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gravidapesoUma pesquisa feita por cientistas de universidades nos Estados Unidos e na China afirma que o mapeamento genético de óvulos fertilizados pode duplicar as chances de sucesso em fertilizações in vitro. Os testes foram conduzidos por pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Pequim, na China. Os resultados foram publicados nesta semana na revista científica Cell.

 

A fertilização in vitro é uma técnica usada para ajudar casais que estão com problemas para ter filhos. O óvulo da mulher e o esperma do homem são fertilizados em laboratório, e posteriormente implantados no útero feminino. O desafio é identificar quais óvulos fertilizados são os mais saudáveis, com maiores chances de levar a uma gravidez bem-sucedida.

 

 

Em geral, os cientistas costumam tirar células do embrião – quando ele já está se desenvolvendo – e analisá-las. Mas muitas vezes estes exames não detectam problemas genéticos do embrião. O novo método desenvolvido pelos cientistas nos Estados Unidos e na China analisa substâncias conhecidas como "glóbulos polares", que são fragmentos de células dos embriões. A partir deles, os cientistas fazem um mapeamento genético completo.

 

A técnica é capaz de ajudar a detectar casos de problemas genéticos do embrião e riscos de aborto natural. "Teoricamente, se isso funcionar bem, nós conseguiremos dobrar o índice de sucesso da tecnologia de bebês de proveta – de 30% para 60%, ou até mais", diz Jie Qiao, cientista da universidade de Pequim que trabalhou no estudo. A pesquisa foi feita com análises de 70 óvulos fertilizados "in vitro", todos de voluntárias no estudo. O pesquisador Xiaoliang Sunney, da universidade de Harvard, disse à BBC que a técnica pode favorecer mulheres que já tiveram casos mal-sucedidos de gravidez e querem tentar novamente ter filhos.

 

 

No entanto, um cientista britânico - que não participou da pesquisa, mas analisou as suas conclusões - recomenda cautela sobre o assunto. O especialista Yacoub Khalaf, do hospital Guy's Hospital, de Londres, disse à BBC que mapeamentos deste tipo podem ser animadores na teoria, mas que na prática ainda é preciso observar resultados mais conclusivos. Problemas de fertilidade afetam cerca de 15% de casais em todo o mundo, levando muitos a buscar soluções como fertilização in vitro.

 

 

 Terra

Em um novo estudo, pesquisadores coreanos descobriram que a acupuntura pode ser eficaz em ajudar uma pessoa a perder peso, especialmente se as agulhas são usadas para estimular cinco pontos específicos da orelha — incluindo os relacionados ao estômago, baço e apetite. De acordo com a pesquisa, pacientes com sobrepeso submetidos à técnica conseguiram reduzir seus índices de massa corporal (IMC) e níveis de gordura após oito semanas de tratamento. Os dados foram publicados na segunda-feira na revista Acupuncture in Medicine, que faz parte do grupo British Medical Journal (BMJ).

 

A acupuntura auricular se baseia na ideia de que a orelha representa todas as partes do corpo. A técnica foi aplicada pela primeira vez em 1965, na França, por Paul Nogier após ele ter percebido que as dores nas costas de um paciente haviam sido curadas depois que ele sofreu uma queimadura na orelha.

 

Participaram do novo estudo 91 adultos que tinham sobrepeso. Eles foram orientados a seguir uma alimentação restritiva (que elimina a ingestão de certos alimentos), mas que não chega a caracterizar uma dieta de perda de peso. Os participantes também foram aconselhados a não praticar mais exercícios do que estavam acostumados.

 

Parte dos voluntários foi tratada com sessões de acupuntura que aplicavam agulhas em cinco pontos específicos da orelha. As agulhas eram mantidas nesses pontos com uma fita adesiva cirúrgica durante uma semana e, depois, o procedimento era feito novamente. Esse processo foi feito durante oito semanas.

 

Outro grupo passou por sessões de acupuntura com o estímulo de apenas um ponto da orelha, o relacionado ao apetite. O restante dos voluntários foi submetido a um tratamento falso, em que as agulhas eram removidas imediatamente após terem sido inseridas.

 

Segundo os autores, as diferenças entre os grupos começou a partir da quarta semana. Os pesquisadores concluíram que as pessoas que foram estimuladas em cinco pontos da orelha tiveram uma redução do IMC de 6,1%, em média. Essa diminuição foi de 5,7% entre aquelas que foram estimuladas em apenas um ponto da orelha. O grupo do placebo não apresentou redução no IMC.

 

Além disso, o estímulo em cinco pontos da orelha ajudou as pessoas a diminuírem a taxa de gordura corporal depois de oito semanas. Essa redução da gordura não foi observada entre os outros participantes.

 

 

 Veja

pressaoHá trinta anos, os médicos preconizam que a pressão arterial de um paciente fique abaixo de 14 por 9. Um artigo publicado na quarta-feira por pesquisadores americanos sugere que essa medida passe a ser de 15 por 9 para pessoas com mais de 60 anos. A mudança pode resultar em uma considerável redução do número de pacientes que fazem uso de medicamentos para diminuir a pressão arterial.

 

Embora as mudanças tenham sido sugeridas nos Estados Unidos, é provável que elas sejam adotadas no Brasil. "Nós usamos as diretrizes americanas e europeias como um norte para as nossas. A tendência é seguirmos a mesma linha", diz o cardiologista Luiz Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP (Incor). O médico vai coordenar as novas diretrizes brasileiras sobre pressão arterial, que devem ser lançadas no ano que vem – as últimas saíram em 2010.

 

As orientações ainda devem levar uns meses para chegar aos pacientes brasileiros — segundo Bortolotto, as diretrizes americanas não serão adotadas imediatamente. As mudanças tampouco significam que todos os idosos com pressão menor do que 15 por 9 não precisem mais tomar remédios hipertensivos. "Uma diretriz funciona como um guia, mas todo o tratamento precisa ser individualizado", explica o cardiologista.

 

Proibido para menores — As recomendações se basearam nos resultados de uma série de estudos feitos nos últimos anos. Os especialistas não encontraram benefícios em reduzir a pressão para menos de 15 em pessoas acima de 60 anos. Para pacientes mais jovens, diabéticos e portadores de doenças renais, ainda não há evidências de que a medida deva ser adotada – motivo pelo qual as novas recomendações se restringem aos mais velhos.

 

"A pressão sistólica (máxima) do idoso aumenta em decorrência do enrijecimento do vaso, algo que acontece naturalmente com todos que envelhecem. Muitas vezes, porém, a pressão diastólica (mínima) passa a ser mais baixa do que o normal. Assim, tentar reduzir a pressão arterial de forma muito agressiva pode, em alguns casos, diminuir muito a diastólica e oferecer mais prejuízos do que benefícios", diz Bortolotto.

 

Além disso, explica o cardiologista, os idosos são mais tolerantes a uma pressão um pouco mais elevada do que os jovens, e podem sofrer efeitos adversos perigosos com uma pressão muito reduzida – incluindo tontura acentuada e risco de isquemia. "É aceitável uma pressão arterial pouco mais elevada entre idosos, mas dentro de limites estabelecidos por diretrizes como essas", diz Leopoldo Piegas, cardiologista do Hospital do Coração (HCor).

 

 

As novas orientações foram feitas por 17 especialistas nomeados pelo governo americano. Elas ainda não são oficiais — as diretrizes da Associação Americana do Coração e do Colégio Americano de Cardiologia devem ser atualizadas no fim de 2014. Especialistas ouvidos pelo jornal americano The New York Times não souberam precisar quantas pessoas que hoje tomam medicamentos para reduzir a pressão poderiam deixar de fazê-lo. Mas, segundo o presidente da Sociedade Americana da Hipertensão, William White, milhões de pessoas acima de 60 anos têm pressão sistólica entre 14 e 15.

 

Veja

pesÉ incontestável que fazer exercícios oferece diversos benefícios para o organismo, mas os pés da turma que sua a camisa costumam sofrer com problemas como calos e bolhas provocados pelo uso constante do tênis. Como ninguém deve abrir mão das atividades físicas, conversamos com especialistas para aprender a maneira correta de evitá-los e tratá-los. Veja a seguir.

 

Bolhas

O atrito do calçado com a pele faz com que as suas duas camadas mais superficiais, a derme e a epiderme, se descolem e aconteça uma acumulação de fluídos na região. Usar meias grossas e tênis adequados para a prática de atividades físicas, de preferência de meio a um número acima do usado em sapatos normais, são boas formas de evitar que elas surjam. Isso porque os pés precisam de espaço para se deslocar durante os exercícios, principalmente os aeróbicos, e tendem a inchar durante a malhação.

 

 

Se as bolhas já deram as caras, use uma seringa descartável e estéril para fazer um pequeno furo na sua base e drenar o seu conteúdo. Nem pense em arrancar a pele que fica por cima, pois ela protege a região contra infecções. Aplicar um medicamento cicatrizante com antibiótico também é indicado para combater a ação das bactérias e ajudar a curar o ferimento mais rápido, principalmente se a bolha já estiver aberta. Durante o dia use um curativo e à noite deixe a região respirar. Se houver sinais de infecção, como calor, vermelhidão ou pus, procure um médico.

 

Calos

Eles surgem porque, para se proteger da agressão contínua provocada pela fricção com o calçado, a pele fica mais espessa. Nesse caso também o uso de tênis adequados para a prática de esporte e que sejam entre meio e um número maior do que o usado em sapatos comuns ajuda a evitar o problema. Passar vaselina nos pés antes de começar a malhar é outro cuidado que tende a poupar os pés dos calos, pois o produto diminui o atrito da pele com o calçado. Além disso, é importante usar diariamente um hidratante após o banho. Quando o problema já apareceu, aplique cremes à base de ácido salicílico ou ácido láctico na região à noite e cubra com um esparadrapo. Se ele persistir, troque de tênis e procure um dermatologista.

 

Chulé

O mau cheiro pode acontecer mesmo em quem tem uma boa higiene, pois ele está ligado a uma tendência pessoal. Mesmo assim alguns cuidados podem ajudar a evitá-lo e diminuí-lo. Usar tênis bem ventilados e meias de algodão durante a malhação e evitar que os pés fiquem muito tempo úmidos de suor são alguns deles. Também é importante lavá-los bem, esfregando inclusive entre os dedos, de duas a três vezes ao dia, de preferência com sabonete antisséptico, que impede o desenvolvimento dos micro-organismos que produzem o odor. O ritual pode ser finalizado com um talco com a mesma ação.

 

Frieira

Para evitar a coceira, a ardência e a descamação provocadas pelos fungos responsáveis por esse problema, use tênis bem ventilados e meias de algodão. Também é muito importante secar bem os pés depois do banho, inclusive entre os dedos. Para tratá-la procure um especialista.

 

Ressecamento

Após o banho, besunte a pele com creme hidratante à base de ureia e deixe secar ao ar livre. Se o ressecamento for muito acentuado, cubra os pés com filme plástico ou meias de lycra depois de passar o produto e retire-os depois de uma hora.

 

Trauma nas unhas

Elas ficam doloridas, descoladas, escuras e podem até cair. O problema pode ser provocado por uma única lesão, uma batida, por exemplo, mas normalmente surge por causa das agressões constantes no mesmo lugar. Usar tênis com amortecimento e com meio a um tamanho maior do que o seu pé ajuda a evitar o problema. Se ele já aconteceu, o ideal é procurar um médico para que ele avalie qual é o tratamento mais indicado para cada caso.

 

 

Thais Szegö

 

 

 

 

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