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neonatalO Estado do Piauí está habilitado na fase IV do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) que realiza o Teste do Pezinho.  Segundo a portaria do Ministério da Saúde publicada no dia 11 de dezembro, o Piauí é o único estado do Nordeste que além de realizar os exames já oferecidos na fase III, passa a ofertar procedimentos que detectam a Fenilcetonúria, Hipotireoidismo, Anemia Facilforme e ou outras Hemoglobimopatias, além da Fibrose Cistica e a Triagem Neonatal para a Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) e Deficiência de Biotinidase (DB).

 

“Essa habilitação reafirma o credenciamento do Hospital Infantil Lucídio Portela como serviço de referência. A inclusão desta fase constitui uma ampliação da Triagem Neonatal prevista pelo Plano Nacional Viver sem Limite considerando a incidência dessas patologias no Brasil com diagnóstico tardio, a exemplo do Piauí, cujas consequências para a criança evidenciam-se letais e causam deficiências para o resto da vida”, afirma Júlia Medeiros, coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria da Saúde do Estado (Sesapi).

 

Segundo ainda a coordenadora, a habilitação do estado do Piauí na Fase IV representa uma garantia de realização do Teste do Pezinho ampliado para 2014, o que vai garantir atendimento precoce, possibilitando o tratamento adequado dessas doenças.

 

 

O Ministério da Saúde habilitou apenas 12 estados na fase IV no ano de 2013.

 

govpi

samuO Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Piauí realizou um total de 20.499 atendimentos de janeiro a outubro deste ano, contemplando a capital, bem como as várias cidades do interior do Estado que já dispõem de uma base descentralizada do serviço. E apesar do trabalho de atendimento contínuo desenvolvido pelo Samu, as ocorrências de fim de ano são as que mais preocupam os gestores da Saúde pela gravidade dos acidentes. De acordo com a Central de Regulação do Samu, os dados do atendimento desse período serão divulgados no início do próximo ano.

 

Para o coordenador-médico do Samu estadual, Gerardo Vasconcelos, a solicitação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) é que os profissionais do serviço estejam atentos para as festas de fim de ano, quando a maioria dos piauienses decide pegar a estrada para cidades do interior, sobretudo, para o litoral.

 

“Nossa escala de profissionais está suprindo, até o momento, as necessidades. Mas estamos alertando os piauienses que tenham cautela e atenção redobrada na hora de pegar a estrada, pois, infelizmente, os hospitais do interior ainda sofrem algumas dificuldades neste período e, por isso, as transferências para a capital do Estado ficam mais complicadas”, frisa o coordenador.

 

O Samu piauiense tem bases fixas em 50 cidades e possui profissionais treinados e capacitados para atender a todo tipo de ocorrência. Nesse período, em específico, as ocorrências aumentam em cerca de 20%. Através do número 192, a central do Samu recebe, diariamente, uma média de 90 ligações solicitando atendimento.

 

Gerardo Vasconcelos reforça as orientações. “É preciso ter muito cuidado para não pegar esses trechos de muito movimento com cansaço físico. É sempre bom revisar o carro e respeitar as sinalizações, porque essas cidades receberão um fluxo muito grande de visitantes, daí prudência e responsabilidade na hora de dirigir são essenciais”, destaca.

 

Cuidados recomendados pelo Samu

 

Moto - Utilizar equipamentos de proteção de boa qualidade. O capacete é o principal e faz toda a diferença em casos de acidentes. É preferível que contenha adesivos refletivos aprovados pelo Inmetro. A viseira deve ser usada abaixada e, caso não tenha, é recomendável o uso de óculos de proteção.

 

Carro - Inspecionar o veículo antes de sair: lembrar-se de verificar a calibragem dos pneus, se não há nenhum objeto preso e se a corrente de relação não está frouxa ou apertada demais. O ideal é mantê-lo em condições de lubrificação. Atenção, também, com o sistema elétrico, freios e combustível.

 

- Dias chuvosos: atenção redobrada em dias de chuva. A orientação é sempre para que o motorista/motociclista pare, coloque o veículo em algum lugar seguro e espere alguns minutos até a chuva remover os resíduos de óleo e de borracha da pista.

 

-Transitar com atenção: em muitas situações o motociclista não consegue ser visto pelos outros veículos, devido aos “pontos-cegos”, por isso, é essencial que a moto esteja sempre com o farol ligado, mesmo durante o dia. Não transitar costurando o trânsito, nem entre os corredores da pista, pois, desse modo, o condutor fica extremamente vulnerável a acidentes.

 

- Respeitar os limites de velocidade: nunca avançar o sinal vermelho, parada obrigatória ou preferencial. Atenção redobrada à noite: mesmo com o semáforo na cor verde, reduza a velocidade, pois muitos motoristas conduzem seus veículos desrespeitando a sinalização.

 

 

govpi

O peixe é uma proteína de excelente qualidade com o benefício ainda de ser uma carne magra. Comparado à carne bovina, suína e ao frango, é o que tem o menor teor de gordura saturada e, por isso, traz muitos benefícios para o coração, como explicou o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni no Bem Estar desta sexta-feira, 27.

 

Outra vantagem dos peixes é que eles têm ômega 3, uma gordura boa que ajuda até mesmo na prevenção de doenças cardiovasculares. No Brasil, os tipos que mais têm essa substância são a sardinha, o peixe filhote e a pescada amarela, como mostrou o cardiologista Daniel Magnoni. No caso da sardinha, existem três maneiras de consumo: em óleo, que tem gorduras boas; na água, que tem menos calorias; e no molho de tomate, rica em fibras e antioxidantes.

 

Para quem está de dieta, optar pela sardinha em óleo ou até mesmo pelo atum é uma maneira de ingerir gordura poli-insaturada (se for óleo de soja) e monoinsaturada (se for óleo de oliva), que também fazem bem para a saúde, se consumidas na quantidade adequada.

 

Já o salmão, um dos tipos mais consumido no país, não tem a mesma quantidade de ômega 3 da sardinha, por exemplo, já que é uma truta criada em cativeiro e colorida artificialmente – alguns criadores dão ração enriquecida com ômega 3, mas não tem a mesma absorção, segundo o médico. No hemisfério norte, por outro lado, o salmão tem muito ômega 3 porque se alimenta de um outro peixe azul que ingere uma alga específica com grande quantidade dessa gordura. Os esquimós, por exemplo, comem esse salmão e apresentam maiores benefícios à saúde.

 

É preciso tomar cuidado com a forma de preparo – os empanados e fritos, apesar de serem os mais irresistíveis, são os mais nocivos à saúde já que levam farinha, ovo e muita gordura. Além disso, as frituras geralmente são muito calóricas – um filé de peixe de 120 gramas, por exemplo, chega a ter 360 calorias.

 

Por isso, os grelhados, assados e cozidos são as melhores opções e, além de serem mais saudáveis, podem ser saborosos, como mostraram as receitas da nutricionista Naíra Becker, na reportagem da Andressa Lorenzetti, de Cuiabá, no Mato Grosso. Nas preparações feitas pelo chefe de cozinha, o limão foi muito utilizado – muita gente acha que o limão faz a gordura derreter dentro e fora do corpo, mas como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, isso é um mito.

 

Como tirar a espinha?

Muita gente sofre na hora de comer peixe por causa da espinha – no entanto, é possível vencer essa luta e saborear o prato sem sofrimento. Na reportagem da Carla Modena, a dona de restaurante Teresa Pires Morgado ensinou um passo a passo para separar a espinha – primeiro, ela faz um corte na parte de cima, da cabeça até o rabo, para abrir a pele; depois, faz um corte leve, como se fosse cortar o rabo, mas sem aprofundar a faca; em seguida, ela passa a faca como se fosse fatiar o peixe ao meio. Então, a espinha se desprende e sai junto com a cabeça, como mostrou o vídeo.

 

 

De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, se a pessoa engole a espinha, ela geralmente passa pelos órgãos em uma posição vertical e sai nas fezes sem nenhum dano. Mas há o risco de ocorrer a perfuração de algum órgão, geralmente o esôfago ou intestino, e causar uma infecção – nesses casos, o tratamento é cirúrgico. Por isso, o paciente que engole uma espinha mais dura deve procurar um médico para fazer uma endoscopia, principalmente se sentir algum desconforto logo depois. Se for uma espinha pequena, mais mole, só é preciso buscar ajuda se houver algum incômodo.

 

 

G1

idosoA receita é uma só em qualquer idade: higiene bucal adequada e visitas regulares ao dentista. “Não é natural os dentes caírem, se forem bem cuidados durante toda a vida, permanecerão saudáveis”, diz o cirurgião-dentista, Giuseppe Romito, professor da Faculdade de Odontologia da USP.

 

Romito conta que tem pacientes que estão com 80 anos e que vão ao seu consultório há 20 anos e não perderam, nem vão perder nenhum dente por conta de doenças bucais. “O que ocorre é que os dentes amolecem ou são perdidos em função de patologias bucais que são passíveis de serem tratadas e, o mais importante, prevenidas”, afirma o profissional.

 

Maiores riscos

Algumas doenças em outras partes do corpo podem comprometer a saúde da boca, e isso é mais frequente depois dos 60 anos. Por outro lado, com o acompanhamento do profissional, é possível prevenir esses efeitos e garantir qualidade de vida aos idosos.

 

Os portadores de diabetes, por exemplo, têm, aproximadamente, quatro vezes mais chances de sofrer com inflamações nas gengivas e perdas do suporte ósseo dos dentes. O aumento de glicose no sangue deixa o sistema imunológico vulnerável a processos infecciosos causados por bactérias e fungos. É este quadro que favorece o surgimento de doenças periodontais (gengiva).

 

Por sua vez, a periodontite é uma inflamação gengival que, em casos mais graves, pode levar à perda do osso de suporte dos dentes. Isso pode ocorrer mais na terceira idade, mas não em decorrência do envelhecimento, e sim pela falta de cuidados preventivos em relação à saúde bucal.

 

Ao cuidar da higiene da boca também é possível afastar doenças como a cárie – umas das maiores responsáveis pela perda dos dentes. “Os procedimentos preventivos precisam ser bem realizados nessa fase da vida, desde a escovação, uso do fio dental/escova interdental, limpeza correta das próteses e mucosas”, diz o dentista Fernando Luiz Brunetti Montenegro, consultor científico da ABO.

 

A vilã

 

Alguns desses problemas, podem estar relacionados com a xerostomia, conhecida como boca seca. A diminuição do fluxo salivar é causada pelo efeito colateral de cerca de 60% dos remédios que o idoso ingere normalmente. Além da falta de saliva estar ligada a problemas como cárie, periodontite e mau hálito, a complicação pode ser ainda maior. “Com a xerostomia as próteses podem se soltar, provocando mudanças na dieta que levam à desnutrição e problemas estomacais nesses indivíduos”, afirma o especialista.

 

 

Terra

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