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amendoasComer amêndoas pode ajudar a prevenir doenças, pois elas são ricas em nutrientes, além de saciarem o apetite, combaterem a flacidez e manterem o coração saudável. As amêndoas contêm gorduras monoinsaturadas e vitamina E, que protege o corpo dos danos dos raios UV e de doenças como o Alzheimer. Os dados foram concluídos a partir de seis estudos apresentados pela Sociedade Americana de Nutrição. As informações são do Daily Mail.

 

 

Para pessoas com risco de diabetes, as amêndoas ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. As amêndoas são repletas de minerais, entre eles o manganês, que ajuda a fortalecer os ossos; e o magnésio, que é essencial para a função muscular e nervosa, além da regulação da pressão arterial.

 

Como benefício para a pele, o conjunto de flavonoides age como antioxidantes e melhora o efeito da vitamina E. Especialista na área, Karen Lapsley disse que a nova pesquisa mostra que é fundamental usar as descobertas para criar uma dieta mais saudável.

 

Um dos estudos, feito pela Louisiana State University, analisou 24.808 adultos com idade superior a 19 anos e mostrou que aqueles que comiam amêndoas ingeriam mais nutrientes e tinham melhor estado fisiológico em comparação com os demais voluntários. Em outro, realizado pela Universidade Purdue, foi descoberto que as amêndoas podem frear o apetite e regular as concentrações de glicose no sangue.

 

 

Resultados de outro estudo sugerem, preliminarmente, que as porções de amêndoas podem ajudar a diminuir a gordura abdominal, assim como evitar diabetes, pressão alta e obesidade.

 

Terra

As crianças que derem entrada nas maternidades públicas a partir de maio deste ano terão mais um reforço no combate a doenças respiratórias. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Ministério da Saúde, vai incluir na lista de remédios fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento Palivizumabe, usado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês prematuros e crianças de até 2 anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita.

 

 

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União ainda em 2012, mas só este ano as secretarias estaduais de todo o Brasil passam a capacitar seus profissionais que atendem na área da Assistência Farmacêutica. Em nível estadual, a capacitação e recomendações sobre o medicamento Palivizumabe foi realizada no auditório da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) e contou com técnicos e coordenadores da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e residentes da própria maternidade.

 

 

O vírus sincicial respiratório (VSR ) é um dos principais responsáveis por casos de bronquiolite e pneumonia em crianças de até 2 anos. “Este medicamento tem um impacto financeiro muito alto e por conta disso, o Ministério da Saúde está nos repassando todas as dicas de como devemos utilizá-lo de forma correta a fim de dar mais qualidade as nossa crianças que sofrem de alguma doença respiratória”, frisou a coordenadora de Atenção  a Saúde da Criança e Adolescente da Sesapi, Rosa Laura.

 

 

Toda a nova estratégia de distribuição deste remédio foi construída com base na troca de experiências com coordenações de Saúde da Criança dos estados brasileiros e gestores estaduais da Assistência Farmacêutica que, atualmente, já fazem uso do medicamento palivizumabe. Algumas características especiais como a sazonalidade, imunidade não permanente, presença de dois sorotipos diferentes e ausência de anticorpos específicos fazem com que o VSR esteja associado a doença de maior morbidade em população de alto risco.

 

 

 

“Nesse sentido é fundamental que sejam instituídas medidas de prevenção desta infecção. Creio que até o final de maio a vacina seja enviada pelo Ministério da Saúde para o Piauí”, adiantou a consultora do Ministério da Saúde para assuntos da Criança, Carmem Viana.

 

Sesapi 

O número de brasileiros mortos por complicações diretamente relacionadas à obesidade triplicou em um período de dez anos, no país, revela levantamento inédito feito pelo Estadão Dados com base em informações do Datasus. Em 2001, 808 mortes tiveram a doença como uma das causas. Em 2011, último dado disponível, o número passou para 2.390, crescimento de 196%.

 

 

O aumento também foi significativo quando considerada a taxa de mortos por 1 milhão de habitantes. No mesmo período de dez anos, a taxa dobrou. Foi de 5,4 para 11,9, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Os dados levam em consideração as mortes nas quais a obesidade aparece como uma das causas no atestado de óbito. Segundo especialistas, como o excesso de peso é fator de risco para diversos tipos de doenças, como câncer e diabetes, o número de vítimas indiretas da obesidade é ainda maior.

 

"As causas mais comuns de morte relacionadas à obesidade são as doenças cardiovasculares, como o enfarte e o acidente vascular cerebral (AVC). Sabemos, porém, que ela também está relacionada a muitos outros problemas, como apneia do sono, insuficiência renal e vários tipos de câncer", afirma o endocrinologista Mario Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

 

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento das mortes é um reflexo da "epidemia de obesidade" registrada hoje no país. "Outros países viveram isso primeiro, com alto consumo de alimentos industrializados e sedentarismo. O Brasil, ainda que mais tarde, está vivendo agora. Pesquisas feitas anualmente pelo ministério mostram que a obesidade e o sobrepeso têm aumentado muito", afirma o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães.

 

O último levantamento da pasta mostrou que mais da metade dos adultos brasileiros tem sobrepeso e pelo menos 17% da população está obesa.

Medidas

 

Para especialistas, não é só a mudança de hábitos dos brasileiros que aumentou a mortalidade por obesidade. De acordo com Marcio Mancini, chefe do grupo de obesidade e síndrome metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo, as políticas públicas de prevenção e tratamento devem ser aprimoradas. "Não se faz prevenção em unidades básicas de saúde. Há o tratamento para diabetes, colesterol, hipertensão, mas pouco se faz para barrar o ganho de peso. Essa mesma preocupação deveria existir nas escolas", afirma ele.

 

De acordo com o especialista, quanto mais cedo se instala a obesidade, mais cedo a pessoa pode morrer. "Se uma pessoa já tem obesidade mórbida com 20 anos e permanece assim, a doença vai encurtar a vida desse paciente em 12 anos", diz ele.

 

 

Estadão

testosterona-derrameO número de prescrições para suplementos de testosterona saltou em todo o mundo na última década. Mas há receios de que o medicamento esteja sendo usado mais do que necessário e não seja seguro para a saúde.

 

Há um ponto na vida de um homem em que ele começa a se sentir desanimado. Cansado, mal humorado, apático. Nos Estados Unidos, os canais de TV estão repletos de anúncios de homens bonitões de meia idade com cabelo grisalho, cansados demais para jogar basquete e impacientes até quando estão em um encontro romântico com uma linda mulher.

 

Este anúncios estão vendendo uma nova doença para o público: "Baixa T" ou baixos níveis de testosterona - o hormônio produzido nos testículos, responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais. A síndrome até ganhou seu próprio site, isitlowt.com, criado pela empresa framacêutica Abbvie, em que homens podem completar um quiz com perguntas do tipo: "Você está triste e/o mal humorado? Está com falta de energia? Você fica sonolento após o jantar?"

 

Isso pode parecer com quase todos os homens de meia idade que você conhece, mas se os usuários do site respondem "sim" à maioria das perguntas, são orientados a conversar com seu médico.

 

Mercado

Nos Estados Unidos, onde o marketing direto de medicamentos é permitido ("Pergunte ao seu médico sobre nosso novo produto!") as drogas são promovidas nas mais variadas formas, de comprimidos e injeções à cremes e gel.

 

Desde 2001, receitas de testosterona nos Estados Unidos para homens acima dos 40 anos mais do que triplicaram. Atualmente 1,7 milhão de homens são orientados a usar os suplementos hormonais.

 

"A questão é: há realmente um problema a ser tratado?", indaga a médica Lisa Schwartz, do Dartmouth College. Conforme brinca o comediante Stephen Colbert, Baixa T é "uma condição de saúde identificada por uma fermacêutica que antigamente era conhecida como envelhecer".

 

Médicos concordam que uma pequena proporção de homens (cerca de 0,5%) precisa de terapia com testosterona. Entre eles estão homens com doenças genéticas ou cujos testículos, onde a testosterona é produzida, não funcionam mais após tratamentos com quimioterapia. E foi para casos como esses que a Food and Drug Administration (FDA) autorizou a venda dos medicamentos nos Estados Unidos.

 

Mas esses homens não são os únicos com baixa testosterona e acredita-se que o crescimento vertiginoso no número de receitas, principalmente para o de gel roll-on esteja direcionado a um grande grupo de homens que não sofrem de problemas genéticos.

 

Os níveis de testosterona em homens tendem a cair constantemente após os 40 anos e podem flutuar de um dia para outro.

 

"Em qualquer momento da vida, a testosterona cai. Seja por doença ou qualquer outro motivo", explica o médico Richard Quinton, endocrinologista da Royal Victoria Infirmary, em Newcastle, Inglaterra.

 

"Se você fica acordado a noite toda, no dia seguinte a sua testosterona vai cair. Até se você come demais", afirma.

 

Quinton é um dos vários especialistas que acreditam que o baixo nível de testosterona, referida pelos médicos como "hipogonadismo", não é uma razão para prescrever medicamentos na ausência de um problema físico observável ou de um diagnóstico clínico.

 

Por sua vez, a farmacêutica Abbvie defende a forma como comercializa seus medicamentos, argumentando que sua campanha de sensibilização para o problema é focada em "educar os homens sobre hipogonadismo e incentivar o diálogo com seu médico".

 

Efeitos colaterais

Muitos médicos, no entanto, apostam na capacidade da terapia de testosterona de fazer os homens se sentirem melhor. E alguns pacientes concordam.

 

Bill, um professor aposentado na Flórida que não quis divulgar seu sobrenome, sempre foi um homem ativo. Mas quando completou 60 anos, sentiu que seus níveis de energia caíram drasticamente.

 

"Era como se eu corresse uma maratona todo dia", lembra ele. Seu desejo sexual e sentimentos românticos saíram "voando pela janela", descreve ele.

 

Há quatro anos ele usa um gel de testosterona que aplica sobre o ombros e diz se sentir outra pessoa.

 

Mas, a exemplo do tratamento de reposição hormonal para mulheres, ligado ao aumento do risco de câncer de mama, ataques do coração e derrame, a terapia com testosterona também pode ter efeitos colaterais.

 

Um estudo publicado em novembro no Journal of American Medical Association analisou o histórico médico de 8,7 mil veteranos americanos, muitos deles com problemas cardíacos e todos com níveis de testosterona aparentemente baixos.

 

Os homens que haviam recebido tratamento com suplementos hormonais tiveram um risco 30% maior de derrame, ataque cardíaco e morte.

 

Um segundo estudo, publicado em janeiro no PLoS ONE, analisou os registros médicos de 55 mil homens que tinham sido prescritos com testosterona. Os especialistas concluíram que os homens com mais de 65 anos tiveram duas vezes mais riscos de sofrer um ataque cardíaco 90 dias depois de terem iniciado o tratamento.

 

Alguns pacientes entraram com ações na Justiça contra a Abbvie, alegando que a empresa não lhes avisou sobre os riscos.

 

Para Hugh Jones, Professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a terapia com testosterona não é arriscada desde que os médicos façam o diagnóstico correto e monitorem o tratamento.

 

"Se você pegar o paciente certo e tratá-lo adequadamente, você pode mudar a vida de alguém", diz ele.

 

Embora não haja nenhuma evidência conclusiva de que os medicamentos sejam prejudiciais à saúde, Richard Quinton defende que homens mais velhos e debilitados devem evitá-los.

 

 

"A testosterona não é o elixir da vida. É um ótimo tratamento para homens com verdadeira deficiência de testosterona, mas não prolonga a vida para aqueles que não são propriamente deficientes do hormônio."

 

 

BBC Brasil