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Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) emitiu um alerta, nesta quarta-feira, 12, pedindo aos municípios do Piauí que fiquem atentos ao prazo final para o envio de informações do Programa Saúde na Escola (PSE). Até o dia 31 de janeiro, todos os registros realizados no e-SUS (componente I) e no Simec (componente II) serão considerados.

 

 

Para a coordenadora estadual do Programa, Marcia Silva, o Piauí vem se consolidando em atingir todas as metas do programa estipuladas pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde. Ela elogia a parceria entre os municípios e a Secretaria de Estado da Saúde, na busca pela qualidade de vida dos estudantes e educando de todo o interior.

 

“Os repasses que cada município recebe depende das metas e dos prazos alcançados por cada município. Estamos atualmente com um total de 214 cidades que aderiram a este projeto, que sem dúvida leva benefícios na área odontológica, oftalmológica, na área infantil e, claro, mais aproveitamento dentro e fora da sala de aula para alunos e servidores”, avalia a coordenadora estadual do PSE.

 

O Programa Saúde na Escola abrange projetos como o Brasil Sorridente, Olhar Brasil e Brasil Carinhoso, beneficiando assim alunos das creches, pré-escolar, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

 

Para receber o recurso financeiro correspondente, os municípios devem alcançar o mínimo de 50% da meta em cada uma das ações essenciais pactuadas. A partir dessas informações será calculada a média entre todas as ações, e o recurso repassado será proporcional ao valor obtido, subtraindo os 20% repassados em 2013 referentes à adesão.

 

Caso algum município que participa do PSE não tenha conseguido atingir a meta nessa primeira avaliação, o município não terá prejuízo e terá até o dia 31 de julho de 2014 para a realização das ações do programa e registrá-las no sistema.

 

“Estamos disponíveis na Coordenação da Atenção à Saúde das Crianças e do Adolescente da Sesapi e pedimos que os gestores atentem para o cadastro desses dois sistemas, pois só com todas as informações corretas, os repasses do Ministério da Saúde serão enviados para essas cidades incluídas no Programa”, alerta Marcia Silva.

 

 

Sesapi

ramonaO governo publicou na edição desta quarta-feira, 12, do "Diário Oficial da União" o cancelamento do registro da médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que deixou o programa Mais Médicos. Com o cancelamento, ela não vai poder exercer a medicina no país, a não ser que revalide o diploma.

 

Ramona se mudou para o Brasil em outubro e começou a trabalhar na cidade de Pacajá (PA) no início de novembro. Ela deixou a cidade no dia 1º de fevereiro e foi para Brasília. A médica alega que deixou o programam após descobrir que outros estrangeiros recebiam bolsa de R$ 10 mil, enquanto os cubanos, segundo ela, recebem US$ 400 (cerca de R$ 965).

 

A cubana pretende ficar no país e pediu refúgio ao governo brasileiro.

 

Médicos cubanos

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou nesta terça-feira, 11, que 24 cubanos já deixaram o programa Mais Médicos e que outros três não apareceram para trabalhar e ainda não foram localizados pelo governo.

 

Dos 24 cubanos que deixaram o programa, 22 já haviam sido desligados até a semana passada por motivos pessoais ou de saúde e, segundo Chioro, já retornaram para Cuba.

 

Os outros dois são Ramona Rodriguez e Ortelio Jaime Guerra, que atendia em Pariquera Açu (SP) e viajou para os Estados Unidos.

 

Em entrevista, o ministro considerou que o número é "insignificante", frente ao universo de 9.549 médicos participantes do programa no país, dos quais cerca de 7.400 vindos de Cuba.

 

 

Ainda nesta terça, Chioro anunciou a chegada de mais 2.891 profissionais para o Mais Médicos, além dos 6.658 que já estão atuando em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas no país. A meta é ter 13 mil médicos no programa até o fim de março.

 

 

g1

saudealimentosfermentadosChucrute, queijo azul e picles dificilmente soam como um bom caminho para o bem-estar, mas os alimentos fermentados podem ser a mais nova mania quando de trata de saúde. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Pesquisadores da Cambridge University afirmam que o consumo regular de alimentos fermentados de baixa caloria, como iogurte, queijo fresco e cottage, pode reduzir o risco de se desenvolver diabetes tipo 2 em até 25% ao longo de 11 anos.

 

Quando certos alimentos são deixados para a fermentação, eles são “pré-digeridos” pelas bactérias boas e leveduras encontradas naturalmente na superfície do alimento. Estes micróbios "comem" a comida antes de você, quebrando os açúcares e amidos e tornando a absorção dos nutrientes mais fácil. Alguns ainda lançam ácido láctico, um conservante natural, que torna ácido o ambiente intestinal, estimulando o crescimento de bactérias boas. A comida fermentada efetivamente se torna um suplemento probiótico natural.

 

O papel das bactérias na saúde tem atraído muita atenção nos últimos anos. Especialistas estão satisfeitos com o interesse em "comida viva", como os alimentos fermentados também são conhecidos. “Entre 70 e 80% das nossas células imunes estão no intestino”, afirma Alison Clark, da British Dietetic Association. “Os alimentos fermentados estimulam a bactéria e auxiliam na imunidade”, completa.

 

Ele ressalta ainda que as pessoas que sofrem de tosse e resfriados poderiam ser beneficiadas por este tipo de alimento. “Também sabemos que alimentos ricos em probióticos podem ajudar a controlar os sintomas de problemas como a síndrome do intestino irritável, do inchaço e da flatulência”. Os especialistas recomendam uma variedade de alimentos fermentados, como azeitonas, queijos e carnes curados, como aliados na luta contra alergias e até mesmo a perda de peso, já que ajudam a digestão e fazem com que a pessoa se sinta mais saciada.

 

Aqueles que parecem fazer uma diferença real são os itens ricos em lactobacilos, que liberam ácido láctico durante a fermentação. Vegetais são fontes ricas desta bactéria – daí o interesse repentino em chucrutes e picles. E as pesquisas sobre os benefícios de uma dieta fermentada não param por aí. Um estudo realizado por imunologistas da Universidade espanhola de Granada - publicado em 2006 no Journal of Dairy Research - observou pessoas que comiam pelo menos cinco porções de iogurte e queijo e três outros alimentos fermentados, tais como carnes e azeitonas curadas, a cada semana.

 

Quando eles foram privados destes itens durante duas semanas, os níveis de bactérias boas no intestino caiu, assim como os indicadores de um sistema imunológico saudável. Depois de duas semanas, eles começaram a comer iogurte de novo, no entanto, a imunidade não retornou aos níveis originais até que eles voltassem a ingerir uma grande variedade de alimentos fermentados.

 

Mas nem todo mundo está convencido com este tipo de alimento. Peter Whorwell, gastroenterologista no Wythenshawe Hospital, em Machefster, disse que não existem provas suficientes. “Como sabemos que estes alimentos nos dão bactéria suficiente? Como sabemos quais tipos de bactérias eles carregam?”, questiona. Além disso, um trecho preocupante da pesquisa sugere que alimentos fermentados - especificamente os picles - poderiam ser prejudiciais. Em 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os legumes em conserva como "possivelmente cancerígenos".

 

 

Vale ressaltar que esta ligação só foi encontrada com picles feitos da maneira tradicional - fermentado em sua própria salmoura. Pepinos de supermercados ou servidos no hambúrguer provavelmente são feitos com vinagre, que mata todas as bactérias.

 

 

Terra

cerebroPesquisadores holandeses podem ter encontrado uma forma de apagar memórias indesejadas - uma façanha que até agora parecia ser restrita a filmes de ficção científica. Um novo experimento da Radboud University Nijmegen sugere que pode ser possível destruir memórias específicas do cérebro com a ajuda da terapia eletroconvulsiva ou de eletrochoques - tratamento psiquiátrico que conta com a aplicação de correntes elétricas no cérebro, provocando uma convulsão temporária.

 

 

A terapia eletroconvulsiva, realizada normalmente em pacientes sob anestesia, é usada como tratamento psiquiátrico há mais de 75 anos, mas costuma ser vista como "desumana" e "antiquada".

 

Na Holanda, a prática é usada frequentemente como último recurso para tratar distúrbios como a depressão aguda. Para deixar a experiência o mais confortável possível para o paciente, os médicos usam relaxantes musculares e anestésicos. Mas para este estudo específico, os médicos usaram a técnica para destruir memórias que foram "construídas" em pessoas que já faziam tratamentos eletroconvulsivos.

Sem lembranças

 

Os pacientes recebiam dois grupos de fotografias, cada um deles contando uma história diferente. Logo antes da sessão de eletrochoque, eles tinham que observar uma das duas histórias novamente, para reativar aquela memória específica.

 

Os resultados da experiência foram impressionantes. Logo após o tratamento, eles haviam esquecido a história do grupo de fotos que tinham acabado de ver, pela segunda vez. A memória da outra história - que só havia sido vista uma vez - não foi afetada pela corrente elétrica.

 

"Não me lembro. Sei que eles me mostraram alguma coisa, mas não lembro o que era", disse à BBC a holandesa Jannetje Brussaard-Nieuwenhuizen, que faz terapia de eletrochoque desde 1969 para tratar da depressão e participou do estudo.

 

Seu depoimento encorajou os pesquisadores. Eles esperam que o estudo possa eventualmente ajudá-los a tratar distúrbios como o transtorno do estresse pós-traumático.

 

 

Mesmo se a eficácia da técnica for cientificamente comprovada, ainda restam dúvidas sobre as justificativas e implicações de uma prática capaz de destruir memórias. Os pesquisadores também ressaltam que o estudo foi feito com memórias artificiais, mas as conexões profundas que existem sob as memórias reais podem ser mais difíceis de apagar.

 

BBCBrasil

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