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oculosUma equipe de oftalmologistas do Centro Médico Shaare Zedek e do Instituto de Nanotecnologia e Materiais Avançados da Universidade Bar-Ilan, em Israel, desenvolveu um colírio capaz de reparar a córneas e melhorar problemas de visão de curta e longa distância.

 

A substância foi testada em 10 porcos e ainda está em fase experimental. O colírio utiliza nanopartículas hipereflectivas encapsuladas de 0,58 nanômetros de diâmetro que são colocadas sobre as camadas mais superficiais da córnea, conseguindo modificar seu estado refracional (seu grau). Um nanômetro corresponde a 1 milionésimo de milímetro.

 

O oftalmologista David Smadja, que lidera a equipe da pesquisa, conseguiu mudar até 2 graus de miopia e de hipermetropia nos olhos de porcos. “O interessante é que ele não notou mudança na curvatura da córnea dos olhos de porco, modo como fazemos hoje com o laser. Olhos míopes tem sua curvatura aplanada e olhos hipermétropes, ao contrário, tem elevada”, explica o oftalmologista Paulo Dantas, especialista em córnea e membro do Conselho de Oftalmologia Brasileiro (COB).

 

O trabalho foi apresentado no último congresso da Sociedade Europeia de Cirurgia Refrativa em Lisboa, no ano passado, mas ainda não foi publicado em revistas científicas. A previsão é que os testes clínicos em humanos sejam realizados ainda este ano. Caso sejam bem-sucedidos, a expectativa é que o colírio diminua e até elimine a necessidade de óculos.

 

A ideia é que o tratamento seja feito por meio de um aplicativo que poderá ser baixado em smartphones. Este aplicativo será capaz de analisar os olhos do paciente, medindo o grau de miopia ou hipermetropia, criando um padrão a laser.

 

O estudo é inédito, mas não é a primeira vez que a nanotecnologia é utilizada no ramo da oftalmologia. Já existem estudos, inclusive no Brasil, que utilizam as nanopartículas como substitutas de antibióticos para doenças oculares. “Uma das vantagens é que não dependeria de o paciente cumprir o horário de colocar o colírio. As nanopartículas seriam injetadas na superfície ocular já no hospital”, explica Dantas.

 

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Pexels

No procedimento, que é considerado a maior e mais complexa cirurgia do aparelho digestivo, foi utilizada a videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva e mais segura. 

medico


Neste mês de fevereiro, uma equipe de profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) realizou a maior e mais complexa cirurgia do aparelho digestivo: duodenopancreatectomia ou cirurgia de Whipple, como é popularmente chamada. Este tipo de procedimento é indicado nos tumores benignos e malignos da cabeça de pâncreas. Foi a primeira vez que essa cirurgia foi realizada na rede pública de saúde do Piauí.

 

 

De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Marlon Moreno, que coordenou a equipe atuante na cirurgia, foi utilizada técnica minimamente invasiva, por videolaparoscopia. "Com essa técnica, a cirurgia é realizada através de pequenas incisões ou cortes. Trata-se de uma técnica de cirurgia moderna, menos invasiva, mais segura e estética”, avalia.

 

A cirurgia laparoscópica oferece uma série de vantagens em relação à convencional, como menor dor no pós-operatório; menor tempo de internação; melhores resultados estéticos, com cicatrizes mínimas; menor índice de infecção da ferida cirúrgica; menor risco de sangramento intra-operatório; menor trauma cirúrgico e retorno mais rápido às atividades rotineiras.

 

 

Apesar de ter sido descrita pela primeira vez em 1992, poucos cirurgiões do mundo realizam essa operação de maneira rotineira.
Nesse procedimento, é retirada a cabeça do pâncreas e, às vezes, o corpo. Também é removido parte do estômago, intestino delgado, gânglios linfáticos perto do pâncreas, vesícula biliar e parte do canal biliar. O restante do canal biliar é ligado ao intestino delgado, para que a bile possa continuar chegando ao órgão.

 

Segundo o Dr. Marlon Moreno, as possíveis complicações cirúrgicas decorrentes deste procedimento incluem vazamento entre as conexões dos órgãos envolvidos na cirurgia, infecções, hemorragia e alterações gástricas. “No caso da cirurgia realizada no HU-UFPI, avaliamos que foi muito bem-sucedida, sem nenhuma complicação”, afirma o cirurgião.

 

 

A paciente é do sexo feminino, 66 anos e apresentava lesão na cabeça do pâncreas. A equipe de cirurgia digestiva foi composta pelo cirurgião do aparelho digestivo Marlon Moreno, pelo Chefe da Divisão Médica do HU-UFPI, Dr. José Lira Mendes Filho, pelos residentes Pablo Castro e Paulo Moura, pela anestesista Ilana Vidal e pelo residente em anestesiologia Leonardo Campelo.

 

 

ascom

Pacientes que sofrem de esclerose múltipla passaram a ter uma nova opção com a aprovação do Ocrelizumabe, que recebeu registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

O novo medicamento, produzido pela Roche, impede surtos da doença.

 

A esclerose múltipla é uma condição em que o sistema de defesa "ataca" a estrutura que reveste as células nervosas: a bainha de mielina.

 

Isso causa sintomas diversos, como distúrbios do movimento.

 

Não há cura e os medicamentos visam a reduzir os surtos da doença -- episódios em que os sintomas são mais agudos.

 

A droga se liga ao linfócito B, célula de defesa que tem um papel importante na destruição da bainha.

 

   "O ocrelizumabe identifica e elimina esses linfócitos B específicos. Isso reduz a inflamação e os ataques na bainha de mielina, como também reduz a probabilidade de surtos e atrasa a progressão da doença", detalha a nota da Anvisa.

 

O medicamento é biológico, ou seja, seu princípio ativo é produzido por meio de organismos vivos. Também trata-se de um anticorpo monoclonal.

 

Para produzir um anticorpo monoclonal, pesquisadores clonam uma célula de defesa, que depois é treinada para identificar e atacar agentes causadores de doenças.

 

Doença degenerativa provoca distúrbios de movimento

 

A esclerose múltipla é uma condição em que o próprio sistema imunulógico acaba destruindo uma camada de gordura e proteína que reveste as células nervosas.

 

Essa camada, chamada de bainha de mielina, permite a condução dos impulsos nervosos com velocidade e precisão.

 

São esses impulsos que possibilitam que o cérebro comande as funções do corpo.

 

Com a destruição da camada, a doença vai progressivamente provocando alterações no humor, depressão, deterioração mental, fraqueza, lentidão, desequilíbrio, tremor, entre outros sintomas.

 

G1

AVC não é só doença de adulto, criança também tem acidente vascular cerebral. Os casos são raros e por isso o diagnóstico pode demorar. A prevalência é de dois a oito casos para cada 100.000 crianças até 17 anos por ano, mas quando acontece costuma ser grave e deixar sequelas. O Bem Estar convidou o cardiologista e consultor Roberto Kalil e a neurologista Ana Claudia de Souza para falar sobre o assunto.

 

O AVC pode ocorrer em todas as fases da vida. Nas crianças e adolescentes, apesar de raro, é uma importante causa de internações e mortes, pois quando os sinais de alerta aparecem, muitas vezes não são considerados. O risco em jovens adultos (antes dos 60) é baixo, mas o número vem aumentando. Isso se dá principalmente pelo aumento da prevalência de fatores de risco vasculares, diabetes, obesidade, abuso de álcool, tabagismo e uso de drogas ilícitas.

 

O AVC infantil pode ser causado por muitos problemas: cardiopatia, anemia falciforme, e, por exemplo, o vírus da catapora. Por isso é tão difícil identificar a causa. É importante ficar atento a qualquer sinal, mesmo que pareça simples demais, como uma pálpebra caída, uma movimentação acelerada dos olhos, um braço ou uma perna que não se mexe como do outro lado.

 

Em caso de crianças maiores é preciso ficar alerta caso elas tenham dificuldade para sentar ou permanecer com a cabeça equilibrada no pescoço, dores de cabeça, uma das pernas arrastadas ao caminhar. Perceber esses sinais e identificar cedo o AVC faz a diferença na vida da criança.

 

Mostramos no programa desta terça-feira um aplicativo que ajuda a medir o risco de AVC. O nome do aplicativo é Riscômetro.

 

Sinais de alerta

Você sabia que 90% das pessoas que sofreram um acidente vascular cerebral poderiam não ter passado por isso? Foi o que comprovou um estudo com quase 27 mil pacientes que tiveram AVC em 32 países.

 

Os pesquisadores observaram os dez fatores de risco dessas pessoas:

 

   Controlar a hipertensão

   Diabetes

   Gordura no sangue

   Cuidar do coração

   Sair do sedentarismo

   Parar de fumar

   Controlar o álcool

   Estresse

   Melhorar a alimentação

   Tamanho da barriga

 

G1