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Em boletim divulgado na última terça, 30, pelo Ministério da Saúde, foi informado que o Piauí tinha três casos suspeitos de febre amarela, sendo um descartado e dois em investigação. A Secretaria de Estado da Saúde tranquiliza a população e esclarece que aqueles dados se referiam ao ano de 2017, que à época haviam sido notificados como suspeitos, mas que já foram descartados.

 

A Secretaria esclarece ainda que, motivos operacionais, os dados não foram atualizados no sistema do Ministério da Saúde. Tal fato já foi comunicado ao órgão para que seja feita a devida atualização, como informa o diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães. “Trabalhamos para que possamos limpar o banco de dados. Houve esse problema de comunicação porque o sistema ainda não é online(com atualização imediata)., dependendo de dias de exportação do banco de dados, num intervalo do envio deste banco de dados para o Ministério, ou seja, com lapso temporal”.

 

Ele reitera que os três casos notificados em 2017 foram descartados e se referenciam a pacientes em Parnaíba, Teresina e Castelo do Piauí. “Todos os três casos foram descartados. Desses dois, os resultados apresentados pelo Instituto Evandro Chagas apontam como não reagentes para febre amarela. O terceiro foi diagnosticado com leptospirose e infelizmente o paciente veio a óbito”, explica, enfatizando à população “que não existe nenhum caso suspeito de febre amarela no Estado”.

 

Prevenção e combate à febre amarela

Apesar de não ter casos notificados de febre amarela no Estado, a Secretaria de Saúde reforça a importância para que a população residente nos 57 municípios que fazem divisa com o estado da Bahia procure unidade de saúde para imunização. Deve ser vacinada a população a partir de 9 meses a 59 anos de idade e para quem deva viajar para aqueles municípios piauienses e ainda para os Estados da Bahia, São Paulo e Minas Gerais.

 

“Chamamos atenção dos nossos municípios que revejam as suas coberturas vacinais, principalmente quanto à febre amarela. Crianças a partir de 9 meses de idade e a população até 59 anos procurem os postos de saúde para que se possa manter a cobertura vacinal em dia”, afirma Herlon.

 

A Secretaria de Saúde disponibilizou 16 mil doses de vacina, que já se encontram nos municípios, e mais 16 mil estão em estoque.

 

Para o diagnóstico da febre amarela, o Laboratório Central de Saúde Pública(LACEN) iniciou essa semana a realização de exames, o que vai facilitar e agilizar o diagnóstico dos casos suspeitos notificados no Estado.

 

Sesapi

vacA possibilidade de ter uma reação à vacina contra a febre amarela está deixando muita gente preocupada. Desde janeiro do ano passado, três pessoas morreram em consequência de problemas graves relacionados à vacina no Estado de São Paulo.

 

As três mortes foram confirmadas pela Secretaria Estadual da Saúde como reação vacinal. Não há registro de doenças prévias para nenhum dos casos e todos eram adultos com menos de 60 anos. Dois deles morreram na capital e foram vacinados depois do mês de outubro do ano passado. A terceira vítima morreu em fevereiro de 2017, em Matão, na região de Rio Preto.

 

Pelo menos outros seis casos estão em investigação no Estado, mas esta lista pode ser maior. Na última semana, dois casos vieram a público. O primeiro foi de uma criança de 3 anos que teria morrido depois de se vacinar na cidade de Carapicuíba. A segunda vítima teria sido uma mulher, moradora da cidade de Jaú. Nenhuma das duas mortes foi confirmada pelo Governo do Estado.

 

O que fazer em caso de reação?

A reação à vacina contra a febre amarela existe, mas costuma ser de uma intensidade considerada leve, como dor no local da injeção e febre baixa com um pouco de mal-estar por volta do quinto dia após a imunização.

 

Em casos raros essa reação pode evoluir para um quadro mais grave, até o desenvolvimento da Doença Viscerotrópica Aguda, que é muito parecida com a febre amarela. Os sintomas costumam aparecer antes do décimo dia depois da vacina e costumam ser febre, dores musculares, vômito e hemorragias. A doença pode comprometer o funcionamento hepático, renal, respiratório e cardíaco — em casos mais graves, pode levar à morte.

 

A indicação é que o paciente procure um médico assim que os primeiros sintomas aparecerem.

 

É preciso levar em consideração que essa reação mais grave é extremamente rara. A proporção é de um caso para cada 450 mil vacinados. Mas, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, é possível que em um número maior de vacinados, ninguém tenha essa reação. Em todo o Estado de São Paulo, mais de um milhão de pessoas já foram vacinadas contra a febre amarela.

 

O médico infectologista, professor da Faculdade de Medicina da USP, Esper Kallas, explica que “não há nenhum produto de uso médico que não tenha risco algum, quer seja uma vacina, um creme de pele ou um quimioterápico para tratamento de câncer. Para reduzir esse risco (no caso da vacina), pessoas que tenham algum tipo de comprometimento da defesa precisam checar se devem tomar a vacina, pois a chance de ter doença grave é maior”.

 

De acordo com Kallas, na dúvida, é melhor que cada pessoa procure informações em fontes confiáveis ou fale com um médico ou um profissional de saúde que esteja envolvido com a campanha de vacinação. É preciso avaliar custo e benefícios para decidir se a vacina é mesmo necessária.

 

O risco de reação acontece porque a vacina é feita com o próprio vírus da doença de forma atenuada, cultivados em ovos embrionados de galinha. A composição ainda leva sacarose e glutamato de sódio.

 

O natural é que, até o décimo dia depois da imunização, o organismo desenvolva anticorpos para se proteger contra o vírus. Por isso, pessoas com algum tipo de comprometimento no sistema imunológico, nas defesas do organismo, não podem tomar a vacina contra a febre amarela.

 

A vacina contra a febre amarela é usada desde a década de 1930 e é considerada segura.

 

O médico infectologista Moacir Jucá explica que "a vacinação contra a febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença. É uma vacina segura e altamente eficaz. Não é recomendada para pessoas que vivem fora das áreas de risco ou que não irão viajar pera essas áreas".

 

r7

MARCELO FONSECA/ESTADÃO CONTEÚDO

dengueAlém da política e do mundo das celebridades, a saúde tem sido um dos assuntos que, lamentavelmente, mais têm ocupado aqueles que inventam notícias falsas e as propagam na internet. Se não faltam blogs de credibilidade duvidosa a alardearem chás e frutas como fontes de cura de doenças, é de se imaginar que a explosão de casos de febre amarela no Brasil seria um prato cheio às mentes férteis que geram desinformação com suas “dicas de saúde”. E assim tem sido.

 

Circula no WhatsApp uma orientação fajuta sobre como se proteger da febre amarela e da dengue: o consumo diário de própolis. Conforme a lorota, bastariam de três a seis gotas do produto para evitar picadas dos mosquitos que transmitem as doenças.

 

m primeiro lugar, ressalte-se que não há uma “epidemia” de febre amarela no país, como diz o boato. Alguns estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, enfrentam surtos da doença e iniciaram campanhas de vacinação. Tire aqui suas dúvidas a respeito da febre amarela.

 

Sobre o própolis: consumir o produto pode até ter efeitos positivos sobre o sistema imunológico, como mostram alguns estudos, como os do imunologista José Maurício Sforcin, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A informação de que sua absorção pelo corpo ajuda a repelir os mosquitos, no entanto, não tem fundamentação científica alguma.

 

“É somente boato. Tomar própolis não repele o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela em seu ciclo urbano”, diz ao Me Engana que Eu Posto o infectologista Leonardo Weissmann. Ele acrescenta que outros repelentes naturais, tais como citronela, eucalipto, arruda e ervas, “não têm eficácia comprovada e não são recomendados”.

 

“Outro mito também difundido é o de que tomar vitaminas do complexo B afastaria mosquitos. Não há comprovação”, informa Weissmann.

 

Segundo o infectologista, os repelentes mais recomendados são os que contêm os compostos químicos DEET, icaridina e IR3535. “Crianças menores de 6 meses de idade não podem usar repelentes de aplicação direta na pele”, adverte.

 

Não acredite, portanto, nas “dicas de saúde” passadas irresponsavelmente via WhatsApp e redes sociais. No caso da febre amarela, desinformação e boatos têm gerado pânico na população e agravado o problema.

 

Agora você também pode colaborar com o Me Engana Que eu Posto no combate às notícias mentirosas da internet. Recebeu alguma informação que suspeita – ou tem certeza – ser falsa? Envie para o blog via WhatsApp, no número (11) 9 9967-9374.

 

veja

Foto: VEJA/Dedoc

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quarta-feira, 31, que há estoque de vacina contra a febre amarela para toda a população brasileira que ainda não foi imunizada. No entanto, o ministério manterá a estratégia de vacinar apenas a população das áreas afetadas pela doença.

 

Em entrevista à Rádio Eldorado, Ricardo Barros, disse que o País está enfrentando o ciclo de febre amarela com absoluta tranquilidade, com a melhor técnica de imunização e que segue todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

"Este ano de fato tivemos 81 óbitos, sendo que no ano passado tivemos 147 óbitos e 213 casos da doença contra 468 na mesma semana epidemiológica em 2017. Este episódio de febre amarela, deste ano de 2018, está muito mais controlado do que aquele do ano passado," disse Barros.

 

De acordo com Ricardo Barros, há recomendação para vacinar 70% da população do território nacional. "O ano passado vacinamos a população do Espírito Santo, esse ano vacinaremos Rio de Janeiro e Salvador integralmente e grande parte da população de São Paulo já foi vacinada", explicou.

 

O ministro da Saúde prevê que a campanha de vacinação contra a febre amarela deste ano, cujo slogan é "Informação para todos, vacina para quem precisa" alcançará excelentes resultados. "Estamos com a vacinação em andamento, não temos mais filas, está tudo devidamente organizado e as unidades de saúde já estão preparadas para receber o público. Nós vacinaremos a população em área de risco sem nenhuma dificuldade e na maior velocidade, disse.

 

Agência Estado