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Pesquisadores chineses desenvolveram um teste capaz de identificar a idade biológica do organismo. Ou seja, o exame mostra com qual velocidade estamos envelhecendo, independente da nossa idade cronológica.

 

O estudo com os resultados do novo teste foi publicado na "Frontiers in Aging Neuroscience" nesta terça-feira (27).

 

O desenvolvimento do teste foi possível porque pesquisadores conseguiram identificar uma substância (a 8-oxoGsn) que indica a velocidade do envelhecimento.

 

O composto é capaz de mostrar o quanto o corpo está submetido a um mecanismo comum no envelhecimento, conhecido como estresse oxidativo.

 

Nesse mecanismo, o organismo vai perdendo sua capacidade de eliminar substâncias que, em excesso, são prejudiciais: os radicais livres. Esses compostos se ligam às células e causam danos ao DNA.

 

Embora o fenômeno aumente na medida em que envelhecemos, ele também está associado a fatores genéticos e a escolhas de estilo de vida, como a alimentação e a prática ou não de atividade física.

 

Por esse motivo, diferentes pessoas envelhecem a taxas diferentes.

 

Segundo os cientistas, além de medir o envelhecimento, o teste pode ajudar a prever o risco de desenvolver doenças relacionadas com a idade.

 

Também o exame poderá ser usado para aferir a eficácia de tratamentos para retardar o envelhecimento - terapias que os pesquisadores acreditam ser possível no futuro.

 

Composto indica o envelhecimento

 

A 8-oxoGsn é o resultado de uma reação química que ocorre no RNA, estrutura que integra nosso material genético.

 

Em estudos anteriores em animais, cientistas descobriram que os níveis de 8-oxoGsn aumentam na urina com a idade.

 

Depois, eles também testaram as amostras em 1228 pessoas com idade entre 2 e 90 anos.

 

"Encontramos um aumento no 8-oxoGsn urinário em participantes de 21 anos ou mais", disse Jian-Ping Cai, um dos autores do estudo, em nota.

 

Os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada de "cromatografia líquida de alto desempenho", que pode processar até dez amostras de urina por hora.

 

Eles acreditam que o teste pode ser usado com sucesso para medir o envelhecimento, mas mais estudos são necessários.

 

G1

Há uma série de razões pelas quais beber muito álcool regularmente não é uma boa ideia. Isso pode gerar danos ao fígado, ao coração e ao cérebro e é ruim para a saúde em geral, por isso a recomendação de médicos britânicos é que não sejam consumidas mais do que 14 unidades de álcool por semana - o equivalente a quase dez latas de cerveja ou sete taças de vinho.

 

Mas as pesquisas, incluindo uma divulgada recentemente, apontam que beber em excesso pode ter outro malefício: aumentar o risco de uma pessoa desenvolver demência.

 

O novo estudo foi publicado no periódico científico Lancet Public Health e realizado na França com mais de 1 milhão de adultos que têm esse problema. Os pesquisadores descobriram que ser hospitalizado por alcoolismo ou outros problemas de saúde decorrentes do consumo excessivo de bebidas é um forte fator de risco para a progressão da demência, especialmente no surgimento precoce dos sintomas, antes dos 65 anos.

 

Neste grupo, o risco de surgimento da demência era três vezes maior na comparação com outras pessoas.

 

Mas é difícil definir se essa é uma associação direta ou apenas um dos fatores entre muitos. Pessoas que bebem de forma excessiva têm maior tendência a fumar, ter depressão e levar vidas pouco saudáveis - fatores que aumentam o risco da demência.

 

A demência é considerada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma síndrome - um conjunto de sintomas que podem ter causas diversas, como doenças e outros danos. Ela leva à deterioração da memória e de funções cognitivas, tendo também impactos psicológicos e sociais.

 

Quanto os envolvidos no estudo beberam?

 

Ninguém sabe ao certo. O que é conhecido é que as pessoas estudadas tinham distúrbios relacionados ao álcool, o que significa que esse consumo abusivo estava levando a graves problemas de saúde.

 

Mas sabe-se que beber dessa forma aumenta o risco de pressão alta, diabetes, AVC e insuficiência cardíaca.

 

Pessoas que bebem moderadamente devem se preocupar?

 

A maior parte das pesquisas sugere que beber de uma a duas unidades de álcool por dia - especialmente uma pequena taça de vinho tinto - pode trazer benefícios ao cérebro.

 

Mas o conselho não é mais incisivo porque alguns estudos também já mostraram que, mesmo moderado, o consumo de álcool pode aumentar o risco de demência.

 

No entanto, há uma grande diferença nos impactos para a saúde entre o consumo baixo ou moderado de álcool e o excessivo.

 

Segundo autoridades de saúde do Reino Unido, não devemos ultrapassar mais de 14 unidades de álcool por semana - de acordo com o governo, uma "unidade" equivale a 10 mililitros de álcool puro.

 

Isso mantém os riscos à saúde em um nível seguro.

 

O que dizem os especialistas?

 

Reconhecer que o consumo excessivo e dependente de álcool aumenta o risco da demência é importante, dizem os pesquisadores.

 

Tara Spires-Jones, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, diz: "Está muito claro que o abuso no consumo de álcool é ruim para o cérebro".

 

Mas também há a concordância de que mais estudos são necessários para entender o papel do volume consumido versus a frequência do consumo.

 

A maior parte dos casos de Alzheimer, a causa mais importante da demência, acontece depois dos 65 e aumenta de forma mais acelerada com o envelhecimento. Descobrir formas de prevenção seria particularmente útil.

 

Doug Brown, pesquisador da Sociedade do Alzheimer, diz que "o abuso no consumo de álcool pode ser responsável por mais casos de demência precoce do que se pensava anteriormente".

 

Mas ele destaca que a pesquisa publicada no Lancet não muda as recomendações atuais e não sugere que o consumo moderado de álcool possa causar o surgimento precoce da demência.

 

Entretanto, a doutora Sara Imarisio, líder de um centro de pesquisas sobre Alzheimer no Reino Unido, faz um alerta.

 

"As pessoas não deveriam ficar com a impressão que apenas beber ao ponto de precisar ser hospitalizado apresenta um risco."

 

Segundo Imarisio, há uma série de recomendações que podem ser seguidas por todos para melhorar a saúde do cérebro.

 

"Embora não haja nenhuma maneira segura de prevenir completamente a demência, as melhores evidências atualmente recomendam, além de beber com moderação, permanecer fisica e mentalmente ativo, ter uma dieta saudável e equilibrada, não fumar e manter o peso e controlar o colesterol e a pressão sanguínea".

 

BBCBrasil

São muitas as situações que podem ser feitas para que uma pessoa evite de pegar a conjuntivite. A doença ataca os olhos e de acordo com médico oftalmologista Walter Bucar, de Floriano-PI, existe um grande numero de pessoas que está afetada pela doença e que precisa de tratamento. 

bucar


Numa entrevista ao piauinoticias Walter Bucar afirmou que o surto do qual vem acometendo centenas de florianenses se trata de uma conjuntivite do tipo viral e, em média 10 pessoas por dia vem dando entrada no seu consultório com os sintomas da doença.


O profissional repassa algumas orientações importantes que podem evitar o contágio.


“Lave bem as mãos e as pessoas já afetadas façam uma lavagem dos olhos com soro fisiológico, no sentido de que a doença não se propague ainda mais”, coloca.

 

Há casos em Floriano em que toda a família já está afetada e, isso de acordo com o médico, é somente a falta de cuidados em não lavar bem as mãos e evitar contato das mãos sujas com os olhos.


“A conjuntivite não transmite pelo ar, ou seja, é diferente de uma gripe que transmite pelo ar”, esclarece Walter Bucar afirmando que vem atendendo os pacientes com a doença e não se contaminou por que tem tomada as atitudes corretas após um contato com um a pessoa infectada.


Os olhos lacrimejando demais e num contato rosto com rosto, pôde ser uma outra forma de contaminação, disse ele que acrescentou, “uma pessoa que está com a conjuntivite se pegar no olho e, em seguida, apertar a sua mão automaticamente você vai levar a sua mão aos olhos e ai vem a contaminação”.


E finalizou, “fique atento e mesmo que não tenha um contato com uma pessoa doente, evite coçar os olhos, pois não se sabe com quem você teve um contato e essa pessoa pode já ter tido conjuntivite”.


Bucar afirma que é importante que esclarece que a doença é transmitida mesmo antes de aparecer os sintomas,


SAIMA MAIS


O QUE É?
A conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva, causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. A conjuntivite viral é altamente contagiosa, freqüente no verão, e apesar de não ser grave provoca muito incômodo e alguns cuidados devem ser tomados para que não se transforme em epidemia.

 

Geralmente compromete os dois olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contagio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados. Esta contaminação ocorre com maior facilidade em ambientes fechados como escolas, creches e ônibus.

 

SINTOMAS
Os principais sintomas da conjuntivite são:
Olho vermelho e lacrimejante;
Inchaço nas pálpebras;
Intolerância à luz;
Visão embaçada;
Visão borrada.

A secreção da conjuntivite viral é mais esbranquiçada, em pequena quantidade e demorando aproximadamente 15 a 20 dias para desaparecer com tratamento adequado. A secreção da conjuntivite bacteriana é mais amarelada e abundante. Demorar de 5 a 7 dias para desaparecer com tratamento adequado.

 

TRATAMENTO
Não existe tratamento específico para conjuntivite viral. Para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar colírios lubrificantes e lágrimas artificiais.

Algumas medidas podem ser tomadas para se evitar a propagação da conjuntivite viral:
Lave suas mãos com frequência.
Não coloque as mãos nos olhos para evitar a recontaminação.
Evite coçar os olhos para diminuir a irritação da área.
Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas.
Ao usar, não encoste o frasco do colírios ou da pomada no olho.
Evite a exposição à agentes irritantes (fumaça) e/ou alégenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite.
Não use lentes de contato se estiver usando colírios ou pomadas.
Não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros e outros objetos de uso pessoal de quem está com conjuntivite;
Evitar piscinas.

É importante que haja o acompanhamento do oftalmologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. A conjuntivite bacteriana deve além desses cuidados, usar colírios e antibióticos prescritos somente pelo oftalmologista.

 

PREVENÇÃO
É difícil prevenir-se das conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são:
Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
Evite compartilhar toalhas de rosto.
Lave as mãos com frequência e não coloque-as nos olhos.
Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos
Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

 

 

 

Da redação com informações do hospitaldeolhos.net

mosqO vírus da dengue pode proteger uma pessoa contra o vírus zika e vice-versa. A relação foi descoberta depois de uma pesquisa liderada pela Fiocruz em parceria com a Universidade Federal da Bahia.

 

A hipótese levou oito anos para ser desenvolvida. O trabalho começou a ser feito em 2009 com cerca de 3.300 moradores de Salvador que foram atendidos em uma unidade de pronto-atendimento da cidade e apresentavam sintomas relacionados à dengue, como febre alta e dores no corpo.

 

Até 2013, os participantes foram testados para o vírus da dengue. Em 2014, os vírus da zika e da chikungunya chegaram ao país, e os pacientes passaram a ser testados também para eles.

 

O resultado mostra uma redução no número de casos de dengue depois da epidemia de zika que aconteceu em 2015 no Nordeste brasileiro.

 

De acordo com o estudo, entre 2009 e março 2015, 25% dos pacientes analisados foram diagnosticados com dengue. A partir de abril de 2015, início da epidemia de zika, até 2017, a frequência de dengue diminuiu para apenas 3%.

 

O pesquisador da Fiocruz e professor da UFBA, especialista em doenças infecciosas, Guilherme Ribeiro, explica que a partir da análise desses números e dos dados de cada paciente, foi possível desenvolver a hipótese: “A gente propõe que pode existir uma proteção cruzada, que quem teve zika tenha desenvolvido uma resposta imune contra o próprio vírus da zika e também contra o vírus da dengue”.

 

O esperado é que um paciente com zika desenvolva anticorpos contra a doença e, desta forma, não seja infectado pelo vírus zika novamente. O que os pesquisadores perceberam é que essas pessoas também podem ter desenvolvido anticorpos contra a dengue, já que o número de casos da doença diminuiu consideravelmente entre os pesquisados.

 

“Não é uma surpresa, afinal, são vírus muito semelhantes, com material genético muito próximos”, explica o professor Guilherme Ribeiro.

 

Um segundo estudo foi desenvolvido pela mesma equipe com a ajuda da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Nesta etapa, foram analisados todos os casos de dengue e zika registrados no município. Os resultados reforçaram a hipótese de proteção cruzada.

 

Outros estudos devem ser feitos

Estes estudos são apenas um primeiro passo. Eles ainda devem ser aprofundados pela própria Fiocruz e também por outras equipes de pesquisadores no mundo.

Para o pesquisador Guilherme Ribeiro, o ideal é que outros Estados do Brasil e outros países que também sofreram com a epidemia de zika, como a Colômbia e Porto Rico, desenvolvam estudos parecidos. Outra possibilidade, são estudos em laboratório com animais e com amostras de sangue humano para detectar a presença de anticorpos de zika e dengue e analisar como estes anticorpos reagem, se conseguem neutralizar os vírus.

 

Se a hipótese for confirmada, pode significar um avanço na forma como a dengue e a zika são tratadas. “Muda o paradigma, muda a forma de pensar essas doenças, inclusive na questão da eficácia e do uso de vacinas. Abre um novo campo no controle público dessas epidemias e nas ações de saúde pública voltadas para vigilância e controle”, defende Ribeiro.

 

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Getty Images