores da ação são os médicos Bernardo Cunha Filho e Kátya Marabuco.


Segundo o diretor geral do HGV, Carlos Iglézias Brandão, serão realizados 20 procedimentos em otorrinolaringologia e cinco em medicoshgvcabeça e pescoço. Os pacientes a serem atendidos durante o mutirão foram selecionados conforme o tempo de espera e gravidade do caso.


“Essas cirurgias adicionais serão realizadas no sábado para não comprometer o atendimento normal do HGV durante a semana, pois apenas os pacientes já agendados serão atendidos”, completou Carlos Iglézias.



Piauí.

O Melhor em Casa, programa do governo federal que oferece atenção domiciliar, mudou as regras de adesão dos municípios para ampliar a oferta do serviço. Com a nova portaria nº 1.533 publicada na terça-feira, 17, mais 432 municípios poderão implantar as equipes de atendimento domiciliar, chegando ao total de 759 cidades. Atualmente, o programa Melhor em Casa está presente em 44 municípios em 15 estados.

A principal mudança é que municípios com mais de 40 mil habitantes poderão implantar o programa, desde que tenham o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) ou serviço próprio de atendimento às urgências, além de possuir um hospital de referência. A portaria anterior restringia os municípios de 40 mil habitantes às regiões metropolitanas. “Essa mudança proporcionará um aumento de 130% do número de municípios que podem ter as equipes de atenção domiciliar”, destaca o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides Oliveira.

Outra mudança importante refere-se à flexibilidade da carga horária dos profissionais que compõem as equipes. “A nova portaria facilitará o processo de contratação das equipes pelos gestores, de acordo com a realidade local”, explica o coordenador Aristides Oliveira. Os profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, por exemplo, poderão ter somatório de sua carga horária semanal mínima de 120 horas. A portaria anterior previa 160 horas semanais. Hoje são 105 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 44 Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) atendendo pacientes em casa.

Os critérios para implantação de mais de uma equipe de atendimento domiciliar também foram reduzidos. O município que tiver acima de 150 mil habitantes poderá implantar uma segunda equipe de atendimento domiciliar e assim sucessivamente. Antes, os municípios precisavam alcançar a população de 200 mil habitantes para constituir a segunda equipe. 

Cada equipe pode atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente. O Ministério da Saúde custeia as equipes principais com o valor de R$ 34,56 mil mensais e R$ 6 mil por equipe de apoio. Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de desospitalização, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, podendo ser em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.

ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS - Com o intuito de instruir os gestores e os profissionais de atendimento domiciliar nos estados e municípios, o Ministério da Saúde preparou dois Cadernos de Atenção Domiciliar. “Os cadernos servirão de orientação aos municípios que já possuem equipes habilitadas e aos que estão em processo de implantação”, enfatiza Aristides Oliveira.

O material traz informações sobre os aspectos históricos da atenção domiciliar no Brasil; gerenciamento do serviço; fluxos assistenciais; situações e procedimentos comuns em atenção domiciliar; situações especiais, como cuidados paliativos; intercorrências agudas; abordagem familiar; dentre outras.

“Estes cadernos estavam sendo aguardados pelos gestores e trabalhadores de todo o país. Eles são frutos de um esforço conjunto do Ministério da Saúde com vários parceiros, que são referência em Atenção Domiciliar no Brasil”, explica Oliveira. Dentre os parceiros estão: os coordenadores dos Serviços de Atendimento Domiciliar de Campinas, São Paulo, Ribeirão Preto, Cascavel e Pelotas; Associação Brasileira de Atenção Domiciliar (ABRASAD); Sociedade Brasileira de Atenção Domiciliar (SIBRAD); Instituto Nacional do Câncer (INCA); Grupo Hospitalar Conceição (GHC); Núcleo de Atenção Domiciliar Interdisciplinar do Hospital das Clínicas – FMUSP (NADI) e da Universidade Federal de Ouro Preto.

Os cadernos serão disponibilizados no site do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde e a versão impressa será enviada para todos os serviços habilitados em atendimento domiciliar no país.

 

portalsaúde

 

ppiA Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou nesta quinta-feira, 19, as discussões sobre a nova revisão da Programação Pactuada Integrada (PPI). O evento, que contou com a participação do coordenador geral de planejamento do Ministério da Saúde, Marcos Marinho, aconteceu na Escola Fazendária.

 

A PPI é um processo instituído no âmbito do SUS, onde, em consonância com o planejamento em saúde, são definidas e quantificadas as ações para a população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde.

 

“Hoje é o início das discussões, onde vamos tratar de parâmetros com o Ministério da Saúde. Numa segunda etapa iremos discutir a PPI com os municípios. Num terceiro momento, provavelmente após o período eleitoral, vamos fazer a pactuação propriamente dita com a realização das oficinas”, afirmou Patrícia Batista, diretora de regulação e auditoria da Sesapi.

 

A última revisão da PPI aconteceu no início do ano passado. “Antes se levava até quatro anos para acontecer à revisão, mas hoje estamos conseguindo manter o cronograma e, 1 ano depois, já estamos discutindo uma nova repactuação”, frisou Patrícia.

 

Segundo a diretora, a PPI é um instrumento que define onde vão ser realizados os procedimentos do SUS – como exames, cirurgias – em cada município. “É a onde se constrói a rede de atendimento e se define os recursos para os municípios. Se uma cidade como Santo Antonio de Lisboa, por exemplo, realiza alguns procedimentos em Picos, através da PPI fica estabelecido o que Picos irá receber para atender a demanda”, disse Patrícia.

 

O coordenador geral de planejamento do Ministério da Saúde, Marcos Marinho apresentou para a equipe da Sesapi um aplicativo que vai permitir atualizar o sistema quando a revisão da PPI for concluída.

 

“Vamos rever os parâmetros, corrigir as falhas e planejar a nova Programação. Nosso objetivo maior hoje é aqui é integrar a Secretaria de Saúde, tirar dúvidas e mostrar o novo sistema que atualiza os dados”, disse o coordenador.

 


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