Os homens são 50 % mais propensos a morrer de câncer do que as mulheres, de acordo com dados divulgados pela Cancer Research UK. Segundo números globais, 4,6 milhões de homens falecem da doença por ano em todo o mundo, o equivalente a 126 em cada 100 mil. Já as mulheres somam cerca de 3,5 milhões ou 82 a cada 100 mil. As informações são do Daily Mail.

 

 

As regiões central e oriental da Europa representam os locais onde os homens têm a maior taxa de morte em comparação com as mulheres. Já na África oriental, as mulheres são mais propensas a morrer de câncer do que os homens, enquanto no Reino Unido eles são 30% mais predispostos a morrer de câncer do que as mulheres.

 

Acontecem 126,05 mortes por câncer a cada por 100 mil homens no Reino Unido a cada ano em comparação com 97,28 por 100 mil mulheres. Os quatro órgãos mais afetados são pulmão, fígado, estômago e intestino. Juntos, eles causam quase metade de todas as mortes por câncer em todo o mundo. Os dados, compilados pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, também mostram que mais de 14 milhões de pessoas em todo o mundo são diagnosticadas com câncer a cada ano.

 

 

Nick Ormiston-Smith, diretor de estatísticas no Cancer Research UK, disse que “o câncer é responsável por cerca de 16% de todas as mortes no mundo. A idade é o maior fator de risco para a maioria dos tipos de câncer e, como as expectativas de vida aumentam em todo o mundo, vamos ver mais pessoas diagnosticadas com a doença”.

 

Terra

Os médicos e enfermeiros que atuam na Forca Estadual da Saúde (FES) definiram nessa sexta-feira, 14, o novo formato de atendimento para os pacientes do interior do Piauí. Uma reunião foi realizada no auditório da Central de Regulação do Samu Estadual e contou com a presença de diretores de hospitais regionais, secretários municipais de Saúde, além do superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Pedro Leopoldino, e do coordenador-geral da FES, Gerardo Vasconcelos.  

 

 

Um dos principais temas levantados durante a reunião foi a implantação de um cronograma anual para a FES, já que, atualmente, os profissionais atendem somente as demandas solicitadas por cada cidade do interior. O superintendente Pedro Leopoldino garantiu que o programa vai chegar a todos os municípios, independente de questões terceiras, como a política eleitoral, por conta do período de campanhas partidárias que se aproxima.

 

 “Queremos frisar que a determinação do governador Wilson Martins é que nós, enquanto gestores municipais ou estaduais, não esqueçamos que, apesar das questões políticas, o mais importante é continuar prestando um serviço de qualidade ao usuário. Visando a importância social desse programa, queremos montar um cronograma formal para chegarmos a todo o Estado”, pontuou.   Além da montagem do cronograma, questões relacionadas à estrutura dos hospitais do interior e o repasse salarial regular dos profissionais que atuam na FES também foram discutidas.

 

 

 

O coordenador-geral da FES, Gerardo Vasconcelos, reiterou o compromisso de todos os profissionais com o projeto que, segundo ele, vem dando mais qualidade de vida aos pacientes do interior do Estado.  “O impacto causado nas primeiras cidades beneficiadas pela FES foi algo que nos cativa, já que a maioria dos pacientes é formada por pessoas que não teriam condições de vir a Teresina. É preciso que continuemos com esse espírito de compromisso e responsabilidade, uma vez que isso não se trata de um mutirão, mas, de algo permanente, que transformará a vida dos piauienses, pois envolve serviços de saúde pública de qualidade”, destacou.  

 

Sesapi 

nbebesFalar com os bebês como se faz com os adultos e usar uma sintaxe e um vocabulário complexos permite um melhor desenvolvimento de seu cérebro e lhes servirá para o aprendizado ao longo de toda a sua vida, afirmam os cientistas.

 

 

Na verdade, quando uma pessoa usa voz aguda ou canta consegue chamar a atenção do bebê, mas para que ele aprenda é preferível que se fale com a criança como se fosse um adulto. A psicóloga da Universidade Florida Atlantic, Erika Hoff, disse que não se trata apenas de acumular vocabulário, também é preciso que este vocabulário seja de qualidade.

 

— A palavra (dos pais) deve ser rica e complexa. Mais ainda: falar com os bebês reveste uma importância tal que as crianças que saem de meios em que a palavra é menos elaborada têm piores resultados escolares.

 

Essas diferenças também são evidentes nas estruturas cerebrais das crianças, segundo Kimberly Noble, neurologista e pediatra da Universidade Columbia de Nova York. Noble e seus colegas compararam os cérebros de crianças que vivem em contextos desfavoráveis com os que têm pais com estudo superior e encontraram diferenças nos sistemas cognitivos que comandam a sociabilidade e a memória.

 

As diferenças mais flagrantes, no entanto, disseram respeito à parte do cérebro que condiciona o desenvolvimento da palavra.

 

— Ao crescer, as crianças saídas de ambientes mais abastados dedicam maior parte do seu cérebro a estas regiões.

Anne Fernald, psicóloga da Universidade de Stanford, expôs os resultados de um estudo realizado com um grupo de crianças falantes de espanhol de meios desfavorecidos.

 

 

Arnald gravou as conversas que as crianças ouviam durante um dia e se deu conta de que as crianças só escutavam conversas periféricas entre seus pais. O verdadeiro aprendizado, segundo ela, provém da palavra dirigida diretamente a eles.

 

AFP

Deixar o cigarro contribui para o bem-estar mental, tendo o mesmo efeito que o uso de antidepressivos, aponta um estudo publicado no periódico médico British Medical Journal (BMJ), na edição disponível a partir desta sexta-feira (14).

 

 

De acordo com os pesquisadores britânicos, que revisaram 26 estudos sobre o tema, o efeito de parar de fumar pode ser "equivalente, ou superior, ao de antidepressivos utilizados no tratamento da ansiedade, ou de transtornos de humor".

 

Os fumantes incluídos nos trabalhos eram "medianamente dependentes", com idade média de 44 anos, e fumavam de 10 a 40 cigarros por dia. Do total, 48% eram homens. Eles foram entrevistados antes de sua tentativa de parar de fumar e, novamente, depois de conseguirem largar o hábito, em uma janela que variou de seis semanas a seis meses.

 

Os que conseguiram deixar o cigarro estavam menos deprimidos, ansiosos, estressados e com uma visão mais positiva da vida do que os que não conseguiram abandonar o vício. A melhora foi perceptível nas pessoas afetadas por transtornos mentais logo que pararam de fumar.

 

Nenhuma avaliação de acompanhamento do estado mental voltou a ser feita, em especial nos casos dos ex-fumantes que tiveram recaídas. A coordenadora do estudo, Genma Taylor, da Universidade de Birmingham, disse esperar que os resultados permitam dissipar falsas ideias, como a que atribui ao cigarro qualidades antiestressantes ou relaxantes.

 

"Comparando não fumantes e fumantes, encontramos uma associação entre uma pior saúde mental nos fumantes", acrescentou.

 

Segundo números divulgados em julho passado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o cigarro seria responsável pela morte de pelo menos seis milhões a cada ano, número que pode atingir oito milhões até 2030.

 

 

AFP