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Mau hálito, infecções e inflamações na gengiva, problemas nos dentes e até nos ossos da mandíbula – tudo isso pode ser consequência da falta de higiene e da má escovação. Por isso, é importante tomar alguns cuidados diários com a saúde bucal, como alertou o dentista Giuseppe Romito no Bem Estar desta quinta-feira, 24.

 

No entanto, vale lembrar que a gengiva inflamada pode prejudicar também a saúde do coração. Segundo a cardiologista Denise Hachul, as bactérias causadoras das infecções gengivais podem se espalhar pela corrente sanguínea e chegar aos vasos do coração, onde causam outra inflamação, que diminui o calibre desses vasos e reduz o fluxo sanguíneo, podendo causar doenças coronárias e até mesmo um infarto. Esse acúmulo de bactérias pode ser tão perigoso que o paciente talvez precise se internar para evitar infecções graves, como a sepse.

 

Para evitar esses problemas, a principal dica é manter sempre os dentes limpos - de acordo com o dentista Giuseppe Romito, os restos de alimento nos dentes, consequência da má escovação, são causas importantes de problemas na gengiva, inclusive pelo surgimento do tártaro. Nesse caso, no entanto, apenas o dentista pode eliminar esse tártaro com equipamentos específicos, como alertou o especialista.

 

Essa sujeira pode piorar ainda o entupimento das artérias, aumentar as placas de gordura, piorar a diabetes, contribuir para a inflamação das articulações, favorecer o parto prematuro na mulher e a disfunção erétil nos homens, como lembraram os especialistas - tudo por causa da reação inflamatória que a má escovação causa na boca.

 

Porém, além das inflamações e sangramentos na gengiva, é preciso prestar atenção também ao mau hálito. Se for algo recorrente, que não se resolve com pastilhas, sprays, bochechos ou outras alternativas, deve ser avaliado por um especialista já que pode ser sinal de algum problema no estômago e não na boca.

 

Força da mordida

A mordida do ser humano jovem pesa cerca de 60 quilos, mas essa força varia bastante ao longo da vida.

 

Com o passar dos anos, os dentes vão nascendo e a força muscular aumenta, também porque a necessidade de mastigação dos alimentos passa a ser diferente. Porém, na terceira idade, essa força diminui como parte de um processo de degeneração natural de todos os músculos do corpo, inclusive os da boca.

 

 

Segundo o dentista Artur Cerri, se uma pessoa idosa perde um dente, por exemplo, perde também 33% da efetividade da mastigação, o que pode ser ainda pior dependendo da localização do dente perdido. Para quem sofre com esses problemas, alimentos mais duros costumam ser mais difíceis de serem ingeridos, como mostrou Marina Araújo.

 

G1

aspirinaUma das mais amplas análises já feitas sobre o assunto, encomendada pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (National Health Service - NHS), aconselha que pessoas saudáveis não usem aspirina para evitar ataques cardíacos ou câncer. O levantamento, realizado pelo setor de pesquisas do NHS, afirma que o remédio não deve ser consumido em doses diárias até que sejam levantadas mais provas de seus benefícios.

 

A aspirina faz com que o sangue fique menos espesso e, por isso, reduz as chances de formação de coágulos que podem causar um ataque cardíaco ou derrame. Já foram feitas até pesquisas que sugerem que o remédio pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, o que levou a discussões sobre as possíveis vantagens do uso de aspirinas por pessoas saudáveis.

 

Diante de novos questionamentos sobre o assunto, o NHS pediu a uma equipe da Universidade de Medicina de Warwik que avaliasse estudos sobre os efeitos do medicamento. Segundo os pesquisadores, dar aspirina a todos para evitar ataques cardíacos e derrames "causaria danos, devido ao aumento do potencial de sangramentos".

 

 

Quanto à prevenção do câncer, os pesquisadores avaliam que as provas não são fortes o suficiente para que se chegue a uma conclusão, mas os testes com aspirina feitos atualmente darão resultados mais claros nos próximos cinco anos.

 

"Os riscos estão em um equilíbrio delicado e, no momento, não há provas para aconselhar as pessoas a tomar (o remédio)", diz Aileen Clarke, que liderou a análise na Universidade de Medicina de Warwik. "Seria ótimo falar que pessoas acima dos 50 anos devem tomar uma aspirina por dia e terão menos casos de câncer, mas a pesquisa ainda não foi concluída e devemos ser cautelosos."

 

 

 

"Temos que ser extremamente cuidadosos com a promoção em excesso da aspirina", acrescentou a pesquisadora.

 

 

BBCBrasil

O governador Wilson Martins e o secretário de saúde Ernani Maia lançam, nesta quinta-feira, 24, às 11:30h, a Força Estadual da Saúde (FES-SUS). A Força é um programa de cooperação da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, que tem como objetivo a prevenção de fatores de risco, doenças e agravos de relevância epidemiológica, prestação de assistência médica, odontológica e psicológicas a populações desassistidas, bem como a implantação de instalações sanitárias em situações onde esteja caracterizada a situação de risco à saúde pública.

 

É uma ação permanente, que tem início pela cidade de Floriano na sexta, 25 e sábado, 26, na área de cirurgia pediátrica. Médicos do estado vão realizar cirurgias de média complexidade nas áreas de oftalmologia, ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia, urologia e cirurgia-pediátrica em cidades do interior. “Os médicos já estiveram em Floriano fazendo uma triagem e selecionaram 70 crianças que precisam passar por um procedimento cirúrgico”, explica o secretário Ernani Maia.

 

As cirurgias serão realizadas no Hospital Regional Tibério Nunes. Compõem a FES-SUS, quatro cirurgiões, três anestesiologistas, três enfermeiros e quatro técnicos auxiliares. Os profissionais foram selecionados através de inscrição realizada no site www.saude.pi.gov.br

 

“Estamos discutindo esse trabalho há mais de seis meses para tentar minimizar a falta de profissionais no interior. Tudo foi discutido com as entidades médicas. A Força Estadual da Saúde vai trabalhar em regiões que estejam desassistidas”, afirma o secretário de saúde, Ernani Maia.

 

 

Ernani conta ainda que a Força terá, ainda, um papel de ensino e aprendizagem. “Teremos um convênio com a UESPI, através da Facime, onde poderão estar os preceptores com os residentes, os acadêmicos e os médicos efetivos do estado nos locais onde tem desassistência”, afirma o gestor.

 

govpi

gorduracoracaoAs gorduras saturadas da manteiga, do queijo e da carne vermelha não são tão prejudiciais para o coração como se pensava até agora, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira, 23, na revista médica British Medical Journal. A pesquisa foi coordenada por Aseem Malhotra, um dos cardiologistas mais prestigiados do Reino Unido e especialista do hospital universitário de Croydon, em Londres. Em seu artigo, Malhotra afirma que o consumo de produtos com pouca gordura "paradoxalmente" aumentou o risco de ter doenças cardiovasculares.

 

 

Segundo o especialista, as pessoas consomem todo tipo de produtos desnatados pensando que são melhores para a saúde e que ajudarão a perder peso, mas que, na realidade, muitos deles contêm grandes quantidades de açúcares acrescentados. A explicação é que a indústria alimentícia substitui as gorduras eliminadas nos alimentos por açúcares e adoçantes, já que a comida livre de gordura não é tão saborosa, acrescentou Malhotra.

 

 

No entanto, acrescenta o especialista, é necessário diferenciar as chamadas "gorduras trans" (encontradas em fast food, produtos de confeitaria e margarina), que são prejudiciais, e as gorduras do leite, do queijo e da carne, que não são ruins para a saúde. O especialista criticou a "obsessão" médica com os níveis de colesterol, que levou milhões de pessoas a tomarem muitos remédios com estatinas para reduzir a quantidade de gorduras prejudiciais no sangue. Para isso, o cardiologista recomenda que as pessoas com risco de sofrer doenças cardiovasculares façam uma dieta mediterrânea rica em peixes oleosos, azeite de oliva, verduras e frutos secos.

 

 

"É hora de romper o mito do papel das gorduras saturadas nas doenças do coração" que esteve presente na indicação dietética e nas recomendações nutricionais durante quase quatro décadas, afirmou Malhotra. A teoria foi respaldada por outros especialistas como David Haslam, Chefe do Fórum Nacional sobre a Obesidade, que afirmou que a evidência científica está demonstrando atualmente que os carboidratos refinados e o açúcar são na realidade os culpados pelo aumento da gordura no sangue.

 

 

 

Timothy Noakes, professor de ciências do esporte e da atividade física na Universidade da Cidade do Cabo, acrescentou que "o pior erro médico de nossa época foi considerar a alta concentração de colesterol no sangue como a causa exclusiva da doença cardíaca coronária".

 

 

EFE

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