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A glândula tireoide é fundamental para nosso corpo. Para quem não sabe, ela se localiza na região do pescoço e produz hormônios responsáveis por controlar peso, energia, metabolismo e até o sono.

 

Podemos contribuir com ela - basta consumirmos os nutrientes essenciais que nosso organismo precisa. As mulheres são mais propensas a sofrer desse mal, isso por causa do desequilíbrio hormonal durante a gravidez, menopausa e estresse crônico.

 

Os nutrientes essenciais para a glândula tireoide são:

 

Iodo: este é um componente básico para os hormônios tireoidianos.

 

Sendo assim, se o nosso corpo não tiver iodo suficiente, a tireoide não pode produzir hormônios.

 

Consuma alimentos, como peixe, algas marinhas e frutos do mar.

 

Caso você não goste, então procure suplementos com iodo e tirosina.

 

Selênio: este é outro dos quatro nutrientes essenciais para garantir a saúde da nossa tireoide, porque a enzima que consegue converter T4 em T3 é completamente dependente deste mineral.

 

Portanto, se nosso corpo não tiver a quantidades necessária ele, o hormônio permanecerá preso em seu estado inativo, causando hipotireoidismo.

 

Para garantir níveis adequados de selênio, consuma alimentos como castanha-do-pará, peixe e frutos do mar.

 

Para obtê-lo, consuma sementes como a de abóbora e a de girassol.

 

Zinco: este mineral é essencial para converter T4 em T3, além de ativar os receptores hormonais do hipotálamo.

 

Ferro: é responsável por promover a produção da enzima que converte iodeto em iodo, além de também participar da conversão de T4 em T3.

 

Portanto, certifique-se de consumir alimentos ricos em ferro: como: carne, frango e fígado.

 

Não deixe de consumir folhas verde-escuras, pois elas são ricas em ferro e cálcio.

 

E, por fim, caso sinta os sintomas a seguir, procure um médico:

 

- Dores constantes na cabeça

 

- Alteração de peso

 

- Sonolência

 

- Fadiga

 

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dorcabeçaNão tem quem nunca teve uma dor de cabeça e há muitos motivos para ela acontecer. O tipo mais conhecido é a enxaqueca — aquela dor latejante que pode aparecer em um ou nos dois lados da cabeça e que pode ser desencadeada por vários motivos. O neurologista Daniel Ciampi, do Hospital das Clínicas de São Paulo explica que "cada pessoa tem um fator desencadeante da enxaqueca, é impossível generalizar. Não existe um fator que cause dor de cabeça em todos, mas existem causas mais comuns entre a população"

 

Alimentação - Em algumas pessoas, a alimentação pode interferir diretamente na dor de cabeça. O chocolate é um dos vilões, embora não se saiba ainda o porquê. Segundo Ciampi, "alguns pesquisadores acham até que a vontade de comer doces ou gordura seria um sinal premonitório da crise, ou seja, algo que surge antes da dor". Assim, para alguns, a vontade de comer chocolate não é um gatilho desencadeante da dor mas sim parte do problema. Ao chocolate juntam-se as frutas cítricas, alimentos muito gelados, como o sorvete, nozes, alimentos gordurosos e condimentados

 

Café - Quem costuma ter enxaquecas deve evitar o café e as bebidas que contenham a cafeína e outros estimulantes, como alguns refrigerantes, energéticos e chá preto. Quem está acostumado a ingerir essas bebidas diariamente pode sentir dor de cabeça quando fica sem. Segundo o médico Daniel Ciampi, a cafeina, faz com que os vasos cerebrais fiquem contraídos e isso causa um efeito analgésico. Quando a pessoa toma café todos os dias se acostuma com esse efeito. Se deixa de tomar, acontece o contrário: os vasos se dilatam e sem o efeito analgésico, surge a dor de cabeça

 

Pular Refeições - Ficar muito tempo sem comer pode fazer com que a taxa de açúcar do sangue diminua. Isso provoca a produção de substâncias que causam a dor. De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é comer alguma coisa a cada 3 ou 4 horas. Também é importante não exagerar na comida, não comer demais depois de passar muito tempo em jejum

 

Dormir mal - Uma boa noite de sono é fundamental para evitar a enxaqueca e outras dores de cabeça. Dormir pouco, dormir muito, demorar para pegar no sono, acordar no meio da noite e roncar são todos possíveis desencadeantes de dor de cabeça. De acordo com o médico Daniel Ciampi, pessoas que sofrem de Apnéia do Sono tendem a ter dor de cabeça. Isso porque o processo de oxigenação do cérebro durante a noite passa a ser defeituoso. Com mais CO2 no sangue acontece uma vasodilatação que desencadeia a dor

 

Postura - A má postura pode causar tensões na coluna, principalmente na cervical, a região do pescoço. Essa dor pode passar para a cabeça, normalmente para a nuca ou para a região em cima dos olhos. O estresse e a tensão muscular no pescoço e nos ombros podem piorar o problema

 

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cancerO dissulfiram, conhecido comercialmente como Antabuse, é uma medicação usada há mais de 60 anos no tratamento do alcoolismo. Como em tantos outros casos, essa foi uma descoberta casual feita em 1937. O dissulfiram era uma substância utilizada no beneficiamento da borracha e se percebeu que os trabalhadores constantemente expostos a ele, desenvolviam dores pelo corpo, semelhantes a um quadro gripal, quando ingeriam bebidas alcoólicas.

 

Descoberta ao acaso

No início dos anos 70 ocorreu a publicação de um caso clínico de uma senhora portadora de câncer de mama que havia se espalhado para os ossos e que, por ter desenvolvido alcoolismo severo, teve o seu tratamento do câncer suspenso e substituído por dissulfiram. Esta paciente veio a falecer dez anos depois por “despencar embriagada” de uma janela. Na autópsia, surpreendentemente, as metástases ósseas haviam desaparecido.

 

Este caso motivou várias pesquisas que demonstraram que o dissulfiram, em laboratório, era capaz de matar células cancerosas de vários tipos e também era capaz de retardar o crescimento de câncer em animais. Em 1993, foi realizado um pequeno estudo clínico com 64 pacientes, metade dos quais recebeu dissulfiram em adição ao tratamento padrão. Após seis anos de seguimento, a sobrevida do grupo que recebeu dissulfiram foi de 81% comparada a 55% no grupo controle.

 

Um estudo epidemiológico, realizado na Dinamarca, utilizando o registro nacional de oncologia, identificou mais de 240.000 casos de câncer entre os anos de 2000 e 2013. Entre estes, 3.000 pacientes receberam Antabuse (dissulfiram). A taxa de mortalidade por câncer entre os 1177 pacientes que continuavam tomando Antabuse era 34% menor do que entre os pacientes que abandonaram o seu uso.

 

Mecanismo de ação do dissulfiram

Apesar de todas estas evidências, o uso do dissulfiram no tratamento do câncer não prosperou, em parte por conta de resultados inconsistentes e em parte porque os pesquisadores não entendiam como o dissulfiram funcionava. Finalmente este mistério parece ter chegado ao fim graças a um grupo de cientistas escandinavos e americanos que, em 14 de dezembro, publicaram na revista Nature, o mecanismo de ação do dissulfiram.

 

De uma maneira simplificada podemos dizer que um dos produtos do metabolismo do dissulfiram se liga ao cobre dentro das células. Como consequência, este produto impede a célula cancerosa de se livrar do lixo metabólico que ela produz, causando uma “intoxicação ” e a sua morte.

 

Para os leitores mais afeitos à ciência, a proteína inibida pelo Ditiocarb (produto do metabolismo do dissulfiram) complexado com cobre se chama NPL4 e o sistema de “limpeza” do lixo celular é o sistema da ubiquitina proteassomal. É importante notar que o dissulfiram não tem esse efeito em células normais nem em qualquer célula cancerosa.

 

Este efeito é notado principalmente nas células-tronco cancerosas, que transportam cobre em quantidades 10 vezes maior que as outras células. Hoje se sabe que são essas células-tronco cancerosas as responsáveis pelo desenvolvimento de resistência aos quimioterápicos e recorrência dos tumores.

 

Coadjuvante ao tratamento

Deste modo, o dissulfiram não deve ser uma “cura” para o câncer, mas um coadjuvante para prevenir a resistência e a recorrência. Entre os tumores nos quais as células-tronco têm um papel proeminente na agressividade, está o glioblastoma, cujo tratamento atual é um desafio.

 

Evidentemente essa descoberta agora necessita da demonstração prática de sua utilidade através de grandes estudos clínicos que a indústria farmacêutica reluta em financiar, porque o dissulfiram é uma droga antiga, genérica e barata. É improvável que o lucro advindo da venda desta medicação cubra os custos dos estudos clínicos necessários. São estudos que certamente serão conduzidos pelos grandes centros mundiais de tratamento do câncer.

 

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iStockphoto/Getty Images

Evidências crescentes mostram que a comida que entra no seu prato pode alterar a forma como um possível câncer cresceria e se espalharia pelo corpo, afirmam pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

 

Uma pesquisa com animais, publicada na revista científica "Nature", indica que tumores identificados nas mamas sofreram com a falta do nutriente asparagina – encontrado no aspargo e em alimentos ricos em proteína, como carnes, ovos e frutos do mar.

 

O estudo aponta para melhores resultados no tratamento da doença no futuro, aproveitando os chamados "vícios culinários" do câncer. Mas os resultados ainda precisam ser confirmados em humanos.

 

"Não recomendamos aos pacientes excluírem totalmente qualquer grupo de alimentos de suas dietas sem falar com seus médicos", disse Baroness Delyth Morgan, presidente executiva da Breast Cancer Now, instituição que financia pesquisas relacionadas ao câncer de mama no Reino Unido, reforçando que as pessoas não devem adotar dietas radicais na esteira do estudo.

 

   "Encorajamos todos os pacientes a seguirem uma dieta saudável e variada", acrescentou ela.

 

Retardamento

Conduzida no Centro de Pesquisas em Câncer da Universidade de Cambridge, a pesquisa que reforça o poder da alimentação no desenvolvimento de tumores foi realizada com ratos portadores de um tipo agressivo de câncer de mama – o câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.

 

Os animais morreriam em algumas semanas, conforme o tumor se espalhasse pelo corpo. Mas quando foram submetidos a uma dieta com baixo teor de asparagina ou a drogas para bloquear esse nutriente, o tumor teve dificuldade para se espalhar.

 

   "Foi uma grande mudança, (os cânceres) foram muito difíceis de encontrar", disse o pesquisador Greg Hannon.

 

No ano passado, a Universidade de Glasgow, na Escócia, mostrou que cortar os aminoácidos serina e glicina retardou o desenvolvimento de linfoma e câncer intestinal.

 

   "Estamos vendo evidências crescentes de que cânceres específicos são dependentes de componentes específicos de nossa dieta", disse Hannon à BBC.

 

   "No futuro, modificando a dieta de um paciente ou usando drogas que mudam a maneira como as células cancerígenas podem acessar esses nutrientes, esperamos melhorar os resultados na terapia."

 

Implicações futuras

 

Um câncer em estágio inicial raramente mata. É quando ele se espalha pelo corpo - um processo conhecido como metástase – que pode se tornar fatal.

 

E uma célula cancerígena precisa passar por grandes mudanças para se espalhar. Isso inclui aprender a "romper" o tumor principal, a sobreviver na corrente sanguínea e a se desenvolver em outros partes do corpo. É para esse processo que os cientistas estimam que a asparagina seja necessária.

 

Mas os amantes de aspargos não devem temer essa conclusão. As descobertas da pesquisa que vieram a público agora ainda precisam ser confirmadas em pessoas e, de qualquer maneira, é difícil evitar a asparagina na dieta.

 

A longo prazo, os cientistas estimam que os pacientes receberiam bebidas especiais que são nutricionalmente equilibradas, mas que não possuem asparagina.

 

O professor Charles Swanton, diretor médico do Centro de Pesquisas de Câncer do Reino Unido, observa que "curiosamente, a droga L-asparaginase é usada para tratar leucemia linfoblástica aguda, que é dependente da asparagina".

 

   "É possível que, no futuro, essa droga possa ser reutilizada para ajudar a tratar pacientes com câncer de mama", acrescenta.

 

Ainda são necessários, porém, novos testes antes de um possível tratamento como esse ser colocado em prática.

 

BBC