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linhadiretaOcupando o 5° lugar em registro de casos de suicídio, o Piauí terá agora uma linha direta de atendimento para pessoas em situação de risco e também para tirar dúvidas da população sobre o tema. O serviço, que será realizado por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estará em funcionamento até o final de abril.

 

De acordo com o presidente do Comitê do Plano Estadual de Combate ao Suicídio, Vinícius Oliveira, o Linha da Vida, é uma ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que visa dar suporte às pessoas em situação de risco de suicídio e população em geral, oferecendo profissionais capacitados para o atendimento.

 

O Comitê, que é formado por técnicos da Sesapi, ONGs, sociedade civil organizada e profissionais de saúde, tem como objetivo sistematizar os dados epidemiológicos e realizar estudos sobre o suicídio no Piauí; além de revisar as experiências locais e nacionais para a prevenção e abordagem do suicídio; propor estratégias conjuntas envolvendo os parceiros e instituições envolvidas e, por fim, elaborar o Plano Estadual com ações de prevenção do suicídio no Piauí.

 

Segundo ainda Vinícius Oliveira, os dados no Piauí são alarmantes. Enquanto a faixa etária nacional de pessoas que atentaram contra a própria vida é dos 15 aos 45 anos, no Piauí essa faixa é bem mais estreita, vai dos 15 aos 25 anos de idade.

 

Preocupados com os índices no Estado, o Comitê resolveu começar suas ações através da criação do Linha da Vida. “A intenção dessa linha telefônica é atender as pessoas que estejam passando por um momento de crise, com ideias suicidas e também tirar dúvidas e população em geral”, explica o presidente do Comitê.

 

 

Além dessa ação, o Comitê de Combate ao Suicídio irá realizar ações educativas nas escolas da capital por ser onde se encontra boa parte das pessoas incluídas na faixa etária de risco.

 

 

Governodoestado

homensfrutasverdurasComer sete ou mais porções de frutas, verduras e legumes por dia é mais saudável do que as cinco recomendadas pelos médicos e prolongaria a expectativa de vida, segundo uma nova pesquisa. Cada porção contém cerca de 80 g, equivalente a uma fruta grande ou um punhado de frutas ou verduras e legumes pequenos.

 

O estudo, feito com cerca de 65 mil homens e mulheres, sugere que quanto mais alimentos desse tipo as pessoas ingerirem, menos chances têm de morrer - em qualquer idade. Entre os benefícios comprovados, está a redução do risco de câncer e de doenças cardíacas. Os cientistas, da Universidade College de Londres, analisaram dados do National Health Survey entre 2001 e 2008, uma espécie de Censo da Saúde do Reino Unido, que coleta informações sobre a saúde dos britânicos por meio de questionários e visitas médicas, além da análise da dieta alimentar e do estilo de vida dos pacientes.

 

Os estudiosos também avaliaram a mortalidade geral, além das mortes causadas por câncer, doenças cardíacas e derrame. Eles descobriram que o risco de morte precoce provocada por qualquer uma dessas doenças caiu, ao passo que a ingestão de frutas e vegetais aumentou. Ao longo da pesquisa, os cientistas descobriram que o risco de morte foi reduzido em 14% se o indivíduo ingerir entre uma e três porções de frutas, verduras e legumes por dia; 29% entre três e cinco 36% entre cinco; sete 42% para sete ou mais.

 

A pesquisa também constatou que vegetais frescos possuem um potencial maior de proteção, seguidos pelas saladas e depois pelas frutas. Já o suco de frutas não oferece benefícios, enquanto que frutas enlatadas aumentam o risco de morte - possivelmente porque elas são armazenadas em uma calda de açúcar, dizem os pesquisadores.

 

Segundo Oyinlola Oyebode, responsável pela pesquisa, os benefícios para a saúde crescem à medida que mais porções de vegetais e frutas são ingeridas por dia. Ela lembrou, no entanto, que mesmo pequenas frações são "melhor do que nada".

 

A proteção que frutas e vegetais conferem ao organismo contra doenças está ligada a presença de antioxidantes, que curam os danos às células, acrescentou Oyebode.

 

Oyebode também afirmou que esses tipos de alimentos contêm micronutrientes e fibra, que são benéficos para a saúde.

 

Desconfiança

Alguns especialistas, no entanto, demonstraram desconfiança em relação à pesquisa e alegaram que a queda na mortalidade do grupo analisado pode estar mais associada à mudança do estilo de vida, como deixar de fumar ou beber em excesso, do que ingerir frutas e vegetais com frequência.

 

Segundo o professor Tom Sander, da Escola de Medicina da King's College de Londres, "já era sabido" que as pessoas que ingerem mais frutas e vegetais são mais preocupadas com sua saúde, mais educadas e com mais renda, o que, eventualmente, pode reduzir os riscos de morte. "Acho temerário fazer qualquer afirmação sobre o que as pessoas devem comer baseado apenas nas informações encontradas pelo estudo", disse.

 

Naveed Sattar, da Universidade de Glasgow, afirmou que comer sete porções de frutas e vegetais ao dia seria um "desafio". "Esse hábito exigiria um apoio do governo como o subsídio do preço das frutas e dos vegetais, talvez a partir da sobretaxação dos alimentos ricos em açúcar, além de tornar disponíveis produtos de alta qualidade à toda sociedade", sugeriu.

 

Já Alison Tedstone, da Public Health England, órgão do governo britânico voltado para a saúde, diz ter achado o estudo "interessante", mas "prematuro" ao recomendar a ingestão diária de mais de sete porções de frutas e vegetais ao dia.

 

 

Ela lembrou que dois terços dos britânicos não chegam a comer nem cinco porções desses alimentos diariamente. "Estamos trabalhando intensamente para aumentar a disponibilidade de frutas e vegetais", afirmou Tedstone.

 

 BBC Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 3, duas resoluções que proíbem a distribuição e comercialização em todo o território nacional de lotes de duas marcas de suplemento proteico para atletas. A suspensão ocorre após irregularidades detectadas nos produtos após testes feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.

 

Receberam o veto da Anvisa o lote 02060513 do suplemento Body 100% Whey, sabor chocolate, fabricado pelas Indústrias Body Nutri de Alimentos, e o lote 0032221 do Super Whey 100% Pure, sabor baunilha, da Integralmédica S/A Agricultura e Pesquisa.

 

No caso do Body 100% Whey, a quantia de carboidratos estava acima do limite apresentado no rótulo e a de proteínas abaixo do divulgado. Além disso, foram encontrados cacau, milho e mandioca no produto. Todos esses elementos não estavam declarados na lista de ingredientes.

 

Segundo o gerente comercial das Indústrias Body Nutri de Alimentos, Felipe Gabriel Pereira, toda a linha do Body 100% Whey foi retirada do mercado ainda em 2013 e substituída por uma nova marca. A medida ocorreu após a constatação de irregularidades no produto.

 

Quanto ao Super Whey 100%, a quantidade de carboidratos estava 20% maior ao anunciado na embalagem. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Integralmédica S/A deve retornar mais tarde com uma posição.

 

Em fevereiro, a Anvisa proibiu a venda de 20 lotes de suplementos alimentares usados por quem faz exercícios físicos. A agência recebeu denúncias de consumidores que compraram o produto e engordaram.

 

 

G1

atividadesfisicasUm estudo publicado nesta quarta-feira no jornal Neurology revelou que pessoas que praticam corrida ou outras atividades cardiovasculares podem ter a memória e as habilidades cognitivas conservadas na meia-idade (entre 43 e 55 anos).

 

CONHEÇA A PESQUISA

 

Título original: Cardiorespiratory fitness and cognitive function in middle age

 

Onde foi divulgada: periódico Neurology

 

Quem fez: Na Zhu, David R. Jacobs Jr, Pamela J. Schreiner, Kristine Yaffe, Nick Bryan, Lenore J. Launer, Rachel A. Whitmer, Stephen Sidney,   Ellen Demerath,  William Thomas, Claude Bouchard, Ka He, Jared Reis e Barbara Sternfeld

 

Instituição: Universidade de Minnesota em Mineápolis, nos Estados Unidos

 

Resultado: Os pesquisadores reveleram que pessoas que praticam atividades cardiovasculares na juventude podem ter melhor memória e habilidade cognitiva na meia-idade

 

Diversos estudos já mostraram os benefícios de uma boa saúde para o cérebro. "Essa é mais uma importante constatação que pode incentivar os jovens adultos a manter a saúde do cérebro por meio de corrida, natação, ciclismo ou aulas que trabalhem a capacidade cardiovascular", diz o autor do estudo, David R. Jacobs, da Universidade de Minnesota em Mineápolis, nos Estados Unidos.

 

Para realizar o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 2.747 pessoas saudáveis com idade média de 25 anos. Todas fizeram testes na esteira no primeiro ano do estudo e vinte anos depois. Já os experimentos cognitivos foram realizados 25 anos depois do começo da pesquisa e mediram memória verbal, velocidade psicomotora (que relaciona as habilidades de pensamento com o movimento físico) e função cognitiva.

 

Para o teste na esteira, os participantes andaram ou correram até a velocidade e a inclinação em que não suportavam mais continuar ou em que tinham dificuldades respiratórias. No primeiro teste, a média foi de 10 minutos de duração. Duas décadas depois, esse tempo diminuiu para 2 minutos e 54 segundos, em média.

 

No experimento cognitivo, foi constatado que cada minuto que o participante completava no primeiro teste se convertia, 25 anos depois, em 0,12 mais palavra recordada no exame de memória, que continha quinze palavras, e 0,92 mais acerto em um teste numérico. A análise dos resultados levou em conta fatores como tabagismo, diabetes e colesterol alto.

 

 

Segundo os cientistas, os participantes que tiveram resultados mais próximos no primeiro e no segundo teste mostraram melhor desempenho nas avaliações de funções cognitivas, comparados àqueles que sofreram um declínio mais acentuado. Os voluntários saíram-se melhor, por exemplo, em relacionar corretamente as cores apresentadas. "Essas mudanças são significativas, mesmo que modestas, já que superam os efeitos de um ano de envelhecimento no cérebro", explica Jacobs.

 

 

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