Iniciou na última segunda-feira, 17, mais uma ação preventiva de bastante relevância, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). As unidades prisionais do Piauí começaram a receber um mutirão para a realização de testes rápidos para diagnóstico de HIV. A primeira unidade atendida foi a Casa de Custódia, em Teresina, que, durante toda esta semana, deverá receber os técnicos da coordenação de Doenças Transmissíveis (DT) da Sesapi.
De acordo com a coordenadora responsável, Karinna Amorim, cerca de 800 presos deverão ser atendidos com a medida, somente nesse primeiro presídio. “Nossa intenção é atender cerca de 800 detentos e devemos levar nossa estrutura como todos os anos fazemos. Devemos permanecer atendendo a população carcerária da Custódia até a próxima sexta, 21”, ratificou. Os serviços marcam a retomada das atividades que anualmente são realizadas pela Sesapi, por meio da coordenação de DT/AIDS.
O resultado sai em meia hora e, nos casos positivos, o paciente é encaminhado para tratamento no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). A meta é realizar testes em cada unidade prisional do Estado. A ação conta com o apoio de enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. As penitenciárias “Irmão Guido” e “Major César” serão as próximas a receberem os trabalhos.
Uma pequena haste semelhante a uma vara de pesca pode ter um papel importantíssimo no tratamento do câncer, segundo o jornal Daily Mail. É o que descobriram especialistas do departamento de Engenharia Biomédica da Univeridade de Emory e do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.
A nova técnica de combate ao câncer usa nanofibras para ‘arrastar’ células tumorais para fora do cérebro. Especialistas afirmam que a técnica pode ser eficaz contra um dos tipos mais agressivos de câncer, o gliobastoma.
Esse tipo da doença é difícil de ser tratado porque ele geralmente se desenvolve em partes do cérebro que os cirurgiões relutam em operar. Além disso, as células malignas dos tumores se espalham com facilidade pelo cérebro seguindo fibras nervosas e vasos sanguíneos para invadir novos locais.
Agora os pesquisadores aprenderam a usar este mecanismo migratório do câncer contra a própria doença. "Nós imitamos um fino filme de nanofibras que imita a estrutura de nervos e vasos sanguíneos que as células tumorais geralmente usam para invadir outras partes do cérebro”, disse Ravi Bellamkonda, principal pesquisador e presidente do departamento de Engenharia Biomédica da Univeridade de Emory e do Instituto de Tecnologia da Geórgia. "Ao usar essa fibra alternativa, podemos mover os tumores para onde quisermos", completou o especialista.
Dessa forma, as células cancerígenas seguem para um local - potencialmente fora do cérebro - onde elas podem ser capturadas e mortas. Além disso, a técnica permite que os pesquisadores movam tumores de locais inoperáveis para áreas mais acessíveis do cérebro. Detalhes da técnica foram revelados no último domingo, 16, na revista Nature Materials.
As fibras, cuja superfície simula os contornos de nervos e vasos sanguíneos, foram implantadas no cérebro de ratos, dentro dos quais havia um gliobastoma em crescimento. Elas serviram de guia para o tumor conduzindo as células malignas para um coletor fora do cérebro que continha a droga ciclopamina, substância tóxica para as células cancerígenas.
Outros testes com ratos também demonstraram que ratos que receberam implantes de nanofibras feitas a partir de policaprolactona e envolvidos por uma camada de poliuretano, tiveram o tamanho dos tumores reduzidos. Assim, especialistas acreditam que a nova técnica poderá ser capaz de controlar o tamanho de cânceres inoperáveis, permitindo que os pacientes tenham uma vida normal.
O câncer peniano, em comparação ao de próstata e o de testículos, tende a ser cada vez mais raro. Mas, depois que a instituição Orchid divulgou que este tipo de tumor, que é pouco conhecido, cresceu 21%, é importante que os homens estejam atentos aos sintomas mais comuns. As informações são do site do Huffington Post.
A pesquisa patrocinada pelo órgão e conduzida por especialistas em câncer peniano do Reino Unido oferece uma perspectiva única sobre a doença, ainda pouco compreendida. “O câncer peniano é raro quando comparado com outros tumores masculinos e, por isso, as estatísticas sobre o diagnóstico e as taxas de sobrevivência a longo prazo são difíceis de encontrar”, afirma o autor do estudo, Manit Arya. Segundo ele, o levantamento traz os resultados mais robustos e atualizados em termos de tendência de incidência, mortalidade e sobrevivência.
Entre os sintomas, estão nódulos indolores; úlceras que não cicatrizam; sangramentos; erupções vermelhas no prepúcio; dificuldade para afastar o prepúcio (fimose); odor incomum; mudança de cor inexplicável na pele; e inchaço dos gânglios linfáticos na área da virilha. A estimativa é que existam 500 casos da doença no Reino Unido no próximo ano, de acordo com o Cancer Research UK. Se o câncer peniano for detectado precocemente, as chances de cura são bastante altas.
Rebecca Porta, chefe-executiva da Orchid, destacou a importância do diagnóstico precoce. “É muito importante que os homens estejam conscientes sobre os sinais e aqueles com sintomas preocupantes devem procurar assistência médica o quanto antes", explicou. O diagnóstico precoce pode passar despercebido por profissionais de saúde ou ainda ser confundido com uma doença sexualmente transmissível ou ainda uma condição benigna de pele. No entanto, quando detectada a doença, é possível buscar as melhores opções de tratamentos. A cirurgia peniana já é possível e os homens já não precisam ser submetidos à amputação total ou parcial do órgão.
Causas
A causa exata do câncer peniano não é conhecida, mas os fatores relacionados abaixo estão associados ao aumento do risco.
- HPV: as verrugas genitais estão relacionadas a um risco seis vezes maior do câncer de pênis.
- Cigarro: o risco de um homem desenvolver este tipo de tumor é maior entre os que fumam, o que sugere que o cigarro atua como um fator de risco.
- Pênis não-circuncidado: este tipo de câncer é muito menos comum entre homens que tiveram o pênis circuncidado logo após o nascimento. Homens que não fizeram a cirurgia podem encontrar uma dificuldade maior em deslocar a pele para poder lavar, o que pode resultar em uma má-higienização da área.
Está disponível no Brasil um teste genético que promete indicar se a pessoa está envelhecendo mais rápido do que o esperado para a sua idade e, como consequência, pode estar mais vulnerável a doenças como diabetes e câncer. Feito a partir de uma coleta simples de sangue, o teste avalia o encurtamento dos telômeros, sequências repetitivas de DNA que existem nas extremidades de todos os cromossomos humanos. Sempre que uma célula se divide, eles ficam menores.
O estudo dos telômeros é uma área promissora para a medicina. O tema rendeu até o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2009 aos biólogos norte-americanos Carol Greider, Elizabeth Blackburn e Jack Szostak. Blackburn, que é professora da Universidade da Califórnia, acredita que a medição dessas estruturas ajuda a intervir precocemente em doenças e até cofundou uma empresa que oferece esse tipo de exame. Mas especialistas são céticos sobre qual a validade, na prática, desse tipo de diagnóstico hoje em dia.
"Até o momento, o exame é usado basicamente para apontar o nível de envelhecimento e casos de doenças cardíacas, diabetes e alguns tipos de câncer. Porém, está em estudo sua eficiência para outros males como depressão e estresse pós-traumático", diz a hematologista Regina Biasoli Kiyota, coordenadora de Análises Clínicas do Alta Excelência Diagnóstica, que trouxe o teste para o Brasil.
Com a função de proteger e separar os cromossomos, os telômeros são semelhantes à capa plástica na ponta dos cadarços de sapato, que impedem que ele desfie, estrague e perca sua função. Em cada célula humana existem 23 pares de cromossomos e, portanto, 92 telômeros (um em cada extremidade de 46 cromossomos).
O fato de os telômeros ficarem mais curtos a cada divisão celular faz parte do ciclo natural da vida, mas também está relacionado aos hábitos adotados durante os anos. Sabendo que essas estruturas estão menores do que é considerado normal para sua idade, uma pessoa pode adotar mudanças no estilo de vida, como fazer mais exercícios e evitar a obesidade, e, assim, prevenir doenças associadas ao envelhecimento.