ressonanciaUma ressonância magnética do cérebro pode ajudar a identificar as crianças com dificuldades de aprendizagem ao medir a capacidade de sua memória em curto prazo, de acordo com um estudo sueco publicado nesta quarta-feira, 29.

 

 

O estudo feito por uma equipe de cientistas do Instituto Karolinska - e publicado no Jornal de Neurociência - mostrou que é possível realizar um mapa do desenvolvimento da capacidade de memória em curto prazo com uma IRM (Imagem de Ressonância Magnética).

 

"A princípio, seria possível usar o IRM para prognosticar algo sobre o futuro desenvolvimento que não pode ser diagnosticado apenas com testes psicológicos", declarou o professor Torkel Klinberg.

 

"O benefício poderia ser uma identificação precoce de crianças que correm o risco de um desenvolvimento medíocre para que seja possível dar uma ajuda a ela a tempo", acrescentou.

 

Entre 10% e 15% das crianças têm problemas de atenção e aprendizagem, o que pode estar relacionado com uma memória de curto prazo inferior, ou seja, a capacidade de manter a informação ao alcance para resolver um problema.

 

A ressonância só não permitirá diagnosticar as futuras dificuldades de aprendizagem, e Klingberg afirmou que também será combinada com testes psicológicos.

 

"Até agora as neuro-imagens só nos davam fotos de um comportamento que já conhecíamos", afirmou. "Agora isso também nos diz que podemos utilizar o IRM para algo novo", explicou.

 

Para realizar este estudo, foram utilizadas amostras aleatórias de 62 crianças saudáveis de seis a 20 anos, e foi feita uma comparação em testes cognitivos enquanto passavam pela ressonância.

 

 

Os mesmos elementos foram submetidos a testes dois anos depois, e o estudo chegou à conclusão de que as ressonâncias anteriores podiam ajudar prognosticar a forma em que se desenvolveria sua capacidade de aprendizado.

 

AFP

Foto: Divulgação

Em comemoração aos 25 anos de existência do Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) participará da II Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa (EXPOGP) com duas experiências exitosas de atuação no SUS. O evento acontecerá em Brasília, de 03 a 06 de fevereiro, e tem como principal objetivo dar visibilidade e reconhecimento às experiências implantadas pela gestão estratégica e participativa ao longo desses 25 anos do SUS.

 

 

Os projetos apresentados pelo Piauí foram desenvolvidos no Hemopi e na secretaria municipal de Saúde de Picos. O trabalho do Hemopi será apresentado pela ouvidora do Hemocentro, Míriam Lages de Cerqueira, e tem como título “A implantação da política de humanização como processo de trabalho no acolhimento e na satisfação dos doadores”. O segundo trabalho será apresentado pela secretária municipal de saúde de Picos, Ana Eulálio Amorim, e tem como tema “Conversando sobre saúde com a população”. A apresentação também contará com a participação da ouvidora geral da Saúde no Piauí, Margareth Eulálio.

 

 

 

Os temas escolhidos para a Exposição tiveram como eixo a Transparência e Controle na Gestão Pública, Governança e Regionalização em Saúde, Escuta e Participação Social, Direito à Saúde e Diversidade e E-Saúde e Informação.   Representantes de todos os estados da federação estarão presentes no evento que também marcará os 60 anos do Ministério da Saúde e os 10 anos de Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), oportunidade para que governos, trabalhadores, pesquisadores, conselheiros e usuários avaliem a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa.

 

Sesapi

O presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES-PI), Teófilo Cavalcante, durante reunião com os membros, apresentou na manhã desta quarta-feira, 29, as ações que deverão ser realizadas neste ano como pauta de trabalho do Conselho. Os trabalhos acontecerão em Teresina e nos demais municípios piauienses. O encontro foi iniciado com uma palestra sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos, apresentada pela diretoria da ONG Ambiental Ita.

 

 

Entre as ações apresentadas, foi ratificado pelo Conselho que deverá continuar a permanente atenção ao atendimento prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) residentes em outros estados, em especial do Maranhão. A Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e o programa Mais Médicos também entraram para a pauta deste ano.

 

“Queremos a participação de todos os municípios e, principalmente, da sociedade civil, na luta pela implantação de melhores serviços na saúde pública. Por isso, esses assuntos nos norteiam e, a partir destas discussões, saberemos como e onde agir com o apoio seja dos municípios ou da Sesapi”, destacou o presidente.

 

O relatório de gestão do Conselho Estadual de Saúde do ano de 2013 e o calendário de atividades foram outros dois itens colocados pela mesa diretora para os presentes na reunião ordinária de número 176.

 

 

sesapi

risada-dorMuitas pesquisas já mostraram que sorrir faz bem à saúde. O riso estimula a produção de endorfina, hormônio ligado à sensação de bem-estar. “Além disso, o efeito que a risada proporciona ao corpo faz com que aconteça um relaxamento nos vasos sanguíneos, melhorando a circulação e a pressão arterial”, diz a psicoterapeuta, Miriam Barros.

 

No entanto, o que pesquisadores da Grã-Bretanha constataram foi que a risada também pode agir como analgésico. O experimento mediu a reação dos participantes à dor, colocando uma sacola de gelo sobre o braço por quanto tempo aguentassem.

 

Divididos em dois grupos, um assistiu a um vídeo de comédia de 15 minutos, e o outro assistiu a um programa entediante. Submetidos novamente ao teste do gelo, os que tinham dado gargalhadas foram capazes de suportar até 10% mais do que antes. Já o outro grupo ficou menos resistentes.

 

É importante enfatizar, que, segundo a pesquisa, o efeito só acontece com uma boa gargalhada, nada de riso contido. Para o coordenador do estudo, professor Robin Dunbar, o esvaziamento dos pulmões que causa o efeito analgésico, pois é quando o corpo libera a endorfina.

 

 

Para o psicólogo clínico comportamental, Florival Scheroki, é possível aprender a dar risada. “É preciso saber usar autenticamente o seu sorriso, saber ler o sorriso dos outros, sentir desejo de sorrir, aprender a sorrir”. Para finalizar, Florival dá uma dica para quem pretende rir mais: “conviva com pessoas que sorriem bastante; a tendência é passar a sorrir”.

 

 

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