O número de transplantes no Piauí cresceu 31% nos últimos três anos. O estado seguiu a tendência nacional que apresentou um aumento de 18% no total desse tipo de procedimento cirúrgico. Em 2010 foram 183 transplantes e em 2013 esse número subiu para 240.
O transplante de córnea é o que registrou maior número de casos no ano passado. Em 2013 foram 199 e o de rim chegou a 41. No ranking nacional o Piauí ocupa a 11º posição quando o assunto é transplante de córnea e 14º quando se trata de transplante de rins. Segundo Maria de Lourdes de Freitas Veras, da Gerência Estadual de Transplantes, se compararmos o número de captação de múltiplos órgãos de 2013 em relação a 2012, o aumento foi de 90%.
Além disso, para atender à demanda de urgência nacional e para encaminhar órgãos para transplantes ainda não realizados no Piauí, foi disponibilizado do Estado para a Central Nacional de Transplantes (CNT), Sistema Nacional de Transplantes (SNT) , do Ministério da Saúde, 25 órgãos e um tecido em 2013, possibilitando a realização de 25 transplantes em outros estados brasileiros.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nessa terça-feira, 6, 14 marcas de tintas utilizadas durante os procedimentos de tatuagens em todo o país. De acordo com a Agência, essas marcas não apresentam registro para a sua comercialização, pois podem conter metais pesados e que causam danos nocivos à população. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da ultima terça-feira.
As marcas suspensas foram: a Intenze, Eternal Ink, Suprema Collors, Solid Ink, Drawing Ink 700, Extrema Magic Collors, Master Ink, Kuro Sumi, Murano, Kactus, Kokkai Sumi Ink, Infinity Tattoo Ink, Korrai Sumi Ink e Bowery Ink. Ainda de acordo com a Anvisa, no Brasil, apenas há três marcas de tintas regulares para tatuagem, a Starbrite Colors, a Electric Ink e a Irons Work.
No Piauí, a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) está comunicando às Visas municipais, através de ofício circular, sobre a suspenção das marcas, bem como a orientação sobre a sua inutilização. “Essa é uma ação que deve ser realizada pelas vigilâncias municipais, mas nós estamos sempre à disposição daqueles municípios que precisam do nosso apoio”, afirmou o diretor da Divisa, João Cabral.
A ação da Anvisa começou em janeiro deste ano, quando a Agência pediu aos Centros de Vigilância Sanitária dos estados e do Distrito Federal que inspecionassem se estaria ocorrendo a comercialização e o uso de tintas para tatuagem irregulares, sem registro. O primeiro resultado desta inspeção de caráter nacional foi a medida adotada em relação às marcas suspensas.
Em Teresina, essa ação foi desenvolvida pelas vigilâncias estadual e municipal, com as fiscalizações nos principais estabelecimentos que realizam tatuagens em Teresina. “Fizemos inspeções nos três principais estabelecimentos de estúdios de tatuagens na capital, pois são eles que fazem a distribuição das tintas para os outros estúdios. Durante a ação, não encontramos nenhuma das substâncias que apresentava irregularidade, segundo a Anvisa”, disse a coordenadora de Sangue e Hemoderivados da Divisa, Catarina Angélica.
A Anvisa já havia suspendido a marca Supreme, fabricada por Tseva Indústria e Comércio, em janeiro passado, após receber uma denúncia do Ministério Público do estado de São Paulo.
A fiscalização continuará. A pigmentação artificial permanente para pele, incluindo as tintas de tatuagem, é regulamentada na Anvisa por meio da Resolução da Diretoria Colegiada de número 55 publicada em 2008, a RDC 55/2008.
Em comemoração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) realiza no dia 19 de maio, na Nova Potycabana, um encontro de mães doadoras do Banco de Leite da instituição. O evento terá inicio às 16:00h.
O encontro contará com uma programação diversificada. Na ocasião, será entregue para as campeãs em doação de leite humano, no período de janeiro a abril deste ano, o troféu Duas vezes mãe. Também haverá uma exposição de vídeos e atividades artísticas para todos os presentes, além de uma tarde de beleza para as mães doadoras, com direito a maquiagem e limpeza de pele.
A supervisora do Banco de Leite Humano da maternidade, Vanessa Paz, afirmou que o evento visa sensibilizar mães e toda a sociedade sobre a importância da doação de leite humano.
“Esse evento já faz parte da agenda de atividades do Banco de Leite da Maternidade e pretende sensibilizar não apenas mães, mas toda a sociedade para a causa da doação de leite humano, como uma alternativa viável para salvar vidas de bebês prematuros”, disse.
A supervisora ressaltou ainda que o encontro é uma importante estratégia de mobilização. “Trata-se, portanto, de uma importante estratégia de política governamental em prol da redução da mortalidade neonatal, que necessita de ampla divulgação e receptividade por parte de todos”, afirmou.
Mais de 800 mulheres morrem todos os dias devido a complicações na gravidez e no parto, mostra a Organização Mundial da Saúde (OMS) em dados divulgados hoje, 6. A mortalidade materna, no entanto, registra redução de 45% desde 1990.
Segundo a OMS, 289 mil mulheres morreram em 2013 devido a complicações relacionadas à gravidez e ao parto. Em 1990, foram 523 mil mortes. A quase totalidade das mortes maternas (99%) ocorre em países em desenvolvimento e um terço do total é regitrado em apenas dois países: a Índia (50 mil) e a Nigéria (40 mil). De acordo com a OMS, a região mais perigosa para se ter um filho é a África Subsaariana.
A taxa de mortalidade materna nos países em desenvolvimento em 2013 foi 230 por 100 mil nascimentos, enquanto nos países desenvolvidos foi 16 por 100 mil nascidos vivos. A organização, sediada em Genebra, alerta para as grandes disparidades entre os países – com alguns registrando taxas de mortalidade materna extremamente elevadas, de 1.000 por cada 100 mil nascidos vivos - e também entre pobres e ricos dentro de alguns países.
Outro estudo da agência da ONU para a saúde, publicado hoje na revista The Lancet Global Health revela que uma em cada quatro mortes se deve a complicações previamente existentes, como diabetes, HIV, malária ou obesidade, cujos impactos são agravados pela gravidez.
Um quarto das mortes deve-se a hemorragia severa. Outras causas identificadas são a hipertensão induzida pela gravidez (14%), as infeções (11%), obstruções e outras complicações no parto (9%), complicações relacionadas com o aborto (8%) e coágulos sanguíneos (3%).
“Juntos, os dois relatórios destacam a necessidade de investir em soluções comprovadas, como cuidados de saúde de qualidade para todas as mulheres durante a gravidez e o parto, e cuidados especiais para grávidas com problemas clínicos pré-existentes”, disse a diretora-geral adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulher e Criança, Flavia Bustreo, citada em comunicado da OMS.
Outro alerta da organização é sobre a falta de dados rigorosos relacionados à mortalidade materna. Apesar de ter aumentado o conhecimento sobre o número de mulheres que morrem e as razões das mortes, muitos dados ainda não são registrados. “Trinta e três mortes maternas por hora são 33 mortes a mais”, disse o diretor de Saúde, Nutrição e População do Banco Mundial, citado no comunicado.
"Precisamos documentar cada um desses acontecimentos trágicos, determinar as suas causas e iniciar ações corretivas urgentemente”, acrescentou Bustreo.