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 A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a Associação Piauiense de Fabry (Aspif) mostraram que a ciência e a força de vontade superam distâncias ecentrosaudepi barreiras da burocracia. Prova disso foi a inauguração do mais novo Centro de Tratamento da Doença de Fabry, na última sexta-feira (13), na cidade de Curimatá do Piauí, localizada a 700 km da capital, extremo Sul do Estado.

Agora, o município, que possui o maior número de pacientes acometidos pela doença em todo o mundo, conta com um moderno laboratório instalado através da parceria público-privada entre o governo estadual, a Associação Piauiense de Fabry (Aspif) e a empresa alemã Shire.

No Brasil, até o momento, foram identificados cerca de 220 portadores de Fabry. No mundo, estima-se que existam mais de 25 mil pessoas com a doença. Os cerca de 40 pacientes de Curimatá vão receber todo o tratamento necessário para amenizar os efeitos da doença, desde medicamentos até acompanhamento psicológico e social.

A solenidade de inauguração contou com a presença do secretario de Estado da Saúde, Ernane Maia, do superintendente de Assistência a Saúde, Pedro Leopoldino, do prefeito do município, Reidam Kleber, do presidente da Shire no Braisil, Claudio Coraccini e de dezenas de autoridades locais e estaduais.

A dona de casa Hilma Vogado Macedo, convive com a doença desde a infância. Ela e mais seis irmãs contraíram Fabry através das condições genéticas repassadas por seus pais. Com a chegada do Centro de Tratamento, Hilma acredita que terá uma nova vida. “Além do sofrimento dos sintomas que sinto como dor nos ossos, na cabeça e problemas de pressão, a distância que percorríamos para receber o tratamento nos incomodava muito. Agora eu, minhas irmãs e os outros pacientes teremos mais qualidade de vida com esse novo Centro”, comemora.

Para o presidente da Shire no Brasil, Claudio Coraccini, a parceria entre o laboratório alemão e o Governo do Estado possibilitará que os pacientes de Curimatá tenham um tratamento mais qualificado para controlar a doença. “A Shire traz para o extremo Sul do Piauí tudo de mais moderno que existe no tratamento desta doença, ressaltamos o empenho do Governo Estadual nesta iniciativa, pois são parcerias como estas que diminuem os sofrimentos das camadas mais carentes que buscam uma saúde pública de qualidade”, destacou Coraccini.

Após a inauguração, o secretario Ernani Maia, juntamente com os membros da Shire e a população conheceram as instalações do local. O secretario estadual da Saúde avalia a chegada do Centro como um marco na saúde pública estadual. “Não interessa a distância ou quantidade de pessoas que serão beneficiadas com esta iniciativa, nossa intenção é poder levar saúde e serviços de qualidade, seja onde for e para o número de pessoas que for. Aqui e em todo o Estado, a Sesapi se disponibiliza para colaborar naquilo que for preciso para a melhora dessas pessoas”, disse Ernani Maia.

Características da doença de Fabry

A doença de Fabry, também denominada doença de Anderson-Fabry, é  uma doença rara, crônica, que leva a uma isquemia cardíaca, cerebrovascular e especialmente renal.

Esta afecção apresenta caráter hereditário, encaminhando à deficiência ou a ausência de uma a enzima do organismo dos indivíduos portadores.

Por esse problema ser congênito, ou seja, a criança já nasce com ele, se faz possível a realização de um diagnóstico precoce, mesmo que o quadro clínico, em geral, surja anos depois. Caso não haja tratamento, a expectativa de vida dos indivíduos do sexo masculino é reduzida para 20 anos e 15 anos para indivíduos do sexo feminino.

O maior desafio dessa doença é justamente o diagnóstico precoce, pois além de ser uma doença rara, é pouco conhecida pelas pessoas e não apresenta características físicas, como no caso de outras enfermidades.

 

Piauí

Um novo estudo descobriu que índice de massa corporal alto e cintura larga são fatores associados à perda de audição relatada por pacientes. Os pesquisadores usaram dados de um estudo prospectivo com duração de 20 anos, do qual participaram 68.421 mulheres, que tinham entre 25 e 42 anos no início do estudo.

 

 

Após levar em conta fatores como idade, tabagismo, diabetes, hipertensão, entre outros, eles descobriram que quanto mais alto fosse o índice de massa corporal, maior era o risco de perda de audição.

 

Esse risco aumentou 8% para as mulheres cujo índice de massa corporal (IMC) era de 25 a 29 em comparação com as mulheres com índice inferior a 25. O aumento continuou, acompanhado da massa corporal: 11% para os IMCs entre 30 e 34, 16% para IMCs entre 35 e 39, e 19% para IMC acima de 39. O aumento do risco associado ao aumento da medida da cintura seguiu um padrão semelhante.

 

Publicado na edição de dezembro do periódico The American Journal of Medicine, o estudo descobriu que a realização de atividade física moderada - apenas 4 horas de caminhada por semana - também reduziu o risco de perda de audição. Os pesquisadores não descobriram vantagens na realização de exercícios mais intensos.

 

Para a médica Sharon G. Curhan, principal autora do estudo e pesquisadora clínica do Hospital das Mulheres de Brigham, em Boston, é possível que a obesidade comprometa a circulação sanguínea da região do ouvido interno e a atividade física talvez melhore esse fluxo, o que talvez explique a associação.

 

 

"A perda da audição talvez não seja parte inevitável do avanço da idade. Talvez seja possível realizar ações para preveni-la", afirmou.

 

Nicholas Bakalar

The New York Times

 

maismedA presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Programa Mais Médicos irá passar por uma avaliação em março de 2014 e mais médicos estrangeiros poderão ser contratados, caso o governo considere necessário. A estimativa do Ministério da Saúde é que, até março, o programa tenha 13 mil médicos brasileiros e estrangeiros e garanta a cobertura de atendimento, nas unidades básicas de saúde, a quase 46 milhões de pessoas.

 

 

“O que vimos em todas as enquetes que o Ministério da Saúde faz é que as pessoas reclamavam que não tinha acesso a médico. Principalmente as pessoas que moram nas periferias das pequenas e médias cidades, no interior, a população de indígenas e populações negras quilombolas. Por isso, resolvemos fazer todo um chamamento para garantir que houvesse médico suficiente para atender toda a nossa população”, disse a presidenta.

 

Dilma participou nesta tarde da cerimônia de inauguração do Hospital de Clínicas Municipal José de Alencar, em São Bernardo do Campo (SP). Ao inaugurar o hospital, que leva o nome do ex-presidente José Alencar, Dilma disse que é "honroso" inaugurar um hospital de qualidade com o nome do ex-governante.

 

De acordo com o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, o hospital irá iniciar o atendimento este mês com 70 leitos. Até 2015, serão 293 leitos, sendo 197 de internação e 96 leitos complementares – incluindo 60 leitos de UTI. A unidade tem 11 pavimentos e ocupa 36 mil metros quadrados de área construída.

 

O hospital vai atender a população dos sete municípios da Região do Grande ABC – que inclui, além de São Bernardo, as cidades de Santo André, São Caetano, Rio Grande da Serra, Diadema, Ribeirão Pires e Mauá. A unidade tem investimentos do governo federal, do estado de São Paulo e do município de São Bernardo do Campo. O Ministério da Saúde investirá, ao todo, R$ 126 milhões na obra, incluindo recursos para construção, aquisição de equipamentos e material permanente. Outros R$ 74,1 milhões são provenientes do município, e R$ 40 milhões do governo estadual.

 

 

Agência Brasil

O puritanismo e a falta de comunicação têm feito as mulheres sofrerem em silêncio. Uma recente pesquisa descobriu que 5% delas sofrem com secura vaginal, um problema que torna o sexo desconfortável, dolorido e algumas vezes até impossível. Mas, o alarmante é que, deste número, 90% delas sofrem calada e não procuram tratamento.

 

 

Segundo o site inglês Daily Mail, apenas uma ida à farmácia para comprar gel lubrificante poderia facilmente resolver o problema, mas muitas têm vergonha de fazê-lo. Apesar de a sociedade estar saturada de imagens sexuais, as informações reais sobre o assunto ainda são pouco divulgadas e compromete a vida sexual de milhares de pessoas. 

 

A secura vaginal pode ser diagnosticada em mulheres de qualquer idade e pode ser causada por excesso de consumo de álcool, pouca ingestão de água, período do ciclo menstrual,

A falta de lubrificação torna a entrada do pênis na vagina difícil e, em níveis extremos, até impossível. Durante o sexo, a situação é comparada a quando o homem não consegue ter ereção. Em ambos os casos, todos se preocupam se deixaram ou não o parcerio excitado o suficiente, muitas vezes, gerando culpa e insegurança.

 

A pesquisa, que ouviu dois mil adultos, concluiu que 20% das mulheres se sentem depressivas devido à secura vaginal, 25% disseram ser "menos feminina" por causa da condição e quase metade delas parece estar mais "velhas" por isso. Além disso, um em cada 10 homens disse que teve a vida sexual impactada pela doença.

 

Entre as entrevistadas, 34% delas disseram ter descoberto um buraco no casamento, 50% não fazem sexo de jeito nenhum por isso, 42% experimentaram dor durante a relação sexual, mais de 30% se sentem mal depois da relação e 33% têm uma coceira insistente.

 

 

No entanto, mesmo com tratamentos fáceis e baratos disponíveis - lubrificantes que hidratam a vagina durante o sexo e cremes que tratam a secura e aliviam a dor e coceira -, 90% das mulheres nunca conversaram sobre o assunto com familiares, amigas ou médicos.

 

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