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anemiaaA semana que antecede o Natal é uma correria. Lojas e supermercados estão lotados; o trânsito infernal desanima qualquer tipo de locomoção; os encontros sociais não acabam mais e todos seguem voando para tentar acabar o ano sem pendências de trabalho ou de afazeres pessoais que sobraram sem execução.

 

Não dá outra: no final do dia, todo mundo está exausto.

 

No entanto, outro tipo de cansaço, causado por falta de ferro na alimentação, pode acometer algumas pessoas e, neste agito de final de ano, passar desapercebido.

 

A anemia por deficiência de ferro é um distúrbio nutricional que está em ascensão nos tempos modernos. Nossa alimentação contemporânea tem baixa densidade de ferro. A Organização Mundial de Saúde estima que a anemia ferropriva pode acometer 30% das mulheres em idade reprodutiva e 42% das crianças de 6 a 59 meses de idade.

 

O ferro é um componente essencial para a produção dos glóbulos vermelhos do sangue. Sem ferro, há menor quantidade de glóbulos e, além disso, a qualidade dos mesmos fica comprometida. Vale lembrar que os glóbulos vermelhos, ou hemácias, tem como missão transportar oxigênio para os 10 trilhões de células do organismo. Logo, se não há hemácias em número suficiente, não há transporte de oxigênio satisfatório para todo o organismo. Resultado: a células ficam menos oxigenadas e por isso não tem condições de trabalhar bem. Isso é o que acontece na anemia por deficiência de ferro.

 

Os sintomas da anemia ferropriva são cansaço, irritabilidade, desânimo, sensação de que o coração bate mais rápido com qualquer esforço ou pele mais esbranquiçada, sem cor, principalmente nos lábios e na palma das mãos. A crianças geralmente tem mais dificuldade para aprender. A anemia diminui muito a capacidade de cognição e isso pode ter consequências sérias para os escolares.

 

Por isso, fique atento: cansaço, estresse e a irritação maior de todos no final do ano é evidente. Mas se você já vem sentindo alguns destes sintomas há mais tempo, convém procurar um médico para esclarecimento, pois a anemia por deficiência de ferro tem cura completa que, indiscutivelmente, melhora a qualidade de vida de muita gente.

 

Bem Estar

Foto: divulgação

Crianças que vivem com o vírus HIV da aids, no Brasil, serão beneficiadas com a chegada de um medicamento fabricado com tecnologia inovadora.

 

O remédio, conhecido como Efavirenz, já produzido na forma de comprimidos, indicados no coquetel de tratamento da aids, de adultos, foi incrementado a partir do uso da nanotecnologia ou pequenas partículas. O resultado é uma versão diferenciada menor, para melhorar a aceitação pelas crianças.

 

A tecnologia permite melhor aproveitamento do princípio ativo da substância pelo organismo, uma vez que as formulações líquidas existentes, além de não serem recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), têm sabor desagradável, curto prazo de validade e elevado custo para transporte.

 

O produto está sendo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos, Farmanguinhos, da Fiocruz, principal instituição pública produtora de antirretrovirais no país para o Ministério da Saúde (MS).

 

O pesquisador Helvécio Rocha, coordenador do Laboratório de Sistemas Farmacêuticos Avançados, disse que a expectativa é de que o novo comprimido, que se dissolve na boca e na água, facilite a aceitação pelos pequenos pacientes.

 

“A ideia do nosso produto é gerar para esses pacientes pediátricos uma formulação mais adequada à idade deles. A gente precisa dar uma apresentação boa porque é um tratamento de longo prazo. Aí, se o sabor for ruim, as crianças começam a rejeitar a medicação. Tem essa tentativa de melhorar o sabor e, ao mesmo tempo, adequar o produto nacional a recomendações do MS e da OMS”, enfatizou.

 

Segundo Rocha, o desafio maior foi colocar o princípio ativo em porções pequenas, para que o remédio chegasse à corrente sanguínea sem perder o efeito desejado.

 

Ele disse ainda que esse tipo de medicamento pediátrico para tratamento da aids, com a tecnologia das nanopartículas, é inédito no mundo.

 

A previsão é de que o produto passe por testes clínicos até o final do próximo ano e fique disponível no mercado em 2020.

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 21 mil crianças no Brasil são soropositivas, isto é, portadoras do vírus HIV.

 

 

Agência Brasil

taçaNos últimos 300 anos, as taças de vinho aumentaram sete vezes de tamanho, de uma capacidade média de 66 ml, no início dos anos 1700, para quase meio litro, hoje em dia.

 

Segundo um novo estudo, publicado na edição de Natal do periódico científico The BMJ, só entre 1960 e 1980 o volume das taças quadruplicou – uma mudança que pode ter incentivado um consumo do álcool muito além dos limites saudáveis.

 

O estudo

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, analisaram as mudanças na capacidade das taças de vinho no Reino Unido desde a era georgiana através de arquivos de museus e catálogos de lojas, inclusive as lojas on-line. Para identificar o volume dos modelos antigos e mais raros, eles mediram manualmente, com água, a capacidade de cada peça.

 

Depois de analisarem mais de 400 taças de vinho, os pesquisadores descobriram que, em 1700, uma taça típica da época poderia conter, em média, 66 mililitros de líquido. Em 2017, no entanto, o volume das taças aumentou em 449 mililitros. No começo dos anos 2000, esse aumento foi de 417 mililitros.

 

Consumo alterado

“As taças tornaram-se um receptáculo comum para o vinho por volta dos anos 1700, devido ao desenvolvimento de produtos de vidro de cristal, maiores e mais resistentes, no final do século”, disse Zorana Zupan, uma das pesquisadoras.

 

“Desde 1990, o tamanho das taças aumentou drasticamente. Se isso levou ao aumento do consumo de vinho, não podemos dizer com certeza, mas há 300 anos, uma taça comum tinha cerca de metade da medida atual.”

 

De acordo com o estudo, o álcool é o quinto maior fator de risco para mortalidade em países de alta renda. No Reino Unido, a quantidade de vinho consumida têm aumentado em resposta a fatores econômicos, legais e sociais. Essa tendência também foi atribuída à propaganda e às leis associadas à liberação de bebidas alcoólicas e, consequentemente, de produtos relacionados.

 

Questão cultural

Essa mudança, entretanto, pode estar relacionada a questões técnicas, como a própria produção em larga escala do vidro, que se tornou mais barata ao longo dos anos.

 

Segundo a principal autora do estudo, Dame Theresa Marteau, diretora de pesquisas em comportamento da instituição, a razão por trás dessa transformação pode ser mais uma questão cultural associada à acessibilidade e disponibilidade do vidro e às indústrias, que passaram a produzir taças maiores.

 

Além disso, segundo a pesquisadora, taças maiores podem não estar tão relacionadas a capacidade de volume, mas, sim, à liberação do aroma do vinho.

 

Pesquisas anteriores já sugeriram que o tamanho dos copos utilizados pode influenciar no tamanho da dose –assim como, na alimentação, pratos maiores podem estimular a escolha de porções maiores. Nenhum estudo conseguiu provar uma relação de causa e efeito. Trabalhos mostram que a comercialização do vinho também aumentou desde a década de 1990.

 

vejasaude

Istock/Getty Images

cicloTive a sorte de ter filhas curiosas sobre as questões do corpo e da vida, sendo médica, ainda mais ginecologista, imaginei que sabia muito, mas desde que as minhas meninas menstruaram pela primeira vez tive que me aprimorar bastante. Entender e conhecer melhor sobre as mazelas do corpo feminino e como ele se relaciona com estes ciclos que hora o equilibram, mas, se não compreendidos corretamente, podem complicar a vida!

 

O que é a menstruação?

Vamos lá! Mensalmente o útero, mais especificamente uma camada de tecido que recobre a cavidade uterina chamado endométrio, através da ação estrógeno (hormônio feminino), cresce e se espessa, preparando-se para receber o embrião fecundado. Se não ocorre a gravidez, estes hormônios diminuem e este tecido endometrial descama e é expelido junto com alguma quantidade de sangue (30-50ml), a menstruação. Para ser considerada normal, ela deve durar entre 3 e 5 dias e não deve causar dor ou incômodos fortes.

 

Nossas meninas precisam deixar de relacionar menstruação a dor, sofrimento, vergonha… que a menstruação significa o final de um ciclo concluído em nós e em nossas vidas. É importante nos conectarmos mais a esta ciclicidade e a nós mesmas, termos respeito aos tempos de vida, de morte, de renascimento; e que nada tem a ver com datas, calendários, números ou padrões pré estabelecidos.

 

Não existe um ciclo certo ou errado e nem um ciclo melhor do que o outro, precisamos crer que nosso corpo é sábio e ele nos trará sinais, mensagens a respeito do que estamos vivendo a um nível mais profundo. Utilizando o ciclo menstrual como ferramenta para se conhecer e se situar com mais consciência na verdade que se manifesta em nós mulheres.

 

Conhecer o ciclo menstrual é fundamental

Pois bem, então vamos lá. Contando os dias, o primeiro dia de menstruação marca o início de um novo ciclo que irá até o último dia antes da próxima menstruação. O dividimos em primeira fase, ou estrogênica, aonde há indução da ovulação que ocorre por um aumento abrupto e importante dos níveis de LH, hormônio produzido na hipófise que estimula o ovário liberar o óvulo, que ocorre cerca de 14 dias antes da menstruação.

 

Nesta fase, existem modificações perceptíveis como aumento da temperatura corporal entre 0,2 a 0,5 graus Celsius e, mudança no aspecto da secreção vaginal, que se torna transparente e espessa, como um muco ou gelatina. Isso serve para que os espermatozoides “subam” com mais facilidade em direção às trompas, onde mais comumente ocorre a fecundação.

 

Neste momento, você pode observar a fundo quais características ocorrem no seu pico de fertilidade. Sugiro que faça isso por três meses observando se sua secreção vaginal muda realmente, como ficam suas mamas e sua vagina. Se você fica extrovertida, comunicativa e positiva durante sua ovulação.

 

Por fim, temos a segunda fase do ciclo menstrual, ou progestogênica, quando ficamos sob efeito da progesterona, hormônio feminino produzido pelo ovário após a ovulação. Ele dura, em média, 12 dias e quando a fecundação não acontece, o folículo vai encolhendo dentro do ovário e os níveis de estrogênio e progesterona vão diminuindo até que o revestimento do útero seja eliminado, dando início à menstruação e ao próximo ciclo menstrual.

 

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Foto: IStock