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exmginecologicoMais da metade das mulheres brasileiras (52%) não realizam o papanicolau --tradicional exame ginecológico de prevenção a esse tumor--, segundo uma pesquisa da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) divulgada com exclusividade ao UOL. Por outro lado, 86% dos brasileiros já ouviram falar do câncer do colo do útero.

 

O índice é mais baixo no Rio Grande do Norte, onde apenas 25% das mulheres costumam realizar o exame. Entre os Estados que estão abaixo da média nacional aparece Roraima (27%), Mato Grosso (27%), Tocantins (27%) e Bahia (29%). Na Paraíba, 75% das mulheres dizem fazer o papanicolau com regularidade.

 

O câncer de colo do útero, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), é o terceiro tumor que mais atinge a população feminina no Brasil. Perde apenas para o útero. "É um procedimento simples, que consegue rastrear lesões pré-invasoras ou invasoras para que possam ser devidamente tratadas antes que o tumor se desenvolva", explica a oncologista.

 

O Papanicolau, de acordo com a especialista, é recomendado a mulheres de 25 a 64 anos. "E devem ser feitos anualmente. Mas, após dois exames negativos, esse intervalo pode ser prolongado para três anos". Ainda assim Melo recomenda que as mulheres se habituem a frequentar o ginecologista pelo menos uma vez ao ano. "Muitas outras doenças e cânceres podem ser evitados.".

 

De acordo com os entrevistados, os principais motivos para não realizar os exames são não ter um plano de saúde e a falta de tempo. "Tudo bem que o agendamento de exames e consultas é mais fácil para os 24% da população que têm acesso a convênios médicos. Ainda assim a rede de saúde pública também disponibiliza o exame em todo o país. Basta procurar uma unidade de saúde básica ou os agentes da saúde da família", afirma Melo. "Se a gente cuida da gente, não há como terceirizar essa culpa", completa.

 

Uma parcela dos entrevistados (20%) diz não realizar os exames preventivos por não julgarem necessários. Uma em cada dez mulheres diz não conhecer o câncer de colo de útero.

 

Outras formas de prevenção negligenciadas

 

Uma das principais causas do câncer de colo de útero é o HPV --uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo. Segundo a pesquisa, 11% das mulheres do país discorda, em maior ou menor grau, que vacinas contra Hepatite B e HPV são eficazes para evitar o desenvolvimento do tumor.

 

Além disso, uma em cada quatro mulheres não vê a relação entre DSTs e as diferentes formas da doença. Quatro em cada dez mulheres afirmam não usar preservativos e nem aderir a campanhas de vacinação.

 

"Para diminuirmos a presença da doença entre as mulheres, é essencial ainda que utilizemos os meios que já temos em mãos, como as vacinas e os preservativos e exames de prevenção, que podem ser encontrados gratuitamente por toda a população", diz a oncologista, que cita o tabagismo como outro grande vilão do câncer de colo de útero.

 

Uol

Foto: ThinkStock

Também chamada de hipotensão arterial, a pressão baixa ocorre quando atinge medidas iguais ou inferiores a 9 por 6, contra a normal, 12 por 8. Os sintomas mais comuns do quadro são dor de cabeça, tontura, vista escura, fraqueza e sensação de desmaio.

 

Quando uma pessoa apresenta os sintomas de pressão baixa é comum ouvir a antiga recomendação de colocar um pouco de sal sob a língua.

 

O truque, porém, não tem utilidade alguma, já que o sal só promove efeito após a ação dos rins, ou seja, apenas entre 24h ou 48h após sua ingestão.

 

O que fazer em caso de pressão baixa

 

Em caso de bruscas quedas de pressão, que podem ser provocadas por desidratação, hipoglicemia ou calor excessivo, por exemplo, o ideal é se deitar de barriga para cima, mantendo as pernas sobre uma cadeira ou banco, para que elas fiquem mais altas do que o resto do corpo.

 

Deixar as pernas levantadas ajuda a aliviar os sintomas em pouco tempo porque faz com que o sangue retorne mais rapidamente ao coração e ao cérebro, ação que normaliza a pressão arterial.

 

Quem frequentemente sofre com o problema de pressão baixa, além de buscar acompanhamento médico, deve se manter sempre bem hidratado bebendo bastante água ao longo do dia e comer de 3 em 3 horas para controlar a pressão.

 

MSN

O "vício em videogames" agora é considerado oficialmente uma doença mental.

 

Ele acaba de ser incluído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em sua Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que não era atualizada desde 1992.

O guia, que será publicado este ano, contém os números, códigos e sintomas de cada doença, e é usado pelos médicos e pesquisadores de todo o mundo para diagnosticar doenças.

 

No rascunho do documento, a OMS descreve o vício em videogames como um padrão de comportamento no qual a necessidade de jogar "prevalece frente a outros interesses vitais" da pessoa acometida.

 

Alguns países já o tinham identificado como um problema de saúde pública relevante e dispõem inclusive de clínicas privadas para "tratar" o distúrbio. É o caso do Reino Unido.

 

Na Coreia do Sul, o governo limitou as horas de videogames para menores de 16 anos. No Japão, os fabricantes precisam alertar os usuários que passam tempo demais jogando, e na China a gigante da área de tecnologia Tencent também impôs limites.

 

Mas esta é a primeira vez que a OMS dá um passo firme e cataloga o distúrbio como uma doença.

 

Segundo a instituição, o problema fica evidente após um período de um ano, necessário para o diagnóstico. Em algumas ocasiões, porém, o transtorno pode ser identificado antes, se os sintomas forem severos.

 

Os 3 critérios a levar em conta:

   Falta de controle sobre o jogo (frequência com que se joga, intensidade, duração). Isto significa que a pessoa é incapaz de se controlar e não consegue colocar um limite no tempo que passa realizando esta atividade, e nem consegue limitar quantas vezes joga durante a semana.

 

   Aumento de prioridade que se dá ao jogo. A atividade passa a ser priorizada frente a interesses vitais (dormir, comer) e rotinas do dia a dia.

 

   Escalada do tempo jogando, apesar dos problemas. A pessoa afetada não se importa com os danos que a atividade causam à sua saúde ou cotidiano e continua dedicando cada vez mais tempo ao jogo.

 

A OMS diz que o novo transtorno se aplica tanto a jogos de computador quando àqueles que utilizam consoles específicos.

 

A medida foi bem recebida por alguns especialistas, mas também despertou críticas.

 

Richard Graham, especialista em vícios tecnológicos do hospital de Nightingale, em Londres, disse à BBC que a decisão da OMS "é importante porque abre espaço para a criação de mais serviços especializados", nessa área.

 

Para o especialista, a decisão da OMS coloca o transtorno como "algo que deve ser levado à sério".

 

Apesar disso, ele diz também que entende a posição daqueles que defendem que o problema não seja tratado com medicamentos. "É possível que se crie confusão entre pais cujos filhos são, simplesmente, entusiastas dos videogames", diz.

 

Graham diz que, a cada ano, trabalha com cerca de 50 novos pacientes com problemas de vício em games. E que seu critério para determinar quem realmente precisa de ajuda é se o hábito está afetando elementos básicos da vida do indivíduo e das pessoas que convivem com ele. Coisas como o sono, a alimentação, a vida social e a educação precisam sofrer danos para que alguém seja considerado doente.

 

O especialista explica que faz a si mesmo a seguinte pergunta: "O hábito está afetando o estado neurológico da pessoa, dominando o pensamento e as preocupações dela?".

 

Outros analistas não consideram que o problema seja tão grave.

 

O Manual de Diagnóstico e Estatística para Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Norte-Americana (APA, na sigla em inglês), cuja quinta edição foi publicada em 2013, classifica o vício em videogames como "uma condição que deve continuar a ser estudada". Isto significa que, para a APA, o vício em games ainda não é considerado uma doença.

 

Um estudo recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que apesar de passar muitas horas em frente à tela, as crianças geralmente conseguem conciliar os jogos eletrônicos com outros passatempos.

 

Segundo esse estudo - focado em crianças de 8 a 18 anos - os garotos passam mais tempo jogando que as meninas.

 

"As pessoas acreditam que crianças viciadas em tecnologia passam o dia todo em frente à tela sem fazer outra coisa. Mas hoje sabemos que não é o caso", diz o sociólogo Killian Mullan à BBC Mundo.

 

"Nossos estudos mostram que a tecnologia se usa junto com - e às vezes até em apoio - a outras atividades, como os deveres escolares", acrescenta ele.

"Da mesma forma que os adultos, as crianças usam as tecnologias digitais ao longo do dia, além de fazer outras coisas", diz.

 

BBCBrasil

alzeimerO agravamento de sintomas da ansiedade em adultos mais velhos serve como um ‘aviso’ para o desenvolvimento do Alzheimer mais tarde, aponta pesquisa publicada nesta sexta-feira (12) no "The American Journal of Psychiatry".

 

Cientistas observaram que quanto maiores os níveis de proteína associada à demência, a beta amiloide, mais significativos se transformavam os sintomas de ansiedade.

 

Essa proteína envolve neurônios e 'atrapalha' a comunicação entre eles – o que é um gatilho, por exemplo, para os característicos problemas de memória associados à condição.

 

Agora, pesquisadores da Brigham and Women's Hospital, nos Estados Unidos, também observaram que níveis elevados do composto piora sintomas neuropsiquiátricos.

 

Isso sustenta a hipótese de que o surgimento ou a piora de problemas de saúde mental representam uma manifestação precoce da doença em adultos mais velhos.

 

Ansiedade e depressão

Cientistas estudaram 270 homens e mulheres cognitivamente normais, entre 62 e 90 anos. Eles foram acompanhados por cinco anos.

 

Estudos anteriores já demonstraram, por exemplo, que a depressão é um preditor da doença, que tende a se desenvolver após 10 anos do agravamento dos sintomas.

 

O que os pesquisadores investigaram agora foi um traço específico da depressão – a ansiedade, que costuma vir associada à doença. O que ficou observado é que foi especificamente os sintomas ansiosos que estiveram mais relacionados à progressão da beta amiloide no cérebro.

 

G1

Foto: Julim6/Pixabay