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O mês de janeiro iniciou com boa notícia para o controle das Doenças Transmissíveis: o Ministério da Saúde está disponibilizando R$ 178 milhões para o financiamento de ações de vigilância, controle e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites virais, a todos os estados brasileiros.

 

O repasse financeiro será feito pelo Ministério por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais, dividido em 12 parcelas. O incentivo também poderá ser destinado para ações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, para a manutenção de casa de apoio a pessoas vivendo com HIV/Aids e também para a aquisição da fórmula láctea para crianças nascidas de mães soropositivas.

 

De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Karinna Amorim, o Estado do Piauí deverá receber o total de pouco mais de dois milhões de reais. Karinn adianta que as estratégias para a aplicação desse valor serão traçadas a partir da segunda quinzena de janeiro. “As atividades e campanhas serão discutidas através da Oficina de Plano de Ações e Metas do Estado, em que nós da Sesapi, juntamente com outros órgãos públicos e membros da sociedade civil, debateremos como melhor investir esse valor, visando sempre ações preventivas e assistenciais, seja na capital, seja no interior”, destaca.

 

A definição dos valores do incentivo financeiro a serem distribuídos às secretarias estaduais e municipais de Saúde levam em conta critérios como número de casos de Aids, Hepatite B e C e número de casos de nascidos com Sífilis Congênita.

 

Em 2013, o investimento do Governo Federal no combate ao HIV/Aids, Hepatites virais e DST chegou a R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 770 milhões custeiam a oferta de medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase a metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões usados em tratamento, o que representou um aumento de 75% no investimento.

 

govpi

doenca-cancer-curaPesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, dizem ter descoberto um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em cerca de uma semana. Após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.

 

Testes iniciais do tratamento — que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo — resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.

 

As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana PNAS. De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que um resultado como este é conseguido em pesquisas sobre o câncer de pâncreas.

 

O tratamento também poderia ser usado em outros tipos de tumores sólidos - como em casos de câncer de pulmão e câncer de ovário - caso seja bem sucedido.

 

O câncer de pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo. Ela afeta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos.

 

De acordo com o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, a doença matou mais de 7.700 pessoas no Brasil em 2011.

 

Ultrapassando o escudo

A nova pesquisa, liderada pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do câncer é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos.

 

A proteína envolve as células do câncer e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo. O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Desta forma, o 'escudo' deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor.

 

— Ao permitir que o corpo use suas próprias defesas para atacar o câncer, esta solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos.

 

De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos. Por apresentar poucos sintomas em seus estágios iniciais, o câncer pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado.

 

 

O fundador da Apple, Steve Jobs, e o ator americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.

 

 

BBC

dentadurakidsÉ quase impossível imaginar uma criança usando dentadura, mas em alguns casos realmente é necessário. Os dentes de leite têm papel fundamental no desenvolvimento da face e da arcada dentária da criança. Mas, algumas vezes, em um trauma ou por conta de uma síndrome, os dentes podem ser perdidos precocemente ou demorarem a nascer. Há também dentes tão comprometidos pela cárie que precisam ser extraídos. São nesses casos que os pequenos precisam da prótese.

 

“A criança se sente incomodada com a falta do dente. Afinal, muitas delas estão na fase do faz de contas, de se identificar com super-heróis e princesas. E que super-herói ou princesa é banguela? Quem não tem dentes e são bem feios, geralmente, são as bruxas e os vilões”, diz o odontopediatra, Gustavo Camilo do Nascimento Costa, do blog Tio Dentista.

 

Para que a dentadura serve

Mas, além da questão estética, há as funções que os dentes teriam na mastigação, deglutição, fala. Com as próteses, é possível restabelecê-las sem que haja prejuízos, que podem ser até nutricionais.

 

 “Sejam elas parciais (para substituir alguns dentes) ou totais (para substituir todos os dentes), as próteses são o último recurso para restaurar a saúde bucal. E, quando bem feitas, cumprem muito bem o seu papel na boca das crianças”, afirma o dentista.

 

 

Perto do dentista

Gustavo Costa alerta para a importância do acompanhamento periódico do dentista. “Temos que levar em conta que ela está em fase de crescimento e que – obviamente – os ossos da face também estão crescendo. Portanto, as próteses não podem interferir e nem prejudicar esse processo”, diz.

 

 

Assim, é imprescindível cuidar dos dentes de leite dos pequenos. Dessa forma, as chances de precisarem usar prótese diminuem. “Mas tenham a certeza de que, se necessária for, ela vai trazer de volta um sorriso que ficou perdido por aí”, afirma o odontopediatra.

 

 

 

Terra

A terceira etapa de contratação do Programa Mais Médicos será iniciada no mês que vem com os profissionais brasileiros e, em março, com os estrangeiros. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é atingir 13 mil médicos. Atualmente o programa conta com 6.658 profissionais, atendendo a 23 milhões de brasileiros.

 

Os locais onde os médicos irão trabalhar ainda não foram escolhidos. O ministério pretende contemplar municípios que não receberam profissionais do programa lançado pelo governo federal em julho de 2013.

 

No estado do Rio, foram beneficiadas 765,9 mil pessoas em 23 municípios, entre eles Duque de Caxias, Belford Roxo e Mesquita, na Baixada Fluminense; Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, Petrópolis na região serrana, e a cidade do Rio. No estado, 222 profissionais fazem parte do programa, sendo 198 estrangeiros.

 

Na capital, trabalham 70 médicos. O maior número está nas zonas oeste (34) e norte (31). A maior parte dos 68 estrangeiros é cubana. Há ainda uma espanhola, um argentino e uma peruana. Todos atendem em unidades básicas de saúde e em clínicas da Família próximas às comunidades, e são monitorados pelos coordenadores das unidades.

 

Na avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, como os médicos cubanos tinham o costume de atender em clínicas da Família de Cuba, eles se adaptaram muito bem ao trabalho no Brasil e a resposta dos pacientes é positiva.

 

 

A Bahia é o estado que recebeu mais profissionais (787). Na sequência, vêm os estados de São Paulo (588), do Ceará (572) e do Maranhão (445), onde, segundo o Ministério da Saúde, há o menor índice de médicos por mil habitantes do país (0,5).

 

 

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