agua vivaNa alta temporada de verão, a diversão na praia pode ser interrompida pela presença da água-viva, um animal de corpo quase transparente e consistência gelatinosa que, ao ser tocado, injeta toxinas na pele e a queima. Delicado, o ferimento cutâneo deve receber cuidados imediatos até que um médico possa examinar e indicar o tratamento mais adequado ao problema. Feito na areia, muitas vezes pelo próprio ferido, esse primeiro atendimento pode atenuar a dor se soluções certeiras forem usadas no local.

 

 

Por isso, ao sentir uma forte ardência na pele e perceber que sofreu queimadura, a primeira providência que o banhista deve tomar é abandonar o mar. “Apesar de as espécies encontradas no litoral brasileiro não costumarem ser venenosas, algumas pessoas podem ter reações alérgicas tão fortes que correm o risco de se afogar”, diz Renata Marques, dermatologista da Clínica Dicorp, do Rio de Janeiro.

 

Já na areia, é preciso controlar a curiosidade para não tocar e, muito menos, coçar a área afetada. Isso porque quando a água-viva atinge a pele, solta filamentos chamados nematocistos, que contêm uma toxina facilmente liberada quando o indivíduo faz movimentos de fricção sobre ela.

 

Outra recomendação é aplicar sobre a região do corpo atingida soluções salgadas, como a água do mar ou o soro fisiológico. “Nunca lave o local com águas quente ou doce, pois elas ajudam esses nematocistos a se romperem mais facilmente, ao contrário da água marinha, que ajuda a soltá-los”, indica a especialista.

 

 

Após lavar a pele, não é recomendado passar pomada, pasta de dente ou creme hidratante. Em casa, para aliviar a ardência e a dor só é válido o uso de compressas geladas. Nenhum tipo de medicamento sem orientação médica deve ser tomado ou aplicado, pois corre-se o risco de provocar uma infecção ou até mesmo piorar o quadro da queimadura. “O que pode ser passado no local, além de água do mar ou soro fisiológico, é o vinagre, pois o ácido acético inativa a ação dos nematocistos”, alerta.

 

Terra

Um estudo publicado nesta segunda-feira, 3, alerta que os casos de câncer aumentarão 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de casos de câncer em comparação com os 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento.

 

 

Ao mesmo tempo, as mortes por câncer passarão de 8,2 milhões a 13 milhões por ano. Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (Iarc) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

"O maior impacto será registrado nos países com menores recursos, muitos dos quais mal equipados para enfrentar este aumento dos casos de câncer", declarou a diretora da OMS, Margaret Chan.

Países em desenvolvimento em risco

 

Os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de câncer associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercícios físicos.

 

"O peso especialmente pesa que recairá sobre os países de renda média e baixa faz com que dificilmente consiga se livrar do câncer, mesmo em países com rendimentos mais elevados, que terão dificuldades para enfrentar os crescentes custos dos tratamentos", indicou o diretor da IARC, Christopher Wild.

 

"É necessário um maior compromisso com a prevenção e detecção precoce para lidar com o aumento alarmante na incidência de câncer a nível mundial", acrescentou.

 

O câncer substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012. O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens.

Os tipos de câncer também diferem em função do sexo.

 

Entre os homens, o câncer mais comum foi os nos pulmões (16,7% do total de casos entre o sexo masculino); seguido pelo câncer de próstata (15%), de colorretal (10%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).

 

Entre as mulheres, o mais frequente é o câncer de mama (25,2%), seguido pelo colorretal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%). Há também diferenças regionais: mais de 60% dos casos de câncer e 70% das mortes ocorreram na África, Ásia, América Central e América do Sul, segundo o relatório global.

 

Na América Latina e no Caribe, o câncer de mama e o de próstata são os que têm maior incidência em mulheres e homens, respectivamente. Os tipos mais mortais nestas regiões são o câncer de mama e o câncer de colo do útero entre as mulheres, e o de próstata e de pulmão nos homens.

 

Quase a metade dos 14 milhões de novos casos de 2012 foram diagnosticados na Ásia, principalmente na China. A Europa totalizou um quarto dos casos, enquanto América Latina e Caribe 7,8% (e 7,4% de todas as mortes).

 

No geral, o câncer é diagnosticado em uma idade mais avançada em países menos desenvolvidos. E a nível global, o câncer de pulmão é o mais letal, com 19,4% do total, seguido pelo câncer de fígado (9,1%) e estômago (8,8%).

 

Olhando para o futuro, o relatório nota que a população mundial vai aumentar de 7 bilhões de pessoas em 2012 para cerca de 8,3 bilhões em 2025. Os países com média e baixa renda terão um maior crescimento de suas populações e, portanto, uma maior incidência de câncer.

 

 

AFP

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta segunda-feira, 3, no Diário Oficial da União institui o Serviço de Referência pra Diagnóstico e Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer de Colo de Útero e também o Serviço de Referência para Diagnóstico de Câncer de Mama.

 

 

De acordo com a publicação, os programas têm como objetivo fortalecer ações voltadas ao diagnóstico precoce e à confirmação do câncer de colo de útero e do câncer de mama.

 

 

O texto trata também dos respectivos incentivos financeiros de custeio e de investimentos para a implantação dos serviços. A portaria entra em vigor hoje.

 

Agência Brasil

pesquisassaudecoracaoO início de fevereiro marca o American Heart Month, uma iniciativa de conscientização anual para ampliar o conhecimento sobre a principal causadora de morte dos Estados Unidos: a saúde do coração. Com informações do site do jornal Huffington Post.

 

De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention, 2.200 pessoas morrem todos os dias por derrames e outras doenças cardíacas. 

Enquanto existem fatores de risco que não se pode controlar – como os genéticos, por exemplo –, existem aqueles que são mais fáceis de se dominar. Entre eles estão comer de forma saudável, praticar atividade física regular, parar de fumar e tentar manter o peso ideal.

 

Claro que também é interessante olhar pra trás e verificar o que as mais recentes pesquisas trouxeram nesta área. Leia a seguir alguns dos resultados mais interessantes descobertos no último ano, relacionados à saúde do coração.

 

1. A positividade compensa

Tudo tem a ver com atitude. Pacientes com doenças arterial coronária que tinham uma atitude positiva se mostraram mais aptos aos exercícios e também a viver por mais tempo, de acordo com um estudo feito com 600 pessoas. Além disso, uma pesquisa do American Journal of Cardiology mostrou que ser alegre e ter um temperamento alegre pode proteger o corpo de ataques cardíacos.

 

2. Fique longe da carne processada

Um estudo observacional publicado no jornal BMC Medicine mostrou que a carne processada exerce um papel importante na saúde do coração. Ela foi associada ao aumento do risco de câncer e doenças cardíacas. “Nós estimamos que 3,3% das mortes poderiam ser prevenidas se todos os participantes tivessem um consumo de carne processada menor do que 20 g por dia”, disseram os estudiosos envolvidos.

 

3. Não pule o café da manhã​

Ter um bom café da manhã todos os dias pode diminuir o risco de ataque cardíaco ou de morte por doença coronariana. Um estudo de Harvard, publicado no jornal Circulation, também mostrou que esta associação ainda fazia sentido mesmo levando em consideração fatores como tabagismo, qualidade do sono, exercícios e consumo de álcool.

 

4. Carne vermelha e o coração

Há um novo motivo pelo qual a carne vermelha pode não ser algo tão bom para o seu coração. Um nutriente encontrado nela (bem como nos laticínios, aves e peixes), chamado de l-cartinina, pode desempenhar um papel importante nas doenças do coração, de acordo com um estudo da Nature Medicine.

 

No experimento, foram analisados dados de humanos e camundongos. “Agora temos entendimento sobre um novo caminho nutricional que ajuda a explicar o reconhecimento de uma ligação entre a carne vermelha e o desenvolvimento de doenças do coração”, afirmou Stanley Hazen, da Cleveland Clinic.

 

5. Se você parar de fumar, vai ver benefícios antes do que poderia imaginar

Antigamente, acreditava-se que as pessoas que fumaram menos de 3,2 pacotes de cigarros por dia, por dez anos, levariam 15 anos após parar de fumar para o risco de morte por doença cardíaca diminuir e se igualar a quem nunc afumou. Mas um estudo apresentado no ano passado, pela American Heart Association, mostrou que os benefícios podem aparecer após oito anos. E até para os fumantes severos podem ter uma redução de risco significativa, e até 35% menos de mortalidade.

 

6. O frio é inimigo

Talvez a afirmação pareça exagerada, mas dois estudos apresentados no último ano mostraram que o frio pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Um deles comprovou que o colesterol alto, a pressão sanguínea circunferência da cintura são maiores durante os meses de inverno. A outra pesquisa mostrou que o risco de ataques cardíacos aumenta ao passo que a temperatura cai.

 

7. Andar faz bem para o coração

Um estudo publicado no jornal Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology mostrou que as caminhadas podem ajudar a baixar a pressão sanguínea, o colesterol alto e o risco de diabetes em um nível similar à corrida, contanto que leve a pessoa a gastar a mesma quantidade de energia.

 

8. Não se estresse

 

Diversos estudos publicados no ano passado identificaram associações entre altos níveis de estresse e os riscos cardíacos. Um deles, publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, mostrou uma relação entre os níveis do cortisol, hormônio do estresse, e o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Em outro estudo, ficou comprovada, entre pessoas desempregadas, a associação entre ataques cardíacos e o estresse pela perda de emprego.

 

 

Terra