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adolescenteAdolescentes que mudam muito de escolas apresentam no médio prazo piores níveis de saúde mental. É o que conclui uma pesquisa feita pela Faculdade de Ciências Médicas de Warwick, no Reino Unido, com um grupo composto de 6.448 mães e seus respectivos filhos.

 

Segundo a pesquisa, observou-se um aumento de sintomas psicóticos (como alucinações, delírios e interferências no pensamento), na amostra estudada, como resultado da constante alternância de ambientes escolares e, consequentemente, o ingresso a novos grupos sociais.

 

O estudo, publicado no periódico Jornal of American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, diz ainda que essa dinâmica de trocas constantes de escolas impacta igualmente não apenas a saúde mental atual, mas pode, inclusive, aumentar o risco de pensamentos suicidas e o aparecimento de transtornos psicóticos na idade adulta.

 

Pense comigo: O estresse causado pela constante quebra de laços sociais na adolescência pode prejudicar o jovem de várias formas. Apontando apenas a mais elementar, rupturas contínuas de grupos não favorecem a criação de um núcleo de interação social sólido – que é, diga-se de passagem, extremamente importante para adolescentes nesta fase da vida.

 

Além disso, há ainda o aumento das chances de vir a sofrer bullying (ou seja, tornar-se vítima de maus tratos pela prática de atos violentos, intencionais e repetidos) – outro problema muitas vezes relatado nas mudanças frequentes de novos ambientes e a consequente entrada para novos grupos.

 

Interessante destacar que os dados foram coletados a partir de uma população acompanhada que, por conta de dinâmicas familiares diversas, tinham que se mudar constantemente de bairro ou de cidade. Quando essas mudanças atingiam a média de três locais diferentes no período de um ano, os riscos de manifestação dos sintomas psicóticos atingiam a sua maior  incidência (em 60% do grupo, ao apresentar, pelo menos, um dos sintomas).

 

Os pesquisadores sugerem que estes problemas também apresentam impactos na autoestima dos jovens, bem como o aumento do sentimento de impotência e solidão que, inevitavelmente, apresenta reflexos na bioquímica do cérebro.

 

Assim sendo, antes de mudar seu filho de escola, fique atento.

 

Na escolha de um novo local, muitas vezes consideramos a melhor localização, se o método pedagógico é bem recomendado ou ainda se é adequado o nível de reputação de que desfruta uma determinada instituição de ensino. Entretanto, ao olharmos apenas para esses elementos, esquecemo-nos de refletir que existem igualmente outras variáveis (inespecíficas) que são resultantes, muitas vezes, da simples interação de nossos filhos e o grupo social já estabelecido.

 

Portanto, em última análise, podemos ter a falsa noção de que garantimos quase tudo de positivo, mas raramente passa por nossa cabeça se nossos filhos serão (ou não) bem acolhidos pelo novo grupo – fator esse de grande impacto.

 

Assim sendo, uma das sugestões importantes que pais deveriam ter em mente é a de ficarem bem atentos quando uma mudança tiver que ocorrer e não subestimarem o resultado que pode existir no ingresso a novos ambientes. E, no caso de alguma alteração comportamental ser observada, os pais atuarem rapidamente.

 

As escolas, em especial, precisariam ficar atentas a este tipo de problema e oferecer (ou indicar) suporte psicológico.

 

Nem sempre as melhores escolhas se revelam as melhores saídas.

 

O comportamento humano é muito sensível, inclusive, às pequenas mudanças. Lembre-se disso e evite assim as chances de colocar em risco a saúde mental de seus filhos.

 

 

 Blog do Cristiano Nabuco

Cientistas da Universidade de Toronto identificaram um “gene da gordura”, o que pode tornar possível a criação de medicamentos contra a obesidade. A proteína, chamada IRX3, regula o metabolismo e o gasto de energia e pesquisadores descobriram, em testes feitos em camundongos, que a deficiência da proteína está ligada a organismos 30% mais magros, em média. As informações são do Daily Mail.

 

Quando alimentados com dieta rica em gordura, ratos deficientes em IRX3 mantiveram o mesmo peso e níveis de gordura de quando alimentados com dieta equilibrada. Eles ainda se mostraram mais capazes de processar a glicose e podem ser mais resistente a diabetes. Já o grupo de animais em que a proteína estava presente chegou a quase o dobro do peso.

 

Segundo os pesquisadores, a proteína IRX3 interage com outro gene conhecido como FTO, há tempos relacionado ao excesso de peso. Os cientistas acreditam na relação entre a proteína e o gene em humanos, ratos e peixes e sugeriram uma ligação evolutiva entre diferentes espécies. "Nossos dados sugerem fortemente que IRX3 controla a massa corporal e regula a composição corporal”, disse o professor Marcelo Nóbrega, da Universidade de Chicago.

 

 

Ao analisarem dados de 153 amostras do cérebro de europeus, os pesquisadores descobriram que as mutações de FTO que afetam o peso corporal estão associadas à proteína. A disfunção da IRX3 também mostrou, de acordo com os estudos, uma alteração no hipotálamo - parte do cérebro conhecida por regular o comportamento relacionado à alimentação e ao gasto de energia.

 

Terra

Spray com o “hormônio do amor” pode ajudar no tratamento de pessoas com anorexia, de acordo com cientistas britânicos e coreanos. A oxitocina é conhecida dessa maneira por ser liberada durante o beijo, sexo, parto e amamentação. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

O levantamento analisou 31 pacientes que receberam o spray. Como costumam apresentar dificuldades sociais, incluindo ansiedade e hipersensibilidade às emoções negativas, foram testadas as suas reações a expressões faciais de raiva, nojo e felicidade, e constatou-se que se tornaram menos propensos a prolongar a atenção em “cara de nojo”.

 

A novidade também pareceu reduzir a tendência inconsciente de se concentrar em comida e forma corporal. Os voluntários focaram menos em fotos de alimentos e em imagens de coxas flácidas e estômagos.

 

 

Se testes maiores comprovarem a eficácia do produto, pode começar a ser vendido em dois a três anos. “Atualmente, existe uma falta de tratamentos farmacológicos efetivos para anorexia. Nossa pesquisa acrescenta uma prova importante para a crescente literatura sobre oxitocina em tratamentos para distúrbios mentais”, disse o cientista Youl-Ri Kim, da Universidade Inje em Seul, na Coreia do Sul. A King’s College London, na Inglaterra, também participa das pesquisas.

 

ponto a ponto ideias

rimEles limpam o sangue, equilibram a pressão e regulam também a concentração de sal, potássio e outras substâncias do sangue. Além disso interferem no funcionamento de vários outros órgãos e, quando estão com algum problema, o corpo todo sente: a pressão arterial sobe, o corpo incha, a cor some, podem surgir falta de ar e náuseas e a comida não para no estômago. Ele é tão importante que tem até um dia só pra ele: O Dia Mundial do Rim, que este ano será comemorado em 13 de março.

 

Quando não cuidamos bem dos nossos rins, muitos problemas podem acontecer, como nefrite, infecção urinária, cálculo renal, obstrução urinária e até insuficiência renal. Esses problemas podem ocorrer devido a fatores genéticos, mas existem outros fatores que podem colocar em risco a saúde dos rins. O principal deles é a alimentação, pois, se ela for rica em gordura e pobre em vitaminas e fibras, pode ser perigosa para esses órgãos.

 

As proteínas, o sal e o açúcar merecem atenção especial. O consumo exagerado de proteína pode sobrecarregar os rins e levar ao desenvolvimento de uma inflamação que pode até entupir a passagem do sangue. Já o consumo exagerado de sal ou açúcar pode levar ao desenvolvimento de hipertensão ou de diabetes, que são hoje os maiores fatores de risco para as doenças renais, podendo levar à falência total dos rins.

 

Sinal de alerta

 

Saber se os rins estão saudáveis e funcionando bem é simples: basta observar a urina. Na maioria das vezes, sinais de problemas renais podem ser percebidos por meio das alterações na frequência, no volume, na cor e no cheiro dela.

 

"A função dos rins é excretar na urina as substâncias do sangue que estão em excesso, que são tóxicas ou que não nos tenham utilidade", explica o nefrologista Pedro Pinheiro, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Na urina é eliminado diariamente, além da água, sódio, cálcio, fósforo, ureia, ácido úrico e inúmeros outros produtos  do trabalho metabólico do organismo, que aproveita o que serve e rejeita o que não deve ser assimilado. Uma urina saudável tem cor amarelo-clara, quase transparente, sem cheiro, com uma quantidade pequena de espuma e não provoca dor ou desconforto ao urinar.

 

Urinar muito frequentemente (especialmente à noite) pode ser sinal de problema. A maior parte das pessoas urina aproximadamente de quatro a seis vezes por dia, principalmente durante o dia. O aumento dessa frequência pode ser sinal de cálculo renal e até mesmo de aumento de próstata. Já quando o volume da urina aumenta muito (cerca de três a quatro litros diariamente), pode ser sinal de diabetes ou cistite. Ao contrário, a diminuição do volume da urina (menos de dois litros por dia), pode ser a manifestação de desidratação, irrigação deficiente dos rins ou obstrução do fluxo urinário.

 

Alterações na cor da urina também merecem atenção. "A cor da urina pode revelar a presença de doença  nos rins ou em qualquer local do trato urinário, como no caso das hematúrias (presença de sangue na urina) que podem ser decorrentes de doença renal inflamatória, tumores, cálculos etc. Também quando ela está mais amarelada (concentrada) pode significar falta de ingestão de líquidos", explica a nefrologista Maria Alice Barcelos, do Centro do Rim do Hospital 9 de Julho. "Além disso, alguns medicamentos que ingerimos também podem alterar a cor da urina sem que tenhamos propriamente uma doença renal, como no caso de alguns antissépticos, antibióticos e analgésicos", diz.

 

Além da cor, o aspecto da urina pode ser uma dica para se identificar doenças precocemente. Uma urina com excesso de espuma pode se  sinal de doença renal. Já uma urina "leitosa" pode significar a presença de pus. Por fim, urina com odor forte pode indicar cálculo renal.

 

Cólica, pele seca e pálida também podem ser sintomas de que os rins não estão bem. Em qualquer um desses casos, a melhor atitude é procurar um médico nefrologista para fazer os exames. Afinal, quanto antes se diagnosticar e iniciar o tratamento de uma doença, maiores são as chances de sucesso do mesmo.

 

Cuide bem deles

 

Manter os rins saudáveis não é uma tarefa muito difícil. Para isso, o primeiro passo é ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios. Esses hábitos não apenas mantêm os órgãos funcionando corretamente, como também ajudam a prevenir doenças como diabetes e hipertensão, grandes inimigos da saúde dos rins. Quem já possui essas doenças precisa cuidar para mantê-las sobre controle para evitar complicações.

 

Outra atitude importante é consumir bastante água. Quando se ingere pouco líquido, o rim pode ficar sobrecarregado. Beber cerca de dois litros por dia auxilia a purificação dos rins. "A ingestão de líquidos deve ser ao longo de todo o dia e mesmo antes de dormir, e deve ser adequado para propiciar uma diurese de pelo menos dois litros por dia. Deve ser dada preferência para água e sucos de frutas naturais, evitando refrigerantes e sucos industrializados", aconselha o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

 

Além disso, o cigarro e o álcool também são prejudiciais à saúde do rins. O cigarro pode fazer surgir placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. E o álcool sobrecarrega os rins, comprometendo seu trabalho de filtrar as substâncias do organismo.

 

Tomando esses cuidados, você garante que seus rins tenham uma boa saúde. E todo seu corpo agradece.

 

 

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