• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

celulasCientistas transplantaram com sucesso em macacos células do músculo do coração desenvolvidas a partir de embriões humanos. O resultado do estudo conduzido na Universidade de Washington, publicado na revista Nature dessa semana, é um importante passo para o desenvolvimento de tratamentos para falência cardíaca.

 

 

Pesquisas anteriores com roedores já haviam apontado o potencial terapêutico de células do músculo cardíaco (cardiomiócitos) derivadas de células-tronco humanas na regeneração de partes doentes do coração. Ainda não se sabia, no entanto, se a técnica traria resultados semelhantes nos corações maiores dos primatas, ou se seria viável produzir cardiomiócitos em escala suficiente para o tratamento animais maiores. O estudo da Universidade de Washington prova que sim.

 

O pesquisador Charles Murry e sua equipe produziram 1 bilhão de cardiomiócitos a partir de células-tronco e os implantaram no coração de macacos que sofriam de falência cardíaca. Eles observaram significativa regeneração do tecido cardíaco danificado e perfeita compatibilidade eletromecânica dos cardiomiócitos enxertados com o coração dos primatas.

 

 

No entanto, em contraste com os estudos envolvendo roedores, os macacos tiveram episódios de arritmia, que precisa de acompanhamento e pode ser fatal. Os autores do estudo também recomendaram a condução de estudos mais amplos, que examinem os efeitos da técnica em casos de infarto (áreas onde houve a morte do tecido cardíaco), antes que a técnica seja explorada clinicamente.

 

Uol

A resistência a antibióticos deixou de ser uma ameaça para converter-se em realidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que advertiu nesta quarta-feira, 30, que infecções atualmente consideradas menores podem voltar a ser mortais.

 

 

O informe alarmista, o primeiro relativo à resistência do corpo aos antibióticos em escala mundial, afirma que “esta grave ameaça não é uma previsão, mas uma realidade, afetando a todos, de qualquer idade ou país de origem”.

 

Os antibióticos são considerados pela OMS como um dos pilares da nossa saúde, que nos permite viver sadios por mais tempo. Mas sua utilização inapropriada tornaram muitos medicamentos ineficazes em poucas décadas.

 

Especialistas afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente.

 

Com dados de 114 países, o documento da OMS disse que superbactérias capazes de burlar até os mais violentos antibióticos --uma classe de medicamentos chamada carbapenêmicos-- já foram encontradas em todas as regiões do mundo.

 

Estima-se que apenas um desses agentes patogênicos resistentes, chamado MRSA, cause cerca de 19 mil mortes por ano nos EUA --bem mais do que o HIV/Aids-- e um número semelhante na Europa.

 

Fim da medicina moderna

“A menos que os diferentes atuem de forma coordenada e urgente, o mundo estará caminhando para uma era do pós-antibiótico, em que as infecções atuais e pequenas feridas, que durante décadas foram curadas facilmente, poderão matar novamente”, afirmou Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto da OMS.

 

A própria organização afirmou, certa vez, que uma era pós-antibióticos significa o fim da medicina moderna como a conhecemos.

 

 

“Se não tomarmos medidas significativas para melhor prevenir a infecção e alterar a nossa forma de produzir, usar e prescrever antibióticos, vamos gradualmente perder esses benefícios de saúde pública mundial, com consequências devastadoras para a saúde”, complementou.

 

G1

dordecabeçaAs dores de cabeça são muito frequentes em grande parte da população e pode afetar significativamente os desempenhos no trabalho, escola e até mesmo na vida social. Hoje é comum ouvir queixas de pessoas com o problema, mas, felizmente, na maioria dos casos, não é sintoma de doença grave e pode ser apenas sinal de estresse, tensão, fadiga, ansiedade ou distúrbios emocionais.

 

 

De acordo com o neurologista Shigueo Yonekura, existem vários tipos básicos de dor de cabeça e a mais comum é a tensional episódica, geralmente causada por falta de sono e cansaço.

 

― Normalmente a dor é localizada na testa e/ou nuca ou topo da cabeça. Não costuma ter sintomas associados e a frequência pode variar muito.

 

Segundo Yonekura, outro tipo de dor de cabeça muito frequente é a cefaleia em salvas, caracterizada por crises de forte intensidade e latejante.

 

― A dor é de um lado só e costuma durar de minutos a três horas e aparece em dias seguidos ou alternados. Geralmente é associada com vermelhidão no olho, lacrimejamento e entupimento nasal.

 

Já a enxaqueca, assim como a cefaleia tensional, é considerada uma dor de cabeça primária. São chamadas de primárias porque elas mesmas são a doença.

 

― A dor começa leve e vai aumentando, enjoo e sensibilidade à luz podem acompanhar a enxaqueca. Com esforço físico a dor tende a aumentar.

 

Independente do tipo o ideal é procurar ajuda de um médico que vai avaliar o caso e indicar o melhor tratamento, afirma o especialista.

 

― Manter hábitos e alimentação saudáveis pode ajudar a evitar a dor de cabeça. Entre as recomendações estão o combate ao estresse, a prática de exercícios físicos e técnicas de relaxamento, além de evitar locais muito escuros ou iluminados em excesso e não ficar muito tempo em frente à tela de computador

 

R7

visaoO Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo administrada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na capital paulista, faz um alerta aos pacientes com perda de visão progressiva, sem diagnóstico oftalmológico definido. A causa pode estar ligada a um tumor na glândula hipófise. O tumor comprime os nervos ópticos, podendo levar à cegueira.

 

 

Somente entre os anos de 2009 a 2014, foram atendidos 322 pacientes com tumores na hipófise no Hospital de Transplantes. Cerca de 70% apresentavam risco de comprometimento da visão. Destes pacientes, 76% já chegaram com alteração da visão estabelecida, sendo que em 17% constatou-se perda irreversível da visão de pelo menos um olho.

 

Para o neurocirurgião do Hospital de Transplantes Pedro Paulo Mariani, especializado em cirurgia de hipófise, nestes casos é importante que o oftalmologista esteja atento à possibilidade da existência desse tipo de tumor nos pacientes. O médico explica que é comum atender pacientes que não encontraram a causa da perda da visão, mesmo depois de passarem por sucessivas avaliações oftalmológicas.

 

Em muitos casos, ainda, os pacientes são submetidos a tratamentos para doenças como catarata e glaucoma, sem melhora clínica. "A conscientização dos oftalmologistas para o diagnóstico e o encaminhamento direto a centros de referência especializados é a única forma de evitarmos a perda parcial e até total da visão de muitos pacientes", enfatiza o neurocirurgião do hospital estadual.

 

O diagnóstico para detecção do tumor é realizado por meio de exame de ressonância magnética. O tratamento é essencialmente cirúrgico. Trata-se de uma microcirurgia minimamente invasiva pelo nariz com uma microcâmera que alcança a região da hipófise e realiza a ressecção do tumor.

 

Em geral, os tumores na hipófise são benignos, mas não podem ser prevenidos. Especialistas explicam que não há características que consigam indicar seu aparecimento como pré-disposição, idade ou antecedentes entre familiares.

 

 

O tumor na hipófise acarreta alterações hormonais e sequelas neurológicas que reduzem a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes. A principal disfunção neurológica causada pelo tumor é a perda da visão. A reversão da alteração visual depende diretamente do intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o tratamento efetivo.

 

Uol

Foto: divulgação