• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

pressaoTalvez seja benéfico medir a pressão arterial dos dois braços em vez de apenas de um. A diferença entre essas leituras constitui um fator de risco independente de doença cardíaca, sugere um novo estudo.

 

 

Usando dados de um estudo de saúde extenso, pesquisadores examinaram 3.390 pessoas com mais de 40 anos sem doenças cardiovasculares, e as acompanharam durante um período médio superior a 13 anos. Durante o estudo, 598 participantes sofreram um primeiro ataque cardíaco, derrame ou outro problema cardiovascular. Mais de um quarto dessas pessoas apresentou uma diferença de 10 ou mais da pressão sistólica (maior valor verificado durante a medição) dos dois braços, que é medida em milímetros de mercúrio.

 

O estudo foi publicado na edição de março do periódico "The American Journal of Medicine" e descobriu que uma diferença de 10 nas duas leituras aumentava o risco de incidentes cardiovasculares em aproximadamente 38%. O aumento não teve relação com as variáveis idades, colesterol, índice de massa corporal, hipertensão e outros fatores conhecidos de risco cardiovascular.

 

O estudo não incluiu exames e testes físicos. Entretanto, outros estudos associaram o estreitamento da artéria subclávia, que envia o sangue aos braços, ao aumento das diferenças entre as pressões arteriais dos dois braços.

 

O que fazer ao medir sua pressão arterial? "Duas coisas: relaxar antes de medir a pressão arterial e repetir a medição várias vezes em ambos os braços para verificar se há divergência entre os valores", afirmou Ido Weinberg, principal autor do estudo e instrutor de Medicina da Universidade Harvard.

 

 


Nicholas Bakalar

 

The New York Times

 

aluminioResolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta sexta-feira, 7, no Diário Oficial da União suspende a distribuição, o comércio e o uso dos lotes 3177 (Fab. 03/2012 Val. 03/2014), 3207 (Fab.07/2012 Val. 07/2014) e 3216 (Fab. 08/2012 Val. 08/2014) do medicamento Hidróxido de Alumínio 60mg/mL - marca Alumimax, fabricados pela empresa Natulab Laboratório S.A.

 

 

 

De acordo com o texto, laudos emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de aspecto e grau de acidez. A Anvisa determinou ainda que a empresa fabricante promova o recolhimento de todo o estoque existente em mercado referente aos lotes citados.

 

Agência Brasil

Foto: Divulgação

Pelo terceiro ano consecutivo, desde que passaram por um processo de reestruturação, os hospitais regionais e estaduais do Piauí registram um baixo número de transferências de pacientes para Teresina, no período de carnaval. O balanço foi divulgado, nesta sexta-feira, 7, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Foram encaminhadas 122 pessoas para unidades de saúde como o Hospital de Urgência (HUT) e Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), e hospitais particulares. Dos 122, 78 pacientes tiveram como destino de atendimento o HUT.

 

 

Os hospitais que mais transferiram pacientes, no quatro dias de carnaval, foram as unidades de saúde de Campo Maior e Floriano, 14 cada, seguidas por Oeiras (12) e Esperantina (11). Já o Hospital Regional Dr. Francisco Ayres Cavalcante, em Amarante, e o Hospital Estadual Júlio Borges de Macedo, em Curimatá, não enviaram pacientes para a capital no período de folia.

 

Segundo o levantamento, nem todos os pacientes transferidos tiveram como destino a capital. É o caso de Corrente, que enviou para Bom Jesus os três pacientes que transferiu durante o carnaval. São João do Piauí enviou dois pacientes para Floriano. São Miguel do Tapuio enviou um paciente para Campo Maior. O Hospital José de Moura Fé, de Simplício Mendes, transferiu um único paciente, este para Oeiras. Já São Raimundo Nonato encaminhou uma paciente para a MDER, um para HUT e outro para Natan Portela.

 

“Isso mostra que a resolutividade entre os hospitais está funcionando”, afirma o secretário de saúde, Ernani Maia.

 

Para o superintendente de assistência à saúde da Sesapi, Pedro Leopoldino, o total de pacientes transferidos para Teresina é considerado baixo, haja vista o período e a quantidade de atendimentos. “No passado foram mais de 8 mil atendimentos, este ano não fechamos ainda, mas acreditamos ser próximo a isso ou até mais. Considero o resultado bastante positivo. Estamos conseguindo segurar casos graves nos municípios, contribuindo para desafogar o HUT”, disse Leopoldino.

 

 

Veja o quadro:

 

 

hosp

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

govpi

Pesquisadores nos Estados Unidos usaram terapia genética para "melhorar" o sistema imunológico de 12 pacientes com HIV para protegê-los contra a ação do vírus, que causa a Aids. A experiência aumenta a perspectiva de que os pacientes não precisem mais tomar medicamentos diários para controlar a infecção.

 

 

Glóbulos brancos (células responsáveis pelo combate a infecções) foram retirados dos pacientes e reinjetados após passarem por um tratamento para dar a eles resistência ao HIV. O estudo, publicado na publicação científica New England Journal of Medicine, sugere que a técnica é segura.

Mutação

 

Algumas pessoas nascem com uma rara mutação genética que os protege do HIV. Essa mutação altera a estrutura das células-T, parte do sistema imunológico, o que faz com que o vírus não consiga entrar nas células e se multiplicar.

 

A primeira pessoa a se recuperar totalmente da infecção pelo HIV, Timothy Ray Brown, teve seu sistema imunológico extinto com um tratamento contra leucemia e depois reposto com um transplante de medula óssea de alguém com a mutação genética.

 

Agora os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia estão adaptando os próprios sistemas imunológicos dos pacientes para dar a eles a mesma defesa. Milhões de células-T foram tiradas do sangue e cultivadas em laboratório até que os médicos tivessem bilhões de células com as quais pudessem trabalhar.

 

A equipe de cientistas alterou então o DNA dentro das células-T para dar a elas a mutação protetora - conhecida como CCR5-delta-32. Cerca de 10 bilhões de células foram então reinjetadas, apesar de que apenas 20% delas haviam sido modificadas com sucesso.

 

Quando os pacientes tiveram a medicação suspensa por quatro semanas, o número de células-T não protegidas ainda no corpo caiu dramaticamente, enquanto as células-T modificadas pareciam estar protegidas e ainda poderiam ser encontradas no sangue vários meses depois.

 

Substituição

 

A experiência foi desenvolvida para testar apenas a segurança e a possibilidade de utilização do método, e não se ele poderia substituir o tratamento mais comum no longo prazo.

 

"Esta é a primeira vez que isso é feito. A edição genética nunca havia sido testada antes em seres humanos (para o combate ao HIV)", afirmou à BBC o diretor do Laboratório de Produção de Vacinas e de Células Clínicas da Universidade da Pensilvânia, Bruce Levine.

 

"Nós conseguimos usar essa tecnologia com o HIV e mostrar que ela é segura e praticável, então essa é uma evolução no tratamento do HIV a partir da terapia antirretroviral diária", afirmou.

 

Segundo ele, o objetivo agora é desenvolver uma terapia que possa substituir a cara medicação diária que os pacientes com HIV tomam. "E se pudermos agora avançar para um tratamento que pode durar anos", sugere Levine.

 

Um tratamento desse tipo poderia ser caro, então qualquer benefício dependeria de quanto tempo as pessoas poderiam ficar sem tomar as drogas tradicionais e por quanto tempo duraria a proteção contra a ação do vírus.

 

 

Levine argumenta que isso poderia durar vários anos, o que poderia significar um gasto menor no longo prazo.

 

BBCBrasil

Subcategorias