Comer uma porção diária de arroz, integral ou branco, não só torna a dieta mais fácil, como também melhora a saúde por completo, de acordo com nova pesquisa feita pelo Baylor College of Medicine. As informações são do Daily Mail.
Segundo a líder do estudo, Theresa Nicklas, após avaliar 14 mil adultos norte-americanos, foi provado que os que ingeriam arroz possuíam dieta mais saudável.
Os adeptos do arroz apresentaram mais quantidade de potássio, magnésio, ferro, fibras e menos gordura. Comer arroz, de acordo com a pesquisadora, também está ligado a ingestão maior de frutas, legumes, carne e feijão. O arroz tem pouco sódio, não contém colesterol ou gorduras trans.
Comer amêndoas pode ajudar a prevenir doenças, pois elas são ricas em nutrientes, além de saciarem o apetite, combaterem a flacidez e manterem o coração saudável. As amêndoas contêm gorduras monoinsaturadas e vitamina E, que protege o corpo dos danos dos raios UV e de doenças como o Alzheimer. Os dados foram concluídos a partir de seis estudos apresentados pela Sociedade Americana de Nutrição. As informações são do Daily Mail.
Para pessoas com risco de diabetes, as amêndoas ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. As amêndoas são repletas de minerais, entre eles o manganês, que ajuda a fortalecer os ossos; e o magnésio, que é essencial para a função muscular e nervosa, além da regulação da pressão arterial.
Como benefício para a pele, o conjunto de flavonoides age como antioxidantes e melhora o efeito da vitamina E. Especialista na área, Karen Lapsley disse que a nova pesquisa mostra que é fundamental usar as descobertas para criar uma dieta mais saudável.
Um dos estudos, feito pela Louisiana State University, analisou 24.808 adultos com idade superior a 19 anos e mostrou que aqueles que comiam amêndoas ingeriam mais nutrientes e tinham melhor estado fisiológico em comparação com os demais voluntários. Em outro, realizado pela Universidade Purdue, foi descoberto que as amêndoas podem frear o apetite e regular as concentrações de glicose no sangue.
Resultados de outro estudo sugerem, preliminarmente, que as porções de amêndoas podem ajudar a diminuir a gordura abdominal, assim como evitar diabetes, pressão alta e obesidade.
As crianças que derem entrada nas maternidades públicas a partir de maio deste ano terão mais um reforço no combate a doenças respiratórias. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Ministério da Saúde, vai incluir na lista de remédios fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento Palivizumabe, usado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês prematuros e crianças de até 2 anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita.
A portaria foi publicada no Diário Oficial da União ainda em 2012, mas só este ano as secretarias estaduais de todo o Brasil passam a capacitar seus profissionais que atendem na área da Assistência Farmacêutica. Em nível estadual, a capacitação e recomendações sobre o medicamento Palivizumabe foi realizada no auditório da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) e contou com técnicos e coordenadores da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e residentes da própria maternidade.
O vírus sincicial respiratório (VSR ) é um dos principais responsáveis por casos de bronquiolite e pneumonia em crianças de até 2 anos. “Este medicamento tem um impacto financeiro muito alto e por conta disso, o Ministério da Saúde está nos repassando todas as dicas de como devemos utilizá-lo de forma correta a fim de dar mais qualidade as nossa crianças que sofrem de alguma doença respiratória”, frisou a coordenadora de Atenção a Saúde da Criança e Adolescente da Sesapi, Rosa Laura.
Toda a nova estratégia de distribuição deste remédio foi construída com base na troca de experiências com coordenações de Saúde da Criança dos estados brasileiros e gestores estaduais da Assistência Farmacêutica que, atualmente, já fazem uso do medicamento palivizumabe. Algumas características especiais como a sazonalidade, imunidade não permanente, presença de dois sorotipos diferentes e ausência de anticorpos específicos fazem com que o VSR esteja associado a doença de maior morbidade em população de alto risco.
“Nesse sentido é fundamental que sejam instituídas medidas de prevenção desta infecção. Creio que até o final de maio a vacina seja enviada pelo Ministério da Saúde para o Piauí”, adiantou a consultora do Ministério da Saúde para assuntos da Criança, Carmem Viana.
O número de brasileiros mortos por complicações diretamente relacionadas à obesidade triplicou em um período de dez anos, no país, revela levantamento inédito feito pelo Estadão Dados com base em informações do Datasus. Em 2001, 808 mortes tiveram a doença como uma das causas. Em 2011, último dado disponível, o número passou para 2.390, crescimento de 196%.
O aumento também foi significativo quando considerada a taxa de mortos por 1 milhão de habitantes. No mesmo período de dez anos, a taxa dobrou. Foi de 5,4 para 11,9, segundo dados do Ministério da Saúde.
Os dados levam em consideração as mortes nas quais a obesidade aparece como uma das causas no atestado de óbito. Segundo especialistas, como o excesso de peso é fator de risco para diversos tipos de doenças, como câncer e diabetes, o número de vítimas indiretas da obesidade é ainda maior.
"As causas mais comuns de morte relacionadas à obesidade são as doenças cardiovasculares, como o enfarte e o acidente vascular cerebral (AVC). Sabemos, porém, que ela também está relacionada a muitos outros problemas, como apneia do sono, insuficiência renal e vários tipos de câncer", afirma o endocrinologista Mario Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Segundo o Ministério da Saúde, o aumento das mortes é um reflexo da "epidemia de obesidade" registrada hoje no país. "Outros países viveram isso primeiro, com alto consumo de alimentos industrializados e sedentarismo. O Brasil, ainda que mais tarde, está vivendo agora. Pesquisas feitas anualmente pelo ministério mostram que a obesidade e o sobrepeso têm aumentado muito", afirma o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães.
O último levantamento da pasta mostrou que mais da metade dos adultos brasileiros tem sobrepeso e pelo menos 17% da população está obesa.
Medidas
Para especialistas, não é só a mudança de hábitos dos brasileiros que aumentou a mortalidade por obesidade. De acordo com Marcio Mancini, chefe do grupo de obesidade e síndrome metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo, as políticas públicas de prevenção e tratamento devem ser aprimoradas. "Não se faz prevenção em unidades básicas de saúde. Há o tratamento para diabetes, colesterol, hipertensão, mas pouco se faz para barrar o ganho de peso. Essa mesma preocupação deveria existir nas escolas", afirma ele.
De acordo com o especialista, quanto mais cedo se instala a obesidade, mais cedo a pessoa pode morrer. "Se uma pessoa já tem obesidade mórbida com 20 anos e permanece assim, a doença vai encurtar a vida desse paciente em 12 anos", diz ele.