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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quinta-feira que a capacidade da produção de vacina de febre amarela no país vai dobrar a partir de junho com a inauguração da nova linha de produção na unidade da Libbs Farmacêutica em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Barros disse ainda que o país tem estoque suficiente para vacinar toda a população brasileira que ainda não tomou a vacina de febre amarela.

 

“A fabricação em Bio-Manguinhos (laboratório da Fiocruz) neste ano é de 48 milhões de doses e aqui nessa nova linha também a capacidade é 48 milhões de doses”, disse Barros. “Então, estamos dobrando a capacidade nacional de fabricação de febre amarela sem prejuízo de que, caso necessário, possamos alterar as linhas de produção e produzir mais. Mas, já é uma capacidade suficiente para atender a toda demanda nacional e as exportações que temos compromisso”, disse.

 

Barros afirmou que se for necessário o país tem vacina para imunizar toda a população que não recebeu a vacina. “Se precisarmos hoje vacinar todos os brasileiros que não se vacinaram contra a febre amarela, podemos fazer isso em 60 dias”, afirmou o ministro. “Há vacinas suficientes no estoque estratégico, mas o fato é que a circulação do vírus neste ano, nesta sazonalidade, está em áreas de grandes populações. No ano passado nós vacinamos 8 milhões de pessoas, este ano, vacinaremos mais de 20 milhões de pessoas, por isso a necessidade do fracionamento.”

 

O ministro destacou que a campanha de vacinação está expandida para as áreas que têm contato com matas onde circula o vírus da febre amarela. “Nós faremos a vacinação nas áreas onde a população tem risco de pegar febre amarela. Onde há áreas em que não há risco, nós não colocaremos a população em risco vacinando porque há reação à vacina e algumas mortes acontecem por reação da vacinação.”

 

Nesta quinta-feira, começou em São Paulo e no Rio de Janeiro a campanha para vacinação contra febre amarela em municípios destes estados em que será utilizada dose fracionada. Segundo o Ministério da Saúde, ao todo, 23,8 milhões de pessoas deverão ser vacinadas nos 77 municípios que adotarão a estratégia de fracionamento. No estado de São Paulo, a expectativa é vacinar cerca de 10,3 milhões de pessoas, e no Rio de Janeiro um total de 10 milhões. O estado da Bahia terá público-alvo de 3,3 milhões de pessoas.

 

G1

Atendendo solicitação da Associação de Prefeitos Piauienses (APPM), o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, convocou reunião para tratar do complexo regulador de leitos hospitalares, procedimentos e consultas especializadas. A Secretaria quer dar mais transparência ao processo a partir do compartilhamento de informações entre os gestores municipais, a Regulação e Auditoria da SESAPI e os gestores do sistema onde os serviços são ofertados.

 

A adoção de um único sistema de regulação no estado com acesso irrestrito para todos os gestores é uma das propostas discutidas entre as instituições, o que vai atender as reivindicações dos municípios, que pedem mais acesso e clareza sobre a oferta de serviços e de vagas destinadas para cada cidade.

 

Florentino Neto também alertou para a necessidade de implementar uma revisão no instrumento que trata da divisão de cotas de serviços ofertados pelo SUS no estado do Piauí. “A nossa Programação Pactuada Integrada(PPI) sofreu grande alteração em virtude da oferta de novos serviços no interior do estado e por diversos prestadores do Sistema Único de Saúde, portanto precisamos estabelecer as referências e contrarreferências dentro do sistema para que nossos gestores tenham conhecimento e assim, atender melhor a população de todos os municípios”, afirma.

 

Na reunião, que também contou com a participação de técnicos da Secretaria, da presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde(COSEMS), Leopoldina Cipriano, e representante da APPM, Júlio Carvalho, foram tratadas ações que serão realizadas devem m conjunto, como os mutirões de cirurgias pediátricas e de catarata, projetos que devem reduzir as filas de pacientes que esperam por estes procedimentos.

 

Sesapi

A relatora especial das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação contra Pessoas com Lepra, Alice Cruz, denunciou nesta quinta-feira que a hanseníase é uma "doença esquecida" apesar de, segundo as estatísticas, surgirem mais de 200 mil casos por ano.

 

Cruz pediu que sejam erradicados os estigmas sociais que rodeiam as pessoas com essa doença, pois ainda hoje sofrem discriminação e, em muitos casos, não têm acesso aos medicamentos.

 

Em um comunicado, a especialista destacou que o maior número de casos são registrados na Índia, no Brasil e na Indonésia.

 

Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Madagascar, Moçambique, Mianmar, Nepal, Nigéria e Filipinas são alguns dos 22 países identificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) onde a ação médica é prioritária.

 

Em 2016, surgiram 214.783 casos de hanseníase ou lepra, como a doença é conhecida popularmente, dos quais 12.437 sofreram sérias incapacidades. "Esse nível de incapacidade é alarmante e completamente desnecessário", disse Cruz, para lembrar o Dia Mundial da Lepra, em 28 de janeiro.

 

"Ninguém com esta patologia deveria chegar à incapacidade", defendeu a relatora, que explicou que a doença pode ser curada por meio de tratamento com vários medicamentos "se for detectada e se tratada suficientemente cedo", pois, em caso contrário, "pode causar reações imunológicas severas" como incapacidade ou dor crônica.

 

"O fato de que isso ainda ocorra em 2018 mostra que há deficiências no diagnóstico e na falta de acesso a um tratamento de alta qualidade", acrescentou.

 

Além disso, Cruz apontou que "a discriminação perpetua de forma desnecessária o sofrimento dessas pessoas" e que "é fundamental" abordar as causas desde a raiz.

 

"A discriminação está vinculada a velhos estigmas que conduzem à segregação e às violações dos direitos humanos das pessoas afetadas. Esse conceito errôneo deve ser abordado com informação e educação", manifestou Cruz.

 

A especialista advertiu que esse estigma é só "a ponta do iceberg" e denunciou que essas pessoas continuam tendo seus diretos humanos mais básicos negados.

 

EFE

Uma pesquisa da Universidade de Sheffield publicada hoje (25) no periódico European Journal of Clinical Nutrition descobriu que os suplementos de vitamina D podem ajudar a aliviar os sintomas da Síndrome do Intestino Irritável (SII), condição que afeta até 11% da população mundial.

 

Os cientistas do departamento de oncologia e metabolismo revisaram todas as pesquisas disponíveis sobre vitamina D e a doença, e descobriram que havia uma alta prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes com a SII, independentemente da etnia.

 

A equipe de pesquisadores também avaliou os possíveis benefícios dos suplementos e, embora acreditem que mais estudos sejam necessários, as descobertas sugerem que a vitamina D pode ajudar a aliviar os sintomas que variam entre dor abdominal, inchaço, diarreia e constipação.

 

O autor principal do estudo, Bernard Corfe, disse que a pesquisa fornece uma visão sobre a condição e, mais importante ainda, uma nova forma de manejo.

 

“É evidente, a partir dos achados, que todas as pessoas com SII precisam ter seus níveis de vitamina D testados, e que uma grande maioria se beneficiaria de suplementos.”

 

O pesquisador diz ainda que a síndrome é uma condição mal compreendida, mas que afeta muito a qualidade de vida dos portadores. “Não existe uma causa conhecida, tampouco uma cura conhecida”, explicou.

 

Sabe-se, porém, que a dieta e o estresse podem piorar os sintomas. Muitos, no entanto, se sentem constrangidos com a condição, além de outros não terem recebido diagnóstico.

 

Nesse ponto, a vitamina D poderia entrar como um alívio para os sintomas, já que também é conhecida por manter a saúde óssea e mental, além da função imunológica e a saúde intestinal.

 

Os baixos níveis já foram, inclusive, associados ao risco de câncer colorretal, e têm sido apontados como agravantes da doença inflamatória intestinal.

 

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