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alcoolO corpo é sábio, por isso preste atenção e obedeça quando ele der sinais de que não aceita a mesma quantidade de bebida que você costumava consumir. À medida que envelhecemos, o organismo diminui sua tolerância ao álcool, portanto é hora de incluir o comedimento no seu dia a dia. Esse blog inclusive já tratou do tema quando falou dos excessos etílicos das festas de fim de ano, mas o carnaval é uma boa oportunidade para voltar ao assunto e mostrar as mudanças que ocorrem com a idade. Em entrevista ao jornal “The New York Times”, Lara Ray, professora de psicologia clínica na Universidade de Los Angeles, afirmou: “o envelhecimento pode ser encarado como um fiel da balança para se aprender a dosar a bebida”.

 

A mesma quantidade de álcool causa uma intoxicação mais severa num corpo com índices maiores de gordura – o que ocorre conforme envelhecemos, quando também perdemos massa e líquido corporal. A diluição do álcool no sangue é menor, daí a sensação de estar embriagado com doses cada vez menores. É exatamente o que está acontecendo em seu organismo, proteja-o optando por moderação acompanhada da ingestão de água. Pense nas calorias contidas numa bebida: uma taça de vinho tem cerca de 100 calorias; uma latinha de cerveja, 150; uma caipirinha com vodca e açúcar, 300! Sem contar que os acompanhamentos quase sempre são pouco saudáveis e engordativos.

 

Não imagine que beber antes de dormir vai melhorar a qualidade do seu sono. Embora tenha efeitos sedativos, o álcool abrevia estágios importantes do sono profundo e o repouso não será completo. Por causa dos efeitos diuréticos, é bem provável que você tenha que ir ao banheiro – se estiver tonto, o risco de queda aumenta. O excesso de bebida neutraliza qualquer efeito benéfico que sua ingestão moderada possa ter (e o que é ingestão moderada tem que ser discutido com seu médico): em grandes quantidades, altera a pressão sanguínea, afeta o músculo cardíaco e aumenta o risco de desenvolver diabetes. Mais: impacta seu sistema de defesa e, consequentemente, sua capacidade de combater infecções, sem falar nos danos causados ao cérebro, com prejuízo intelectual intenso. Depressão e dependência podem vir a reboque.

 

Na Grã-Bretanha, é considerado consumo pesado de álcool a ingestão de oito doses seguidas, para os homens, e de seis doses para as mulheres. Pelos padrões americanos, essa contagem é de cinco drinques para eles e quatro para elas num período de duas horas, e se isso acontece cinco ou mais vezes por mês o risco de alcoolismo é alto. No Brasil, os parâmetros são mais severos: consumo de mais de sete drinques por semana para as mulheres e de 14 para os homens. O médico Dráuzio Varella já recomendou, em uma de suas colunas, a leitura das obras “O revólver que sempre dispara” e “O livro das respostas: alcoolismo”, escritas pelo jornalista Ricardo Vespucci e o médico Emanuel Vespucci, que podem ser encontradas em sebos digitais.

 

Bem Estar

Foto: https://commons.wikimedia.org/wiki/

dormirDeitar e dormir parece algo muito simples, mas na verdade o sono envolve mecanismos complexos do nosso sistema nervoso central. De acordo com o Instituto do Sono, o período do sono pode ser dividido em dois momentos: o sono mais lento e o sono com atividade cerebral mais rápida, chamado de REM, uma sigla em inglês que significa "movimento rápido dos olhos". É durante o sono REM que ficamos mais relaxados e sonhamos.

 

Durante uma noite de sono, essas duas fases se alternam a cada 70 ou 110 minutos. Isso pode variar entre as pessoas, mas, normalmente, o sono mais lento acontece na primeira parte da noite e o sono REM predomina na segunda. É enquanto dormimos que nosso corpo recupera as energias que gastamos durante o dia. O sono nos ajuda a garantir o equilíbrio geral do organismo, das substâncias químicas do cérebro, da memória e até mesmo da temperatura corporal.

 

Uma noite mal dormida pode trazer uma série de problemas. De acordo com a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono, a curto prazo, pode causar sonolência excessiva durante o dia e prejudicar a atenção e a memória para tarefas recentes. Isso pode levar a erros de cálculos e acidentes no trabalho e no trânsito.

 

A longo prazo, noites mal dormidas podem prejudicar o humor e a cognição. Além disso, favorecem o aparecimento de doenças do coração, provocam problemas no metabolismo, ganho de peso, redução da imunidade, aumentam o risco de câncer e diminuem o desejo sexual.

 

Não existe um padrão de horas de sono que garanta uma noite bem dormida. A médica Lia Bittencourt, do Instituto do Sono, explica que cada um precisa descobrir qual é a sua necessidade. Dormir menos ou mais do que precisa pode interferir na sua saúde.

 

Para dormir bem, o Instituto do Sono dá algumas recomendações. Primeiramente, é importante ter um horário regular para deitar e para levantar. O melhor é ir para a cama apenas quando se está com sono. Se o sono for embora, o melhor é sair do quarto e voltar depois.

 

O indicado é fazer uma refeição leve à noite, evitar o álcool, o tabagismo e substâncias estimulantes como o café. Não use remédios para dormir sem orientação médica.

 

Não use eletrônicos como o celular e o tablet e evite ler na cama. Também é bom evitar ver televisão no quarto. Se você está com dificuldade para dormir, a prática de atividades como meditação, ioga e técnicas de relaxamento podem ajudar.

 

Se a dificuldade para dormir persistir por mais de três noites na semana, durante três meses, a indicação é procurar um médico para receber orientações de técnicas comportamentais e medicações, caso seja necessário.

 

r7

Intoxicação alimentar acontece quando ingerimos alimentos contaminados. A contaminação pode ocorrer por alguns fatores, como: alimento contaminado na origem e que não teve boa higienização (como frutas e verduras), alimento contaminado e não cozido (como ovos e carnes), alimentos que ficam expostos muito tempo, alimento manipulado com mãos ou utensílios contaminados e alimentos que foram armazenados de maneira errada.

 

O Bem Estar desta sexta-feira (9) falou sobre intoxicação alimentar. A nutricionista Danielle Fontes e o gastroenterologista Flavio Quilici tiraram dúvidas sobre o assunto.

 

Temos um sistema de defesa eficiente. Por isso, na maioria das vezes, o caso é leve e o próprio organismo responde bem. Entretanto, há um grupo de risco que deve tomar mais cuidado: idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças autoimunes.

 

Entre os sintomas da intoxicação estão a diarreia, vômito e náuseas. Eles podem aparecer poucas horas após a alimentação e tendem a desaparecer sozinhos. Fique ligado aos sinais de alerta:

 

Se tiver presença de sangue no vômito ou fezes

 

Se a diarreia persistir por mais de 3 dias e mais de 4x ao dia

 

Se as dores abdominais (cólicas) forem intensas

 

Se tiver febre acima de 38ºC

 

Ser apresentar sintomas de desidratação (boca seca, sede excessiva, fraqueza e tontura)

 

Se você for gestante - nesse caso, é preciso fazer o exame de sangue para descartar a possibilidade da toxoplasmose, que é um vírus e pode passar para o bebê.

Se você achar que está com uma intoxicação, não tome remédio! O organismo precisa colocar o que está fazendo mal para fora. Se os sintomas persistirem, procure um médico.

 

Os especialistas lembram que é muito importante se hidratar (água, água de coco, isotônicos, sucos), ficar um período sem se alimentar para dar um repouso ao estômago e intestino (mais ou menos seis horas), começar uma alimentação leve e ficar em repouso.

 

Bem Estar

A glândula tireoide é fundamental para nosso corpo. Para quem não sabe, ela se localiza na região do pescoço e produz hormônios responsáveis por controlar peso, energia, metabolismo e até o sono.

 

Podemos contribuir com ela - basta consumirmos os nutrientes essenciais que nosso organismo precisa. As mulheres são mais propensas a sofrer desse mal, isso por causa do desequilíbrio hormonal durante a gravidez, menopausa e estresse crônico.

 

Os nutrientes essenciais para a glândula tireoide são:

 

Iodo: este é um componente básico para os hormônios tireoidianos.

 

Sendo assim, se o nosso corpo não tiver iodo suficiente, a tireoide não pode produzir hormônios.

 

Consuma alimentos, como peixe, algas marinhas e frutos do mar.

 

Caso você não goste, então procure suplementos com iodo e tirosina.

 

Selênio: este é outro dos quatro nutrientes essenciais para garantir a saúde da nossa tireoide, porque a enzima que consegue converter T4 em T3 é completamente dependente deste mineral.

 

Portanto, se nosso corpo não tiver a quantidades necessária ele, o hormônio permanecerá preso em seu estado inativo, causando hipotireoidismo.

 

Para garantir níveis adequados de selênio, consuma alimentos como castanha-do-pará, peixe e frutos do mar.

 

Para obtê-lo, consuma sementes como a de abóbora e a de girassol.

 

Zinco: este mineral é essencial para converter T4 em T3, além de ativar os receptores hormonais do hipotálamo.

 

Ferro: é responsável por promover a produção da enzima que converte iodeto em iodo, além de também participar da conversão de T4 em T3.

 

Portanto, certifique-se de consumir alimentos ricos em ferro: como: carne, frango e fígado.

 

Não deixe de consumir folhas verde-escuras, pois elas são ricas em ferro e cálcio.

 

E, por fim, caso sinta os sintomas a seguir, procure um médico:

 

- Dores constantes na cabeça

 

- Alteração de peso

 

- Sonolência

 

- Fadiga

 

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