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Apesar de apresentar uma redução significativa nos últimos anos, as doenças cardiovasculares (DVs) tem sido a principal causa de mortes no Brasil. Entre os anos de 1996 a 2007, a mortalidade por doença cardíaca isquêmica e cerebrovascular diminuiu 26% e 32% respectivamente.

 

 

Embora o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais venham trabalhando na implementação de estratégias e prevenções da hipertensão, algumas regiões do Brasil ainda possuem milhares de vítimas da doença. No Piauí, por exemplo, 22,9% das mulheres são hipertensas, o que em números reais, chega a uma média de 240 mil mulheres com idades a partir de 18 anos vítimas de hipertensão.

 

Este ano, o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no dia 26 de abril, tem como foco a mulher. A intenção do Ministério da Saúde é sensibilizar a população e a sociedade em geral sobre a importância de manter a pressão arterial estável.

 

Por conta do Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), através da coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e Idoso, preparou uma semana de atividades para  conscientização e cuidados com a pressão arterial.

 

“Todos os anos a Sesapi faz questão de buscar parcerias importantes para que, além de informações e palestras, possamos oferecer também serviços importantes gratuitos para a população. Este ano a campanha foca a mulher e por isso preparamos em pontos diferentes de Teresina, estrutura com profissionais de nutrição, enfermeiros a fim de levar a importância da prevenção desta doença”, disse Gisela Brito, coordenadora estadual de Atenção a Saúde do Adulto e do Idoso.

 

A programação teve início nesta quarta-feira, 23, onde dezenas de mulheres estiveram no memorial Zumbi dos Palmares, para um bate papo com uma médica cardiologista sobre os cuidados com a pressão arterial, seguido de um bate papo sobre alimentação saudável com a nutricionista Norma Suely acompanhado de avaliação antropométrica e orientação nutricional.

 

“A hipertensão é uma doença muito agressiva e silenciosa. É preciso que nós mulheres, redobramos os cuidados na hora da nossa alimentação. Então durante esta semana estaremos dando dicas de peso, altura e como monstra refeições mais saudáveis”, disse a nutricionista Norma Suely.

 

Já na quinta-feira, 24, o bate papo acontecerá na Defensoria Pública do Estado e na sexta-feira, 25, as atividades serão encerradas no Centro de Convivência Antonio Carneiro, localizada no bairro Vermelha. Para realização dessas atividades, a Sesapi conta com a parceria da UniNovafapi, Escola São Camilo, Sociedade Brasileira de Cardiologia secção Piauí, Instituto da Mulher Negra do Piauí, Ayabás e Hospital ITACOR.

 

Sesapi

 

 

 

Portarias do Ministério da Saúde publicadas hoje, 23, no Diário Oficial da União incorporam ao Sistema Único de Saúde (SUS) exames de imagem para a detecção de câncer.

 

 

Os textos incorporam o exame PET-CT (uma modalidade de diagnóstico por imagem que permite avaliar funções importantes do corpo) na rede pública de saúde em casos de câncer de pulmão, colorretal, linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin.

 

 

Todas as portarias entram em vigor hoje.

 

Agência Brasil

gravidasantibioticoMulheres grávidas que consomem antibióticos podem estar colocando o bebê em risco. Pesquisadores descobriram que os medicamentos utilizados para combater infecções podem interferir no sistema imunológico do feto. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Um estudo realizado no Children’s Hospital of Philadelphia, nos Estados Unidos, mostrou que as bactérias do intestino desempenham um papel crucial na produção dos glóbulos brancos, responsáveis por combater as infecções, do bebê.

 

Os pesquisadores descobriram que, assim como os humanos, os ratos têm um aumento destes glóbulos próximo ao nascimento e que esta resposta é reduzida quando as mães ingerem antibióticos. Isso faz com que os bebês fiquem mais vulneráveis a infecções por E.coli, especialmente quando nascem prematuros.

 

 

Os especialistas mostraram que estas bactérias regulam a produção de células brancas do sangue de filhotes de ratos. Expor mães e fetos a antibióticos reduz a diversidade das bactérias – sendo que muitas são benéficas – e também prejudicam a resistência à infecção do recém-nascido. A pesquisa incita os médicos a se esforçarem para diminuir o uso deste tipo de medicamento durante a gestação.

 

 

Terra

dengueUm aparelho portátil e de baixo custo, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da USP (Universidade de São Paulo), é capaz diagnosticar com precisão os pacientes com o vírus da dengue em apenas 20 minutos, já a partir dos primeiros sintomas. A novidade está sendo possível porque um estudo mostrou alta concentração da proteína NS1, produzida pelo vírus.

 

 

Atualmente, o exame para detectar a doença só pode ser feito no sexto dia, o que faz com que ela seja confundida com outras infecções e nem sempre tratada da forma adequada. A demora no diagnóstico pode levar, especialmente nos casos de reincidência, à morte.

 

"O teste convencional não pode ser feito nos primeiros dias, porque ele mede a concentração de anticorpos. [O paciente] tem que ter quadro avançado de dengue. O novo aparelho detecta a proteína já nos primeiros dias", disse o professor Francisco Guimarães, responsável pelo estudo.

 

O dispositivo, similar ao que é utilizado na medição de glicemia, funciona da seguinte forma: o anticorpo que reage à proteína NS1 é cultivado na gema do ovo. Em seguida, ele é colocado em alta concentração sobre uma membrana metálica, a qual em contato com o sangue infectado, reage eletricamente.

 

Guimarães destaca que a utilização de ovos de galinha para produzir os anticorpos foi uma das formas encontradas para baratear o custo do produto. "A gente gerou fora do corpo humano, sem usar animal, e isso faz com que o preço fique muito baixo. Apesar de o corpo ter milhões de proteínas, só aquela do vírus da dengue se liga ao anticorpo", explicou.

 

O aparelho deve custar entre R$ 100 e R$ 200. "A ideia é que todo posto de saúde, mesmo em lugares mais remotos, possam fazer o teste rápido, sem que o sangue tenha que ser levado para grandes centros. Evita-se a demora no resultado, pois é um teste direto".

 

O professor espera que, em no máximo dois anos, o dispositivo esteja disponível para venda. "Fizemos o protótipo, mas ele tem que passar ainda pela etapa de desenvolvimento do produto, de validação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de produção e só então a etapa de venda. Esse é o prazo mais otimista", avaliou.

 

 

A próxima fase da pesquisa é desenvolver biossensores que identifiquem o tipo de vírus da dengue. "Se o paciente pegou o tipo 1 e na cidade está alastrando o tipo 3, a chance dele ter hemorrágica é grande, pois é preciso ser infectado por vírus distintos. Por isso a importância de identificar o tipo".

 

Agência Brasil

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