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Após aquele calorão do verão, chega o outono e a temperatura cai um pouco. Por causa disso, o organismo pede cuidados especiais já que essas mudanças podem facilitar a entrada de vírus e bactérias, causadores de gripes e resfriados. Como explicou a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta sexta-feira, 21, nessa época do ano, as pessoas costumam ficar mais doentes e podem também sofrer mais com o ressecamento nas vias respiratórias.

 

Isso acontece por causa dos batimentos dos cílios de defesa do nosso corpo – como explicou a médica, quanto menor a temperatura, menos esses cílios se movimentam e a redução nesses batimentos pode facilitar a entrada de micro-organismos, já que reduz a imunidade. Por isso, muita gente costuma ficar com gripe ou resfriado nessa época. Para quem está doente, a dica da médica é ficar de repouso e beber muito líquido.

 

Outra dica fundamental para se proteger nessa época do ano é a vacina contra a gripe – segundo a enfermeira Karina Gomiero, entrevistada pela repórter Larissa Castro, de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, qualquer pessoa a partir dos 6 meses de vida pode tomar (veja no vídeo ao lado).

 

A restrição só existe para quem tem sensibilidade a ovo, como explicou a especialista. Ela alertou ainda que a vacina inativa o vírus, o que torna impossível ficar gripado após a dose. De maneira geral, ainda existem outras maneiras de se proteger, como lavar as mãos e evitar aglomerações.

 

Na rede privada, a vacina já está disponível, mas na rede pública, só estará a partir de abril, apenas para públicos específicos: pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, profissionais de saúde e doentes crônicos, por exemplo.

 

Segundo a pediatra Ana Escobar, no caso das crianças, é fundamental que a vacina seja dada a partir dos 6 meses já que o vírus da gripe pode causar transtornos pulmonares e respiratórios significativos.

 

 

E os alimentos?

Não são só as pessoas que reagem às mudanças de temperatura. Os alimentos também enfrentam esse problema já que vão para o forno, geladeira, freezer e micro-ondas, por exemplo.

 

Segundo a nutricionista Camila Freitas, existem alguns tipos que são mais absorvidos pelo organismos se estiverem quentes ou associados a uma gordura insaturada, como o azeite. Exemplo disso é a abóbora e a cenoura, ricas em betacaroteno. O tomate, por exemplo, é um alimento que tem licopeno e, se consumido quente em forma de molho, essa substância é melhor aproveitada. Consumido cru e frio, o corpo aproveita mais a vitamina C.

 

Já o brócolis e o espinafre também devem ser consumidos quentes para que substâncias, como a zeaxantina e a luteína, sejam aproveitadas. Vale ressaltar, no entanto, que o alimento aquecido perde grande parte das fibras. A nutricionista explica, porém, que definir se o consumo será cru ou quente depende do nutriente.

 

Como congelá-los?

A repórter Natália Ariede convidou a professora de nutrição Vilani Figueiredo para explicar como congelar os alimentos da melhor maneira.

 

Segundo a especialista, qualquer carne, por exemplo, pode ser congelada, mas é melhor congelá-la em porções – no caso dos bifes, é melhor colocá-los bem separados em uma vasilha para ficar mais fácil de retirar depois.

 

Outra dica é utilizar um papel filme para proteger o alimento do frio, como mostrou a reportagem. Depois 2 horas no freezer, é preciso retirar esses bifes e colocá-los em um saco plástico, dentro de outro recipiente, com uma etiqueta indicando a data de validade. Carnes sem tempero podem ficar congeladas até um ano, mas se estiverem temperadas, esse período diminui para 3 meses já que o tempero altera as propriedades do alimento.

 

No caso do feijão, muita gente costuma preparar em grande quantidade e, por isso, precisa guardar no congelador. O ideal, segundo a professora, é congelá-lo frio e sem tempero.

 

Além disso, é importante ter uma quantidade de caldo, como mostrou a reportagem. Já os legumes devem ser mergulhados em água fervente por 30 segundos, depois na água com gelo, para causar um choque térmico. Antes de ir para o freezer, eles devem ser colocados em um saco plástico a vácuo. A mesma regra vale para temperos, que também podem ser armazenados em um pote ou saco (confira no vídeo).

 

 

A especialista explicou ainda que existem alguns alimentos que não combinam com o congelador, como as batatas, por exemplo. Se congeladas, elas podem sofrer alterações em sua estrutura, ficando com um aspecto esponjoso. Queijo branco também não deve ser levado ao freezer já que não tem gordura, que facilita o processo de congelamento. Por outro lado, queijo parmesão e provolone, por exemplo, que têm muita gordura, podem ser congelados.

 

 

G1

olfatoOs seres humanos podem detectar mais de um trilhão de cheiros, de acordo com um novo estudo feito pelo Laboratório de Neurogenetics de Rockefeller que considerou o nariz como muito mais versátil do que os ouvidos e os olhos. Antes da pesquisa, cientistas acreditavam na possibilidade de identificar 10 mil odores diferentes, mas a expectativa estava muito abaixo da capacidade real. As informações são do Daily Mail.

 

Uma explicação seria a desatenção dos seres humanos em relação ao olfato, já que no mundo moderno o sentido já não é usado como modo de vida. De acordo com o líder da pesquisa, Andreas Keller, nossos ancestrais valorizavam mais o olfato como meio de sobrevivência. A evolução humana e a transição para postura ereta prejudicaram o trabalho na detecção dos aromas já que os narizes ficaram mais distantes do chão, de onde provem a maioria dos odores.

 

Além disso, banhos diários e desodorantes deixam os odores mais limitados. Segundo os pesquisadores, o conjunto de mudanças fez os humanos darem menos importância ao olfato, do que à visão e audição.

 

 

Para a pesquisa, um grupo de voluntários foi convidado a distinguir misturas complexas de aromas. Keller usou 128 moléculas de odor responsáveis pelos aromas como laranja, anis e hortelã. Ele as misturou em diferentes proporções. Os pesquisadores estavam interessados ​​na percepção das qualidades do odor e não a sua intensidade.

 

 

Terra

Os alimentos ricos em amido, como as batatas, cozidas a temperaturas superiores a 120°C geram uma reação química que origina produtos tóxicos que aceleram o envelhecimento, segundo a Academia Nacional de Farmácia da França.

 

Esses alimentos, submetidos a altas temperaturas ocasionam um processo de glicação (soma entre uma proteína e carboidrato) avançada, conhecido como AGE, que pode acelerar o envelhecimento, segundo um estudo dirigido por especialista em Biologia da Universidade de Lille 2, Eric Boulanger.

 

As partes queimadas das batatas fritas e cozidas, assim como do pão tostado, as bolachas, o pão branco e o café, contêm acrilamida, um composto comprovadamente cancerígeno e neurotóxico em células animais, embora não em seres humanos.

 

Um recente estudo americano sobre homens e animais mostra que esses produtos podem provocar no ser humano problemas de memória similares aos do mal de Alzheimer. A partir dessa pesquisa, a equipe de Boulanger estabeleceu a existência de um vínculo entre esses produtos e o envelhecimento vascular, que causa maior rigidez nas artérias e hipertensão.

 

 

Para evitar consequências negativas, os pesquisadores franceses recomendam cozinhar os alimentos com água, vapor ou no micro-ondas, frente ao assado ou a um preparo na grelha.

 

EFE

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí realiza, nos dias 24 e 25 de março, o primeiro Fórum estadual sobre os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O objetivo do evento, que acontece no Diferencial Buffet, é discutir as diretrizes do Núcleo e qualificar os profissionais que atuam nessa política de apoio à Saúde da Família, implantada em 2008. Cerca de 500 profissionais devem participar do fórum.

 

De acordo com a coordenadora de Gestão da Atenção Básica, Luciana Sena, no último ano o número dos Nasf no Estado duplicou, por isso a necessidade do seminário. “Após a portaria que permite a todos os municípios a implantarem seus próprios núcleos, tivemos uma duplicação do número de núcleos no Estado, tornando necessário um evento maior para a capacitação dos profissionais envolvidos, como forma de acrescentar o trabalho que já desenvolvíamos antes, com as visitas in loco, no próprio município”, explica a coordenadora.

 

 

O evento contará com a participação de 500 profissionais envolvidos diretamente com o Nasf e atenção básica, bem como coordenadores e equipe multiprofissional de estratégia saúde da família. O Nasf atua no apoio a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas na rede de serviços bem como na resolutividade, abrangência e alvo das ações.

 

 

 

“Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais”, afirma a coordenadora.

 

Sesapi