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dengPara reduzir os casos graves e mortes por dengue, o Ministério da Saúde em 2013 encaminhou aos profissionais nos estados que atendem na atenção básica com o novo Protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue. O protocolo foi criado em 2009 e atualizado em 2013 para orientar e identificar os pacientes sem sinais de alerta, que apresentam tontura, sonolência, manchas vermelhas no corpo e pacientes com sinais de alerta, que apresentam dores abdominais, baixa quantidade de plaquetas e hemorragia.

 

 

No Piauí, quase 100% dos profissionais de saúde dos municípios já foram capacitados sobre os benefícios deste Protocolo através da coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). “Nossas equipes estão desde o ano passado visitando todo o Estado e, praticamente, quase 100% dessas cidades já receberam todas as informações necessárias sobre a importância de aplicar todas as dicas e métodos reunidos no Protocolo. Além de identificar melhor os sintomas, este documento reformulou as nomenclaturas da Dengue, o que facilitou também para os agentes de saúde e para a própria população”, enfatiza Inácio Lima, coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi.

 

 

Ainda de acordo com Inácio Lima, através dessas informações, os profissionais de saúde conseguem classificar o grau da doença com mais facilidade. O coordenador afirma que aqueles profissionais de saúde que têm acesso ao protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue ficam capacitados para classificar mais rápido o tipo e o grau da dengue no paciente.

 

 

 

"Ele é um protocolo muito mais prático e rápido. O manejo ficou muito mais fácil”, garantiu. No final de 2013, o Ministério da Saúde dobrou o recurso adicional destinado para medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue. Foram repassados mais de 360 milhões de reais, 110% a mais que no ano de 2012.

 

Sesapi

A secretaria de Saúde de Floriano foi agraciada com uma nova ambulância. O veículo que deve ser usado a serviço da referida secretaria junta a comunidade  chegou à cidade, graças aos esforços do deputado estadual Gustavo Neiva. gustavoneiva012014q

 


A entrega da ambulância foi feita pelo próprio deputado Gustavo ao secretário da Saúde local, médico Bigman Barbosa, e estavam no momento outras autoridades municipais, bem como servidores da saúde e populares, pois o veículo foi entregue no pátio da Igreja de São José Operário, por ocasião da praça que foi inaugurada nessa quarta-feira á noite.

 



Os recursos para aquisição do carro para saúde foram provenientes do Governo do Estado com o intermédio do deputado. 

 

 

Hoje, 1º de maio,  o deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) está hoje em Floriano e participa de algumas ações culturais. Na parte da manhã o legislador estadual esteve no Parque de Exposições Raimundo Mamede de Castro. 

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), constatou a eficiência de produtos naturais derivados da flora brasileira no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII), como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. O estudo apresenta ainda novos marcadores moleculares que podem ampliar a compreensão que se tem dessas doenças, cuja etiologia ainda é desconhecida.

 

 

"Trata-se de um projeto que consideramos audacioso por estudar tanto a doença em si, priorizando alvos moleculares da ação de fármacos clássicos, como alvos farmacológicos para novos produtos, como as cumarinas naturais e algumas plantas medicinais", disse Luiz Claudio Di Stasi, responsável pela pesquisa "Doença inflamatória intestinal (DII): novos marcadores moleculares e atividade anti-inflamatória intestinal de fármacos e produtos de origem vegetal", realizada com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

 

Entre os principais resultados está a descoberta de que uma dieta com farinha de banana nanica verde pode impedir a inflamação intestinal em roedores.

 

"Consideramos a importância da microbiota intestinal na proteção contra o processo inflamatório para propor o estudo de alguns produtos naturais adicionados à dieta, que reunissem a capacidade de modular a microbiota intestinal previamente e agissem na prevenção das recidivas dos sintomas da retocolite ulcerativa e da doença de Crohn", disse Di Stasi.

 

O grupo coordenado pelo pesquisador estudou vários agentes prebióticos – fibras que servem de "alimento" para as bactérias intestinais benéficas, ajudando a organizar a flora intestinal –, como a polidextrose e as fibras da banana nanica (Musa spp AAA) verde, do jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa) e da taboa (Typha angustifolia).

 

O extrato da casca do caule do jatobá-do-cerrado e a farinha da polpa da fruta apresentaram ação anti-inflamatória em ratos com inflamação intestinal induzida por ácido trinitrobenzeno sulfônico (TNBS). De acordo com os resultados publicados no Journal of Ethnopharmacology, "os efeitos farmacológicos estão relacionados à presença de compostos antioxidantes no extrato, como flavonoides, taninos condensados e terpenos na casca e na polpa de frutos de jatobá-do-cerrado".

 

O projeto também estudou várias concentrações da farinha produzida com o caule da taboa, planta aquática muito comum no Brasil, típica de brejos, manguezais e várzeas. Verificou-se que, quando a farinha compõe 10% da dieta, há uma redução na lesão provocada por DII, com efeitos nas aderências de órgãos adjacentes e na diarreia.

 

Esses efeitos estão relacionados à inibição de marcadores bioquímicos de inflamação colônica, como a atividade das enzimas mieloperoxidase, liberada em resposta a invasões microbianas, e fosfatase alcalina, que inibe o crescimento de bactérias intestinais que estimulam a inflamação e impedem a translocação de microrganismos para a corrente sanguínea, além de uma atenuação das atividades da glutationa, um antioxidante hidrossolúvel.

 

"A farinha do caule da taboa demonstrou ser tão eficaz quanto a prednisolona, fármaco do grupo dos anti-inflamatórios esteroidais utilizado atualmente no tratamento de DII, com a vantagem de não apresentar efeitos adversos e colaterais", destacou Di Stasi. Os estudos com a planta foram descritos em artigo publicado na BMC Complementary and Alternative Medicine.

 

Em outro grupo de experimentos, o projeto estudou diferentes cumarinas naturais isoladas e, entre os resultados, destacam-se os obtidos com a 4-metil-esculetina, princípio ativo presente nas folhas e raízes de diversas espécies de plantas, entre as quais as do gênero Mikania, que incluem diferentes plantas conhecidas no Brasil como guaco.

 

A pesquisa, publicada nos periódicos científicos Chemico-Biological Interactions e European Journal of Inflammation, demonstrou que a 4-metil-esculetina produz efeitos semelhantes aos da prednisolona, e seus efeitos protetores estão relacionados à capacidade de reduzir o estresse oxidativo do cólon e inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias. A administração de metil-esculetina nos modelos da pesquisa exerceu tanto efeitos preventivos quanto curativos, de acordo com o pesquisador.

 

Novos marcadores

 

Como as causas das DII ainda não são claras, uma maior compreensão dos mecanismos que regulam a integridade da barreira intestinal e de sua função pode ajudar a entender o modo de ação dos medicamentos atuais usados para tratamento. Diante disso, o trabalho também estudou como a expressão da enzima heparanase, do complexo proteico NF-kB, do gene hipoxantina fosforibosiltransferase (HPRT) e da proteína HSP70 afeta a inflamação intestinal induzida por TNBS em ratos e os efeitos anti-inflamatórios dos medicamentos alopáticos sulfassalazina, prednisolona e azatioprina, possibilitando o entendimento de novos modos de ação desses fármacos.

 

"Nossos resultados indicam que a heparanase, o NF-kB, a HSP70 e o gene HPRT são alvos farmacológicos que devem ser considerados nos estudos de novos medicamentos para tratar a inflamação intestinal, sendo alvos moleculares importantes que explicam alguns dos aspectos da etiopatogenia das DII", avaliou Di Stasi.

 

Os pesquisadores pretendem, agora, estudar algumas espécies de plantas alimentícias da Amazônia como potenciais produtos prebióticos, que podem ser usados como substrato de fermentação da flora benéfica do intestino com consequente aumento dessas bactérias e de seus metabólitos, que possuem atividade imunomoduladora e anti-inflamatória.

 

A ideia, de acordo com Di Stasi, é possibilitar a produção de alimentos funcionais, "agregando valor a esses produtos, que já possuem apelo científico e comercial, e ampliando as possibilidades de prevenção por meio de sua incorporação a uma dieta preventiva de recidivas dessas doenças".

 

O grupo também pretende aprofundar as pesquisas com as espécies já estudadas e com as da Amazônia para avaliar se a microflora intestinal foi modulada, assim como seus metabólitos, além de realizar estudos de sinergismos com fármacos envolvendo as espécies mais promissoras, apontando novos alvos moleculares, obtendo dados que podem continuar auxiliando na elucidação da etiologia das DII e indicando novas estratégias de tratamento e prevenção.

 

 

Da Agência Fapesp

celulasCientistas transplantaram com sucesso em macacos células do músculo do coração desenvolvidas a partir de embriões humanos. O resultado do estudo conduzido na Universidade de Washington, publicado na revista Nature dessa semana, é um importante passo para o desenvolvimento de tratamentos para falência cardíaca.

 

 

Pesquisas anteriores com roedores já haviam apontado o potencial terapêutico de células do músculo cardíaco (cardiomiócitos) derivadas de células-tronco humanas na regeneração de partes doentes do coração. Ainda não se sabia, no entanto, se a técnica traria resultados semelhantes nos corações maiores dos primatas, ou se seria viável produzir cardiomiócitos em escala suficiente para o tratamento animais maiores. O estudo da Universidade de Washington prova que sim.

 

O pesquisador Charles Murry e sua equipe produziram 1 bilhão de cardiomiócitos a partir de células-tronco e os implantaram no coração de macacos que sofriam de falência cardíaca. Eles observaram significativa regeneração do tecido cardíaco danificado e perfeita compatibilidade eletromecânica dos cardiomiócitos enxertados com o coração dos primatas.

 

 

No entanto, em contraste com os estudos envolvendo roedores, os macacos tiveram episódios de arritmia, que precisa de acompanhamento e pode ser fatal. Os autores do estudo também recomendaram a condução de estudos mais amplos, que examinem os efeitos da técnica em casos de infarto (áreas onde houve a morte do tecido cardíaco), antes que a técnica seja explorada clinicamente.

 

Uol