Gengivite é um problema bucal sério que a maioria das pessoas costuma não dar a importância necessária. Caracterizada inicialmente por um sangramento, a doença, quando ignorada, é uma das principais causas de perda de dentes em adultos.
Além do sangue, é possível detectar o problema ao perceber a gengiva avermelhada, inchada e sensível. Nessas condições, o sangramento é notado facilmente, principalmente durante a escovação. Quando todos esses sintomas são detectados é porque há uma inflamação ou infecção na gengiva que podem ser causadas por uma série de motivos.
“A gengivite pode ser causada por problemas locais ou sistêmicos. A principal causa local é a falta de higiene ou escovação inadequada, o que facilita o acúmulo de bactérias entre a gengiva e os dentes e, consequentemente, a instalação de um processo inflamatório. Já as causas sistêmicas podem ser a diabetes ou até mesmo leucemia. Mas, na grande maioria dos casos, a gengivite é causada por problemas locais”, explica o Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).
Perda de dentes
Quando a gengivite é ignorada, esse pequeno sangramento inicial pode chegar a estágios mais avançados e causar até uma mobilidade dos dentes. “Nestes casos é necessária a introdução de antibióticos, porque o processo todo da possível perda dos dentes é demorado e doloroso”, diz Artur.
Por isso, é fundamental procurar um cirurgião-dentista assim que forem detectados os primeiros sangramentos da gengiva, pois é nessa fase que a inflamação é mais fácil de ser tratada. “E nunca, em hipótese alguma, se deve usar medicamentos ou fazer procedimentos por conta própria”, ressalta o especialista.
Segundo Cerri, para evitar a gengivite, nada melhor que uma boa higiene bucal composta por uma correta e frequente escovação de dente, pela utilização do fio dental e por visitas periódicas a um cirurgião-dentista.
Beta Terra
A descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.
Para reduzir os casos graves e mortes por dengue, o Ministério da Saúde em 2013 encaminhou aos profissionais nos estados que atendem na atenção básica com o novo Protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue. O protocolo foi criado em 2009 e atualizado em 2013 para orientar e identificar os pacientes sem sinais de alerta, que apresentam tontura, sonolência, manchas vermelhas no corpo e pacientes com sinais de alerta, que apresentam dores abdominais, baixa quantidade de plaquetas e hemorragia.