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diabetesO avanço da diabetes no Brasil pode fazer com que os custos diretos e indiretos da doença dobrem até 2030, aponta pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela universidade britânica King's College, em parceria com a Universidade de Gottingen (Alemanha).

 

O estudo, que levantou dados de 180 países, levou em conta tanto despesas com o tratamento médico da diabetes quanto os impactos na atividade econômica — como a perda de produtividade de trabalhadores e as mortes prematuras decorrentes da doença e de males associados, como problemas cardíacos.

 

Segundo o levantamento, os gastos do Brasil com a diabetes foram de US$ 57,7 bilhões (R$ 190 bilhões, em valores atuais) em 2015.

 

Até 2030, essas despesas podem subir para US$ 97 bilhões, segundo estimativas mais conservadoras, ou US$ 123 bilhões (R$ 406 bilhões), no pior dos cenários avaliados pelo estudo europeu.

 

É um dos custos mais altos do mundo em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), diz à BBC Brasil Justine Davies, coautora do estudo e professora do Centro de Saúde Global do King's College.

 

"A doença tem sido vista como a próxima epidemia global, tem aumentado na maioria dos países e ninguém tem conseguido enfrentá-la", acrescenta.

 

Isso é grave porque a diabetes é uma importante causadora de cegueira, falência renal, problemas cardíacos, derrames e amputações, aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

O que fazer?

Davies diz que não estudou especificamente o caso brasileiro, mas aponta que o avanço da diabetes provavelmente está ligado ao sobrepeso da população — segundo dados de 2016 do Ministério da Saúde, 20 em cada 100 brasileiros sofrem de obesidade.

 

E isso está intimamente ligado ao consumo excessivo de comida pouco saudável, como fast-food e alimentos ultraprocessados – bolachas, refrigerantes, salgadinhos e similares –, a despeito da crescente conscientização acerca do que é uma alimentação saudável.

 

"É difícil mudar isso", admite Davies. "As pessoas têm mais conhecimento atualmente. Mas se você coloca um pacote de batatinhas na minha frente, provavelmente vou comê-las. Existe uma tensão entre o que sabemos que nos faz bem ou mal e o que o ambiente nos oferece. E o ambiente tem favorecido as comidas rápidas e os deslocamentos em carros (que estimulam o sedentarismo)."

 

Outro problema é a associação entre o aumento no padrão de vida da população e o maior consumo de itens processados, em detrimento de comidas in natura. "À medida que as pessoas ganham mais dinheiro, elas querem comer mais, como um sinal de prosperidade."

 

Para resolver isso em uma escala nacional e global, Davies acha necessário haver um "compromisso político".

 

"É preciso haver impostos mais severos sobre comidas não saudáveis e restrições à sua publicidade, sobretudo as que forem voltadas às crianças, que são mais suscetíveis", defende.

 

A pesquisadora cita exemplos bem-sucedidos do México, que elevou a taxação sobre bebidas açucaradas (medida que reduziu o consumo de refrigerantes e similares em 5,5% e 9,7% em 2015 e 2016, primeiros anos em que vigorou), e de Londres. A capital britânica tem estimulado a população a caminhar e andar de bicicleta com a difusão de rotas ciclísticas e a taxação de carros que circulam em áreas centrais da cidade.

 

Impacto global e na América Latina

A ameaça da diabetes ao Brasil é excepcionalmente grave, mas não é única no mundo: segundo Davies, nenhum dos países estudados tem conseguido resultados particularmente positivos no combate à doença.

 

"Nos EUA, provavelmente o país mais obeso do mundo, as taxas (de diabetes) estão se estabilizando – um dos poucos países onde isso aconteceu", diz a pesquisadora. No entanto, o país enfrenta a perspectiva de gastar até US$ 680 bilhões em decorrência da doença em 2030.

 

Na China, a projeção é de que os gastos relacionados à diabetes praticamente tripliquem na próxima década, passando de US$ 222 bilhões a US$ 631 bilhões.

No mundo inteiro, a perspectiva é de que gaste-se US$ 2,5 trilhões direta e indiretamente com a diabetes, o dobro dos custos atuais. E a América Latina deve ficar com o maior fardo, se analisada a proporção em relação ao tamanho de seu PIB.

 

Um dos fatores por trás disso, segundo Davies, é a estrutura populacional latino-americana: cresceu a prevalência de diabetes em uma população ainda relativamente jovem, em idade produtiva.

 

"A diabetes afeta a capacidade de trabalho das pessoas. O impacto econômico da pessoa que tem um ataque cardíaco (como consequência da diabetes) cedo é muito grande."

 

No Brasil, estimativas apontam que entre 7% e 10% da população pode ser diabética – boa parte dela sem nem sequer ter sido diagnosticada. Segundo o estudo de Davies, essa porcentagem pode chegar a 14% em 2030, no pior dos cenários.

 

Dados da OMS apontam que a prevalência global de diabetes entre adultos acima de 18 anos dobrou entre 1980 e 2014 no mundo – alcançando 422 milhões de pessoas. O maior crescimento tem sido registrado em países de renda baixa e média.

 

Em 2015, os dados mais recentes disponíveis, 1,6 milhões de mortes foram diretamente causadas pela diabetes no globo.

 

BBCBrasil

Getty Images

Os 4 Benefícios da Água de Coco Para Perda de Peso que você talvez desconheça. Além disso, O líquido transparente obtido ao abrir um Coco é deliciosamente refrescante. E isso sozinho é motivo suficiente para tomar um copo! Mas, além de ser uma bebida que é saudável, a Água de Coco também pode ajudá-lo em sua jornada de perda de peso. Veja como este suco exótico se acumula! Também tem pequenas quantidades de cálcio, ferro, zinco, vitaminas B e vitamina C. E quase não há gordura. Em outras palavras, beber Água de Coco poderia ser aquela bebida intermediária perfeita.

 

1. É baixo em calorias: Quando você está tentando perder peso, optar por lanches e bebidas saudáveis pode fazer uma grande diferença. A Água de Coco contém inúmeros nutrientes. Cada copo tem apenas cerca de 44 a 46 calorias. Prefira um copo refrescante de Água de Coco à um suco de frutas como o suco de laranja, cujo possui 117 calorias por xícara. Essa troca pode ajudar na criação de um maior déficit de calorias (onde você consome menos calorias do que queima por dia). Um déficit de calorias de cerca de 500 por dia pode ajudá-lo na perda de 1 à 2 kg por semana.

 

2. Rico em Fibra: A fibra é conhecida por mantê-lo saciado por mais tempo. E uma xícara de Água de Coco contém cerca de 2,6 gramas de fibra dietética. Os pesquisadores até dizem que comer fibra adicional quando se é obeso pode fazer uma diferença significativa em seus esforços de perda de peso. A Água de Coco pronta para beber pode não ter esses benefícios caso a quantidade de fibra seja eliminada durante a embalagem.

 

3. Baixo teor de Gordura: Para alguém que olhou para as calorias e gorduras, a Água de Coco é uma dádiva de Deus. Ao contrário de um smoothie de iogurte, milkshake, ou mesmo uma bebida de chocolate, a Água de Coco é praticamente sem gordura. Cada porção de uma xícara de Água de Coco fresca tem apenas 0,48 g de gordura nele. Um milkshake de chocolate, por outro lado, teria cerca de 8,10 gramas de gordura.

 

4. É uma Alternativa Mais Saudável Para Bebidas Esportivas: Caso esteja fazendo exercícios muito intensos ou que esteja suando muito, você precisará substituir os eletrólitos perdidos após um treino. A maioria das pessoas acham conveniente fazer isso com uma bebida esportiva que contenha o equilíbrio certo de eletrólitos e água. A Água de Coco pode entrar facilmente aqui, ajudando na reidratação depois de exercitar e substituir alguns dos sais perdidos.

 

Em um estudo, a Água de Coco foi tão eficaz quanto as bebidas esportivas na reidratação de pessoas em teste pós-exercício. Ao contrário de algumas bebidas esportivas que causam uma sensação de saciedade ou náusea, a Água de Coco não teve nenhum efeito adverso. Isso significava que as pessoas também poderiam beber mais confortavelmente para reidratação. A única coisa que deve ser lembrada é que, se estiver fazendo exercícios muito exigentes ou é um atleta, é importante substituir corretamente os eletrólitos perdidos, juntamente com água, para se manter hidratado.

 

Controle o Consumo de Açúcar e Carboidratos: Enquanto a Água de Coco é carregada com bens, você também precisa estar ciente de que ela não é livre de carboidratos ou sem açúcar. Então, caso precise controlar seu consumo de açúcar e carboidratos, devido a um problema como distúrbio metabólico ou diabetes, então deve ter bastante cuidado.

 

Um copo ou dois por dia deve ser o suficiente. Basta ficar ciente de que, apesar da referência à "água" em seu nome, não é livre de carboidratos como a água comum. Uma xícara de Água de Coco sem adoçante vendida em supermercados provavelmente terá cerca de 9,60 g de açúcar e 10,39 g de carboidratos . Caso tome sua própria Água de Coco fresca, pode ter cerca de 6,6 g de açúcar e 8,90 g de carboidratos. Enquanto uma xícara de suco de laranja fresco tem muito mais açúcar e carboidratos (20,83 g de açúcar e 25,79 g de carboidratos).

 

Tenha em Mente que o Potássio Pode Evitar Problemas Cardíacos: Enquanto o teor de nutrientes da Água de Coco torna uma bebida saudável, consumir excessivamente também pode ser problemático devido ao potássio. O excesso de potássio no organismo pode ser perigoso, especialmente se tiver doença renal. Isso pode causar um problema chamado hipercalemia, caracterizada por náuseas, dormência, formigamento e fraqueza muscular. Pode progredir em um problema cardíaco e pode até se tornar uma ameaça à vida. Se restrinja, no máximo, a 2-3 xícaras de Água de Coco por dia.

 

Melhores Maneiras de ter Água de Coco: Experimente Água de Coco com um aperto de limão. Você pode até adicionar um toque de mel para a doçura. Dilua um suco de frutas com Água de Coco para torná-lo mais saudável. Coloque frutas picadas na Água de Coco para uma bebida de verão. O vinagrete de Água de Coco feito de suco de limão, Água de Coco, sal, pimenta e azeite é um molho refrescante para saladas.

 

Saúde dica

aedesA Justiça autorizou nesta quinta-feira (22) a empresa de biotecnologia Oxitec a comercializar Aedes aegypti geneticamente modificado, conhecido como "Aedes do Bem". A Oxitec movia uma ação contra uma proibição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

A 20ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, levou em consideração o parecer da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que integra o Ministério da Ciência e Tecnologia, favorável à liberação do mosquito geneticamente modificado "por não apresentar riscos adicionais ao meio ambiente, aos seres humanos e aos animais quando comparado à mesma espécie não geneticamente modificada".

 

Os mosquitos transgênicos são utilizados para combater doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.

 

Os "Aedes do Bem" são machos que dispõem de um gene capaz de fazer seus descendentes morrerem antes de atingir a fase adulta. Ao copularem com as fêmeas, tornam a prole inviável. Eles não picam e possuem marcador fluorescente que permite que sejam identificados em laboratório.

 

A Justiça considerou publicações científicas que mencionam o sucesso da liberação planejada dos mosquitos transgênicos em Piracicaba (SP) e outras cidades brasileiras, visando a erradicação da dengue.

 

R7

A Secretaria de Estado da Saúde, junto ao Ministério da Saúde, desenvolve ações constantes de vigilância e controle à tuberculose. Essa doença negligenciada ainda atinge um número elevado de pessoas, mas com a execução das estratégias de redução de casos, o Piauí conseguiu reduzir 18% a incidência de novos casos de tuberculose nos últimos anos.

 

Dados apontam que em 2011 foram detectados 791 casos novos de tuberculose, representando uma incidência por 100 mil habitantes de 25,2. Já em 2017, o número de casos da doença diminuiu para 646, representando uma incidência de 20,1 por 100 mil/hab. Atualmente, o Piauí possui 831 casos de tuberculose diagnosticados, dentre eles 51 são de coinfecção com HIV.

 

Tendo em vista que a tuberculose é um problema de saúde pública, o Estado do Piauí está envolvido em ações para otimizar a redução da incidência em mortalidade de tuberculose. No entanto, supervisora de Tuberculose, Ivone Venâncio, comenta que um dos principais problemas é o abandono do tratamento pelo paciente, que gera resistência ao medicamento. “Após a melhora clínica, os indivíduos acreditam erroneamente que já estão curados, mas o tratamento completo são de seis meses, o que pode ser muito perigoso”, explica”.

 

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa que se propaga pelo ar por meio de gotículas expelidas por um doente ao tossir, espirrar ou mesmo ao falar em voz alta. É uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa de no mínimo por 6 meses e a adequada operacionalização do tratamento, cujo esquema básico para caso novo e retratamento da tuberculose em adultos e adolescentes.

 

O Programa Nacional de Controle da Tuberculose possui como objetivo eliminar a doença como problema de saúde pública até 2035 e como meta reduzir a incidência em menos de 10 casos e menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.

 

Neste sentido, o Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde recomendam que os municípios trabalhem ações para fortalecer a atenção às pessoas com tuberculose com desenvolvimento de cuidados centrados no paciente, ações de vigilância, implantação do diagnóstico e tratamento da infecção latente, tratamento diretamente observado, aumentar a detecção dos casos, garantir o seguimento do paciente até a conclusão do tratamento, ofertar e realizar o teste HIV, realizar a cultura universal para todos os casos, além de, melhorar a utilização dos sistemas de informação para vigilância epidemiológica, realizando a notificação de casos no sistema.

 

O Programa Estadual de Controle da tuberculose está implantado em todos os municípios do Estado.

 

“Há uma redução nos casos de tuberculose, porém os municípios ainda precisam reforçar a busca ativa e ainda há subnotificação dos casos. Nesse contexto, o Estado vai realizar um Fórum de Tuberculose e Hanseníase, nos dias 25 e 26 de abril para trabalhar a busca ativa dessas doenças e reforçamos esse trabalho de busca precoce dos casos”, diz a supervisora.

 

Sesapi