Dezenas de pessoas já estão inseridas no Projeto Olhar Bucar, uma iniciativa do Hospital de Olhos Bucar de Floriano-PI, que visa a realização de várias consultas seguidas de cirurgias, caso seja necessárias nas pessoas que são sendo atendidas. O projeto de acordo com o oftalmologista Valter Bucar é de ordem filantrópico e está num momento de realização de consultas com triagem dos pacientes.
Aqueles pacientes que terão que passar por cirurgias serão encaminhadas na próxima semana para os procedimentos, sendo que em seguida, estaremos fornecendo colírios e um acompanhamento desses pacientes, disse.
O trabalho vem sendo feito em parceria com enfermeiros voluntários que atuam em atendimento nos bairros, e esses, fizeram a seleção de alguns populares que não tem condições financeiras de procurar a cirurgia particular e também que estão com a visão muito prejudicada por conta de uma catarata muito avançada, explica.
“Essa doença é altamente prevalente, pois para se ter uma ideia, 80% das pessoas acima dos 65 anos tem catarata e elas tem que serem operadas”, disse o médico. Ainda segundo ele, o projeto tem por objetivo ajudar pessoas carentes e foi lançado no Natal, exatamente para que muitas pessoas tenham o tratamento como presente de final de ano.
O Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), deu inícioesta semana às oficinas regionais para municípios prioritários no Plano Brasil sem Miséria.No Piauí, o treinamento recebe o apoio da secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Duaf), que capacita os 16 municípios escolhidos pelo Ministério da Saúde, dentre eles, Teresina, Floriano, Nazaré do Piauí, entre outros.
O Qualifar-SUS é dividido em quatro eixos: estrutura, informação, educação e cuidado. Na primeira fase, o eixo estrutura destina o recurso aos municípios habilitados para a aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e das Farmácias no âmbito da Atenção Básica.
Para ampliar a base nacional de dados e ações da assistência farmacêutica, os municípios estão recebendo apoio técnico para implementar as ações e utilizar as ferramentas de monitoramento. De acordo com a técnica do departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde e palestrante da oficina, Karolina Marçal, através destes cursos, os municípios de todo o país estarão aptos para utilizar sistemas informatizados a fim de prestar um melhor serviço a população.
Durante o curso, também é disponibilizado o manual instrutivo do Sistema Horus, ferramenta do MS utilizada para o controle, acompanhamento e avaliação de resultados das demandas de medicamentos da assistência farmacêutica estadual. “A ideia é oferecer um serviço que, tanto o gestor como o profissional de saúde e, principalmente a população possam utilizar de forma satisfatória e eficiente os medicamentos que passam pelas secretarias municipais”, explicou.
As 16 cidades do Estado fazem parte de uma seleção de 453 municípios brasileiros habilitados no Brasil Sem Miséria em 2012. A intenção é poder capacitar e implantar as secretarias municipais com o Sistema Horus até julho de 2014.
A hipertensão é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil – a doença atinge um a cada três adultos e, em média, três a cada quatro brasileiros com mais de 70 anos. No mundo, 7 milhões morrem por ano pelo problema, o que significa que a cada 5 segundos, uma pessoa morre vítima da doença.
O perigo é que, na maioria das vezes, ela não dá sintomas e aumenta o risco de infarto e derrame cerebral, como explicou o cardiologista Roberto Kalil.
Para prevenir, a principal forma é reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos. No entanto, os brasileiros consomem muito mais sódio do que o recomendado – a ingestão no país é de 4 a 5 gramas por dia, sendo que o ideal é 2 gramas.
Segundo o cardiologista Celso Amodeo, o sódio estimula quimicamente o sistema nervoso simpático, causando uma vasoconstrição; além disso, causa um processo de osmose já que o sódio do sangue rouba a água das células que estão ao redor, aumentando o volume sanguíneo e forçando a parede das artérias, o que eleva a pressão.
Justamente porque o sódio gosta de água, quem tem pressão alta geralmente urina menos, como alertou o nefrologista Décio Mion. Nessa situação, a urina fica mais concentrada, e às vezes, mais amarela.
Em relação ao sal, porém, existem dois tipos de problemas: as pessoas que são sensíveis ou resistentes. No caso dos resistentes, o rim tem uma capacidade maior de eliminar o sal junto com a urina, ou seja, o sal passa pelo rim e a “peneira” tem os espaços mais abertos. Já os sensíveis têm espaços mais fechados, que retém maior quantidade de sal e líquido, elevando o risco de inchaço e pressão alta.
No entanto, reduzir o sódio é apenas uma das medidas de controle da pressão – ingerir mais potássio, perder peso e fazer atividade física também são recomendações importantes. No caso da dieta, é importante tomar alguns cuidados com o sódio escondido nos alimentos.
Os alimentos industrializados são uns dos que mais têm sódio e, por isso, populações urbanas costumam ter mais pressão alta. Um estudo organizado pela Sociedade e Federação Internacional de Cardiologia, que envolveu mais de 10 mil adultos em 31 países do mundo todo, mostrou que os 254 índios yanomami avaliados em Roraima não apresentaram nenhum caso de hipertensão, por causa da alimentação saudável.
Fora evitar os industrializados, é preciso ainda tomar cuidado com o sal de adição – a dica é substituir por ervas, sal light ou até mesmo o gersal. No caso dos alimentos que vêm dentro de latas, a nutricionista Priscila Maximino aconselha lavar as conservas e deixar os alimentos de molho por alguns minutos.
Duas pesquisas mostram que dirigir com ressaca pode ser tão perigoso quanto pegar o carro logo depois de ter bebido. Cientistas do Reino Unido e da Holanda descobriram que os efeitos de uma bebedeira duram mais que a concentração de álcool no sangue.
Em uma pesquisa realizada na Universidade West of England, participantes que tinham bebido na noite anterior passaram por um teste em um simulador de automóvel durante 20 minutos. Eles apresentaram aumentos significativos nas variações de velocidade, tempo de reação, erros e desvios.
Para o professor associado Chris Alford, que liderou o estudo, as campanhas de segurança deveriam alertar também para os riscos de se dirigir de ressaca.
Em um estudo maior e complementar, feito na Universidade de Utrecht, na Holanda, 47 voluntários saudáveis passaram por um teste que simulava uma auto-estrada durante uma hora, após terem consumido, na noite anterior, cerca de dez doses de bebida alcoólica.
Em comparação com os mesmos testes, feitos depois de uma noite sem consumo de álcool, os resultados mostraram que a ressaca aumenta significativamente o número de lapsos de atenção e de desvios na pista.
Os testes foram realizados depois que a concentração de álcool no sangue dos participantes havia retornado a zero. Mas seu nível de comprometimento, segundo os pesquisadores, foi semelhante ao de quando estavam acima do limite permitido.