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Os adeptos ao happy hour ficarão decepcionados: segundo nova pesquisa, consumir bebida alcoólica diariamente pode encurtar a expectativa de vida. O estudo, realizado pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriu que beber mais de 100 gramas de álcool por semana – cerca de seis ou sete copos  – aumenta o risco de morte por diversas causas.

Antes que você comece a questionar os resultados, saiba que não foi apenas um estudo, mas cerca de 83 deles, realizados em 19 países.

Beba menos, viva mais!

Os pesquisadores exploraram as ligações entre o consumo de álcool e o risco de diferentes tipos de doenças cardiovasculares. As pessoas que bebiam mais apresentaram maior taxa de risco de sofrer acidente vascular cerebral (14%), insuficiência cardíaca (9%), doença hipertensiva (24%) e aneurisma aórtico – consequência de inchaço em artérias ou veias – (15%). Foram analisados os hábitos de consumo de quase 600 mil pessoas; 50% delas relataram beber mais de 100 gramas de álcool por semana. Para que o resultado fosse o mais preciso possível, também foram avaliados dados sobre idade, sexo, risco de  diabetes, uso de cigarro e outros fatores relacionados a doenças cardiovasculares.

Os cientistas chegaram a conclusão de que beber de 100 a 200 gramas de álcool por semana encurta o tempo de vida de uma pessoa de 40 anos em seis meses. Pessoas da mesma faixa etária que ingerem de 200 a 350 gramas por semana podem perder um ou dois anos de vida, e quem ultrapassa as 350 gramas semanais reduz em quatro ou cinco anos a expectativa de vida.

Apesar da informação alarmante, níveis mais elevados de álcool já foram associados a um menor risco de ataque cardíaco ou infarto do miocárdio. No entanto, esse benefício foi descartado pelo risco maior de outras formas da doença, como explica a líder da pesquisa. “O consumo de álcool está associado a um risco ligeiramente menor de ataques cardíacos não fatais, mas isso deve ser equilibrado com o maior risco associado a outras doenças cardiovasculares graves – e potencialmente fatais”,  disse em comunicado.

Os autores ainda sugerem que o risco variável de diferentes formas de doença cardiovascular pode estar relacionado ao impacto do álcool sobre a pressão sanguínea e outros fatores ligados aos níveis de HDL, mais conhecido como bom colesterol. Para Dan G. Blazer, co-autor do estudo, os resultados mostram que o consumo de álcool em níveis considerados “seguros” estão, na verdade, ligados a menor expectativa de vida e diversos prejuízos à saúde.

Outro ponto apontado por cientistas que investigam o assunto é a necessidade de definir diretrizes de consumo de bebidas alcoólicas, especialmente entre os baby boomers – pessoas entre 50 e 70 anos -, faixa etária em maior risco de abuso de álcool. “O risco à saúde associado ao consumo de álcool pode variar entre países dependendo de outras condições, como por exemplo, taxas de tabagismo, obesidade ou a prevalência de outras doenças. Por isso, é preciso definir diretrizes de consumo específicas para cada país”, comentou Pietra Meier, professora de saúde pública da Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

Também da Universidade de Sheffield, Tim Chico, professor de medicina cardiovascular e cardiologista, disse que é difícil estimar com precisão os riscos do álcool para a saúde, mas grandeza do estudo tornam as conclusões confiáveis e aplicáveis aos países ao redor do mundo. “Este estudo deixa claro que, no geral, não há benefícios para a saúde pelo consumo de álcool. O papel dos médicos e cientistas é explicar as evidências da forma mais clara possível, a fim de permitir que as pessoas tomem suas próprias decisões com as informações que têm”, ressaltou.

 

veja

Está circulando pela internet um áudio alertando sobre um vírus mutante altamente letal, o H2N3, mais potente que o H1N1, que mataria os contaminados em horas. NADA DISSO É VERDADE.

 Não está circulando nenhum vírus mortal com a letras e números H2N3.

Está havendo uma terrível confusão de números. O que de fato ocorreu foi que nos Estados Unidos, no final de 2017, houve um surto de gripe causada pelo vírus H3N2 – bem diferente de H2N3 – e pessoas morreram em decorrência desta infecção. Muito possivelmente as informações sobre os números dos vírus foram trocadas, amplificadas, erradamente transmitidas nas redes sociais e espalhadas com extrema velocidade e rapidez na internet.

Vamos entender. O vírus H3N2 é um tipo de vírus Influenza A que, como o H1N1 (aquele da gripe suína) causa gripe. A gripe pode, sim, ser fatal e levar algumas pessoas ao óbito, principalmente as que estão nos grupos de risco; quais sejam, crianças com menos de 5 anos de idade, gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas.

O H3N2 é um vírus peculiar, pois nesta última temporada americana, observou-se que ele sofreu uma mutação e conseguiu “enganar” a vacina da gripe. Portanto, muitas pessoas que receberam a vacina adoeceram e a gripe se espalhou rapidamente, causando o surto que se verificou no final do último ano.

 No entanto, como houve esta percepção, a vacina da gripe de 2018 produzida para o Hemisfério Sul contém os vírus determinados pela Organização Mundial de Saúde e atualizados para nos garantir a máxima proteção. Assim sendo, a vacina da gripe deste ano nos proporciona defesa contra os vírus Influenza A H1N1 e H3N2 e contra dois tipos de vírus Influenza B.

 Portanto, não há nenhum vírus letal circulando por aí, às escondidas das pessoas. Há, sim, os vírus que causam gripe e outras doenças respiratórias. Por isso, vale sempre lembrar que é importante tomar a vacina da gripe, arejar os ambientes fechados, essencial lavar as mãos com maior frequência e quem for tossir deve tapar a boca com o braço e não com as mãos. 

 

G1

Um spray nasal de ketamina mostrou-se promissor na diminuição de pensamentos suicidas e da depressão em seres humanos, demonstra pesquisa publicada nesta segunda-feira (16) no "American Journal of Psychiatry (AJP)". Segundo os autores, a droga pode ser utilizada para diminuir a inclinação ao suicídio no curto prazo em pacientes em maior risco -- principalmente enquanto antidepressivos não surtem efeito.

A ketamina é um tipo de anestésico criado nos anos 1960, muito utilizado em cavalos para o controle da dor, que acabou sendo usado como droga recreativa. O uso indiscriminado, no entanto, pode pode levar à paralisia transitória e a alucinações. O estudo foi conduzido como uma parceria da Yale School of Medicine, nos Estados Unidos, e a indústria Janssen.

Para chegar à conclusão dos supostos benefícios da ketamina, pesquisadores fizeram um estudo controlado e duplo-cego: quando um grupo que está usando o medicamento estudado é comparado com outro que não está. Nenhum dos dois grupos, no entanto, pode saber exatamente de qual lado da pesquisa se encontra; por isso, o "duplo-cego".

A pesquisa envolveu 68 participantes divididos aleatoriamente em dois grupos: um que recebeu placebo duas vezes por semana durante quatro semanas e outro que recebeu o spray com ketamina durante o mesmo período. Ambos os grupos continuaram o tratamento com antidepressivos.

Os efeitos da ketamina foram analisados quatro horas após o primeiro tratamento e 24 horas depois. No total, participantes foram acompanhados por 25 dias.

Após análise, cientistas observaram benefícios na diminuição de pensamentos suicidas, principalmente no período mais imediato; ou seja, quatro horas após o uso da ketamina. Pesquisadores utilizaram escalas específicas já validadas para aferir os resultados.

Os eventos adversos mais comuns foram náusea, tontura, dissociação, gosto desagradável e dores de cabeça.

Como identificar a depressão

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão é caracterizada por uma falta de interesse contínuo em atividades antes prazerosas e uma sensação de aperto e de tristeza constante.

Se esses sentimentos passaram de duas semanas, diz a entidade, está na hora de procurar ajuda.

Outros sinais são: falta de energia, comer muito ou comer pouco, dormir muito ou pouco, ter a concentração reduzida, ter dificuldade para decidir sobre as coisas mais simples, ter fadiga e sentir um constante sentimento de culpa, de falta de esperança, e de que se é inútil. Em casos mais graves, pensamentos suicidas e comportamentos destrutivos também constituem um alerta.

O tratamento para a depressão é eficaz, diz a OMS, e é feito com antidepressivos, terapias de fala com profissionais qualificados ou com a combinação de ambos.

Fonte: Organização Mundial da Saúde.

Tratamento pode suprir lacuna de antidepressivos

Os resultados do estudo apontam que a droga pode ser utilizada como um tratamento rápido e eficaz em pacientes em risco iminente de suicídio, de acordo com os autores.

Isso é particularmente importante porque a maioria dos antidepressivos leva de quatro a seis semanas para ter efeito total e a ketamina poderia preencher essa lacuna nos efeitos, sugerem autores.

Pesquisadores vão fazer o estudo agora com mais pacientes para ver se os benefícios se reproduzem. Eles também alertam que a pesquisa não deve se utilizada como justificativa para o uso indiscriminado, já que a ketamina tem efeitos colaterais.

"A proteção da saúde do público também faz parte de nossa responsabilidade e, como médicos, somos responsáveis ​​pela prevenção de novas epidemias de drogas", concluem os autores.

 

G1

Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (12) os novos dados sobre as infecções de febre amarela no Brasil. Foram confirmados 1.127 casos da doença, sendo que 331 pessoas morreram desde julho de 2017.vcfeam

Ao todo, foram 5.052 notificações – pessoas com suspeita da doença. Além dos casos confirmados, 2.806 foram descartados e mais 1.119 permanecem em investigação.

Casos confirmados de febre amarela

Estado                     Nº de casos        Nº de mortes

Distrito Federal                1                         1

Espírito Santo                  6                         1

Rio de Janeiro              187                       63

São Paulo                     453                     134

Minas Gerais                480                      152

TOTAL                         1127                      331

Fonte: Ministério da Saúde

De julho até a mesma semana epidemiológica de abril entre os anos de 2016/2017, foram 712 casos de febre amarela. Ou seja: no período entre 2017/2018 ocorreu uma alta de 58% nas infecções no país.

O número de confirmações por febre amarela diminuiu em relação a 27 de março. Segundo o Ministério, isso se deve à constante revisão e investigação de óbitos e casos.

Vacina no SUS

O governo anunciou em março deste ano a ampliação da vacina da febre amarela para todo o Brasil. A medida foi tomada após o segundo ano de alta no número de casos da doença e com a maior proximidade do vírus nas zonas urbanas.

O programa de vacinação chegará agora a alguns estados do Nordeste e parte do Sul e Sudeste que não faziam parte das áreas de recomendação. A ampliação irá ocorrer de forma gradual até abril de 2019, de acordo com cronograma previsto pelo governo. São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia manterão a campanha com base nas doses fracionadas.

 

G1

Foto: Reuters