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A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) que administra o HU informou que a paralisação do médicos que trabalham no Hospital Universitário de Teresina (HUT) pode representar a não realização de cerca de 430 consultas e de 462 exames de pessoas de todo estado do Piauí. Os médicos interrompem a prestação de serviços nesta quinta, 20, e também nesta sexta-feira, 21, na unidade de saúde.

 

Com a paralisação, os atendimentos ambulatoriais e consultas serão suspensos no local, ficando mantidos apenas os atendimentos em casos de urgência e emergência. “Se houver algum caso como esses no local, o paciente será atendido, mas acredito que não vai haver”, explica a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), Lúcia Santos.

 

A categoria reclama da falta de funcionamento pleno do local, do não cumprimento de leis trabalhistas e reivindica melhores condições de trabalho. Segundo Lúcia Santos, o hospital deveria realizar cirurgias de alta complexidade, mas atualmente só consegue realizar exames ambulatoriais e consultas.

 

De acordo com o sindicato, os mais de 100 médicos do hospital estão parados devido à "falta de trabalho". "A população esperou 20 anos para conclusão da obra do HU e o governo criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a EBSERH, para administrar os hospitais e agilizar o atendimento. Infelizmente, isso nunca ocorreu. O hospital, inaugurado em março de 2013, não realizou ainda nenhuma cirurgia em pacientes de alta complexidade”, revela Lúcia Santos.

 

Ainda de acordo com Lúcia Santos, no local são feitos apenas exames laboratoriais e consultas médicas. “Este é um hospital de grande porte e deveria funcionar de forma plena, de acordo com seu objetivo. Temos denúncias que já chegou à faltar até mesmo materiais básicos, como gaze”, disse.

 

A EBSERH informou que vem sendo adotada, na negociação coletiva, total disponibilidade para um diálogo aberto, recebimento e discussão de demandas.

 

Durante a quinta-feira, 20, os médicos se reunirão em frente a sede do HU e na sexta, 21, participarão de uma campanha para doação de sangue no Hemopi de Teresina.

 

 

G1PI

 

doarO número de doações e transplantes de órgãos cresceu no país em 2013. O Brasil, no entanto, não conseguiu atingir a meta proposta pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) de uma taxa de 13,5 doadores por 1 milhão de habitantes. O índice ficou em 13,2.

 

 

Segundo os dados da entidade, divulgados nesta quarta-feira, 19, foram realizados no ano passado 7.649 transplantes de órgãos – ante 7.456 em 2012. Ao todo, 2.526 doaram órgãos – sendo que 68% doaram mais de um. O número só não foi maior porque a recusa das famílias em autorizar a retirada subiu: de 41% para 47% das consultadas. Além da negativa dos parentes, outros fatores como paradas cardíacas e contraindicações médicas fizeram com que 6.345 potenciais doadores fossem perdidos.

 

O presidente da ABTO, Lúcio Pacheco, diz que em 2014 o objetivo é retomar o crescimento e atingir a meta de 15 doadores por milhão. "Essa taxa (de 2013) não era esperada. Nos últimos sete anos, a gente desenhou uma meta (de 1,5 doador por milhão a mais por ano) e conseguiu atingir todas as vezes. Em 2013, apesar de ter identificado mais prováveis doadores, cerca de 10% a mais, a taxa de doação efetiva só aumentou 5%, muito por causa da negativa familiar", afirma.

 

Para ele, é preciso que as pessoas conversem com os parentes e manifestem claramente o desejo de doar. “Em qualquer pesquisa de opinião que a gente faz, a quantidade de pessoas que se dizem doadoras é muito maior que o número de autorizações familiares. É que quando você faz a entrevista esse dado cai. O momento da abordagem é ímpar. Para o povo latino, é muito difícil a morte, ser comunicado do falecimento de um filho, de um pai. Então, se não há uma decisão pré-formada, complica. A gente precisa trabalhar melhor essa questão.”

 

Por estado

Os índices de doações e transplantes variam de estado para estado. No Distrito Federal, por exemplo, a taxa de doadores por milhão de habitantes é de 33,1. Em Santa Catarina, ela chega a 27,2. Já no Amapá, em Mato Grosso, em Roraima e em Tocantins, nenhum procedimento foi realizado durante o ano.

 

Foram realizados no país 5.433 transplantes de rim. A fila de espera, entretanto, ainda comporta 16 mil pessoas hoje. Houve ainda 1.723 transplantes de fígado. Atualmente, 1,3 mil esperam pelo procedimento.

Córneas

Já o número de transplantes de córnea caiu, interrompendo um crescimento de quatro anos consecutivos. Foram realizadas 13.744 cirurgias no ano passado – uma diminuição de 10% em relação a 2012, quando foram contabilizadas 15.281.

 

Para o presidente da ABTO, no entanto, o dado não pode ser visto de forma negativa, já que muitos estados zeraram a fila de espera e, por isso, realizaram menos procedimentos no ano passado.

 

De acordo com a associação, o Brasil figura na segunda posição entre os países que mais realizam transplantes no mundo, atrás apenas dos EUA. Contudo, se for levada em conta a população, a taxa é baixa, fazendo o país ocupar apenas a 30ª colocação, atrás de Argentina e Irã. Países como Croácia e Espanha têm uma taxa de 36,5 e 35,1 doadores por milhão, respectivamente.

 

Perfil

A maior parte dos doadores em 2013 era homem (60%), teve como causa de morte o Acidente Vascular Cerebral (49%), tinha de 54 a 60 anos (30%) e possuía tipo sanguíneo O (47%).

 

VEJA A TAXA DE DOADORES POR MILHÃO, POR ESTADO

(em ordem decrescente)

 

Distrito Federal - 33,1

Santa Catarina - 27,2

Ceará - 22,2

São Paulo - 19,4

Rio Grande do Sul - 18,8

Paraná - 18,3

Rio de Janeiro - 14,1

Rio Grande do Norte - 13,9

Pernambuco - 13,3

Espírito Santo - 12,2

Minas Gerais - 11,6

Acre - 9,5

Mato Grosso do Sul - 7,3

Bahia - 6,9

Rondônia - 6,4

Piauí - 5,8

Amazonas - 4,9

Paraíba - 4,5

Goiás - 3,5

Pará - 2,5

Sergipe - 1,5

Alagoas - 1

Maranhão - 0,3

Amapá - 0

Mato Grosso - 0

Roraima - 0

 

Tocantins - 0

 

G1

Mais de um quarto dos abortos espontâneos ocorridos pela primeira vez poderia ser prevenido por uma combinação de mudanças no estilo de vida, sugere uma pesquisa realizada na Dinamarca. Os cientistas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, constataram que mulheres a partir de 30 anos que consumiam álcool com frequência e trabalhavam à noite durante a gravidez tinham maiores chances de sofrer abortos espontâneos.

 

 

O estudo, que analisou 91.247 mulheres, disse ainda que levantar mais de 20 kg por dia durante a gestação e estar abaixo ou acima do peso ideal também aumenta o risco de aborto espontâneo.

 

O aborto espontâneo atinge milhares de mulheres ao redor do mundo. No Brasil, estima-se que uma a cada dez grávidas perca o bebê nos primeiros meses de gravidez.

 

Prevenção

Os pesquisadores concluíram que somente uma redução dos fatores de risco poderia prevenir os abortos espontâneos.

 

O estudo foi publicado na revista científica International Journal of Obstetrics and Gynaecology. "A principal mensagem de nossa pesquisa é que os abortos naturais podem ser prevenidos", diz Anne-Marie Nybo Andersen, pesquisadora-sênior da Universidade de Copenhague.

 

Segundo ela, a pesquisa mostra a relativa importância do estilo de vida na incidência de aborto natural, em detrimento de fatores específicos, como a ingestão de determinados medicamentos.

 

Andersen afirma que, como as descobertas vieram da análise de uma população, elas podem ser aproveitadas por grupos diversos - desde casais a pessoas responsáveis por políticas de maternidade, regulações trabalhistas e apoio a gravidez precoce.

 

"Todo mundo, jovens homens e mulheres, assim como aqueles que têm responsabilidades políticas, devem ter em mente que a gravidez acima dos 30 anos implica um risco elevado de aborto natural", acrescenta.

 

Recomendação médica

O estudo analisou gravidezes ocorridas na Dinamarca entre 1996 e 2002. Os pesquisadores constataram que 3,5% das mulheres sofreram aborto espontâneo. Os pesquisadores analisaram possíveis conexões entre os abortos naturais e o estilo de vida das grávidas ao coletar dados por meio de entrevistas telefônicas feitas pelo computador.

 

 

"Esse estudo é muito interessante em termos de abrangência da população", afirmou Caroline Overton, porta-voz da Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, associação britânica que reúne profissionais da ginecologia e obstetrícia. Segundo ela, mulheres que queiram engravidar devem ter uma dieta balanceada, assegurar que não estão "muito magras" ou "com sobrepeso", parar de fumar e pedirem a seus parceiros para fazerem o mesmo.

 

BBCBrasil

ceraouvidoVocê sabe o que a cera de ouvido pode dizer sobre você? De acordo com pesquisa do Centro Monell, nos Estados Unidos, pode identificar sua etnia. Os dados são do jornal Huffington Post.

 

 

Os cientistas examinaram a cera de ouvido de oito homens caucasianos e de oito do leste asiático, todos saudáveis. Doze compostos orgânicos voláteis (causadores de odor) foram identificados no material de todos os participantes. Mas os níveis desses compostos diferiram entre os grupos, sendo que os caucasianos tinham taxas mais elevadas de 11 deles.

 

“Nossa pesquisa anterior mostrou que os odores nas axilas podem transmitir uma grande quantidade de informações sobre uma pessoa, incluindo a identidade pessoal, sexo, orientação sexual e estado de saúde. Achamos que é possível que a cera possa conter informações semelhantes”, disse o cientista George Preti.

 

Resultados anteriores mostraram que pessoas de ascendência do leste asiático, assim como as indígenas americanas, possuem uma forma de um gene que faz com que tenham um tipo seco de cera e menos odor corporal nas axilas.

 

 

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