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doseMinistério da Saúde anunciou uma campanha de emergência nos estados mais atingidos pela febre amarela: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Serão aplicadas doses fracionadas da vacina para combater com maior agilidade a circulação do vírus. Já foram confirmadas 13 mortes só em São Paulo e 92 casos são investigados. Quem precisa se vacinar? Por que a doença é perigosa?

 

O Bem Estar desta quarta-feira (10) convidou a infectologista Rosana Richtmann e a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Carla Domingues para falar sobre a febre amarela e tirar dúvidas. As especialistas lembram que quem tomou a dose única está protegido por toda a vida. Não há necessidade de outra dose.

 

A meta do governo é vacinar 19,7 milhões de pessoas em 76 municípios de São Paulo, Rio e Bahia. Ao todo, 15 milhões receberão a dose fracionada da vacina e as outras 4,7 milhões, a dose padrão.

 

Quem for viajar para algum lugar de risco precisa tomar a vacina 10 dias antes da viagem.

 

Dose fracionada? A dose será dividida para ampliar a imunização. O que diferencia a vacina neste caso é a duração da proteção, não a eficácia. Quem receber a dose fracionada deverá receber um reforço no futuro, no mínimo oito anos depois da primeira dose. Já a dose padrão requer uma dose única durante a vida.

 

Quem pode tomar a vacina

 

Crianças a partir dos nove meses até idosos com 60 anos

Quem deve perguntar ao médico antes de tomar a vacina

Gestantes

Mulheres que estão amamentando

Idosos

Pessoas que vivem com o HIV

Pessoas que terminaram o tratamento de quimioterapia e radioterapia

Pessoas com doenças do sangue, como anemia falciforme

Quem não pode tomar a vacina

Crianças menores de seis meses

Pessoas que estejam fazendo agora quimioterapia e radioterapia

Pessoas com alergia a ovo

Pessoas que vivem com HIV e têm contagem de células CD4 menor do que 350

Pessoas com doenças ativas ou condições que diminuem as defesas do corpo (pessoa transplantada tomando drogas para diminuir rejeição)

 

bem estar

pilulahivPesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, desenvolveram uma cápsula para pílula anti-HIV que vai permitir que um único comprimido garanta o tratamento de uma semana inteira. O estudo foi publicado nesta terça-feira (9) na "Nature Communications".

 

Cientistas envolveram os três principais compostos anti-HIV hoje usados (dolutegravir, rilpivirina e cabotegravir) em um sofisticado polímero que permitiu a liberação lenta dos compostos na corrente sanguínea -- garantindo, assim, que uma única dose semanal seja suficiente.

 

O novo envoltório para a pílula foi testado em testes pré-clínicos: em ratos, cientistas observaram que os compostos podem ser liberados por até duas semanas.

 

Nessa fase pré-clínica, pesquisadores avaliam o potencial do composto, mas ainda são necessários mais estudos para garantir sua eficácia.

 

Cápsula tem formato 'de estrela'

A nova cápsula para pílula, uma vez dentro do estômago, se desdobra em uma estrutura com forma similar à de uma estrela -- o que impede sua passagem para o intestino.

 

Sem sair do estômago, assim, ela continua a liberar compostos, ao mesmo tempo que permite que alimentos continuem passando pelo sistema digestivo.

 

Os pesquisadores já haviam testado a estrutura com drogas de combate à malária em 2016 -- e agora desenvolveram a estrutura para drogas anti-HIV com uma adaptação importante: cada 'ponta' da estrela é desenvolvida com um material diferente.

 

São os diferentes níveis de porosidade dessas pontas que garantem a liberação da droga em diferentes tempos.

 

Hoje, a maioria das pessoas que vivem com HIV tomam medicamentos diariamente -- algumas vezes, mais de um comprimido. Como o tratamento é feito durante toda a vida, a medicação diária pode ser um entrave para adesão a longo prazo.

 

Por esse motivo, são muitas as pesquisas em curso para o desenvolvimento de drogas que possam ser administradas com intervalos maiores de tempo entre uma e outra. Uma outra estratégia em estudo, por exemplo, é adoção de uma injeção que poderia ser administrada mensalmente.

 

G1

Foto: Divulgação/MIT

O governador Wellington Dias e o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, lançam hoje, 9, o programa Renova Saúde para modernização do parque tecnológico da rede hospitalar estadual. Na primeira etapa, serão investidos mais de R$12,6 milhões em equipamentos que vão fortalecer a assistência desde a urgência, o diagnóstico, centros cirúrgicos e ainda cuidados intensivos nas UTIs adultas e neonatais.

 

De acordo com Florentino, “os equipamentos serão substituídos nos hospitais para permitir que os novos estejam em consonância com o atual momento tecnológico em que vivemos. Se eu tenho equipamentos mais atualizados, eu tenho capacidade de diagnosticar melhor, melhores condições de trabalho para os profissionais, assim como uma perspectiva de recuperação mais rápida para o paciente e seu menor tempo de permanência no hospital”.

 

Na elaboração do Renova Saúde, um dos pontos priorizados é garantir a melhoria na qualificação da assistência, maior resolutividade e ampliação de acesso aos serviços de saúde à população em todo o Piauí. Para isso, os mais de R$12 milhões em investimentos iniciais vão contemplar os hospitais da rede estadual, tanto na capital como no interior, localizados nas diversas regiões do estado do Piauí. “Nós faremos uma distribuição de equipamentos agora, mas já estamos realizando outros procedimentos licitatórios, pregões e registros de preços, para que possamos, durante o ano, dar continuidade ao programa Renova Saúde, para que a Secretaria possa sempre investir na renovação tecnológica dos equipamentos utilizados pelos hospitais”, pontua o secretário.

 

Equipamentos, como de vídeo laparoscopia, vão permitir acesso a procedimentos minimamente invasivos, com redução do período de internação dos pacientes. Esses aparelhos serão destinados a hospitais de referência do interior, desafogando os serviços na capital. Outras aquisições, como monitores multiparâmetros, ventiladores pulmonares volumétricos e pressométricos, serão distribuídas de imediato.

 

E ainda equipamentos de anestesia, arco cirúrgico, tomógrafo, mesas e focos cirúrgicos vão garantir a melhoria na assistência cirúrgica, assim como aumento na quantidade de procedimentos, principalmente nos hospitais regionais, fortalecendo a descentralização dos serviços de saúde nas macrorregiões do Estado.

 

Os investimentos iniciais de R$12.638.298,12 são oriundos de emendas parlamentares dos senadores Regina Sousa, Ciro Nogueira, Elmano Ferrer e do então senador e hoje governador, Wellington Dias, e ainda dos deputados federais Assis Carvalho, Rejane Dias, Rodrigo Martins, Fábio Abreu, Átila Lira, Silas Freire e Maia Filho, e projetos da Secretaria ao Ministério da Saúde.

 

Hospitais contemplados na primeira etapa:

Maternidade Dona Evangelina Rosa – Teresina

Hospital da Polícia Militar – Teresina

Hospital Getúlio Vargas – Teresina

Hospital Infantil Lucídio Portela - Teresina

Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – Parnaíba

Hospital Regional Justino Luz – Picos

Hospital Regional Tibério Nunes – Floriano

Hospital Regional de Campo Maior – Campo Maior

Hospital Regional Chagas Rodrigues – Piripiri

Hospital Local Gerson Castelo Branco – Luzilândia

Hospital Regional Leônidas Melo – Barras

Hospital Regional Manoel de Sousa Santos – Bom Jesus

Hospital Regional Senador Cândido Ferraz – São Raimundo Nonato

Hospital João Luiz de Moraes – Demerval Lobão

Hospital Estadual Francisco Ayres Cavalcante – Amarante

Hospital Regional Senador Dirceu Arcoverde - Uruçuí

Hospital Regional Deolindo Couto - Oeiras

Hospital Estadual Julio Hartman - Esperantina

Solenidade de lançamento:

Data: 9 de janeiro de 2018 - tera-feira

Horário: 11h

Local: Palácio de Karnak

 

Sesapi

O ruído de fábricas de petróleo e gás dificulta a reprodução de pássaros, que também passam a apresentar sintomas semelhantes a seres humanos que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático, mostra pesquisa publicada no "PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences)" nesta segunda-feira (8).

 

Cientistas observaram que pássaros expostos ao barulho possuíam alterações nos níveis de cortisol (hormônio relacionado ao estresse). Essas alterações, sugerem os cientistas, provavelmente estão relacionadas ao aumento da ansiedade e da vigilância provocada pelo ruído.

 

Ainda, havia mais dificuldade de reprodução e, em alguns casos, a ninhada nascia atrofiada. Pesquisadores também identificaram que alguns pássaros possuíam corpo menor e menos penas em relação à média de animais que não vivem em regiões próximas a excesso de ruído.

 

   "Eles não conseguem obter informações do ambiente e, por isso, estão sempre estressados ​​porque não conseguem descobrir o que está acontecendo", diz Rob Guralnick, um dos autores do estudo e pesquisador do Museu de Historia Natural da Florida, em nota.

 

"Assim como o estresse constante tende a degradar muitos aspectos da saúde de uma pessoa, ele tem um efeito cascata completo na saúde fisiológica [dos pássaros]", completa.

 

Como foi o estudo

Para medir o efeito do barulho, pesquisadores acompanharam três espécies de aves que se reproduzem perto de operações de petróleo e gás no Departamento de Gestão de Terras no Novo México, nos Estados Unidos.

 

Cientistas deixaram 240 ninhos em 12 regiões diferentes. Além da observação, eles colheram amostras de sangue dos pássaros em três momentos diferentes. Curiosamente, as aves apresentavam níveis menores de cortisol, o hormônio do estresse, indica o estudo.

 

Segundo os pesquisadores, embora isso leve a acreditar que os animais estariam menos estressados, o resultado indica justamente o oposto -- que os animais estão tão estressados que passaram a diminuir a produção do hormônio como um mecanismo de defesa.

 

Ainda, segundo o estudo, esse resultado crônico de níveis baixos de hormônio do estresse também foi observado nas ninhadas dos pássaros que viviam na região.

 

Adaptação ao estresse constante

Christopher Lowry, fisiologista do estresse e coautor do estudo explica, em nota, que o resultado da pesquisa é consistente com outras pesquisas em humanos e roedores.

 

A ciência vem descobrindo que, naqueles seres com estresse crônico constante, o hormônio do estresse (cortisol) acaba ficando extremamente baixo.

 

Segundo o pesquisador, quando há uma demanda constante por fuga ou luta, o corpo às vezes se adapta para economizar energia, e economiza também o hormônio. Esse "hipocortismo" tem sido relacionado à inflamação que, por sua vez, está associada a uma série de doenças e disfunções.

 

O estudo, sugerem os pesquisadores, pode ser extrapolado para outras regiões com ruído -- e isso tem implicações importantes para a preservação do meio ambiente e da saúde humana.

 

g1