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As regionais de saúde do Piauí já possuem autonomia para desenvolver suas funções pelos municípios que gerenciam. No total, o Estado possui 17 regionais que são responsáveis por administrar as políticas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) nos territórios de desenvolvimento, através do apoio técnico aos municípios e secretarias municipais. Essa autonomia foi conquistada pelos constantes treinamentos que a Sesapi realizou, através da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Supat) que abrange tanto as regionais de saúde, quanto o Laboratório Central do Piauí (Lacen), Vigilância Sanitária (Divisa) e Vigilância em Saúde (Duvas). 

 

 

De acordo com a superintendente da Supat, Cristianne Moura Fé, o ano 2013 foi de observação dos trabalhos que estão sendo executados a partir de treinamentos. “Passamos os dois primeiros anos capacitando e orientando as regionais de saúde sobre seu campo de atuação. Agora estamos vendo essas capacitações serem praticadas e atuando no nosso papel de gestor e fiscalizador”, comenta. A superintendente também destaca os laboratórios implantados no Lacen e a automatização dos equipamentos que melhoraram os serviços.

 

 

“Além da implantação dos laboratórios de DNA e paternidade, a modernização dos equipamentos reduziram o tempo de espera para os resultados de exames uma vez que o laboratório de microbiologia dá apoio a todos os hospitais públicos do Estado” afirma Cristiane Moura Fé. Outro componente da superintendência que tem forte atuação é a Duvas, que trabalha na atenção primária através da vigilância epidemiologia, vigilância ambiental e vigilância sanitária.

 

 

 

A vigilância sanitária atua tanto no controle as infecções e segurança do paciente dentro dos hospitais, quanto nas indústrias, através da inspeção da qualidade em alimentos e produtos de limpeza. A Supat também é responsável por implantar a rede cegonha no Piauí e coordenar o projeto Qualisus, que prevê a qualidade dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde.

 

Sesapi 

O sutiã acaba de ganhar uma nova função: ajudar a prevenir o excesso de peso. Cientistas britânicos e americanos da Universidade de Southampton, Microsoft Research e Universidade de Rochester desenvolveram uma lingerie que indica alterações de humor que podem levar a comer por impulso. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

 

O “sutiã inteligente” conta com sensores que monitoram a atividade do coração e da pele. Os dados são analisados por um aplicativo de smartphone, que pode indicar quando a pessoa está mais propensa a comer por motivos emocionais e, então, dar conselhos para fugir da tentação, como fazer exercícios respiratórios para acalmar.

 

 

“Nosso trabalho neste projeto é mostrar que há potencial para projetar tecnologias interativas para trabalhar conosco, para nos ajudar a desenvolver a conscientização do nosso estado e oferecer opções para construir novas práticas e apoiar o nosso bem-estar”, disse a pesquisadora M. C. Schraefel, professora de ciência da computação e design de desempenho humano, da Universidade de Southampton.

 

Ponto a Ponto Ideias

Uma descoberta de cientistas israelenses abriu espaço para a criação de um "antidepressivo sob medida", que se adequaria às necessidades de cada paciente.

 

 

O estudo, conduzido pela Universidade de Tel Aviv, sugere que a depressão, doença que atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo, poderia estar ligada a um problema nas sinapses, em vez de ser causada - como se acreditava - pela falta de serotonina.

 

As sinapses são estruturas que permitem que um neurônio (célula nervosa) transmita um impulso elétrico ou químico a outra célula (nervosa ou não). É por meio delas que o cérebro, por exemplo, controla as mais diversas funções do corpo humano.

 

Noam Shonrom e David Gurwitz, especialistas em genética da Faculdade de Medicina da Universidade de Tel Aviv, em Israel, publicaram uma pesquisa em que apontam uma ligação entre a depressão e um gene denominado CHL1. O CHL1, por sua vez, é o "responsável" pela criação das sinapses cerebrais.

 

Segundo os especialistas, cada pessoa tem diferentes níveis de expressão desse gene. Quando seu nível é baixo, a criação de sinapses se reduz e maior é a chance de o paciente desenvolver um quadro depressivo, dizem eles.

 

"Até hoje se pensava que a razão da depressão se encontrava na falta de serotonina no cérebro, mas nosso estudo sugere que o mecanismo da depressão pode estar ligado à danificação das sinapses, o que dificulta as ligações entre os neurônios", afirmou Shomron.

 

Para conduzir a pesquisa, os cientistas adicionaram substâncias antidepressivas a diversas amostras de glóbulos brancos e descobriram reações diferentes, de acordo com o nível de expressão do gene CHL1.

 

Sob medida

 

Segundo Shomron, que é diretor do Laboratório de Sequenciamento do Genoma da Universidade de Tel Aviv, a descoberta pode significar uma "revolução" no tratamento da depressão.

 

"Geralmente, a adaptação da medicação a pacientes com quadro depressivo é um processo lento, baseado em tentativa e erro, e nesse processo os pacientes sofrem muito", afirmou Shomron à BBC Brasil.

 

"Nossa descoberta poderá agilizar esse processo e, em alguns anos, os medicamentos poderão ser feitos sob medida para cada paciente com base em um simples exame de sangue", acrescentou.

 

Os cientistas já iniciaram experiências com amostras de sangue retiradas de ratos, para examinar as reações das células aos diversos tipos de antidepressivos.

 

"Os primeiros resultados de nossas experiências têm sido muito promissores e já estabelecemos uma colaboração com hospitais psiquiátricos e começamos a examinar amostras de sangue de pacientes que foram colhidas antes e depois do tratamento com antidepressivos", disse Shomron.

 

De acordo com o cientista, hoje em dia a eficácia de remédios antidepressivos é de 50% a 60%.

 

 

"Com a tecnologia que estamos desenvolvendo será possível obter uma eficácia bem maior e um tratamento mais pessoal e adaptado à constituição genética de cada paciente", acrescentou.

 

BBCBrasil

canalFalar em tratamento de canal pode causar arrepios em alguns, mas é com essa técnica que muitos dentes deixam de ser arrancados da boca. Tratar o canal significa retirar a polpa dentária – a parte viva do dente que fica dentro da raiz, contém toda vascularização que liga o dente ao resto do corpo. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta, precisa ser removida para não infeccionar. O espaço que fica vazio é limpo e preenchido. 

 

Esse procedimento oferece mais de 95% de chance de salvar o dente. Para atingir esse índice, é preciso conhecer a anatomia, a fisiologia nervosa e os processos inflamatórios. Isso tudo, somado às novas técnicas e soluções de anestesia, possibilita tratar o canal da grande maioria dos pacientes com controle total da dor.

 

Um estudo da Faculdade de Odontologia da USP, usou tomografia computadorizada para mostrar que a grande maioria dos dentes apresenta inúmeros canais, alguns deles “tratáveis” e outros não.

 

Segundo o professor Celso Caldeira, especialista em Endodontia da FOUSP, existe um padrão de número de raízes e canais. “Conhecer quantos canais tem cada dente é uma condição essencial para que o planejamento do caso seja realizado adequadamente quanto ao número de sessões e às dificuldades que serão encontradas, lembrando ainda que um canal não encontrado e não tratado pode inflamar ou infeccionar”, diz Caldeira.

 

Número de canais por dente

 

No estudo realizado pela FOUSP, dentre os participantes da pesquisa, foram observados:

 

Dentes anteriores superiores (da frente, incisivos e caninos): têm uma raiz e um canal, sendo raras as situações em que dois canais são encontrados.

 

Incisivos inferiores: tem uma raiz e quase 45% tem dois canais.

 

Caninos inferiores: 96% dos casos apresentaram um canal, o restante (4%) tinha dois canais.

 

Primeiros pré-molares superiores: têm duas raízes e dois canais em mais de 95% dos casos.

 

Segundos pré-molares: têm uma raiz e um canal em 50% dos casos. Quase 45% apresentou dois canais.

 

Pré-molares inferiores: mais de 95% têm uma raiz e 40% apresentou dois canais.

 

Molares superiores: quase 100% têm três raízes e mais da metade tem quatro canais.

 

 

Molares inferiores: mais de 92% têm duas raízes e três ou quatro canais.

 

 

Terra

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