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hemopiOs funcionários e técnicos do Centro de Hematologia do Piauí (Hemopi) participaram de uma capacitação para reforçar o acolhimento e atendimento a pessoas portadoras de hemofilia. A capacitação aconteceu nesta quinta-feira, 31, no auditório do Hemocentro e foi ministrada por representantes da Baxter, indústria farmacêutica que fornece os medicamentos para o Ministério da Saúde e oferece consultoria e treinamento aos estados membros.

 

Uma das palestras comentava o papel do enfermeiro no tratamento domiciliar da hemofilia. Proferida por Micheli Martins, da equipe técnica do Baxter, foram discutidas as dificuldades que um indivíduo com essa deficiência imunológica enfrenta, tais como relacionamento familiar, social e financeiro. “A pessoa com hemofilia tem uma deficiência na coagulação do sangue, mas pode ter uma vida saudável, como podemos perceber através da profilaxia oferecida”, comenta Martins.

 

O público presente era formado por uma equipe multidisciplinar de atuação ao portados de hemofilia. De acordo com a coordenadora do programa de Hemofilia no Piauí, Ana Elzina Dantas, o objetivo deste encontro é reforçar a equipe a fim de melhorar o atendimento oferecido pelo Hemopi. “Com esse treinamento aos profissionais, o atendimento do hemocentro será melhorado em todas as unidades de atuação do Estado”, comenta a coordenadora.

 

A pessoa com hemofilia tem dificuldades para conter sangramentos e corre mais riscos de uma hemorragia interna. O Hemopi oferece tratamento para hemofilia nos Centros de Teresina, Floriano, Parnaíba Picos e Bom Jesus.

 

govpi

Um dos possíveis efeitos adversos de drogas contra a disfunção erétil é o priapismo – ereção dolorosa e prolongada que pode causar danos irreversíveis ao tecido peniano. Um estudo realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que, no caso de pacientes com anemia falciforme, por mais contraditório que possa parecer a princípio, medicamentos como o Viagra (citrato de sidenafila) podem ser uma boa opção para tratar o problema. As informações são da Agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

 

O priapismo é uma complicação comum entre homens com anemia falciforme, mas o mecanismo que leva ao problema ainda não está bem esclarecido. Já se sabe que esses pacientes apresentam no sangue uma quantidade menor de óxido nítrico, que é um agente vasodilatador e o principal mediador da ereção peniana. O esperado, portanto, seria uma maior dificuldade de ereção, segundo a pesquisadora Carla Penteado, coautora de um artigo sobre o tema publicado no The Journal of Sexual Medicine.

 

Mas um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que a enzima fosfodiesterase tipo 5, responsável pela degradação do óxido nítrico e por restaurar o processo de ereção peniana, também está diminuída em camundongos geneticamente modificados para desenvolver uma condição muito semelhante à anemia falciforme.

 

"Isso sugere que, embora esses pacientes tenham uma menor biodisponibilidade de óxido nítrico, a degradação desse agente vasodilatador também é menor e, portanto, sua concentração no sangue e nos tecidos acaba ficando alta o suficiente para prolongar a ereção peniana, levando ao priapismo", explicou Penteado.

 

Posteriormente, investigações conduzidas por Mário Angelo Claudino e Edson Antunes, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, mostraram que a via de sinalização do óxido nítrico está aumentada na musculatura lisa do corpo cavernoso de camundongos transgênicos para anemia falciforme.

 

De acordo com Penteado, esses resultados sugerem que drogas capazes de intervir na via de sinalização do óxido nítrico, como o Viagra, podem ajudar a prevenir o priapismo em pacientes com anemia falciforme. O diferencial é a dosagem da droga usada, no caso, com outro objetivo. "Uma das propostas é usar o Viagra, mas de maneira crônica e em quantidade bem menor do que a indicada para o tratamento da impotência sexual", disse.

 

Segundo a pesquisadora, há trabalhos na literatura científica que sugerem que medicamentos como o Viagra, usados de maneira contínua, podem restabelecer os níveis da enzima responsável pela degradação do óxido nítrico.

 

"Isso ainda não está muito claro, mas existem estudos clínicos em andamento nos Estados Unidos com pacientes falciformes avaliando os efeitos do Viagra e drogas similares no tratamento do priapismo recorrente", contou.

 

 

A anemia falciforme e suas complicações afetam cerca de 50 mil pessoas no Brasil. Comum em populações afrodescendentes, a doença é causada por uma alteração genética na hemoglobina, proteína presente nas hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) que ajuda no transporte do oxigênio.

 

Agência Fapesp

Ninguém nasce alérgico - para desenvolver qualquer alergia, é preciso que a pessoa primeiro entre em contato com a proteína causadora do problema. Por isso, as alergias a determinados alimentos e produtos podem surgir em qualquer etapa da vida, principalmente se a exposição ao agente alérgeno for apenas de vez em quando. No entanto, boa parte delas, respiratórias ou alimentares, pode ser tratada e até mesmo curada, como foi o caso do Matheus, de 9 anos, que conseguiu tratar sua alergia ao leite com a ajuda do Bem Estar.

 

 

No programa desta quinta-feira, 31, a pediatra Ana Escobar e a alergista Ariana Yang explicaram como se desenvolvem as alergias e quais os tratamentos. Um jardineiro que lida com plantas todos os dias, por exemplo, pode desencadear uma alergia ao pólen daquela planta que floresce apenas em períodos específicos do ano, mas não uma alergia ao pólen daquelas que ele lida o ano inteiro, já que a exposição é frequente.

 

Esse é o mesmo princípio do tratamento do Matheus, que precisa se expor ao leite todos os dias para evitar que sua alergia volte, como tem mostrado o quadro ‘Diário do leite’. O garoto esteve no programa desta quinta-feira, 31, junto com a sua família para mostrar o resultado do tratamento que durou 77 dias.

 

No início, o Matheus tomava leite diluído em água e, a cada consulta com a alergista, a concentração foi aumentando cada vez mais até que, depois de várias tentativas, ele tomou a bebida pura pela primeira vez. Apesar de não ter tido nenhuma reação alérgica, ele não gostou muito do gosto do leite puro, mas por causa do tratamento, pôde começar a comer alimentos com leite, como sorvete, bolo, brigadeiro e vários outros doces.

 

No caso das alergias alimentares, como a do Matheus, os sintomas e reações podem ser um pouco mais graves do que os sinais das alergias respiratórias, já que podem levar a um choque anafilático, por exemplo. As pessoas que têm alergias, como rinite, por exemplo, podem ter sintomas  quando entram em contato com o pó ou o pólen, muito comum nessa época do ano, quando as plantas começam a florescer e os pólens ficam suspensos no ar por causa do vento. Nesse período, espirros, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e garganta surgem com maior intensidade. No Ceará, por exemplo, o pólen do caju é o mais conhecido, causador da alergia da estudante Renata Costa Leal, mostrada na reportagem do Alessandro Torres, em Fortaleza.

 

 

De acordo com a alergologista e imunologista Fabiane Pomiecinski, a maioria dos pacientes que têm alergia ao pólen, são alérgicos também a ácaros, fungos e a pelo de gatos e cachorros, por exemplo. Por isso, nessa época do ano, é importante proteger o rosto, evitar a circulação do ar e lavar o nariz com soro fisiológico, para evitar crises e reações alérgicas.

 

Por causa da época do ano, a demanda de pacientes alérgicos em Fortaleza cresceu muito e há especialistas pesquisando qual é o agente alérgeno do caju para fazer o tratamento de dessensibilização, o mesmo feito pelo Matheus para tratar sua alergia ao leite. Porém, no caso do pólen, o tratamento é feito com injeções ou via comprimido sublingual.

 

 

Já o paciente que não quer ou não pode tratar a alergia ao pólen pode ainda fazer o tratamento para amenizar os sintomas, com antialérgicos e cuidados para minimizar o contato, como manter a casa limpa e sem poeira e lavar os olhos e o nariz ao longo do dia.

 

G1

aidsPresente nas comemorações de 30 anos do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, o diretor adjunto do Unaids (Programa de Aids das Nações Unidas) e subsecretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Luiz Antonio Loures, estimou nesta terça-feira, 29, que a epidemia de Aids deverá ter fim em 2030.

 

"A minha perspectiva pessoal, não é uma estimativa institucional da Unaids, eu acho que 2030 é um alvo razoável para pensar sobre o fim da epidemia. Se tomarmos em consideração a experiência histórica, o tempo que levou a expansão dos tratamentos dá um bom parâmetro de pensar que, talvez, 15 anos seja um tempo razoável [para o fim da epidemia]", disse em palestra durante evento no Hospital das Clínicas, na capital paulista.

 

De acordo com Loures, até o ano de 2015 será possível eliminar globalmente a transmissão vertical do vírus, ou seja, de mãe para filho. "Eu acredito que até 2015 é possível eliminar a transmissão mãe e filho. Existem casos acontecendo ainda no continente africano, sendo que é quase virtual a transmissão mãe filho fora da África. Esta epidemia pode ser terminada nos próximos dois três anos", disse.

 

Atualmente, de acordo com o diretor, a maior epidemia de Aids ocorre entre homossexuais do sexo masculino. A transmissão nesse grupo cresce em países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos e a Rússia; aumenta também na Europa, na África, na Ásia, e em alguns países do Hemisfério Sul.

 

"A epidemia entre homossexuais masculinos, essa é, no meu ver, a única epidemia verdadeiramente global que nós temos hoje, entre as muitas epidemias de Aids. O risco de um homossexual jovem adquirir HIV hoje em uma capital europeia é igual ao risco para adquirir HIV de um jovem crescendo na África do Sul, que tem a maior epidemia do mundo", destacou.

 

 

Segundo dados apresentados por Loures, em 2011 foram registradas 500 mil mortes causadas por Aids a menos do que em 2005. As maiores quedas ocorreram nos países da África Subsaariana. "Não há dúvida nenhuma que existe progresso. Isso é resultado de uma mobilização social e avanço da ciência", disse.

 

 

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