Homens com menos de 20 anos ou mais de 64 anos correm maior risco de desenvolverem câncer de pele porque estão muito mais propensos a ignorar os avisos de proteção quanto à luz solar usando chapéu ou protetor, diz um novo estudo. As informações são do site do jornal britânico The Guardian.
Homens que se enquadram nestes dois grupos são os que menos seguem os conselhos sobre minimizar os efeitos danosos dos raios UV, segundo indica uma pesquisa francesa publicada no British Journal of Dermatology. O levantamento considerou as informações sobre 2.215 franceses, e seus hábitos para reduzir este risco.
Os dois grupos de homens também são os que menos conhecem os risos da pele queimada. Em contraste, mulheres entre 20 e 64 anos foram as que mais demonstraram conhecimento sobre os danos trazidos pelos raios solares, e também são as que mais se protegem.
Já se sabe que as taxas de morte por melanoma maligno são 70% mais altas em homens do que em mulheres. Embora ambos os sexos desenvolva a doença de maneira similar – 6,200 homens e 6,600 mulheres por ano – muito mais homens (1,300) tendem a morrer do que mulheres (900).
E as taxas de morte estão crescendo entre eles, mas se estabilizando entre elas. A mortalidade cresceu mais de 185% entre os homens e 55% entre as mulheres a longo dos últimos 40 anos, principalmente como resultado da crescente popularidade do bronzeamento da pele, feriados na praia e salões de bronzeamento.
Pessoas que ficam muito expostas à luz do sol, têm a pele branca ou histórico familiar da doença são as mais propensas ao câncer de pele.
Sarah Willians, oficial de informações de saúde do Cancer Research UK, diz que estas não são conclusões definitivas sobre a doença, pois a pesquisa foi feita apenas na França. Mas ela acrescenta que todos deveriam usar os dados como exemplo gastando mais tempo à sombra, ou usando roupas e produtos necessários para a proteção contra o sol.
Medicamentos com preços regulados pelo governo serão reajustados em até 5,68% a partir do dia 31 de março. O índice foi definido pela Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED) nesta quarta-feira e deverá ser publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).
A CMED determina três faixas de reajustes de preços. Classes de medicamentos na faixa intermediária terão aumento de 3,35%. O menor índice autorizado será de 1,02%. Com isso, a média ponderada das três faixas de medicamentos será de 3,53%.
O aumento é menor do que no ano passado. Em 2013, o reajuste autorizado variou entre 6,31% e 2,7%, com uma média ponderada de 4,59%. Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2015.
As regras para reajuste valem para perto de 24 000 itens. Medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela CMED, sendo que seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.
Há muitos anos, as pessoas tinham medo de doar sangue porque achavam que a doação poderia transmitir doenças como Aids e hepatite. Com o tempo, esse receio passou e o mito foi esclarecido, mas hoje ainda faltam doadores no Brasil. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) Dimas Tadeu Covas, isso acontece porque falta uma cultura de doação no país e geralmente as pessoas só doam quando há um parente ou amigo precisando ou quando há alguma campanha em andamento.
No Bem Estar desta quinta-feira, 27, o especialista desvendou mitos e verdades sobre a doação e deu dicas para quem quer se tornar um doador. No Brasil, existem cerca de 3 milhões e meio de doações ao ano e há ainda uma rede de hemocentros que os doadores podem procurar. Como o sangue não é fabricado, os hospitais dependem muito de doações para ajudar principalmente quem tem leucemia, anemia hereditária ou outras doenças do sangue, quem fez cirurgias grandes ou quem teve algum traumatismo.
Apesar de o doador universal ser o sangue tipo O negativo, todos os tipos sanguíneos são necessários nos hemocentros, como alertou o especialista. De maneira geral, a regra para ser um doador é que a pessoa esteja em bom estado de saúde e que a doação não faça mal a ela.
Mas existem ainda algumas recomendações: é preciso ter mais de 50 kg, ter entre 18 e 68 anos (os pais devem autorizar a doação de menores de idade) e não estar em tratamento com antibióticos. Em caso de tatuagens, é preciso esperar pelo menos 6 meses antes de doar para ter certeza de que não houve contaminação.
A doação é proibida apenas para quem tem alguma doença inflamatória crônica ou teve hepatites B ou C – quem teve hepatite A pode doar porque não há sequelas. Grávidas ou mulheres no pós-parto também não podem doar, como lembraram os médicos.
Ao optar pela doação, o paciente não precisa fazer nenhum agendamento – basta chegar e doar. Não é preciso também estar em jejum e a recomendação é que o doador faça um lanche leve. Vale lembrar ainda que doar não transmite doenças.
O especialista explica que homens podem doar até 4 vezes ao ano em intervalos de 2 meses e mulheres até 3 vezes, em intervalos de 4 meses. Em um procedimento que dura de 40 a 60 minutos, o doador doa cerca de meio litro de sangue e consegue ajudar de 2 a 3 pessoas.
O sangue doado possui duas partes - a parte celular, utilizada imediatamente em procedimentos médicos; o líquido, que é o plasma, utilizado no tratamento da hemofilia.
Hemofilia
A hemofilia acontece quando há falta ou baixo nível de um dos fatores de coagulação – por isso, o sangue tem dificuldade em formar coágulo, aumentando a duração de hemorragias. No caso do jovem Fábio, a hemofilia foi um obstáculo durante a infância já que, por causa dela, ele não podia brincar de nada. A doença dele é a tipo A grave, em que falta um tipo de proteína no sangue para ajudar na coagulação. Por causa disso, qualquer esbarrão que o Fábio sofrer pode evoluir para uma hemorragia grave, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.
A maneira tradicional de tratar a hemofilia é aplicar a proteína que falta no sangue sempre que houver sangramento. Mas isso não afasta o risco de sequelas nas articulações e o Fábio começou a ter problemas sérios por causa dos sangramentos repetidos no tornozelo. Por isso, ele teve que começar a tomar a proteína diariamente, em um tratamento que os médicos chamam de profilaxia – ou seja, o medicamento é usado para prevenir o surgimento de sintomas.
Aborto espontâneo
O ginecologista José Bento esteve no Bem Estar desta quinta-feira, 27, para falar também sobre esse assunto tão delicado na vida das mulheres. Segundo o médico, mais de 25% das mulheres podem perder o bebê em alguma fase da gravidez - o conceito de aborto é qualquer interrupção em até 20 semanas de gestação.
Quando a gestante tem mais de 20 semanas, é chamado parto prematuro. Em uma gravidez espontânea, a expectativa é de 10% a 15% de abortamento e, de maneira geral, a causa mais comum é a má formação do bebê.
Pode ocorrer ainda uma dificuldade de sustentar o peso do bebê dentro do útero, como foi o caso da Naiane, da Josi e da Daniela, mostradas na reportagem da Natália Ariede.
Por causa da falta de resistência, o útero pode se dilatar e levar ao rompimento da bolsa, como explicou o ginecologista.
De acordo com o médico, não existem sinais muito evidentes que indicam o aborto, mas quando há suspeita de gravidez, é importante que a mulher tenha cuidados com o corpo para diminuir o risco – não é recomendável, por exemplo, ingerir álcool e fumar, entrar em contato com pessoas em estado infecciosos e praticar atividade física que não esteja acostumada. Além disso, é ideal que a mulher engravide antes dos 35 anos.
Em fevereiro deste ano, a família do pequeno Guilherme de Carvalho Albuquerque, de apenas sete anos de idade, descobriu que ele tinha leucemia. Depois do diagnóstico, o menino carinhosamente conhecido como Gui, começou o tratamento no Hospital São Marcos, em Teresina, no dia 18 de fevereiro. Mas antes passou uma semana no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba (PI). A família tem endereço no bairro Pindorama.
Devido às reações aos medicamentos e aos problemas causados pela doença, a família tem permanecido no hospital com o menino, por conta do tratamento. Desde então, o garoto, juntamente com sua família, está correndo contra o tempo e estão esperançosos pela recuperação do pequeno Gui.
No momento, o que o menino mais está precisando são de doações de sangue e plaquetas. Seu tipo sanguíneo é “B Positivo”. A família disponibilizou o número (86) 9423 5105 para quem desejar ajudar nesta ação em favor da vida de Guilherme. As pessoas ainda podem fazer suas orações em nome do garoto, pela obtenção de sua saúde. O Mestre por Excelência deixou manifesta esta possibilidade: "O que quer seja que pedirdes na prece, crede que o obtereis, e vos será concedido."
De maneira carinhosa a mãe do menino construiu uma página em rede social, onde relata o cotidiano de Guilherme na luta contra a doença. A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos. Os primeiros sintomas são febre, vômito diarreia e manchas na pele. Sintomas comuns que não podem ser negligenciados, sendo importante a procura do medico para um diagnóstico precoce.