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laranjaUma pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara (SP) revelou que a laranja, fruta conhecida por ser bastante calórica, pode ser uma aliada para quem quer perder peso. Os pesquisadores constaram que ela libera uma substância que aumenta a saciedade e ajuda a inibir o apetite, ou seja, a pessoa toma o suco e come bem menos na refeição seguinte.

 

Os testes foram feitos com sucos frescos e industrializados. Quarenta voluntários tomaram a bebida durante um ano e depois tiveram o sangue analisado. Os especialistas descobriram que o suco de laranja aumenta os níveis de leptina no organismo. Esse hormônio age numa região do cérebro chamada de hipotálamo e inibe os receptores do apetite.

 

Calorias

 

A bióloga Thaís César, professora do departamento de alimentação e nutrição da Faculdade de Ciências Farmacêuticas , estuda os efeitos do suco de laranja em diferentes grupos de indivíduos desde 2000. Segundo ela, apesar de cada copo de suco ter em média 120 calorias, ela concluiu que a ingestão de cerca de um litro da bebida diariamente não alterava o peso das pessoas.

 

A partir dessa constatação, surgiu a ideia de estudar a influência da fruta no apetite. Durante uma semana, os participantes consumiam o suco de laranja puro, feito na hora. Na semana seguinte, o suco pasteurizado, como é exportado para muitos países. Na terceira, um preparado especial, feito com água e açúcar, numa composição parecida com a dos refrigerantes.

 

Depois de tomar a bebida, os participantes tinham o sangue analisado, a fim de analisar quatro índices: glicose, insulina, leptina e adiponectina.

 

Fresco ou de caixinha

 

A melhora nos índices foi detectada tanto com o consumo do suco fresco quanto com o pasteurizado. Só quem consumiu o preparado com açúcar é que não teve efeito positivo. Pessoas com faixa de peso normal, no entanto, se beneficiaram mais do que as que apresentavam sobrepeso ou obesidade.

 

 

A professora acredita que a vitamina C e as isoflavonas presentes no suco de laranja sejam responsáveis pela melhora nos índices. Ela recomenda que as pessoas troquem os tradicionais lanchinhos da tarde pela ingestão do suco de laranja - além de gerar saciedade, a bebida possui nutrientes que bolos e bolachas não contêm.

 

Uol

O secretário Estadual de Saúde, Ernani Maia, confirmou nesta terça-feira, 14, que o governo irá lançar novo concurso público para a contratação de médicos. Serão mais de 100 vagas ofertadas para vários municípios do Estado. As novas contratações serão para os hospitais que estão sem especialidades médicas e com atrasos em cirurgias e consultas.

 

O governador Wilson Martins (PSB) autorizou a realização do concurso, devido a demanda no Estado. Outro problema detectado é que o último concurso sobrou vagas que não foram preenchidas.

 

“Para médicos anestesistas foram ofertadas 82 vagas, mas só foram preenchidas 32 vagas”, informou o secretário.

 

Além de anestesistas, serão ofertados pediatra, neurologista, neurocirurgião e cirurgião pediatra, além de outras especialidades.

 

“Até o final do mês estaremos lançando o edital do concurso. Estamos levantando as especialidades para preencher as vagas ociosas”, disse Ernani Maia.

 

O concurso será realizado pelo Nucepi (Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

 

 

cidadeverde

O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

No Piauí, a vacina será distribuída a partir do dia 10 de março, através da coordenação estadual de Imunização, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), com o apoio técnico da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc).

 

De acordo com a coordenadora de Imunização da Sesapi, Doralice Alves, a primeira reunião entre técnicos das duas Secretarias está prevista para acontecer no próximo dia 29, em que todas as ações e o cronograma completo de distribuição da vacina serão repassados.

O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicado gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de nove e 10 anos.

 

“A intenção é que nesta reunião deste mês possamos traçar toda a estratégia de distribuição da vacina tanto aqui em Teresina, como no interior. Saberemos da Seduc como chegar com as vacinas até as escolas estaduais, já que o público-alvo desta ação envolve meninas de 11 a 13 anos. Os municípios já receberam o formulário informativo do HPV e em breve receberão a vacina para ser distribuída nos postos de saúde”, explica Doralice.

 

O Ministério da Saúde investiu R$465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que cinco milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

 

Segundo Doralice Alves, o Ministério da Saúde ainda não informou a quantidade exata de vacinas que serão repassadas ao Piauí, mas, “acredito que o Estado receberá uma média de 100 mil ou mais doses para o combate ao HPV”, pontuou.

 

 

“O objetivo desta importante iniciativa é oferecer mais proteção às futuras mulheres e, consequentemente, também aos homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual”, frisou.

 

govpi

gravidaUma das causas mais comuns de partos prematuros - a ruptura precoce da bolsa de fluido que envolve o bebê dentro do útero - pode estar associada à presença de certas bactérias, segundo um estudo americano. A descoberta pode resultar em testes para identificar a presença de bactérias e tratamentos para mulheres sob risco de entrar em trabalho de parto prematuramente, informou a equipe responsável pelo trabalho. Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que as bactérias identificadas produziriam um afinamento das membranas que envolvem o bebê no útero, levando à sua ruptura.

 

 

E essa ruptura, que na linguagem popular é chamada de 'estouro da bolsa d'água', responde por quase um terço de todos os partos prematuros.

 

O estudo, feito por pesquisadores da Duke University School of Medicine em Durham, no Estado americano da Carolina do Norte, foi publicado na revista científica "PLoS One".

 

Tratamento

Normalmente, as membranas que compõem a bolsa que envolve o bebê, ou bolsa amniótica, se rompem no início do parto. Se elas se partem cedo, antes do início das contrações, isso pode - embora nem sempre aconteça - levar a um parto prematuro. A equipe americana encontrou grandes quantidades de bactérias no ponto onde as membranas se rompem.

 

 

Se for constatado que as bactérias são a causa - e não a consequência - da ruptura da membrana, talvez seja possível desenvolver-se novos tratamentos ou criar-se práticas de monitoramento de mulheres sob risco - os especialistas explicaram.

 

"Por exemplo, se acharmos que certas bactérias estão associadas à ruptura prematura das membranas, podemos fazer testes para identificar sua presença já no início da gravidez", disse Amy Murtha, autora do estudo. "Talvez então possamos ser capazes de tratar as mulheres afetadas com antibióticos".

 

"Nosso estudo ainda está muito longe disso, mas nos dá oportunidades de explorar intervenções terapêuticas direcionadas, algo que nos falta na obstetrícia".

 

Os pesquisadores examinaram amostras de membranas retiradas de 48 mulheres que tinham acabado de parir, entre elas, mulheres que tinham sofrido rupturas prematuras da bolsa amniótica, mulheres que haviam tido partos prematuros por outras razões e também mulheres que haviam completado os nove meses de gestação.

 

Eles verificaram que havia bactérias presentes em todas as amostras, mas quanto mais bactérias presentes, mais finas as membranas, especialmente nas mulheres que tinham tido partos prematuros em decorrência da ruptura da bolsa d'água.

 

Comentando o estudo, o médico Patrick O'Brien, do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, disse que já se sabia há algum tempo que infecções bacterianas eram responsáveis por rupturas prematuras da bolsa amniótica em algumas mulheres. "Agora, o que realmente precisamos é entender em detalhes o mecanismo pelo qual bactérias provocam a ruptura da bolsa".

 

Duncan Wilbur, porta-voz da ONG britânica de suporte para bebês prematuros Bliss, acrescentou: "Damos boas vindas a qualquer estudo que nos ajude a compreender melhor as causas de partos prematuros e a identificar as mulheres sob maior risco".

 

 

"As conclusões desse estudo são muito interessantes e mais pesquisas precisam ser feitas para encontrar tratamentos que ajudem a prevenir partos prematuros".

 

BBC

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