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bocalGosto ruim na boca, sangramentos e dor são sinais de que a saúde bucal não vai bem, mas esses problemas, quando não são tratados, podem desencadear doenças no coração e até causar a morte.

 

"Há uma relação de doenças simples e graves que estão relacionadas com a boca. A odontologia saiu do consultório há muito tempo e tem estudado doenças que têm relação com a boca. Já se sabe da endocardite, quando uma bactéria pode ir para a corrente sanguínea e acabar se alojando no coração. Isso pode levar ao óbito", explica Letícia Mello Bezinelli, cirurgiã-dentista e coordenadora do curso de pós-graduação de Odontologia Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

 

No mês passado, o ex-integrante do grupo Dominó Ricardo Bueno morreu no Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto, em Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital, após passar quase dez dias internado. A causa da morte, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, foi septicemia e abscesso odontogênico.

 

Letícia diz que problemas na gengiva também podem prejudicar o tratamento de pacientes com diabete. "Se o paciente tem um abscesso no dente e a gengiva está infectada, esse foco agudo prejudica o controle de glicemia." Ela completa que, no caso de gestantes, a má condição bucal pode desencadear partos prematuros.

 

A cirurgiã-dentista alerta ainda sobre a importância de presença de profissionais da área de odontologia para evitar casos de pneumonia associada à ventilação mecânica. "Quando o paciente está entubado, é necessário ter a limpeza adequada da boca, porque a flora muda com rapidez e os patogênicos também se proliferam rapidamente. A secreção contaminada na cavidade bucal pode ser aspirada e ir para o pulmão, causando uma pneumonia."

 

Cirurgião-dentista e diretor do Grupo Ateliê Oral, Marcelo Kyrillos diz que a higiene oral é fundamental para evitar doenças, tendo em vista que a boca é um ambiente propício para a proliferação de bactérias.

 

"A boca é o único órgão que é interno e externo ao mesmo tempo. Como órgão interno, acaba tendo contaminações com alimentos que não estão esterilizados, quando a pessoa rói as unhas, no hábito de morder uma caneta, ao colocar a agulha ou linha na boca, talheres. A boca está sendo bombardeada por bactérias o tempo inteiro. É um ambiente quente e úmido, a gente tem bilhões de bactérias. Quando a gente se alimenta, a comida fica alojada e, se não usa fio ou escova, elas se proliferam e podem causar algum dano", diz Kyrillos.

 

Ir ao dentista regularmente, que pode ser duas ou três vezes ao ano, dependendo do caso, e ter uma boa higiene oral são as recomendações de Kyrillos para manter a saúde bucal.

 

"O ideal é escovar os dentes após todas as refeições, mas não imediatamente após comer. A pessoa deve esperar uns 40 minutos, que é o tempo que a saliva precisa para reequilibrar o PH da boca", explicou.

 

Costumamos ir ao dentista para cuidar essencialmente dos problemas bucais, certo? Mas nem todo mundo sabe que doenças graves em outras partes de corpo podem manifestar sinais na nossa boca, como a anemia, por exemplo. O CROSP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo) listou nove doenças que podem ser diagnosticadas por sintomas bucais.

 

Agência Estado

Getty Images

antiboticosA Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu nesta terça-feira (5) para um aumento da resistência a antimicrobianos, favorecido pela disseminação de medicamentos e alguns produtos químicos no meio ambiente, que constitui uma grande ameaça à saúde.

 

Se a tendência se mantiver, aumentará o risco da contração de doenças incuráveis pelos antibióticos atuais em atividades tão banais como nadar no mar, advertiram os especialistas reunidos em Nairóbi pela Assembleia da ONU para o Meio Ambiente.

 

Em um relatório publicado nesta terça, denominado "Frontiers 2017", os especialistas assinalaram que "a difusão no meio ambiente de componentes antimicrobianos provenientes de casas, hospitais e estabelecimentos farmacêuticos, assim como da atividade agrícola(...), favorece a evolução bacteriana e o surgimento de cepas mais resistentes".

 

"A advertência lançada por este relatório é verdadeiramente alarmante: os seres humanos poderiam participar do desenvolvimento de superbactérias devido a nossa ignorância e negligência", considerou Erik Solheim, diretor do Programa da ONU para o Meio Ambiente.

 

   "Os estudos já relacionaram o uso inadequado dos antibióticos nos humanos e na agricultura nos últimos 10 anos ao aparecimento de uma resistência crescente das bactérias, mas o papel do meio ambiente e da contaminação receberam pouca atenção", observou.

 

A resistência antimicrobiana é um quebra-cabeça para as agências de saúde internacionais. Em escala mundial, cerca de 700 mil pessoas morrem por infecções a cada ano.

 

Um relatório publicado em 2014 advertiu que as patologias resistentes aos antibióticos poderiam matar 10 milhões de pessoas até 2050, o que seria a principal causa de mortes, à frente de doenças cardíacas e câncer. Seu custo é estimado em 100 bilhões de dólares.

 

Era pós-antibióticos

"Poderíamos entrar no que as pessoas chamam de era pós-antibióticos, ou iremos voltar aos anos antes de 1940, quando uma simples infecção (...) era muito difícil, ou impossível", de curar, explicou à AFP Will Gaze, da Universidade de Exeter, na Inglaterra, coautor do relatório.

 

As bactérias são capazes de transferir entre elas genes que garantem uma resistência aos medicamentos, de passá-los às futuras gerações, de recuperá-los diretamente do meio ambiente, ou de modificar seu próprio DNA.

 

Atualmente, entre 70% e 80% de todos os antibióticos consumidos pelos seres humanos ou animais volta ao meio ambiente por meio dos excrementos.

 

   "A maioria dessas centenas de milhares de toneladas de antibióticos produzidos a cada ano termina, assim, no meio ambiente", segundo Gaze.

 

Humanos e animais igualmente excretam germes, resistentes ou não, no meio ambiente, onde se misturam com os antibióticos e com as bactérias criadas naturalmente.

 

Se a esta mistura forem acrescentados produtos antibacterianos, como os desinfetantes e os metais pesados que são tóxicos para os germes, surgem as condições ideais para desenvolver bactérias resistentes aos medicamentos, em locais onde os humanos estarão em contato com elas.

 

   "Se observarmos o sistema fluvial, vê-se um forte aumento da resistência nos centros de tratamento das águas residuais (...) associada a um certo tipo de utilização da terra, como os pastos, por exemplo", indicou Gaze.

 

   "Analisando as águas costeiras onde (...) se pode estar altamente exposto ao meio ambiente, sabemos que podemos contabilizar aqui um número muito alto de bactérias resistentes", acrescentou.

 

AFP

No último domingo, 3 de dezembro, foi comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.thayus

 

 

A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, busca gerar discussões a cerca da situação das pessoas com deficiência, seus direitos e necessidades.

 

Para lembrar o dia, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), promoverá um café da manhã, onde será realizada a entrega de dispositivos de locomoção aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

O evento acontecerá nesta quinta-feira (7), no Pátio da Secretaria de Saúde, às 09:00h, com a presença de autoridades municipais e estaduais. Na ocasião serão entregues 10 cadeiras de rodas, 07 de banho e 05 andadores. Todos os equipamentos foram solicitados por usuários ao Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), através da Secretaria de Saúde de Floriano.

 

 

SECOM

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou dois novos medicamentos contra a hepatite C: zepatier e harvoni. Ambos integram a nova geração de drogas que bloqueia a replicação do vírus no organismo e possibilita a cura em taxas superiores a 90%.

 

Antes da nova geração, pacientes usavam o interferon. O medicamento atuava contra a doença via fortalecimento do sistema imunológico, mas com mais efeitos colaterais que as drogas atuais (anemia, cansaço, depressão, etc) e menor taxa de cura.

 

Sobre a hepatite C

Transmitida por contato direto com o sangue, a hepatite C leva à inflamação do fígado. Na maioria das vezes, não é possível perceber sintomas muito claros: eles se assemelham ao de uma gripe.

 

A maior parte dos infectados só vai saber que tem a doença em exames de rotina ou quando já desenvolveram cirrose ou câncer de fígado.

 

Hoje, quando diagnosticada precocemente, a taxa de cura é de acima de 90%. Evitar compartilhar lâminas, alicates e agulhas é uma das formas de prevenção.

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia e Fiocruz

O zepatier é a junção de dois outros princípios ativos: o elbasvir e a grazoprevir. Já o harvoni, é a combinação de ledispavir com sofosbuvir. As drogas funcionam contra os quatro genotipos do vírus.

 

A Anvisa aprovou os medicamentos em solicitação a um pedido do Ministério da Saúde, que solicitou prioridade ao registro de drogas contra a doença.

 

Este ano, o governo brasileiro estabeleceu o compromisso de eliminar a hepatite C do Brasil até 2030 com a Organização Mundial da Saúde.

 

Segunda a Anvisa, a hepatite C afeta de 80 a 150 milhões de indivíduos em todo o mundo e a doença é uma das principais causas de transplante de fígado. Hoje, estima-se que entre 1,4 e 1,7 millhão de brasileiros conviva com a condição.

 

G1