Com o objetivo de assegurar melhorias ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no interior do Piauí, a coordenação estadual do Samu, em parceria com a coordenação geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde (CGUE/MS), realizou visitas às bases descentralizadas do serviço. As visitas foram realizadas no período de 03 a 07 deste mês e serviram para orientação e verificação das condições de infraestrutura das bases, capacitação das equipes, manutenção e funcionamento das ambulâncias, equipamentos e documentação necessária para o pleno funcionamento desse serviço que, segundo a coordenadora estadual do Samu, Christianne Rocha, é de fundamental importância para a população dessas cidades.
“Além de fazermos todo o monitoramento das reais situações dessas bases, nossas visitas pelo interior do Estado possibilitam, de forma rápida e adequada, as melhorias necessárias ao pleno serviço das equipes em cada uma delas”, disse a coordenadora. Nessa primeira visita as cidades escolhidas foram aquelas que possuem ambulâncias do tipo Unidade de Suporte Avançado. Segundo a coordenadora estadual, elas necessitam de uma maior atenção, por se tratarem de um serviço com alto grau de complexidade, já que exige um conhecimento técnico de equipamentos e manobras específicas para casos mais graves.
As cidades visitadas foram: Altos, Campo Maior, Piripiri, Parnaíba, Floriano, Uruçuí, Bom Jesus, Corrente, São Raimundo Nonato, Oeiras e Picos. Ainda na oportunidade, a equipe do Ministério da Saúde conheceu as instalações e a aeronave do Samu Aéreo, que foi habilitado no ano passado. “Esse serviço foi considerado pelos técnicos do Ministério como referência na funcionalidade e atendimento prestado à população do Estado do Piauí. Com ele, já salvamos dezenas de vidas que se fossem socorridas via terrestre certamente não teríamos o mesmo sucesso”, disse Christianne.
Com as temperaturas chegando a níveis recordes, nem todo mundo que gostaria de suar a camisa para entrar em forma está com o condicionamento físico preparado para encarar treinos pesados, apresentando, muitas vezes, problemas como queda de pressão, desidratação e cansaço extremo.
Isso porque, a prática da malhação durante a temporada de calor pede um esforço extra do coração, que precisa bombear o sangue com mais vigor, assim como o do pulmão, responsável por trabalhar em ritmo acelerado para oxigenar o sangue. Por essa razão, é fundamental que a intensidade da atividade realizada, sobretudo nesta época do ano, seja equivalente ao condicionamento físico do praticante.
“Todo exercício pode ser feito durante o verão, pois o que deve ser mudado é a intensidade com a qual ele é realizado. Por isso, é importante que cada pessoa respeite o seu nível de resistência”, explica Everton Crivoi do Carmo, coordenador do curso em Educação Física do Centro Universitário Senac, de São Paulo.
Além disso, convém adotar alguns cuidados especiais relacionados à alimentação e hidratação para malhar sem comprometer a saúde. “A dica principal é praticar as atividades bem alimentado e procurar ingerir alimentos leves. Já durante os treinos, é essencial beber água a cada 15 minutos”, recomenda o professor.
Para não sofrer revezes, o horário escolhido para a prática também é importante: o ideal é fazer de manhã, antes das 10h, ou no final da tarde e início da noite. Diante disso, confira, a seguir, algumas atividades que podem ser feitas de forma leve e sem medo pelos iniciantes nos dias de intenso calor.
Natação
Ideal para aliviar o calor e trabalhar todos os músculos do corpo, a atividade - independentemente da modalidade praticada - pode oferecer grandes benefícios. Isso porque, com apenas meia hora de exercício, é possível queimar até 255 calorias.
Hidroginástica
Além de ser uma atividade que não causa tanto impacto nos músculos e articulações, provoca um profundo relaxamento por ser realizada na água e bons efeitos na balança, já que pode eliminar até 156 calorias em apenas meia hora.
Bike
Indicadas, sobretudo, para quem gosta de manter a forma ao ar livre, as caminhadas de bicicleta, quando efetuadas em ritmo de passeio, mandam embora até 250 calorias em 30 minutos.
Ioga
Ao contrário do que se imagina, até mesmo os exercícios de ioga, quando realizados numa intensidade baixa, acabam reduzindo cerca de 50 calorias a cada meia hora.
Dança
Recomendada para pessoas de todas as idades, a dança pode queimar, independentemente do ritmo escolhido, até 200 calorias em apenas meia hora.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) que administra o HU informou que a paralisação do médicos que trabalham no Hospital Universitário de Teresina (HUT) pode representar a não realização de cerca de 430 consultas e de 462 exames de pessoas de todo estado do Piauí. Os médicos interrompem a prestação de serviços nesta quinta, 20, e também nesta sexta-feira, 21, na unidade de saúde.
Com a paralisação, os atendimentos ambulatoriais e consultas serão suspensos no local, ficando mantidos apenas os atendimentos em casos de urgência e emergência. “Se houver algum caso como esses no local, o paciente será atendido, mas acredito que não vai haver”, explica a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), Lúcia Santos.
A categoria reclama da falta de funcionamento pleno do local, do não cumprimento de leis trabalhistas e reivindica melhores condições de trabalho. Segundo Lúcia Santos, o hospital deveria realizar cirurgias de alta complexidade, mas atualmente só consegue realizar exames ambulatoriais e consultas.
De acordo com o sindicato, os mais de 100 médicos do hospital estão parados devido à "falta de trabalho". "A população esperou 20 anos para conclusão da obra do HU e o governo criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a EBSERH, para administrar os hospitais e agilizar o atendimento. Infelizmente, isso nunca ocorreu. O hospital, inaugurado em março de 2013, não realizou ainda nenhuma cirurgia em pacientes de alta complexidade”, revela Lúcia Santos.
Ainda de acordo com Lúcia Santos, no local são feitos apenas exames laboratoriais e consultas médicas. “Este é um hospital de grande porte e deveria funcionar de forma plena, de acordo com seu objetivo. Temos denúncias que já chegou à faltar até mesmo materiais básicos, como gaze”, disse.
A EBSERH informou que vem sendo adotada, na negociação coletiva, total disponibilidade para um diálogo aberto, recebimento e discussão de demandas.
Durante a quinta-feira, 20, os médicos se reunirão em frente a sede do HU e na sexta, 21, participarão de uma campanha para doação de sangue no Hemopi de Teresina.
O número de doações e transplantes de órgãos cresceu no país em 2013. O Brasil, no entanto, não conseguiu atingir a meta proposta pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) de uma taxa de 13,5 doadores por 1 milhão de habitantes. O índice ficou em 13,2.
Segundo os dados da entidade, divulgados nesta quarta-feira, 19, foram realizados no ano passado 7.649 transplantes de órgãos – ante 7.456 em 2012. Ao todo, 2.526 doaram órgãos – sendo que 68% doaram mais de um. O número só não foi maior porque a recusa das famílias em autorizar a retirada subiu: de 41% para 47% das consultadas. Além da negativa dos parentes, outros fatores como paradas cardíacas e contraindicações médicas fizeram com que 6.345 potenciais doadores fossem perdidos.
O presidente da ABTO, Lúcio Pacheco, diz que em 2014 o objetivo é retomar o crescimento e atingir a meta de 15 doadores por milhão. "Essa taxa (de 2013) não era esperada. Nos últimos sete anos, a gente desenhou uma meta (de 1,5 doador por milhão a mais por ano) e conseguiu atingir todas as vezes. Em 2013, apesar de ter identificado mais prováveis doadores, cerca de 10% a mais, a taxa de doação efetiva só aumentou 5%, muito por causa da negativa familiar", afirma.
Para ele, é preciso que as pessoas conversem com os parentes e manifestem claramente o desejo de doar. “Em qualquer pesquisa de opinião que a gente faz, a quantidade de pessoas que se dizem doadoras é muito maior que o número de autorizações familiares. É que quando você faz a entrevista esse dado cai. O momento da abordagem é ímpar. Para o povo latino, é muito difícil a morte, ser comunicado do falecimento de um filho, de um pai. Então, se não há uma decisão pré-formada, complica. A gente precisa trabalhar melhor essa questão.”
Por estado
Os índices de doações e transplantes variam de estado para estado. No Distrito Federal, por exemplo, a taxa de doadores por milhão de habitantes é de 33,1. Em Santa Catarina, ela chega a 27,2. Já no Amapá, em Mato Grosso, em Roraima e em Tocantins, nenhum procedimento foi realizado durante o ano.
Foram realizados no país 5.433 transplantes de rim. A fila de espera, entretanto, ainda comporta 16 mil pessoas hoje. Houve ainda 1.723 transplantes de fígado. Atualmente, 1,3 mil esperam pelo procedimento.
Córneas
Já o número de transplantes de córnea caiu, interrompendo um crescimento de quatro anos consecutivos. Foram realizadas 13.744 cirurgias no ano passado – uma diminuição de 10% em relação a 2012, quando foram contabilizadas 15.281.
Para o presidente da ABTO, no entanto, o dado não pode ser visto de forma negativa, já que muitos estados zeraram a fila de espera e, por isso, realizaram menos procedimentos no ano passado.
De acordo com a associação, o Brasil figura na segunda posição entre os países que mais realizam transplantes no mundo, atrás apenas dos EUA. Contudo, se for levada em conta a população, a taxa é baixa, fazendo o país ocupar apenas a 30ª colocação, atrás de Argentina e Irã. Países como Croácia e Espanha têm uma taxa de 36,5 e 35,1 doadores por milhão, respectivamente.
Perfil
A maior parte dos doadores em 2013 era homem (60%), teve como causa de morte o Acidente Vascular Cerebral (49%), tinha de 54 a 60 anos (30%) e possuía tipo sanguíneo O (47%).