Cientistas acreditam que encontraram a cura para crianças alérgicas ao amendoim: bastar dar a elas uma pequena dose diária da proteína do próprio alimento. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Os pacientes que sofrem desta condição são alertados para não experimentar uma potencial cura em casa, no entanto, uma pesquisa com cerca de 100 crianças, separadas em dois grupos, teve bons índices de sucesso.

 

 

Ao final de seis meses, 84% de um grupo e 91% do outro podiam ingerir o equivalente a cinco amendoins misturados com comida, sem apresentar reações perigosas. Dr. Andrew Clark, da Cambridge University,afirma que as famílias envolvidas no estudo disseram que suas vidas mudaram drasticamente. “Este tratamento permitiu que crianças com severa alergia ao amendoim pudessem comê-lo em grande quantidade, libertando-as e também aos pais do medo de uma reação alérgica potencialmente fatal”, observa.

 

A alergia ao amendoim é um problema sério e crescente, que afeta entre 0,5% e 1,4% das crianças em países ricos. É a causa alimentar mais comum de reação alérgica, além de ser potencialmente fatal e causar enorme tensão nas famílias que precisam ficar em constante estado de alerta. Os pesquisadores dizem que algumas delas não têm conhecimento sobre como evitar e tratar emergências relacionadas à alergia, e os acidentes, eles afirmam, são comuns.

 

O novo experimento mostrou que crianças alérgicas toleram doses diárias pequenas de proteína de amendoim, sob a forma de farinha misturada com a comida. O objetivo era descobrir se isto poderia resultar em uma tolerância maior ao amendoim a longo prazo, então as famílias não precisariam mais se preocupar com a possibilidade de pratos ou alimentos que trazem o ingrediente, mas não especificam no rótulo.

 

Metade das crianças, todas com idade entre 7 e 16 anos, foi escolhida randomicamente para misturar a farinha de amendoim na comida, começando com pequenas quantidades e gradualmente aumentando até 800 mg por dia. O segundo grupo evitava o alimento, como já fazia normalmente. Depois de 6 meses, 84% das crianças que comeram a proteína do amendoim toleravam 800 mg por dia sem reações significativas. Todas as crianças fizeram um teste de alergia. A maioria (62%) que comeu proteína de amendoim tolerou o equivalente a cinco amendoins, mas nenhuma do grupo controlado apresentou tolerância.

 

 

O grupo de controle foi, então, alimentado com proteína de amendoim diariamente e, depois de seis meses, apresentou resultados similares – 91% estavam aptas a comer 800 mg por dia. Os cientistas dizem que os resultados trazem a imunoterapia oral como uma solução próxima, mas são necessárias mais pesquisas para verificar os resultados a longo prazo.

 

Terra

estressetrabUm dia ruim todos têm, mas quem é estressado pode prejudicar a saúde. O estresse é a resposta psicológica e hormonal para situações que demandam adaptação extrema. Hoje em dia, isso ocorre com pressões do trabalho, falta de tempo, problemas que também fazem o corpo liberar hormônios como hidrocortisona e cortisol, além de produzir um alto nível de adrenalina.

 

A consequência do acúmulo dessas substâncias são o efeito pró-inflamatório, que, aliado aos maus hábitos de higiene bucal, tornam o ambiente propício para o aparecimento da doença periodontal e aftas. Os maus hábitos que a pessoa estressada tende a adquirir ou aumentar, como o consumo de álcool, tabaco e negligência da higiene oral, também é um prato cheio para a cárie e halitose.

 

Porém o estresse não é desculpa para atitudes insalubres. “A pessoa estressada negligencia o que não é hábito para ela, quem já é consciente sobre a boa higiene bucal, ao passar por um período de estresse, tende a não negligenciar a saúde oral”, explica o cirurgião-dentista Giuseppe Romito, professor da Faculdade de Odontologia da USP.

 

Lesões no trabalho

Erosão dentária, alteração de cor dos dentes (escurecimento), gengivite e estomatite são doenças relacionadas ao trabalho, segundo o Ministério da Saúde. O principal fator de risco para essas doenças é a exposição prolongada a agentes químicos no ambiente ocupacional.

 

Uma pesquisa da Faculdade de Odontologia da USP, realizada no Centro Estadual e Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Guarulhos, entrevistou 100 participantes –46% expostos e 58% não expostos a resíduos químicos.

 

A conclusão foi que a exposição a névoas ácidas é um fator que contribui para o desenvolvimento de lesões na boca, assim como o avanço da idade. Dessa forma, este estudo sugere a inclusão de exames odontológicos periódicos aos trabalhadores, além de ações de saúde bucal na Sipat (Semana Interna de Prevenções a Acidentes do Trabalho).

 

 

“Às vezes o trabalhador almoça e não tem um ambiente apropriado para escovar os dentes no local de trabalho. É fundamental que haja uma conscientização sobre a importância da boa higiene, tanto por parte do trabalhador quanto da empresa”, diz Rafael Aiello Bomfim, autor da pesquisa.

 

 Terra

Se você é do tipo que ‘dorme no ponto’, não vai apenas ficar para trás, mas também pode acabar morrendo mais cedo. Um estudo mostrou que homens e mulheres com reações lentas correm mais risco de sofrer uma morte prematura, mesmo aqueles que ainda estão na faixa dos 20 e 30 anos. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

 

Pesquisadores britânicos afirmam que a falta de atenção pode ser tão perigosa quanto o hábito de fumar. Acredita-se que a lentidão do cérebro pode ser um sinal de uma deterioração maior do corpo.  Se mais pesquisas confirmarem esta relação, clínicos gerais poderão usar um teste de tempo de reação como um exame de saúde rápido e simples.

 

 

Os especialistas envolvidos na pesquisa, de universidades de Glasgow, Edimburgo e também da University College London, analisaram informações de mais e 5 mil americanos que fizeram um teste de tempo de reação quando tinham entre 20 e 59 anos.

 

Eles não envolveram atividades pouco complexas como sentar na frente de um computador e apertar um botão toda vez que o número zero aparecesse. Os voluntários fizeram o teste 50 vezes, e foram medidas a velocidade e consistência.

 

Aqueles que foram mais lentos se mostraram 25% mais propensos à morte nos próximos 15 anos do que os que foram rápidos na média. Aqueles que foram lentos em algumas ocasiões e rápidos em outras também apresentaram risco de morte precoce.

 

O tempo de reação não foi relacionado a mortes por câncer, mas sim por ataque cardíaco ou derrame. “Nossa pesquisa mostra que um simples teste de pode prever a sobrevivência independente da idade, sexo, grupo étnico ou nível socioeconômico”, disse o pesquisador Gareth Hagger-Johnson.

 

 

Ele afirma que a velocidade com a qual o cérebro responde pode espelhar o estado geral do organismo. Isto significa que o tempo de reação lento pode ser sinal de outras doenças. 

 

Terra 

As pessoas que fumam ou que têm câncer de pulmão devem pensar duas vezes antes de tomar suplementos vitamínicos, segundo um estudo divulgado nessa quarta-feira, 29, mostrou que certos antioxidantes podem impulsionar o crescimento de tumores malignos.

 

 

Os suplementos de vitaminas antioxidantes aceleram o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e o câncer de pulmão em fase precoce, destacou o estudo sueco publicado na revista médica americana Science Translational Medicine, que pela primeira vez esclareceu esse mecanismo.

 

Os antioxidantes, como as vitaminas A, C e E, permitem neutralizar os radicais livres produzidos pelo organismo que são prejudiciais, porque seu alto poder oxidante pode causar danos às células, acelerar o envelhecimento e provocar câncer.

 

Paradoxo

 

Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que os antioxidantes poderiam ajudar a evitar tumores cancerígenos, mas vários estudos clínicos recentes sugerem que não têm efeito algum para evitar o câncer de pulmão em particular. Pior ainda, podem inclusive aumentar o risco em grupos vulneráveis, como o dos fumantes.

 

A razão desse paradoxo era desconhecida até agora, afirmou o professor Martin Bergö, da Universidade de Gotemburgo, Suécia, principal autor deste trabalho.

 

Para a pesquisa, ratos geneticamente modificados para desenvolver pequenos tumores receberam suplementos de vitamina E e um remédio antioxidante.

 

"Constatamos que esses antioxidantes triplicaram o número de tumores e também aceleraram em grande medida a sua agressividade", afirmou Bergö durante coletiva por telefone.

 

"E os antioxidantes causaram a morte desses ratos duas vezes mais rápido", acrescentou, ressaltando que os efeitos destas substâncias dependem da dose. Assim, quanto maiores as doses, maiores os efeitos.

 

Estas descobertas foram replicadas em dois modelos de pesquisa diferentes, em ratos e em células cancerosas de pulmão in vitro, destacou o pesquisador.

"Um efeito prejudicial"

 

Os antioxidantes impulsionam o avanço do câncer, ao diminuir a quantidade de uma proteína-chave, denominada "p53", cuja função principal é destruir as células tumorais para que não causem danos ao DNA. "Quando eliminamos esta proteína em ratos e nas linhas celulares de câncer de pulmão humano, os antioxidantes não tiveram nenhum efeito", disse.

 

Os antioxidantes têm um efeito prejudicial na redução dos níveis de radicais livres nos tumores, o que diminui a quantidade de proteína p53 no sangue e abre a via para a multiplicação das células cancerosas, explicou.

 

Este mecanismo sugere que as pessoas com lesões pequenas ou tumores não diagnosticados nos pulmões, o que é mais provável nos fumantes, devem evitar os suplementos de antioxidantes, disse o professor Bergö.

 

Falta determinar se este efeito adverso dos antioxidantes também ocorre em outros tipos de câncer, e se estas substâncias são benéficas em pessoas com baixo risco para evitar tumores cancerosos.

 

"Ainda não está claro, se os antioxidantes podem reduzir o risco de câncer em pessoas saudáveis", disse.

 

Um estudo feito por cientistas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI, na sigla em inglês), publicado em 2011 e feito com 28 mil homens de 55 a 74 anos, já tinha mostrado uma relação entre o betacaroteno, um poderoso antioxidante encontrado em muitas plantas e também usado como suplemento alimentar, e uma forma agressiva de câncer de próstata.

 

 

Os pesquisadores também lembraram que os tratamentos contra o câncer buscam oxidar as células cancerosas para destruí-las. Portanto, os antioxidantes podem debilitar sua ação terapêutica, esclareceram.

 

Uol