Normalmente, a menstruação da mulher ocorre a cada 24 a 35 dias e dura de 3 a 5 dias, podendo ocorrer pequenas variações. Nos dois primeiros anos, no período que antecede a menopausa ou em caso de gravidez, podem ocorrer alterações nesse ciclo.

 

 

Mas se não houver nenhuma dessas situações associadas e, mesmo assim, aparecer alguma alteração significativa, seja na quantidade de dias de sangramento ou na quantidade de sangue perdido, pode ser que seja sinal de algum problema de saúde,  explica o ginecologista José Bento.

 

Se houver falta de menstruação, pode ser o primeiro sintoma de doenças como endometriose, hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos, alterações na glândula suprarrenal, tumor na hipófise ou até mesmo estresse. Se houver excesso, as causas podem ser hipertireoidismo, feridas no colo do útero, câncer ou miomas. Até mesmo a obesidade é um fator que pode interferir no ciclo menstrual, como lembrou a endocrinologista Elaine Costa. Por isso, em caso de alteração repentina no ciclo menstrual, é fundamental procurar um médico para investigar a causa.

 

O ginecologista José Bento explicou ainda como funciona o ciclo normal - todo mês o sistema reprodutor da mulher passa por dois processos que preparam o corpo para uma possível gravidez. Esses processos são comandados por dois hormônios produzidos pela glândula hipófise – o FSH e o LH – e por hormônios produzidos nos ovários – o estrogênio e a progesterona. Nos ovários, existem ainda milhares de óvulos que ainda não estão prontos e ficam armazenados dentro de folículos. Nos primeiros dias do ciclo, a hipófise libera o hormônio FSH, que estimula os folículos a crescerem e amadurecem.

 

 

Um dos folículos que cresceu se destaca entre os outros e libera estrogênio, hormônio que estimula a hipófise a liberar LH. Esse, por sua vez, permite a liberação de um óvulo por volta do 14º dia do ciclo. Estimulado pelo estrogênio, o endométrio, camada que reveste o útero, se reconstrói, fica espesso e rico em fornecimento de sangue. Em seguida, o folículo se fecha e passa a produzir progesterona. Depois da ovulação, a progesterona faz o útero ficar ainda mais espesso para aguardar a chegada do óvulo, que pode ocorrer perto do 20º dia. Se não houver fecundação, a camada que reveste o útero é eliminada, que é quando ocorre a menstruação.

 

G1 bem estar

crianca-cancerA luta contra o câncer infantil tem mostrado progressos, mas ainda existem muitos desafios, diz um estudo publicado pela American Cancer Society no periódico CA: A Cancer Journal of Clinicians, nesta sexta-feira. O relatório foi criado para informar a população e os médicos sobre os avanços e os desafios na prevenção e tratamento de tumores em crianças e adolescentes.

 

Em 2014, são esperados 15.780 novos casos de câncer e 1.960 mortes decorrentes da doença em pacientes de até 19 anos nos Estados Unidos, segundo a American Cancer Society. Estima-se que um em cada 285 americanos sejam diagnosticados com câncer antes dos 20 anos, e um em cada 530 adultos de 20 a 39 anos sejam sobreviventes da enfermidade.

 

Enquanto melhoras em técnicas de cirurgia, radioterapia e quimioterapia aumentaram a sobrevida dos pacientes, muitos sobreviventes têm alto risco de apresentar problemas de saúde a longo prazo, de acordo com o documento. Os tratamentos melhoraram, mas os estudos para entender as causas e maneiras de prevenir tumores em crianças e adolescentes avançam lentamente.

 

Os cientistas sabem pouco sobre a prevenção de tumores que acometem crianças, ao contrário dos que afetam adultos. Além disso, o diagnóstico infantil é muito mais difícil, porque os sintomas se confundem com os de doenças comuns.

 

 

"O progresso contra o câncer infantil foi enorme em alguns aspectos, mas isso não pode nos impedir de enxergar que o avanço foi decepcionante em outros e que o câncer continua sendo a segunda causa de morte em crianças", afirma Otis Brawley, médico chefe da American Cancer Society. "Há muito trabalho a ser feito para melhorar os resultados, reduzir os efeitos colaterais associados ao tratamento e compreender as causas moleculares que provocam os tumores infantis para poder preveni-los e diagnosticá-los mais precocemente."

 

 

Veja

perdaauditPessoas idosas que sofrem de perda auditiva também experimentam uma taxa mais rápida de encolhimento do cérebro, de acordo com uma pesquisa feita na Universidade John Hopkins, em Baltimore, nos EUA. A perda auditiva na terceira idade também está associada a um risco de demência, quedas, internações e problemas de saúde mental. As informações são do Daily Mail.

 

 

Pesquisadores da Universidade John Hopkins e do Instituto Nacional sobre o envelhecimento analisaram dados do Baltimore Longitudinal Study of Ageing, iniciado em 1998, para comparar os cérebros de idosos com audição normal e aqueles com deficiência auditiva.

 

Como parte do estudo, 126 pessoas foram submetidos a exames de ressonância magnética anuais para controlar as alterações cerebrais por 10 anos. Os voluntários também fizeram testes de audição. Na primeira avaliação, 75 apresentaram audição normal e 51 tinha deficiência, com pelo menos uma perda de 25 decibéis.

 

 

Os exames posteriores mostraram que as pessoas que tinham deficiência auditiva tiveram as taxas aceleradas de deterioração cerebral em comparação com aqueles com audição normal. Chegaram a perder mais de um centímetro cúbico de tecido do cérebro por ano e apresentaram encolhimentos significativos nas estruturas responsáveis pelo processamento do som e da fala. As áreas afetadas – os lombos temporais médio e inferior – desempenham também papel na memoria e estão envolvidos nas fases iniciais do Alzheimer.

 

Terra

O estado do Piauí já realiza a segunda fase da triagem neonatal, onde os exames de hemoglobinopatia detectam dentre outras patologias, a Anemia Falciforme, doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.

 

 

O aparelho para a realização do exame chegou ao Laboratório Central do Piauí (Lacen) na última segunda-feira, 28, e durante toda essa semana os bioquímicos responsáveis pela operação passaram por um treinamento, finalizado nesta sexta-feira, 31. Por mês, o estado realiza uma média de 3 a 4 mil testes do pezinho. O único laboratório que faz os exames no próprio estado é o Lacen. “Na rede privada e em outros hospitais, é realizado a coleta. Neste caso, a amostra é enviada a um laboratório fora do estado e após um período de no mínimo 15 dias o resultado é liberado. Aqui no Lacen, os resultados saem em até dez dias, uma vez que o município ainda precisa enviar as coletas via correios” explica a bioquímica Ana Luisa Eulálio.

 

 

Para que os exames sejam feitos no LACEN é necessário que o município envie a amostra de sangue em papel filtro que, após chegar ao laboratório, será picotado e adicionado com reagentes e colocado na máquina, que em cinco horas dá o resultado da segunda fase. Além da anemia falciforme, Essa segunda fase identifica patologias como, hemoglobina alfa, beta e talocemia.

 

 

 

O Ministério da Saúde preconiza quatro fases para o teste do pezinho. A terceira fase também já está em processo de implantação no Lacen. De acordo com a diretora do Laboratório, Symonara Karina, o aparelho está em processo de licitação. “A solicitação já foi feita, agora é aguardar as tramitações legais para que possamos efetuar a implantação dessa penúltima fase”, comenta a diretora. A quarta fase também está prevista para iniciar ainda no primeiro semestre de 2014.

 

Sesapi