• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

nbebesFalar com os bebês como se faz com os adultos e usar uma sintaxe e um vocabulário complexos permite um melhor desenvolvimento de seu cérebro e lhes servirá para o aprendizado ao longo de toda a sua vida, afirmam os cientistas.

 

 

Na verdade, quando uma pessoa usa voz aguda ou canta consegue chamar a atenção do bebê, mas para que ele aprenda é preferível que se fale com a criança como se fosse um adulto. A psicóloga da Universidade Florida Atlantic, Erika Hoff, disse que não se trata apenas de acumular vocabulário, também é preciso que este vocabulário seja de qualidade.

 

— A palavra (dos pais) deve ser rica e complexa. Mais ainda: falar com os bebês reveste uma importância tal que as crianças que saem de meios em que a palavra é menos elaborada têm piores resultados escolares.

 

Essas diferenças também são evidentes nas estruturas cerebrais das crianças, segundo Kimberly Noble, neurologista e pediatra da Universidade Columbia de Nova York. Noble e seus colegas compararam os cérebros de crianças que vivem em contextos desfavoráveis com os que têm pais com estudo superior e encontraram diferenças nos sistemas cognitivos que comandam a sociabilidade e a memória.

 

As diferenças mais flagrantes, no entanto, disseram respeito à parte do cérebro que condiciona o desenvolvimento da palavra.

 

— Ao crescer, as crianças saídas de ambientes mais abastados dedicam maior parte do seu cérebro a estas regiões.

Anne Fernald, psicóloga da Universidade de Stanford, expôs os resultados de um estudo realizado com um grupo de crianças falantes de espanhol de meios desfavorecidos.

 

 

Arnald gravou as conversas que as crianças ouviam durante um dia e se deu conta de que as crianças só escutavam conversas periféricas entre seus pais. O verdadeiro aprendizado, segundo ela, provém da palavra dirigida diretamente a eles.

 

AFP

Deixar o cigarro contribui para o bem-estar mental, tendo o mesmo efeito que o uso de antidepressivos, aponta um estudo publicado no periódico médico British Medical Journal (BMJ), na edição disponível a partir desta sexta-feira (14).

 

 

De acordo com os pesquisadores britânicos, que revisaram 26 estudos sobre o tema, o efeito de parar de fumar pode ser "equivalente, ou superior, ao de antidepressivos utilizados no tratamento da ansiedade, ou de transtornos de humor".

 

Os fumantes incluídos nos trabalhos eram "medianamente dependentes", com idade média de 44 anos, e fumavam de 10 a 40 cigarros por dia. Do total, 48% eram homens. Eles foram entrevistados antes de sua tentativa de parar de fumar e, novamente, depois de conseguirem largar o hábito, em uma janela que variou de seis semanas a seis meses.

 

Os que conseguiram deixar o cigarro estavam menos deprimidos, ansiosos, estressados e com uma visão mais positiva da vida do que os que não conseguiram abandonar o vício. A melhora foi perceptível nas pessoas afetadas por transtornos mentais logo que pararam de fumar.

 

Nenhuma avaliação de acompanhamento do estado mental voltou a ser feita, em especial nos casos dos ex-fumantes que tiveram recaídas. A coordenadora do estudo, Genma Taylor, da Universidade de Birmingham, disse esperar que os resultados permitam dissipar falsas ideias, como a que atribui ao cigarro qualidades antiestressantes ou relaxantes.

 

"Comparando não fumantes e fumantes, encontramos uma associação entre uma pior saúde mental nos fumantes", acrescentou.

 

Segundo números divulgados em julho passado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o cigarro seria responsável pela morte de pelo menos seis milhões a cada ano, número que pode atingir oito milhões até 2030.

 

 

AFP

suplementoHomens que costumam consumir suplementos para ganhar massa muscular podem estar consumindo remédio contra câncer de mama sem saber, alerta um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ).

 

 

Pesquisadores analisaram um suplemento chamado Esto Supress, produzido pela Pharma Labs (de Chicago) e vendido em sites britânicos, e confirmaram que o produto continha tamoxifeno, um medicamento usado por mulheres com câncer de mama. Os efeitos colaterais mais comuns da droga são náusea e ondas de calor.

 

O objetivo do uso é bloquear o aumento da mama (ginecomastia) causado pelos esteroides anabolizantes. O tamoxifeno usado com essa finalidade geralmente é comprado de fontes ilegais, informa o estudo.

 

A equipe da Universidade Liverpool John Moores comprou quatro amostras do suplemento e encontrou a droga em três delas. Como o rótulo sugere a dose de duas cápsulas ao dia, a quantidade ingerida de tamoxifeno seria de 7,6 mg. Médicos geralmente prescrevem de 10 a 20 mg ao dia para o tratamento da ginecomastia.

 

Em carta ao British Medical Journal ( BMJ ), a equipe informou que não se sabe se o Esto Supress ainda contém a substância, já que a análise foi realizada há dois anos.

 

Outros suplementos

 

O grupo também alertou que, desde o ano 2000, um número crescente de ervas e suplementos destinados a frequentadores de academia e gente preocupada com a performance sexual têm incluído, de forma ilícita, medicamentos como esteroides anabolizantes, estimulantes e inibidores de apetite.

"Muitas vezes, as substâncias  não estão listadas no rótulo, e os produtos podem ser comercializados como 'naturais' , explorando a crença de que são opções mais seguras e saudáveis", diz a carta.

 

Em outros casos, porém, os rótulos incluem apenas o nome químico do medicamento, o que dificulta a identificação - este foi o caso do Esto Supress.

 

"Os profissionais de saúde devem perguntar a seus pacientes sobre o uso de suplementos e denunciar suspeitas de efeitos colaterais", recomenda a equipe.

 

 

Informada sobre o estudo, a MHRA (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency), agência reguladora de medicamentos britânica, disse que irá investigar todas as queixas sobre suplementos esportivos que contenham ingredientes medicinais. E recomendou que os usuários utilizem somente produtos aprovados e conversem com o médico ao consumi-los.

 

Uol

A pimenta e o sal são ingredientes usados para dar sabor a diversos pratos, mas em excesso, podem levar a certas complicações. No caso da pimenta, por exemplo, o problema imediato causado pelo consumo excessivo é a queimação e o incômodo - nessa situação, muita gente tem o hábito de logo beber um copo de água para aliviar, mas essa não é a melhor solução.

 

 

Como explica o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui , a água espalha a substância irritativa e, por isso, o melhor a se fazer é comer um pão, que absorve essa substância, aliviando o desconforto.

 

O médico explica ainda que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a pimenta não causa hemorroidas, apenas irrita as que já existem. No entanto, ela pode agredir o sistema digestivo e levar à gastrite, por exemplo. Por isso, pessoas que têm problemas no intestino podem sentir algum incômodo ao ingerirem temperos fortes, mas isso não significa que elas tenham síndrome do intestino irritável, como alertou o cirurgião. O diagnóstico desse problema é bastante complicado e, para ser feito, antes é preciso excluir outras possibilidades, como câncer, doença de Chron, retocolite ulcerativa, intolerância à lactose ou ao glúten.

 

Apesar dos problemas que causa ao sistema digestivo, a pimenta é um alimento saudável e, por ser termogênica, acelera o metabolismo e a queima de calorias, como explicou a nutricionista Elaine Moreira. Outro ingrediente usado para dar sabor aos alimentos é o sal, mas em excesso, ele também pode causar problemas de saúde. Alimentos embutidos, por exemplo, que têm muito sódio, aumentam o risco de câncer, como alertou o cirurgião. No Brasil, o problema é que o consumo de sódio é o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde - enquanto o ideal é ingerir 5 gramas ao dia, os brasileiros ingerem cerca de 12 gramas diárias.

 

 

A nutricionista Elaine Moreira explica que, apesar de ser um ingrediente que dá sabor, o sal em excesso deve ser evitado e uma dica é substituí-lo por uma preparação chamada vinha d'alho, por exemplo. Essa receita utiliza vinho tinto ou branco, alho, louro, cebolinha, salsinhas, pimenta, cebola e também um pouco sal para dar mais sabor à carne, por exemplo.

 

G1

Subcategorias