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carne-conservParece simples decidir o almoço ou o jantar. Mas, segundo um estudo da Brock University de Ontario, no Canadá, a escolha por comer carne ou salada pode ser muito mais do que uma refeição e, sim, uma evidência de suas ideologias políticas.

 

 

Segundo o artigo publicado na revista Personality and Individual Differences, pessoas de tendências mais conservadoras comem mais carne, enquanto aquelas com pensamentos considerados de esquerda costumam escolher mais salada. E, o motivo não é apenas por gostar demais de um churrasco, mas porque a decisão é tomada por um comportamento de se preocupar em manter algumas tradições.

 

 

 

Os pesquisadores fizeram uma série de perguntas para mais de 500 adultos sobre suas preferências políticas, relação com os animais e aprovação do consumo de carne. Assim, as pessoas que disseram comer muita carne tinham visões políticas mais direitistas, enquanto os vegetarianos mostraram maior preocupação com a cultura e em como as pessoas são superiores aos animais.

 

 

 

Terra

 

Comer pimenta ainda não é um hábito disseminado por todo o Brasil, mas em muitas regiões – como Norte e Nordeste – esse é um alimento indispensável à mesa. Para destacar os benefícios da pimenta e esclarecer mitos e verdades sobre ela, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e a agrônoma Claudia Ribeiro estiveram presentes no estúdio do Bem Estar desta quinta-feira, 20.

 

Os especialistas falaram sobre os diferentes tipos de pimenta – malagueta, jalapeño, dedo-de-moça, biquinho, murupi – e mostraram as várias formas de preparo: em conserva, geleia, no molho, em grão ou em pó.

 

Em geral, as pimentas têm propriedades nutritivas e fazem bem ao organismo, mas, no Brasil, o consumo é tão baixo que os valores nutritivos não fazem tanta diferença. Em excesso, a pimenta causa irritações na boca, no estômago e no intestino. Para termos uma ideia em questão de quantidade, os coreanos e os tailandeses consomem cerca de 8 gramas do fruto por dia. Já brasileiro consome meio grama.

 

Vale ressaltar que as vantagens nutricionais da pimenta também são encontradas em outras frutas e legumes, por isso o consumo não é obrigatório. Quem come pimenta é porque realmente gosta do sabor e não pela questão nutricional que ela pode agregar. Comendo de forma moderada, a pimenta não representa risco ao organismo.

 

Como a pimenta se dissolve na gordura, o mais indicado é que se tome leite – preferencialmente integral – para acabar com a ardência. A água ajuda momentaneamente, mas depois a ardência volta. Comer pão também é indicado porque ele absorve a pimenta.

 

Comer algo ácido antes da pimenta também pode diminuir a ardência. Isso porque a acidez eleva a salivação e lava as papilas salivares, aliviando a sensação.

 

Hemorroida x pimenta

É bastante comum as pessoas acharem que a pimenta causa hemorroida. Mas isso é um mito. O que a pimenta faz é irritar o que já existe, portanto, se o indivíduo possui a hemorroida, uma fissura ou uma pele na região anal, quando a pimenta passar vai arder. Porém, se a pessoa não tiver qualquer problema, não vai sentir nada.

 

Propriedades nutricionais

As pimentas Capsicum são fontes das vitaminas C e E. As pimentas também são fontes de pro-vitamina A, como alfacaroteno, betacaroteno, gamacaroteno e a betacriptoxantina, que são transformadas em vitamina A, no fígado humano. Porém, o consumo do brasileiro ainda é pequeno e essas propriedades praticamente se perdem.

 

Todas as variedades de pimentas contêm pouca caloria (entre 22 e 105 kcal em 100 gramas de parte comestível das pimentas maduras).

 

Por que o brasileiro come pouca pimenta?

O brasileiro ainda come pouca pimenta, primeiro pelo hábito alimentar, porque a pimenta mascara o sabor dos alimentos e, de maneira geral, gostamos de sentir o gosto da comida e não tanto do tempero. Falta também conhecimento sobre as pimentas, muitos ainda acham que elas podem causar algum problema de saúde. A cultura da pimenta é pouco difundida e muitas vezes a população não sabe que existem tipos variados de pimentas e nem todos são tão ardidos.

 

Pungência

O fascínio exercido pelas pimentas nos seus admiradores pode ser explicado pela sensação de prazer que a ingestão desse condimento proporciona ao organismo após o ardor ou "queimação" sentida na boca. Esse ardor é provocado por alcaloides denominados capsaicinóides, exclusivos das pimentas do gênero Capsicum.

 

A pungência é o ardor, o picante da pimenta, sua principal característica. Os princípios pungentes são produzidos em glândulas que se localizam na placenta dos frutos (onde ficam agregadas as sementes), não é na polpa e nem nas sementes. O nível de pungência é expresso por uma escala conhecida como SHU (Unidades de Calor Scoville), os valores variam de zero a mais de 300 mil. O nível de pungência pode determinar o destino das pimentas (molhos, geleia, desidratas, pó, etc).

 

A pimenta-de-cheiro (variam em relação ao ardor de zero a 100 mil) e a biquinho (zero) são as mais suaves e doces. As recordistas brasileiras em pungência são a pimenta-murupi (223 mil) e a cumari-do-Pará (210 mil). Pode usar o nome pimenta de cheiro para alguns tipos de pimenta, alguma stem o sabor mais suave. tem o aroma acentuado

 

Lado bom

De acordo com estudos, a Pimenta possui muitos benefícios para o organismo. Ela é termogênica, acelera o metabolismo, mas não se pode afirmar que ela emagrece. Possui ação anti-inflamatória, ou seja, ela pode sim amenizar a dor de algumas doenças, como a fibromialgia.

 

É antitumoral (assim como o brócolis e o tomate) e antioxidante, melhoram o fluxo sanguíneo e as artérias.

 

Possuem bastante vitamina, e geralmente, as mais ardidas são as que mais possuem essas propriedades, porque depende da concentração da capsaicina.

 

Lado ruim

As pimentas muito ardidas podem causar uma inflamação e uma agressão ao aparelho digestivo. Na boca, os tecidos são irritados e por isso causa ardência. O consumo em excesso de pimentas fortes, pode ocorrer a gastrite química (quando há presença de uma substância no estômago que leva à irritação), mas isso não é comum porque não temos a cultura de consumir tanta pimenta assim. E também, quando se ingere algo muito apimentado, a água da parede do intestino se solta, o que faz as fezes ficarem mais liquidas, mas isso é bastante incomum.

 

Consumo por região

- NORTE: pimentas de cheiro, murupi, cumari-do-Pará, peixe-boi, olho-de-ganso e murici, entre outras pimentas saborosas e aromáticas, são as preferidas.

- NORDESTE: a malagueta é a preferida;

- SUDESTE: as mais comuns são as pimentas dedo-de-moça, cambuci (chapéu-de-frade), e cumari verdadeira, também conhecida como pimenta-de-passarinho.

- CENTRO-OESTE: destacam-se as pimentas-de-cheiro, bode, cumari-do-Pará e fidalga.

 

- SUL: é a região que menos usa as pimentas Capsicum em sua culinária, mesmo assim encontramos produtores de pimenta dedo-de-moça e chifre-de-veado, usadas principalmente para a produção de pimenta chamada calabresa (pimenta desidratada em flocos).

 

 

G1

Continua em tratamento de saúde de uma leucemia e está no Hospital São Marcos em Teresina, o estudante florianense João Marcelo. O garoto menor dezefernandes idade teve campanha de sangue realizada por amigos e populares, e hoje tem tido uma boa recuperação, foi o que disse o seu avô, costureiro José Fernandes.


Se trata de um quadro melindroso num tratamento de longo prazo, mas tudo está andando de forma satisfatória, disse o avô.



O contato com  os profissionais em saúde, disse Fernandes, tem sido constante e recentemente a médica que cuida do menino esteve falando em liberá-lo para que o mesmo passe um  período em Floriano com  os familiares. Ainda na entrevista, Zé Fernandes agradeceu pelo apoio que tem recebido de amigos, familiares e populares.

 

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Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

 

A falta de sono pode ter consequências mais sérias do que se imaginava, como a perda permanente de neurônios, revela um novo estudo feito por cientistas americanos. Em camundongos, a falta prolongada de sono levou à morte de 25% de certas células do cérebro, destaca a pesquisa, publicada na revista científica The Journal of Neuroscience.

 

Cientistas responsáveis pelo estudo acreditam que se o resultado for semelhante em humanos, seria inútil tentar "compensar" as horas de sono perdidas. Eles estimam que um dia será possível desenvolver uma droga para proteger o cérebro dos efeitos negativos das noites mal dormidas.

 

O estudo analisou ratos de laboratório que foram mantidos acordados para replicar a falta de sono tão característica da vida moderna, ora por turnos de trabalho noturnos ou horas demais passadas no escritório.

 

Análise

 

Para conduzir a pesquisa, uma equipe de cientistas da Universidade da Escola de Medicina da Pensilvânia estudou certas células do cérebro que mantêm o cérebro alerta.

 

Dias depois de seguirem um padrão de sono semelhante àquele dos que normalmente trabalham em turnos noturnos - três dias de jornadas noturnas com apenas quatro a cinco horas de sono durante o dia - o camundongos perderam 25% de seus neurônios, em parte do tronco cerebral.

 

Os pesquisadores dizem que essa é a primeira evidência de que a falta de sono pode levar à morte de células do cérebro.

 

Eles acrescentam, entretanto, que mais pesquisas são necessárias para descobrir se pessoas que dormem pouco correriam maior risco de dano cerebral permanente.

 

Segundo uma das responsáveis pela pesquisa, Sigrid Veasey, "nós temos evidência de que a falta de sono pode levar a uma lesão irreversível".

 

"Isso pode ter acontecido em um animal simples, mas indica que nós precisamos pesquisar melhor esse efeito em humanos".

 

Ela afirmou que o próximo passo é fazer um exame post-mortem nos cérebros de pessoas que dormiam pouco para buscar indícios de perda de células cerebrais.

 

A longo prazo, os cientistas acreditam ser possível desenvolver um medicamento para proteger os neurônios, ao estimular a química natural envolvida na recuperação do sono.

 

Segundo Hugh Piggins, da Universidade de Manchester, o experimento indica o que pode dar errado no cérebro humano a partir do estudo em ratos.

 

"Os autores traçam paralelos com as pessoas que trabalham em turnos à noite e sugerem como a privação crônica de sono pode afetar negativamente não só a saúde física, mas também mental", disse Piggins.

 

"Essa hipótese terá de ser, no entanto, testada com mais pesquisas. No entanto, é consistente com muitos relatos médicos sobre a importância dos ciclos de sono para a melhoria do bem estar."

 

 

BBCBrasil 

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