É comum as pessoas verificarem com frequência a pressão arterial e o IMC, no entanto, pesquisadores da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram que é importante também avaliar a personalidade. Segundo o estudo, o comportamento pode influenciar em problemas de saúde mais sérios ao longo da vida e é tão importante quanto o histórico médico familiar e os maus hábitos. As informações são do Daily Mail.
O motivo é a interferência da personalidade nos cuidados que a pessoa têm com ela mesma. Os pesquisadores afirmaram que as mais conscientes são muito menos propensas a desenvolver problemas de saúde do que as que não são. A característica, de acordo com o estudo, é o mais importante traço da personalidade que pode impactar a saúde no futuro.
Professor da Universidade Duke, Salomon Israel, disse que, das pessoas “com menos consciência na juventude, 45% tiveram problemas de saúde a partir dos 38 anos, contra apenas 18% do grupo mais cuidadoso”. Para realizar o estudo, os cientistas analisaram dados de uma pesquisa de saúde e desenvolvimento da Nova Zelândia, envolvendo 1.037 pessoas nascidas entre abril de 1972 e março de 1973. Os participantes foram avaliados a cada dois anos, desde o nascimento, até completarem 38 anos.
Adolescentes que mudam muito de escolas apresentam no médio prazo piores níveis de saúde mental. É o que conclui uma pesquisa feita pela Faculdade de Ciências Médicas de Warwick, no Reino Unido, com um grupo composto de 6.448 mães e seus respectivos filhos.
Segundo a pesquisa, observou-se um aumento de sintomas psicóticos (como alucinações, delírios e interferências no pensamento), na amostra estudada, como resultado da constante alternância de ambientes escolares e, consequentemente, o ingresso a novos grupos sociais.
O estudo, publicado no periódico Jornal of American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, diz ainda que essa dinâmica de trocas constantes de escolas impacta igualmente não apenas a saúde mental atual, mas pode, inclusive, aumentar o risco de pensamentos suicidas e o aparecimento de transtornos psicóticos na idade adulta.
Pense comigo: O estresse causado pela constante quebra de laços sociais na adolescência pode prejudicar o jovem de várias formas. Apontando apenas a mais elementar, rupturas contínuas de grupos não favorecem a criação de um núcleo de interação social sólido – que é, diga-se de passagem, extremamente importante para adolescentes nesta fase da vida.
Além disso, há ainda o aumento das chances de vir a sofrer bullying (ou seja, tornar-se vítima de maus tratos pela prática de atos violentos, intencionais e repetidos) – outro problema muitas vezes relatado nas mudanças frequentes de novos ambientes e a consequente entrada para novos grupos.
Interessante destacar que os dados foram coletados a partir de uma população acompanhada que, por conta de dinâmicas familiares diversas, tinham que se mudar constantemente de bairro ou de cidade. Quando essas mudanças atingiam a média de três locais diferentes no período de um ano, os riscos de manifestação dos sintomas psicóticos atingiam a sua maior incidência (em 60% do grupo, ao apresentar, pelo menos, um dos sintomas).
Os pesquisadores sugerem que estes problemas também apresentam impactos na autoestima dos jovens, bem como o aumento do sentimento de impotência e solidão que, inevitavelmente, apresenta reflexos na bioquímica do cérebro.
Assim sendo, antes de mudar seu filho de escola, fique atento.
Na escolha de um novo local, muitas vezes consideramos a melhor localização, se o método pedagógico é bem recomendado ou ainda se é adequado o nível de reputação de que desfruta uma determinada instituição de ensino. Entretanto, ao olharmos apenas para esses elementos, esquecemo-nos de refletir que existem igualmente outras variáveis (inespecíficas) que são resultantes, muitas vezes, da simples interação de nossos filhos e o grupo social já estabelecido.
Portanto, em última análise, podemos ter a falsa noção de que garantimos quase tudo de positivo, mas raramente passa por nossa cabeça se nossos filhos serão (ou não) bem acolhidos pelo novo grupo – fator esse de grande impacto.
Assim sendo, uma das sugestões importantes que pais deveriam ter em mente é a de ficarem bem atentos quando uma mudança tiver que ocorrer e não subestimarem o resultado que pode existir no ingresso a novos ambientes. E, no caso de alguma alteração comportamental ser observada, os pais atuarem rapidamente.
As escolas, em especial, precisariam ficar atentas a este tipo de problema e oferecer (ou indicar) suporte psicológico.
Nem sempre as melhores escolhas se revelam as melhores saídas.
O comportamento humano é muito sensível, inclusive, às pequenas mudanças. Lembre-se disso e evite assim as chances de colocar em risco a saúde mental de seus filhos.
Cientistas da Universidade de Toronto identificaram um “gene da gordura”, o que pode tornar possível a criação de medicamentos contra a obesidade. A proteína, chamada IRX3, regula o metabolismo e o gasto de energia e pesquisadores descobriram, em testes feitos em camundongos, que a deficiência da proteína está ligada a organismos 30% mais magros, em média. As informações são do Daily Mail.
Quando alimentados com dieta rica em gordura, ratos deficientes em IRX3 mantiveram o mesmo peso e níveis de gordura de quando alimentados com dieta equilibrada. Eles ainda se mostraram mais capazes de processar a glicose e podem ser mais resistente a diabetes. Já o grupo de animais em que a proteína estava presente chegou a quase o dobro do peso.
Segundo os pesquisadores, a proteína IRX3 interage com outro gene conhecido como FTO, há tempos relacionado ao excesso de peso. Os cientistas acreditam na relação entre a proteína e o gene em humanos, ratos e peixes e sugeriram uma ligação evolutiva entre diferentes espécies. "Nossos dados sugerem fortemente que IRX3 controla a massa corporal e regula a composição corporal”, disse o professor Marcelo Nóbrega, da Universidade de Chicago.
Ao analisarem dados de 153 amostras do cérebro de europeus, os pesquisadores descobriram que as mutações de FTO que afetam o peso corporal estão associadas à proteína. A disfunção da IRX3 também mostrou, de acordo com os estudos, uma alteração no hipotálamo - parte do cérebro conhecida por regular o comportamento relacionado à alimentação e ao gasto de energia.
Spray com o “hormônio do amor” pode ajudar no tratamento de pessoas com anorexia, de acordo com cientistas britânicos e coreanos. A oxitocina é conhecida dessa maneira por ser liberada durante o beijo, sexo, parto e amamentação. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento analisou 31 pacientes que receberam o spray. Como costumam apresentar dificuldades sociais, incluindo ansiedade e hipersensibilidade às emoções negativas, foram testadas as suas reações a expressões faciais de raiva, nojo e felicidade, e constatou-se que se tornaram menos propensos a prolongar a atenção em “cara de nojo”.
A novidade também pareceu reduzir a tendência inconsciente de se concentrar em comida e forma corporal. Os voluntários focaram menos em fotos de alimentos e em imagens de coxas flácidas e estômagos.
Se testes maiores comprovarem a eficácia do produto, pode começar a ser vendido em dois a três anos. “Atualmente, existe uma falta de tratamentos farmacológicos efetivos para anorexia. Nossa pesquisa acrescenta uma prova importante para a crescente literatura sobre oxitocina em tratamentos para distúrbios mentais”, disse o cientista Youl-Ri Kim, da Universidade Inje em Seul, na Coreia do Sul. A King’s College London, na Inglaterra, também participa das pesquisas.