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testeurinaUm teste barato, fácil e preciso para detectar o câncer de próstata pode estar disponível nos próximos meses. Estudos mostram que o novo teste, feito com a urina, pode ser duas vezes mais confiável que o exame de sangue existente para a detecção da doença.

 

 

O teste também informa aos médicos a gravidade do câncer. Além de salvar vidas, vai aposentar, segundo especialistas, o toque retal. É descrito como o maior avanço no diagnóstico do câncer de próstata em 25 anos.

 

Além de preciso, deve custar, quando chegar ao mercado, menos de R$ 40 por paciente, o que permitiria a realização de testes em todos os homens a partir dos 40 anos, como acontece com o câncer de mama.

 

O material foi desenvolvido por estudiosos da britânica Universidade de Surrey. Cientistas anunciaram ter chegado a um acordo com duas empresas, o que porá o teste em consultórios médicos ainda este ano.

 

 

O inventor do teste é o professor de oncologia médica Hardev Pandha, que acredita no potencial de poder detectar rapidamente a doença, salvando centenas de vidas a baixo custo.

 

Uol

Parafusos feitos totalmente de seda foram usados pela primeira vez para reparar fraturas em cobaias, abrindo caminho para um tratamento mais eficiente para pessoas que sofrem o problema.

 

 

Uma equipe formada por engenheiros médicos da Universidade Tufts, do Estado americano de Massachusetts (nordeste dos EUA), e do Centro Médico Beth Israel Deaconess, também nos Estados Unidos, produziu 28 parafusos a partir de moldes nos quais foram colocadas proteínas obtidas a partir de casulos de bicho-da-seda.

 

Eles foram implantados nos membros de seis ratos por entre quatro e oito semanas, ao final das quais eles já tinham começado a se dissolver. Os pesquisadores atribuíram o fato deles se dissolverem à fibra natural em sua composição.

 

Metal

 

A expectativa dos cientistas é que essas peças venham a substituir as de metal usadas atualmente no reparo de ossos quebrados. Quando um osso é fraturado, placas e parafusos de metal são usados para religar e fixar as partes rompidas. Mas, além de serem rígidas e incômodas, essas peças geram risco de infecção.

 

Em muitos casos, elas têm de ser removidas depois que o osso está reparado, o que requer uma nova cirurgia. Materiais sintéticos usados como alternativa para evitar esses problemas são difíceis de serem implantados e podem gerar reações inflamatórias, afirmam os pesquisadores.

 

Já no caso da seda, além de sua composição e rigidez serem parecidas com as do osso, o fato dela ser absorvida pelo organismo torna o material promissor.

 

"Queremos produzir uma série de aparelhos ortopédicos baseados nessa tecnologia para os casos em que não é desejável que as peças permaneçam no corpo", diz David Kaplan, cientista-chefe do estudo, à BBC News.

 

"Esse tipo de material não interfere em aparelhos de raio x, não dispara alarmes e não gera sensibilidade ao frio como o metal."

 

Prevenindo dor

 

Divulgada em um estudo da publicação científica Nature Communications, a nova técnica só foi testada em cobaias até agora. A seda já fora usada em suturas, mas recentemente tem sido aplicada também em implantes médicos.

 

Pesquisadores alemães cobriram próteses de silicone com uma fina camada de proteínas de seda geradas em laboratório. Estudos pré-clínicos sugerem que isso reduz ou previne dores causadas pelos implantes.

 

 

Fonte: G1

açucarA Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o açúcar represente até 10% do valor total de energia, o que totaliza 12 colheres de chá por dia. Mas o projeto de orientações que acaba de publicar diz que reduzir a quantidade pela metade pode trazer benefícios adicionais à saúde. As diretrizes serão discutidas por especialistas antes que uma versão final seja divulgada. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

 

Segundo a OMS, as mudanças são incentivadas para evitar doenças como obesidade e cardíacas, principalmente por conta do açúcar escondido em alimentos processados e bebidas, como iogurtes, molhos, refrigerantes, sucos. “A obesidade afeta meio bilhão de pessoas no mundo e está em ascensão. Açúcar juntamente com outros fatores de risco pode certamente tornar-se o novo tabaco em termos de ação de saúde pública. O consumo de uma única porção de refrigerante adoçado já pode realmente ultrapassar o limite para uma criança”, disse Francesco Branca, diretor de nutrição para a saúde e desenvolvimento da OMS. 

 

 

Branca acrescentou que os fabricantes de alimentos e bebidas devem alterar drasticamente seus produtos. Um café com leite tem cinco colheres de açúcar, uma barra de chocolate apresenta seis ou sete e algumas refeições prontas têm mais de oito.  A ideia é que crianças consumam menos de seis colheres e evitem latas de refrigerantes, que podem ter até sete.

 

“A adição de açúcar é uma parte completamente desnecessária de nossas dietas, contribuindo para a obesidade, diabetes tipo II e cárie dentária. Nós já sabíamos sobre os riscos para a saúde por anos e ainda assim nada de substancial foi feito. As novas recomendações serão um alerta para o governo tomar medidas, forçando a indústria de alimentos a reduzir lentamente a enorme quantidade de açúcar adicionada em toda a linha”, acrescentou o cardiologista Graham MacGregor.

 

 

 

ponto a ponto ideias

Estudo norte-americano, divulgado nessa quarta-feira, 5, mostra que um terço das mortes de pessoas com mais de 75 anos pode ser atribuído ao mal de Alzheimer. Essa doença pode ser responsável por tantos óbitos quanto as patologias cardiovasculares.

 

 

Bryan James, do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, estudou um grupo de 2.566 pessoas com idade média de 78 anos, que foram submetidas a um teste anual para determinar se sofriam ou não de demência.

 

Depois de um período de oito anos, 1.090 participantes tinham morrido, sendo que 559, que não sofriam de alzheimer no início do estudo, desenvolveram depois a doença. O período médio entre o diagnóstico e as mortes foi cerca de quatro anos e o alzheimer foi confirmado por meio de autópsia em 90% dos casos.

 

Segundo os dados publicados na revista científica Neurology, a taxa de mortalidade foi quatro vezes mais elevada nas pessoas que sofriam de demência entre os 75 e os 84 anos e cerca de três vezes superior nas que tinham 85 anos ou mais.

 

"O mal de Alzheimer e outras formas de demência não figuram nas certidões de óbito e nos dossiês médicos", disse o autor do estudo, adiantando que esses documentos indicam como causa direta e imediata de morte uma pneumonia, sem mencionar a demência como causa subjacente.

 

O pesquisador reconhece a dificuldade de identificar uma simples causa de morte na maior parte das pessoas idosas, uma vez que vários problemas de saúde vão se acumulando.

 

"As estimativas produzidas pela nossa análise dos dossiês médicos sugerem que as mortes resultantes do alzheimer ultrapassam largamente as estatísticas dos centros de controle e prevenção de doença refletidas nas certidões de óbito", disse Bryan James.

 

Nos Estados Unidos, o alzheimer surge nas estatísticas oficiais em sexto lugar na lista de principais causas de morte, enquanto as doenças cardiovasculares e o câncer surgem em primeiro e segundo lugares.

 

O pesquisador conclui, com base no estudo, que houve mais de 500 mil mortes por alzheimer nos Estados Unidos, na população acima dos 75 anos, em 2010, número que é cinco a seis vezes superior aos 83 mil mortos registrados nas bases oficiais.

 

 

O mal de Alzheimer, reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como patologia crônica, não é transmissível e é a forma mais comum de demência, representando entre 50% e 70% de todos os casos.

 

Agência Brasil

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