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Quase cinco meses após as novas restrições exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta quinta-feira (19) que a vacina da dengue, vendida na rede privada na maior parte do Brasil, não seja tomada por quem nunca teve a doença.

A OMS recomendou que seja feito um teste antes da aplicação da "Dengvaxia", fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. Segundo a organização, a imunização deve ocorrer apenas quando há confirmação de que o paciente já foi exposto ao vírus.

A recomendação, segundo a agência Reuters, foi feita em um encontro em Genebra, na Suíça. Os representantes da OMS disseram que a vacina deve ser tratada de forma "mais segura".

"Agora temos informações mais claras de que a vacina precisa ser tratada de forma mais segura, sendo aplicada exclusivamente em pessoas já infectadas", disse Alejandro Cravioto, presidente do Grupo de Especialistas em Aconselhamento Estratégico da OMS (SAGE).

A vacina da Sanofi é a primeira do mundo licenciada contra a dengue. Após uma análise e resultados de pesquisas, o próprio laboratório informou em novembro do ano passado que a vacina poderia aumentar o risco de dengue grave, justamente em pessoas que nunca tinham sido expostas à doença.

A dengue, transmitida pelo Aedes aegypti, e é a doença infecciosa que mais cresce no mundo. Ela causa meio milhão de infecções fatais e mata cerca de 20 mil pessoas, a maioria crianças, todos os anos. No Brasil, em 2017, foram mais de 239 mil casos.

Posição do Ministério

O Ministerio da Saúde disse que o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) recomendou a não introdução da vacina para dengue produzida pela Sanofi até a finalização dos estudos de custo-efetividade. Como, segundo o órgão, essas pesquisas não foram concluídas, a vacina não deve ser introduzida no Sistema Único de Saúde (SUS).

O único estado brasileiro que disponibiliza por conta própria a vacina é o Paraná - no ano passado, mesmo após as novas declarações dos órgãos e da Sanofi, o goveno estadual decidiu manter a vacina em 30 cidades. Segundo o ministério, a proibição do registro devido a testes e pesquisas fica por conta da Anvisa.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Sanofi, que disse que está avaliando um novo posicionamento sobre o assunto.

 

G1

Tomar banho todos os dias é considerado um hábito básico de higiene que deveria ser seguido por todas as pessoas, certo? Segundo especialistas americanos, não é bem assim. Em vez de colaborar para a redução de infecções, banhar-se diariamente pode, na verdade, aumentar esse risco.

De acordo Elaine Larson, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, em entrevista ao site britânico Daily Mail, banhos excessivos podem reduzir a hidratação da pele, fazendo com que ela fique seca e rachada, facilitando a entrada de germes causadores de doenças.

Além disso, a ‘chuveirada’ diária remove os óleos naturais da pele, o que pode reduzir o número de bactérias saudáveis, vírus e outros micro-organismos que vivem dentro do nosso corpo e apoiam o funcionamento do sistema imunológico.

Além disso, a ‘chuveirada’ diária remove os óleos naturais da pele, o que pode reduzir o número de bactérias saudáveis, vírus e outros micro-organismos que vivem dentro do nosso corpo e apoiam o funcionamento do sistema imunológico.

Exemplo dos índios da Amazônia

Baseando-se em observações feitas em índios de aldeias remotas da Amazônia, pesquisadores da Universidade de Utah, também nos Estados Unidos, descobriram que essa população tinham a maior diversidade de bactérias e funções genéticas já relatadas em um grupo humano já que não se higienizavam todos os dias. Segundo eles, ao contrário dos aldeões amazônicos, os ocidentais são excessivamente limpos, o que afeta suas populações de micróbios e, consequentemente, sua saúde.

Para evitar a perda desses organismos que executam funções importantes no corpo humano, o dermatologista americano C. Brandon Mitchell dá um conselho radical: banho apenas uma ou duas vezes por semana. “Banhos diários não são necessários”, disse à revista Time.

Contradições

Segundo o Daily Mail, porém, outra pesquisa, realizada no Reino Unido, aconselha a limpeza diária. Isso porque, de acordo com as descobertas feitas pelo estudo, um indivíduo que trabalha em frente ao computador pode entrar em contato com 10 milhões de bactérias, que podem causar doenças como gripes e resfriados. Para efeito de comparação, esse número é 400 vezes maior do que a quantidade média encontrada no vaso sanitário.

Como essas bactérias podem ser encontradas no telefone, no teclado e no mouse, os especialistas recomendam que as pessoas desinfetem sua estação de trabalho com frequência. “Bactérias e vírus podem se multiplicar em superfícies duras, permanecendo infecciosas por até 24 horas”, disse Lisa Ackerley, especialista em higiene e professora da Universidade de Salford, na Inglaterra.

Medidas melhores de limpeza e higiene, incluindo banhos diários, também ajudam a reduzir as doenças adquiridas no ambiente de trabalho.

 

veja

Como identificar uma irritação de pele? O diagnóstico é difícil, com várias consultas sem respostas, mas muito necessário. Só assim é possível fazer o tratamento correto. A alergista Ariana Young e a dermatologista e consultora Márcia Purceli falaram sobre essas crises de coceira sem fim no Bem Estar desta quinta-feira (19).

Urticária crônica espontânea

Uma doença que afeta muito a vida das pessoas: a urticária. A assistente social Rosana Langguth explica qual a sensação: “eu senti uma coceira no pé, como se fosse uma mordida de inseto. Só que essa lesão, essa bolinha, começou a crescer, a aumentar, coçar cada vez mais”.

Foi de uma hora para outra - a coceira sem fim e o corpo todo cheio de manchas. A mesma sensação da advogada Mônica Gazoni Russo. “Eu não sabia o que era. Era uma coisa que coçava, ardia, doía. Ninguém conseguia fechar um diagnóstico.”

Rosana passou cinco anos sem diagnóstico e sem tratamento, até os médicos descobrirem a urticária crônica espontânea. Depois disso, tudo mudou. Com o tratamento certo, a autoestima, a energia, tudo voltou! As duas fizeram tratamento com doses especificas de antialérgicos, mas só conseguiram controlar a doença depois que passaram a tomar um remédio biológico, uma vez por mês, no hospital.

A urticária é uma reação do sistema imune, que é ativado para combater algum alergéno através da ativação das histaminas. A sensação é como se a pele estivesse queimando. Pode ser desencadeada por alimentos, corantes, substâncias químicas e remédios.

Dermatite atópica

A doença crônica causa inflamação na pele, resultando em lesões avermelhadas que apresentam crostas, coçam, descamam e às vezes ficam úmidas. Pode afetar pessoas com histórico familiar de asma ou rinite alérgica e não é contagiosa.

Mais comum na infância, pode desaparecer com a idade ou piorar. Em 90% dos casos, a criança apresenta melhora depois da puberdade, pois a oleosidade da pele que aparece na adolescência contribui para a restauração da barreira da pele que melhora o ressecamento.

Para evitar as crises, é muito importante manter a pele hidratada. Anote cinco regras básicas: banho rápido, morno, com pouco sabonete, sem bucha e apenas uma vez ao dia. Os tratamentos incluem pomadas, cremes e uso diário de hidratante.

Síndrome de Stevens-Johnson

Um edema na boca que evoluiu muito rápido. Depois, manchas vermelhas por todo o corpo e nenhum diagnóstico. A família da Maria Julia, de um ano e meio, passou por um susto. Depois de idas e vindas aos hospitais, veio o resultado: síndrome de Stevens-Johnson – uma reação do sistema imunológico a alguns medicamentos, geralmente antibióticos e anti-inflamatórios.

A síndrome é rara e o problema é o diagnóstico tardio. “Os primeiros sintomas podem surgir duas a seis semanas após o início do tratamento. Isso é o que dificulta um pouco o diagnóstico e a relação causa e efeito”, explica a alergista e imunologista Rosana Gianicco.

O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. Os sintomas podem ser semelhantes aos da gripe, como cansaço, dor muscular e dor de cabeça, que rapidamente são acompanhados de lesões avermelhadas, que se espalham no corpo inteiro.

 

G1

viagraA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de dois produtos apresentados indevidamente como medicamento para impotência sexual e doenças cardíacas. Eles estavam sendo vendidos sem registro pela internet. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

O primeiro medicamento proibido foi o Viagra Master, que era comercializado pela internet com propagandas que atribuíam propriedades terapêuticas ao produto, como "auxilia na prevenção e combate da impotência", "aumenta o desejo sexual", "aumento de fertilidade", dentre outras.

A empresa responsável pelo Viagra Master é a Bio Bonté Industria e Comércio de Cosméticos Ltda. A Anvisa também publicou a interdição do estabelecimento e a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação e comercialização de todos os produtos fabricados pela Bio Bonté.

A decisão foi tomada após inspeção realizada pela Vigilância Sanitária de Campinas, no interior de São Paulo, onde fica a empresa. A empresa deve retirar do mercado todo o estoque dos produtos.

Nesta quarta-feira (18) o site da empresa estava fora do ar. A reportagem tentou contato telefônico, sem sucesso.

Já o Lavita Caps, outro produto proibido, é de fabricante desconhecido. Ele era apresentado aos consumidores como um medicamento que “previne doenças cardíacas", "melhora a memória e a capacidade de aprendizagem", "combate a depressão, estresss, enxaqueca e ansiedade". O Lavita Caps também era comercializado pela internet. O frasco com 120 cápsulas custava quase R$ 200.

A Anvisa também suspendeu todo o tipo de propaganda que atribua propriedades terapêuticas de saúde ou funcionais aos dois produtos.

 

R7